13 de Junho de 2015 archive

Alguém Explique Ao Companheiro de Patuscadas da Prima Donna…

que a Justiça não pode ter duas velocidades e que qualquer cidadão é igual perante a lei.

Abres a boca para dizer asneira e depois levas na corneta.

E depois existem coincidências lixadas com as patuscadas.

(Declaração de interesses: não sou filiado em nenhum partido, nem devo obediência a ordens mafiosas)

 

 

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Mais uma vitória da nossa seleção.

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Yes!!!… Sou o Mourinho do Teatro com alunos com NEEl!!.. Pensei eu babado depois do último espetáculo.

Ao fim de 5 meses de ensaios estava tudo preparado para  apresentarmos o nosso teatro “O Regresso da Malta da Naus”. Uma peça que retrata a coragem dos portugueses que partiram numa casca de noz para descobrir o mundo.

Sala cheia, nervos ao rubro, tudo a postos e…..pufsss. O projetor do auditório da junta de Louredo fundiu. É impossível… Isto não está a acontecer….E o jogo que ia passar na tela com o qual íamos viver intensamente as emoções da nossa seleção num desafio contra Espanha??? Sim porque a peça também brincava um bocadinho com a nossa obsessão pelo futebol.

Adultos e alunos num corre corre em pânico, ponteiros feitos de vassouras amarradas com cachecóis da seleção, escadas improvisadas com mesas e cadeiras amontoadas, tira pilhas, mete pilhas, liga, desliga e nada, o diabo do projetor não funcionava.

Os alunos espelhavam a desilusão sentados no chão do palco, já se falava em cancelamento quando pedimos para toda a gente parar com aquele frenesim e esquecerem o projetor.

Dirigimos-nos aos alunos e explicamos-lhes a situação dizendo que não havia projetor para ver o jogo e que a única forma de darmos a volta a esta crise era convencermos o público que estava a ver um jogo. Para isso tínhamos que representar com tanta garra… mas com tanta garra… como nunca o tínhamos feito até hoje.

Já sabem porque me senti o Mourinho. A cortina abriu e….senti-me tão orgulhoso.

Barreiras, dificuldades, limitações???…

Era vemo-los a dominar por completo as emoções e a admiração do público. Claro que eu e os colegas que entravámos na peça ao ver isto ganhamos inspiração e “toca a seguir o exemplo”.

A fasquia estava muito alta e foi pura magia.

Uma oportunidade na crise???…

Temos tanto a aprender…que pena só valorizarmos o futebol.

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Já demora menos de 15 dias a crescer mais um milhar de gostos da página do Blog DeAr Lindo no Facebook. Quase metade dos 26 mil gostos do blogue são de pessoas entre os 35 e os 44 anos, sendo a larga maioria dos seguidores do blogue do sexo feminino.

 

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26000 pessoas

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Certificação do 120, a Saga Continua

E os relatos não me param de chegar.

 

 

Boa tarde,

Sei que já bastante tem sido escrito sobre o processo obscuro e estapafúrdio da certificação do grupo 120, mas considero que, nem todos os textos até agora escritos e todos os que venham a ser escritos, serão suficientes para descrever tamanho desrespeito pela classe docente e atrever-me-ia a dizer o total desrespeito pelo ser humano.

Desde de o início que todo este processo brinca com a vida de milhares de profissionais, de professores profissionalizados, que asseguraram as atividades de ensino curricular, desde de 2005, altura em que as mesmas foram implementadas. Profissionais estes que foram “atirados às feras”, sem ter muito a noção do que iriam encontrar. Profissionais que a custo do enorme investimento pessoal e financeiro concluíram formações certificadas no âmbito do Ensino Precoce do Inglês. Profissionais pagos como eternos estagiários, por vezes, a recibos verdes e, a tarde e a más horas, retiraram do seu parco rendimento, verbas para frequentarem as tais formações que lhes permitiam lecionar nas intituladas AEC. Profissionais que viveram ao sabor do Ministério e que foram vendo os seus horários cada vez mais reduzidos. Professores como os outros que recebem pouco mais de 400 euros e que se têm de deslocar de escola para escola.

E agora estes profissionais ainda se enfrentam com um obstáculo maior a criação do grupo 120. O que parecia uma promessa de melhores condições de trabalho (diria eu, de condições humanas e condignas com a sua qualificação) tornou-se uma miragem e, nalguns casos um verdadeiro campo de batalha.

Surgem as exigências, é preciso ter uma formação complementar de 30 créditos, só 180 dias de vínculo e as exceções em tudo injustas. E aí os profissionais com 10 ANOS de AEC vêm-se relegados para um lugar muito próximo do fim da lista, afinal para a graduação profissional todo o tempo de serviço conta e não só o tempo de serviço no primeiro ciclo do Ensino Básico.

