Os nomes de 25 professores que constavam da lista definitiva de colocação desapareceram. São docentes que concorreram ao concurso no Continente no grupo de educação especial. E que agora pedem explicações. Vão mesmo apresentar um recurso ao ministério da educação.
Dos dados que trabalhei existem 46.018 candidaturas ao concurso externo que representam 29.899 docentes em concurso.
O quadro seguinte apresenta o número de candidaturas por grupo de recrutamento e prioridade.
Lembro que para a fase da contratação inicial a lista de ordenação será a mesma do concurso externo e que quem não se candidatou a este concurso apenas poderá concorrer às BCE e às Contratações de Escola.
Em breve apresento a lisa de ordenação ao concurso externo já com os colocados em lugar de quadro pintados de uma outra cor para poderem analisar a vossa posição em cada um dos grupos de recrutamento.
E não havia forma de transformar as vagas QA/QE não preenchidas em lugar de QZP já que a única forma de ingresso na carreira é feita através de lugar de QZP?
Acho que muita água ainda pode correr debaixo desta ponte num futuro próximo.
Não é preciso explicar muito porque a razão para estranhar esta vinculação, pois não?
Se a norma travão obriga a 5 contratos anuais em horário completo seguidos é lógico que só poderia entrar nesta prioridade quem em 31/08/2015 tivesse um mínimo de 1825 dias de serviço, certo?
Depois não se admirem que trate casos destes como suspeitos.
,,, que permitiria mais justiça na vinculação através do concurso externo e que não tinha valores muito mais elevados dos que ocorreram.
Este estudo permitiria resolver a colocação de quem desde 2006/2007 tinha 5 contratos sucessivos e privilegiava a vinculação de quem sucessivamente tinha trabalhado no sistema de ensino público, ao contrário do que aconteceu este ano, onde grande parte dos docentes que entraram em QZP pela 2ª prioridade eram provenientes de escolas com contrato de associação.
Sem sombra de dúvida que preferia uma solução deste género, que pelos números finais era facilmente possível de acontecer do que andar a dizer que todos os com graduação inferior ao último que entrou também deviam entrar, solução esta que só alguém com pouco juízo poderia propor.
A explicação do quadro encontra-se no artigo de 15 de Fevereiro de 2015.
Resposta de Luís Braga a Declarações de Ferro Rodrigues sobre a Lógica do Professor Primário e que foi enviada para o grupo parlamentar do PS.
Ex.mo Senhor Líder parlamentar do Partido Socialista,
Escrevo-lhe para lhe manifestar a profunda repulsa que as suas declarações infelizes e precipitadas me causaram (e a diversas pessoas ligadas ao ensino) ao falar da “lógica do professor primário” (como coisa que se entende que considera seja pouco inteligente e até estúpida).
As declarações, ainda mais infelizes e alucinantes, de Sua Excelência o Senhor Presidente da República não justificam que, para criticar declarações erróneas e delirantes de um professor universitário reformado (que encerram nas palavras, mau espírito e limitações de expressão), ofenda os professores de outros níveis de ensino.
Começo por lhe recordar que a designação oficial hoje já não é professor primário mas professor do ensino básico. Até há uma piada comum em que se diz que só mesmo governantes que pouco prezam a educação chamariam oficialmente ao ensino fundamental, básico (que pode querer dizer pouco inteligente) e ao nível seguinte, secundário (que pode querer dizer pouco importante).
A polissemia das palavras é um processo fascinante mas as suas, nas declarações citadas, tem pouca diversidade de entendimentos possíveis e são, tão só, pouco eficazes politicamente e desrespeitosas, ao associar a um grupo profissional inteiro uma lógica que se percebe tenta degradar.
No passado, os professores primários eram respeitados e estimados. E a sua lógica de sacrifício e esforço não era vista como coisa errada e a merecer ser tratada como coisa de palermas.
Oriundo de uma família que, desde 1906, tem gerações seguidas destes profissionais (alguns deles condecorados pelo Estado português e por Presidentes da República, mais interessantes que o presente, pelo seu serviço abnegado e esforçado), entendi as suas declarações como sendo uma crítica ao Presidente da República, imputando a esse professor universitário, tendo em vista degradar as suas palavras, uma “lógica de professor primário” que seria uma coisa má, fraca e até pouco inteligente.
Ora isto é ofensivo, mostra desconhecimento e desprezo por uma profissão essencial e mesmo que possa vir dizer que foi lapsus linguae evidencia que no espírito dos dirigentes do PS continua a existir a lógica dos “professorzecos” que um ilustre dirigente do Ministério da Educação popularizou.
Para agredir verbalmente um do ensino superior chama-se-lhe professor primário. Muito básico como jogo político…..
Falta de respeito, falta de conhecimento, falta de senso político. E não era tão simples, já que queria criticar, dizer de forma eficaz que o que o Senhor Presidente disse foram frases ilógicas na boca de um professor universitário de finanças que, às vezes, nem parece ser? Amachucava quem queria e não dava um sinal político subtil, mas profundo, por vir da alma íntima, de que o PS continua a não entender nada das asneiras que andou a fazer em matéria de educação nos tempos da legislatura última em que governou.
Este professorzeco do ensino básico, na lógica dos professores primários que foram seus antepassados, que se sentiriam perante esse despropósito, espera que corrija a mão e peça desculpa, num ato de contrição sério em que, além destes jogos florais e do “chamar nomes” nos apresente ideias que tem faltado para resolver, por exemplo, os problemas reais da educação.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Sottomaior Braga (professor do ensino básico – grupo de recrutamento 200)
A FNE deslocou-se na manhã do dia 22 de junho de 2015 ao Ministério da Educação e Ciência para uma reunião de apresentação do Calendário Escolar para o ano letivo 2015-2016.
No breve encontro com a tutela a FNE teve oportunidade de sublinhar a sua oposição à realização das provas finais do 4º e 6º anos no decurso do 3º período.
Consideramos ainda como negativo o facto de as datas previstas para afixação dos resultados dos processos de reapreciação de provas e exames finais dificilmente permitirem que professores que intervenham nestas reapreciações possam gozar do direito às férias legalmente estabelecidas.
A FNE contestou igualmente o facto de os docentes do pré-escolar continuarem em situação de desvantagem relativamente aos colegas dos outros níveis de ensino, no que se refere à falta de uniformização das interrupções letivas entre os diferentes níveis de ensino.
Imagino como um simples ficheiro destes pudesse ser bastante útil para calcular os créditos da componente de gestão e da componente para a actividade pedagógica.