Tiques ditatoriais e atitudes iminentemente “pidescas” não faltaram à acção governativa de João Costa, obviamente acompanhado nesse desígnio por António Costa, enquanto líder máximo do Governo em que o primeiro desempenhou funções de Ministro da Educação…
Durante essa acção governativa, por várias vezes, se colocaram em causa alguns Direitos e Garantias dos cidadãos, como as tentativas de limitar o Direito à Greve e a Liberdade de Expressão e de Opinião, tentando impedir, a qualquer custo, a contestação às políticas educativas concebidas por João Costa e António Costa:
– A tentativa de limitar o direito à Greve, impondo serviços mínimos, de forma ilegal, infundada e inválida;
– A tentativa de intimidação de Professores, pela marcação de faltas injustificadas, por motivo de Greve;
– A tentativa de limitar o Direito de Reunião e de Manifestação, permitindo que determinadas forças policiais fizessem uso de uma Lei obsoleta de 1974, que estipula os dias e as horas em que são permitidos desfiles e cortejos;
– A instauração de um processo disciplinar à Directora do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, alegadamente pelo “crime” de afixação de um cartaz com os dizeres: “Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas”…
– Ou, ainda, a tentativa de calar quem não concordasse com as medidas educativas impostas pelo então Ministro da Educação João Costa…
Pelo anterior, não poderão deixar de causar perplexidade estas palavras de João Costa, ex-Ministro da Educação e militante do Partido Socialista que, aparece, agora, como um pretenso paladino da Liberdade e da Democracia:
– “Um inspetor da PIDE é, para mim, sempre alguém, e não me poupo na adjetivação, asqueroso, pelo asco que me causa a sua desumanidade, a sua violência e cobardia.” (Jornal Expresso, em 30 de Abril de 2024)…
– “No momento em que é preciso preservar a memória do quanto foi preciso lutar para termos democracia, o que me faz comichão é que se branqueiem fascistas…” (Jornal Expresso, em 30 de Abril de 2024)…
Um inspector da PIDE será, com certeza, isso tudo e, de facto, também não se poderão branquear fascistas, mas que credibilidade poderá ser reconhecida às citadas afirmações, quando se conhece tão bem, e se sentiu na pele, a intimidação perpetrada durante a acção governativa de João Costa?
Somente apraz dizer:
– Coerência, precisa-se…
O respeito e a credibilidade conquistam-se, sobretudo, pela consonância entre as palavras e as acções e, no caso presente, não parece que a mesma possa existir…
Paula Dias
7 comentários
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Procura-se coerência?
Há muito disso ali para o largo da rataria, são muito poupados como é sabido, não gastaram nenhuma!
Desonestidade intelectual… mais uma vez a Paulinha a vomitar verborreias. Sabe lá o que é fascismo!
Esta senhora gaja fartou-se de bater na malta do ME do Pei Esse!
Boa!
Mas, com a síndrome de “verborreia pseudo educativa”, daqui a pouco tempo, veremos se não irá começar a marrar no atual MEIC.
Esperem, para ver.
“Marrar”, marra V. Exa. e a Senhora sua mãe.
A pasta da Educação é complicada e visivelmente dependente das Finanças. O João Costa é um sonso que nos lixou de várias maneiras, se calhar também através do seu legado das novas regras concursais, que ainda vamos ver quanta gente vão satisfazer, quanta gente vão tramar (regras de lobo em pele de cordeiro). O novo ministro pode parecer simpático, mas não lhe posso antever um futuro brilhante.
Há um joão costa em cada diretor…
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