Vão, então, estes profissionais dedicados e esperançosos tirar as formações. Com um esforço digno de Hércules, gastam de 175 euros a 600 e, nalguns casos mais, crentes que assim poderiam conseguir o tal sonhado lugar. Mas, esta batalha não era a única, a guerra avistava-se longa. Chegam as validações das escolas que invalidam os candidatos pois as formações ainda não estavam concluídas. E, quando as escolas começam a validar, mais uma batalha o pedido de certificação – o processo mais obscuro de todos.

A Dgest, com critérios díspares considera “conforme” alguns pedidos e “não conforme” outros com os mesmos requisitos. Excluem candidatos por falta de declarações de estágio, pois não comprovam a profissionalização, esquecendo-se contudo do despacho que haviam publicado, que só professores profissionalizados poderiam frequentar as formações complementares. E, neste processo de amnésia total, esqueceram também que um curso de ramo educacional tem obrigatoriamente estágio. Mas, ao que parece, a DGEST não conhece os cursos superiores. Esqueceram, também, o que haviam aprendido no Ensino Básico, a capacidade de fazer operações matemáticas e invalidaram o pedido daqueles cujas declarações não tinham mencionados os dias de vínculo profissional, apesar das mesmas terem a data de início e de fim de contrato, sendo portanto apenas preciso fazer as contas. Não contentes com toda esta falta de critérios e, brincando ainda mais com profissionais à beira de um ataque de nervos, permitem que uns candidatos alterem os dados, enquanto outros tenham de esperar por uma bendita carta que deve vir a pé.

Para culminar, notificam os candidatos (verbete notificação da reclamação), alguns que tinham visto a suas candidaturas validadas pelas escolas, que serão excluídos por não reunirem as condições do decreto de lei que regula o grupo 120, ou melhor porque falta a declaração de estágio, porque a DGEST não quis fazer as contas, porque o certificado da formação complementar não está de acordo com o definido … Enfim, por tudo e por nada.

Para quando o fim desta trapalhada, para quando o respeito pelos profissionais!

Com os melhores cumprimentos,

Professora à beira de ataque de nervos

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Menos 27 Mil Professores em 7 Anos

Se o número de alunos, desde 2007, reduziu-se em 2,3%, o número de professores reduziu-se em 17%.

E não é apenas pela reorganização da rede escolar que tal discrepância existe, o excesso de alunos por turma é um dos maiores problemas actuais que leva à diminuição da qualidade do ensino, seja do ensino público ou do ensino privado, embora seja mais visível no ensino público pelas razões que todos nós conhecemos.

É necessário e urgente rever o número máximo de alunos por turma, adaptando esse número à especificidade da turma e não a um tecto máximo estipulado por lei.

Se uma turma boa pode perfeitamente funcionar com 30 alunos numa sala, já uma turma com diferentes níveis de abordagem terá de ser diminuída. Tanto se fala na autonomia dos currículos, das escolas e ainda não percebo como não se dá essa autonomia às escolas para construírem as turmas em função das suas especificidades.

Se calhar até percebo…

 

 

 

 

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Correio da Manhã (13-06-2015)

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Eles são Escolhidos a Dedo para os Grupos de Trabalho Porque Sabem da Poda…

(…) O antigo administrador hospitalar Rui Sá, que fazia parte do grupo de trabalho do Ministério de Saúde para o combate à fraude na área dos medicamentos, foi afastado do cargo pelo Governo. A decisão da tutela surge na sequência da condenação a que foi sujeito, em Macau, por falsificação de receitas para obter medicamentos. O Tribunal Judicial de Base macaense considerou provado que, entre maio de 2011 e abril de 2012, Rui Sá obteve de forma fraudulenta medicamentos no valor de 15 mil e 500 euros, enquanto administrador do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Rui Sá foi condenado a 18 meses de prisão, pena que fica suspensa durante dois anos, se, num prazo de 30 dias, o arguido pagar 25 mil e 700 euros aos serviços locais de saúde.(…)

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A Ver – Grande Reportagem

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Pelo Menos 10 Docentes do Grupo 620 Foram Relegados da 1ª Prioridade pela DGAE

… sem qualquer razão aparente.

 

Pelo que se verifica neste artigo, existem pelo menos 10 docentes do grupo 620 que foram relegados da 1ª prioridade, pela DGAE, de forma unilateral, sem qualquer motivo aparente.

São docentes que encontravam-se nas listas provisórias de admissão na 1ª prioridade e que reúnem todos os requisitos exigidos para a norma travão.

A estes docentes não terá sido pedida qualquer reavaliação através dos registos biográficos e são docentes que foram colocados sucessivamente em listas publicadas pela DGAE e que são publicas.

à primeira vista vejo isto como mais um erro dos serviços jurídicos da DGAE, mas não posso ainda dar essa certeza.

