Seria Mais Lógico

… que fossem os docentes a entrar numa pré-reserva para assumir essas funções.
Porque, acima de tudo, lidar com alunos ainda é uma tarefa que não é para qualquer um e existem especificidades neste trabalho que nenhum “tropa” conseguirá fazer tão bem como um professor.

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Correio da manhã (15-06-2015)

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17 comentários

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    • paula on 15 de Junho de 2015 at 12:31
    • Responder

    Lima Coelho diz que os militares não têm formação para trabalhar em bairros problemáticos…LLLLLOOOOOLLLLLL

    1. Às vezes as pessoas não pensam antes de falar… Claro que faz sentido o que o senhor diz! Os militares têm formação para a guerra e não os estou a ver ter paciência para o tipo de pessoas que habitam os bairros problemáticos (ciganos, negros, etc…). Militares armados nesses bairros começarão aos tiros à mínima provocação! Percebeu agora a sua preocupação?!?

      1. Por isso a possibilidade de ter militares em bairros problemáticos é preocupante… senão pense! O que faria um destes militares a uma daquelas senhoras que vai às escolas espancar as professoras?!? Acha que falaria com ela e a acalmaria?!? Claro que não… em poucos segundos essa arruaceira estaria no hospital e o militar causaria um escândalo nacional por a espancar!

          • Paula on 15 de Junho de 2015 at 14:48

          Percebo o que quer dizer. Mas parece-me mais que a questão colocada por Lima Coelho é mais um sacudir para os outros uma tarefa que poderia muito bem ser entregue aos ditos militares na reserva. Lembro-me que, perto daqui e por motivos de “logística”, os alunos de uma escola do 1º ciclo tiveram aulas nas instalações de um quartel militar e a experiência correu bem. Talvez a presença de um militar à porta das instalações escolares fosse, por si só, dissuasora de muitos comportamentos. Não seria preciso espancar nem disparar sobre ninguém…penso eu…Bom senso e controlo emocional não se espera só dos professores.

          • LOL on 15 de Junho de 2015 at 18:37

          Pois é, espera-se o controlo emocional de todos mas há uns que estão mais preparados que outros! Acha que os militares fazem carreira a treinar o controlo emocional?!? Em caso de guerra eles estão habituados a defender-se… E isso, no mundo civil, pode chocar com algumas normas. Não é nada estranho, é normal que assim seja, dada a especificidade do seu trabalho. Imagine se alguns deles fez até missões no estrangeiro onde participou em violência real e até tem stress pós traumático. Como irá reagir no caso de um pai mais violento? Saberá escolher o comportamento defensivo mais correcto?

          Só digo isto porque acho que, em alguns bairros mais problemáticos, misturar pessoas com historial de violência e pessoas que aprendem profissionalmente a usar a violência pode dar problemas! E até pode correr bem em milhares de escolas mas se numa correr mal, é esse exemplo que vai ficar. Por isso, a preocupação do senhor é bastante pertinente.

  1. Acho muito bem, não me parece lógico que os professores sejam chamados para estas funções. Se as tarefas são de vigilância não têm que as dar a professores. Cada macaco no seu galho. Professores ensinam e participam na educação. Vigilância e segurança para as forças da autoridade. É por cauda de comentários destes que daqui a nada os professores estão a vigiar as criancinhas nos intervalos e a varrer os corredores.

  2. Além disso estamos a rentabilizar os recursos humanos, já que temos que lhes pagar ordenados.

  3. A maioria dos professores nem na sala de aula mantém a ordem, quanto mais nos corredores e nas imediações das escolas! Uma professora à porta da escola a manter a ordem seria uma excelente oportunidade para a humilhar… Já estou a ver os diretores a colocar as suas ovelhas negras como seguranças!

    Os militares têm uma presença forte e poderão ser uma mais valia para todos! Não se esqueçam que já temos a escola segura da PSP. Fazem um trabalho muito útil mas pecam por ser poucos e estarem muitas vezes ausentes. A presença constante de militares, com um modelo semelhante ao da escola segura, seria uma melhoria na segurança dos recintos escolares que só os cegos não conseguem ver!

    Essa ideia de colocar professoras de 50 anos a fazer de segurança seria fantástico, aquelas senhoras que vão às escolas maltratar e pontapear as professoras já nem teriam de entrar nas salas de aula, apanhavam-nas logo à entrada…

    É preciso pensar antes de falar!

    • Porfírio on 15 de Junho de 2015 at 14:51
    • Responder

    Penso que militares dentro da escola não se pode admitir. A escola não é para militares lá estarem dentro.Qualquer professor e também quem está na direção de uma escola não deve admitir isso, ou então deve demitir-se. Isto não tem nada a ver com ser contra os militares, porque não sou, só que não faz nenhum sentido. Fora da escola é outra coisa.
    Os professores, se quiserem podem e sabem melhor do que qualquer outra pessoa resolver as situações, ou então não são professores.
    Professor não é como tenho lido muitas vezes só ensinar. Isso qualquer power point faz.

    1. “Os professores, se quiserem podem e sabem melhor do que qualquer outra pessoa resolver as situações”

      Acredita mesmo nisso?!?

    2. A escola é de todos, não é dos professores e da Direção. Todos têm o direito de estar na escola pois todos fazem parte da comunidade.

    3. Fala por ti. Se qualquer Power Point faz o teu serviço o mesmo não se passa comigo. Nem um manual escolar substitui um professor quanto mais um PP.

    • Rui Carvalho on 15 de Junho de 2015 at 15:02
    • Responder

    Caros colegas. Como professor e ex-militar considero muito boa esta ideia 😉
    Já estou a ver todas as manhãs a escola formada para o hastear da bandeira e as sanções disciplinares a incluírem treino físico militar, ou ordem unida, ou flexões, em vez de mandarem os putos para a biblioteca de castigo. Vai passar a haver revista às tropas em parada, desculpem ao corpo docente e não docente. Além da arma, gostaria de saber se os militares devem-se apresentar com a farda de cerimónia ou de camuflado? Mas outras questões se colocam. Qual será a forma de tratamento? Será pelo nome, graduação, com continência ou aperto de mão? A escola poderá escolher o ramo das forças armadas? Se uma escola tiver um elemento na reserva das tropas especiais será beneficiada em relação a outra com elementos do exercito regular? Nas atividades de vela e canoagem podemos ter fuzileiros na reserva a vigiar?
    Um homem sonha e o mundo pula e avança …………

    1. Acho que os palhaços que gostam de fazer rir devem estar no circo.

        • Rui Carvalho on 16 de Junho de 2015 at 16:25
        • Responder

        A arte do insulto é uma habilidade que poucos conseguem dominar…

    • Jorge on 15 de Junho de 2015 at 22:52
    • Responder

    Também fui militar. Será que vou ter que patrulhar as minhas aulas! 😉

  4. A única diferença em relação à situação atual reside no facto de presentemente serem polícias reformados (ou em pré-reforma) que fazem esse trabalho. Há várias escolas no país com um polícia a fazerem diariamente vigilância dentro do recinto escolar, que respondem superiormente ao responsável ( Oficial da Polícia) no Ministério da Educação.
    Também sei que muitos docentes desconhecem que isto sucede.
    Pode-se argumentar que a polícia terá maior preparação que os militares para esse serviço, mas a verdade é que muitas escolas que ainda não têm este serviço o desejam ter. O facto de ser um polícia permite um facilidade de contacto mais rápida e mais eficiente com as autoridades locais, o que poderá não acontecer com um militar estranho à corporação policial.

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