O próximo quadro apresenta o número de candidaturas ao concurso externo das listas de ordenação provisórias dos docentes que concorrem em 2.ª prioridade e que já contam com mais de 10 anos de serviço.
Pelas listas não se consegue saber se o tempo de serviço foi todo prestado no ensino público ou não, contudo estes docentes têm mais de 365 dias de serviço nos últimos 6 anos no exercício de funções públicas.
arlindovsky
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/05/docentes-em-2-a-prioridade-no-concurso-externo-com-mais-de-10-anos-de-servico/
Pelo menos os que têm mais de 10 anos de serviço e concorreram no concurso externo a todos os QZPs mereciam vincular. O ministério só ganhava com isso, não perdendo professores.
Não seria lógico, colocar um único quadro com os docentes com mais de dez anos de serviço, para não existirem interpretações erradas sobre o número real de docentes, como menciona o título. Afinal qual é o seu objetivo de criar mais confusão, está ao serviço da política educativa destes ignóbeis governantes da treta?
Concordo plenamente com o PROF: Regressar aos antigos 23 QZP’s; TRATA-SE DE UMA QUESTÃO URGENTE que compromete a aproximação dos candidatos à sua área de residência e cumulativamente, gorra as expetativas de constituição de família entre outros. Enquanto isso continuar a não ser justo, teremos cada vez mais candidaturas à MOBILIDADE POR DOENÇA.
Além disso, acho que deveria existir um concurso especial para permitir a transição de grupo de recrutamento sem lesar os candidatos que já estão no sistema há muito tempo. Isto porque, tendo havido algumas necessidades pedagógicas como por exemplo, nos grupos da Educação Especial e no grupo 120, grupos recentemente formados, os colegas do quadro colmataram essa falha. Existindo, neste momento, docentes com habilitações suficientes para cobrir a inexistência de candidatos, penso que urge permitir que esses docentes possam regressar ao seu grupo de origem, até porque podem nem sequer de identificar com a 2.ª opção que fizeram. Basta analisar as listas dos últimos anos e tem havido um crescimento do número de candidatos com intenção de mudança. Logo, se já estão no sistema, trata-se apenas de uma questão de justiça. Se possuem graduação superior, por que terão de concorrer noutra prioridade? Até porque, qualquer docente que tenha trabalhado num dos grupos elencados, terá uma preparação e intervenção mais diferenciada para com os seus alunos. Estar na Educação Especial é um estágio para a melhoria da qualidade do ensino porque se ganha traquejo no âmbito da diferenciação pedagógica. Competências essas que se adquirem no terreno e nunca nas especializações, nomeadamente às que se obtêm em 6 meses. O exemplo que referi aqui também se adequa a todos os candidatos que possuem profissionalização noutros grupos e que queiram mudar.
Não deveriam contar o tempo em dias efetivos com horários completos, mas sim em anos. Um ano é um ano. Há professores que se iniciaram no ensino em 1993 ainda não fizeram outra coisa, são profissionalizados, houve vários anos em que tiveram APENAS uma ou duas turmas num horário entre 6 e 12 horas e não têm esses tais 10 anos de serviço. Isso sim é grave e injusto. Sustiveram o sistema, resolveram os problemas do Ministério da Educação, foram ultrapassados diversas vezes, obrigados a concorrer no 3º escalão e não têm direito a nada. Nada, nada.
Deveria haver um estudo para se ver O tempo de serviço de todos os que usufruíram da norma travão. Ver as escolas, os amiguinhos e as cunhas. Aqueles a quem se completam os horários,guddam horários e se arranjam cargos e projetos nas escolas para passarem por cima dos outros.
7 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Pelo menos os que têm mais de 10 anos de serviço e concorreram no concurso externo a todos os QZPs mereciam vincular. O ministério só ganhava com isso, não perdendo professores.
Não seria lógico, colocar um único quadro com os docentes com mais de dez anos de serviço, para não existirem interpretações erradas sobre o número real de docentes, como menciona o título. Afinal qual é o seu objetivo de criar mais confusão, está ao serviço da política educativa destes ignóbeis governantes da treta?
Excelente estudo que poderá ajudar a fundamentar um eventual concurso de vínculação extraordinária.
Afinal não são assim tantos, e seguramente todos necessários!
Já chega de de extras. Diminuam a área dos qzp. Porque não voltar aos 23 qzp?
Abram vagas em que.
Concordo plenamente com o PROF: Regressar aos antigos 23 QZP’s; TRATA-SE DE UMA QUESTÃO URGENTE que compromete a aproximação dos candidatos à sua área de residência e cumulativamente, gorra as expetativas de constituição de família entre outros. Enquanto isso continuar a não ser justo, teremos cada vez mais candidaturas à MOBILIDADE POR DOENÇA.
Além disso, acho que deveria existir um concurso especial para permitir a transição de grupo de recrutamento sem lesar os candidatos que já estão no sistema há muito tempo. Isto porque, tendo havido algumas necessidades pedagógicas como por exemplo, nos grupos da Educação Especial e no grupo 120, grupos recentemente formados, os colegas do quadro colmataram essa falha. Existindo, neste momento, docentes com habilitações suficientes para cobrir a inexistência de candidatos, penso que urge permitir que esses docentes possam regressar ao seu grupo de origem, até porque podem nem sequer de identificar com a 2.ª opção que fizeram. Basta analisar as listas dos últimos anos e tem havido um crescimento do número de candidatos com intenção de mudança. Logo, se já estão no sistema, trata-se apenas de uma questão de justiça. Se possuem graduação superior, por que terão de concorrer noutra prioridade? Até porque, qualquer docente que tenha trabalhado num dos grupos elencados, terá uma preparação e intervenção mais diferenciada para com os seus alunos. Estar na Educação Especial é um estágio para a melhoria da qualidade do ensino porque se ganha traquejo no âmbito da diferenciação pedagógica. Competências essas que se adquirem no terreno e nunca nas especializações, nomeadamente às que se obtêm em 6 meses. O exemplo que referi aqui também se adequa a todos os candidatos que possuem profissionalização noutros grupos e que queiram mudar.
Não deveriam contar o tempo em dias efetivos com horários completos, mas sim em anos. Um ano é um ano. Há professores que se iniciaram no ensino em 1993 ainda não fizeram outra coisa, são profissionalizados, houve vários anos em que tiveram APENAS uma ou duas turmas num horário entre 6 e 12 horas e não têm esses tais 10 anos de serviço. Isso sim é grave e injusto. Sustiveram o sistema, resolveram os problemas do Ministério da Educação, foram ultrapassados diversas vezes, obrigados a concorrer no 3º escalão e não têm direito a nada. Nada, nada.
Deveria haver um estudo para se ver O tempo de serviço de todos os que usufruíram da norma travão. Ver as escolas, os amiguinhos e as cunhas. Aqueles a quem se completam os horários,guddam horários e se arranjam cargos e projetos nas escolas para passarem por cima dos outros.