 

Seria bom que o MEC se pronunciasse sobre estes casos, pois, pelos relatos que me chegam destes docentes, em nenhum dos casos existe qualquer justificação para essa alteração de prioridade por parte da DGAE e está a provocar um mau estar e desânimo em quem está a aguardar pela publicação das listas de colocações e aguarda com todo o direito ser integrado em lugar de quadro.

Também percebi que grande parte dos docentes ainda não foi verificar a notificação da reclamação e este número até pode aumentar.

Também existe um ou outro caso relatado de outros grupos de recrutamento, mas a incidência maior recai sobre o grupo 620.

 

A notificação que estes docentes receberam é a que consta na imagem seguinte:
 
reavaliação

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Os Relatórios Que A Confap Não Lê…

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Quem tem razão? Se o critério forem os exemplos de outros países europeus, são claramente os responsáveis das escolas.

De acordo com o relatório “Organização do Tempo Escolar na Europa 2013-14”, da União Europeia, as férias de verão continuam a poder chamar-se de “grandes” em praticamente todo o continente. Em alguns países – como a Dinamarca, a Alemanha e o Reino Unido – a duração pode não ultrapassar o mês e meio. Mas há apenas um caso em que o mínimo previsto é de um mês: a Suíça. E mesmo naquele país a interrupção pode prolongar-se por dois meses.

(…)

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É Com Isto É Que A Confap Se Devia Preocupar…

(…)

Talvez a pergunta pudesse então ser reformulada: “O que seria prioritário para combater a retenção?”. Face a esta pergunta a resposta que parece óbvia é: “Dando mais apoio, dando melhor apoio aos alunos”.

A literatura científica e as posições de organizações internacionais coincidem ao dar como adquirido que o apoio quanto mais cedo for dado, quanto mais precoce, quanto mais preventivo for, melhor. O mesmo tipo de apoio dado numa fase inicial das dificuldades e dado numa fase em que as dificuldades já se encontram instaladas, tem efeitos muito diferentes, isto é, o apoio mais precoce é incomensuravelmente mais proveitoso do que aquele que é dado mais tardiamente. Precisamos pois de um tipo de organização da escola que detete dificuldades, ou mesmo a possibilidade da existência de dificuldades no aluno e comece logo a atuar, de forma preventiva, de forma a que este esboço de dificuldade não se venha a instalar como uma dificuldade estrutural.

Outra característica dos bons apoios aos alunos é que se usem estratégias, tipos de ensino que não sejam uma pura repetição do que já foi dito e ensinado. As crianças e os jovens, não necessitam que ouvir mais uma e outra e outra vez a mesma coisa, necessitam é de olhar a aprendizagem de uma forma diferente, usando vias alternativas, beneficiando de um ensino que identifique com alguma precisão quais são as áreas de dificuldade e quais as melhores estratégias que as permitem ultrapassar. Se o apoio for “mais do mesmo” é muito provável que se esteja a sublinhar e valorizar as áreas de dificuldade em lugar de encorajar as vias de solução, isto é os caminhos alternativos que permitam contornar as dificuldades e facilitar a compreensão e solução do problema.

Por fim, precisamos, para um apoio que seja efetivo, de dispor de profissionais capacitados e com disponibilidade para se debruçar (“inclinar atentamente”) sobre o problema. Os profissionais que estejam muito limitados nos tempos de apoio, que estejam sistematicamente ligados a outras atividades, profissionais que não consigam desligar-se dos seus múltiplos afazeres para se aproximarem do aluno terão muitas dificuldades em ser efetivamente professores de apoio.

Recentemente foi publicado pela Direção Geral de Educação um estudo sobre os Centros de Recursos para a Inclusão. Estes Centros são fundamentalmente centros que proporcionam apoios para os alunos com dificuldades e deficiências que frequentam as escolas regulares. O relatório é muito claro ao apontar deficiências estruturais e conjunturais aos recursos que se colocam nas escolas para apoiar os alunos que mais precisam deles. Os recursos necessários para educar os alunos mais dependentes e que mais precisam deles chegam atrasados, são dados apressadamente e sem que exista uma coordenação entre os professores “regulares” e técnicos de apoio.

Pensar na diminuição ou abolição da retenção significa uma aposta muito clara e financeiramente sustentada num sistema de apoios que não deixe ninguém para trás. Até agora a nossa escola tem estado muito longe deste desiderato: repetimos muito, apoiamos pouco, tarde e mal. Sem dúvida que é urgente inverter este rumo: a escola é a primeira experiência e também a mais decisiva experiência de inclusão. Mas ninguém se inclui se tiver insucesso na escola, se tiver dificuldades que não são respondidas. Assim, o apoio competente e atempado é um fator essencial para a construção de uma escola que é o alicerce de uma sociedade inclusiva.

Há quem diga que este apoio adequado é caro. Mas esta opinião não é muito fundamentada: é dita por pessoas que nunca fizeram contas ao preço da exclusão.(…)

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