ESCOLA BÁSICA DE LISBOA COM 11 CASOS DE INFEÇÃO POR COVID-19
A Escola Básica de São Vicente, em Telheiras, Lisboa, tem um total de onze casos positivos de covid-19. Entre os casos confirmados, estão quatro alunos e quatro professores do primeiro ciclo.
A escola, que pertence ao Agrupamento de Escolas Virgílio Ferreira, tem ainda mais uma assistente operacional do primeiro ciclo infetada, estando quatro turmas deste nível de ensino em isolamento profilático. Ainda no mesmo nível de ensino, estão em isolamento profilático outra assistente operacional e mais dois professores.
A TVI sabe que uma das docentes infetadas está internada nos cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria. Contudo, a informação não foi confirmada de forma oficial, uma vez que a direção do agrupamento recusou prestar declarações.
De acordo com um comunicado enviado aos pais pela direção do Agrupamento de Escolas Virgílio Ferreira, há ainda na Escola Básica de São Vicente mais duas turmas do 9º ano em isolamento profilático, depois de dois alunos terem testado positivo.
Mas esta não é a única escola do agrupamento com casos positivos, embora seja “a situação mais preocupante”, de acordo com o documento enviado aos encarregados de educação na última madrugada. Apenas uma turma do primeiro ciclo está a ter aulas presenciais e, por recomendação da Direção Geral de Saúde (DGS), a Componente de Apoio à Família (CAF) foi encerrada.
Há casos em mais cinco escolas, incluindo a escola sede.
Na Escola Secundária Virgílio Ferreira, há um caso positivo de um aluno do 11º ano, com toda a turma em isolamento profilático, assim como mais três professores e um intérprete de Língua Gestual Portuguesa. Na mesma escola, há ainda quatro casos positivos entre alunos de uma turma do 12º ano, com toda a turma em isolamento profilático e ainda mais dois alunos em isolamento, por terem tido contacto direto com um dos alunos infetados.
Há ainda uma assistente operacional positiva na EB Prista Monteiro, com uma turma do Jardim de Infância em isolamento.
Na EB1 de Telheiras, o Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) foi encerrado, porque uma assistente operacional testou positiva. Todos os alunos do CAA, três professores de apoio ao CAA e dois elementos das atividades extracurriculares foram colocados em isolamento.
Ainda no mesmo agrupamento, na EB D. Luís da Cunha, uma criança testou positivo, levando ao isolamento de uma turma do Jardim de Infância, bem como de uma educadora, uma assistente operacional e de um elemento da componente de apoio à família.
Na EB de Telheiras, há dois alunos infetados (um do 7º ano e outro do 8º), com isolamento profilático de duas turmas.
No documento enviado aos pais, o Agrupamento de Escolas Virgílio Ferreira sublinha que está a trabalhar em estreita articulação com as autoridades de saúde e todos os procedimentos têm sido tomados em consonância com o que é recomendado pela Autoridade de Saúde Local, após avaliação dos casos reportados.
10 comentários
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“A TVI sabe que uma das docentes infetadas está internada nos cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria. Contudo, a informação não foi confirmada de forma oficial, uma vez que a direção do agrupamento recusou prestar declarações.”
Com que então “…a direção do agrupamento recusou prestar declarações”…..Grandes PORCOS e COVARDES…..um NOJO estes professorecos que ocupam a Direção de Agrupamento. Deviam era ir varrer ruas. JAVARDOS!…..
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Na RTP1 neste momento o presidente da república está a dizer que nas escolas as coisas até estão a correr bem.
O jornalista … Nem bufou.
No centro há um colegio privado que teve de por 150 crianças em casa.
Esse colégio,… é da GPS, Arthur?
É bem claro que as escolas/agrupamentos, por vontade das próprias direções ou por sugestão/imposição superior, estão a esconder o respetivo número de infetados, sejam docentes ou não docente
Poderão alegar que o fazem para evitar o pânico mas a ocultação da verdade, neste caso, serve apenas para proteger o governo e as direções escolares de eventuais críticas. Com raras e honrosas exceções, os detentores do poder são alérgicos a críticas, sobretudo se estas puderem evidenciar a sua incompetência e mesmo inutilidade.
De acordo com Marcelo, Graça, Tiago e Costa, as escolas são os locais mais seguros, ocorrendo as infeções fora delas. A conclusão é simples: as medidas implementadas para a maioria da população fora das escolas são ineficazes, o que por sua vez nos faz concluir que as medidas implementadas nas escolas deverão sê-lo também fora delas. Deixo aqui as mais significativas.
1- Garantir que toda a população seja dividida em grupos de 30 indivíduos e sejam colocados 8 horas por dia em salas com 40 m2.
2- Manter esses indivíduos, nesses espaços, a uma distância máxima de 10 cm.
3. Garantir que esses grupos tenham pausas de 100 em 100 min, fora das salas, em espaço aberto, no qual se devem juntar com elementos de outros grupos, sem máscara, formando novos grupos de 10, 20 ou 30 indivíduos.
4- Garantir que esses indivíduos utilizam maioritariamente máscaras cirúrgicas ou de nível 3, as quais só serão substituídas de 3 em 3 semanas ou quando as mesmas se começarem a desfazer na cara dos utilizadores.
Estou certo que os números começarão logo a baixar.
Esconder ou não revelar. Onde é que já ouvi isto? Ah pois, numa entrevista do presidente dos EUA!
Cá como lá….
Toda a informação aqui:
https://www.aevf.pt/Ficheiros/Noticias/informacao1COVID_comunidadeescolar.pdf
Já agora talvez convenha esclarecer que, segundo consta da informação na página do agrupamento na internet, estes casos são os que se verificaram “desde o início do ano letivo”.
Um blog dedicado a professores (ou será que está mais interessado em “publicidade” e a verdade dos factos pouco ou nada interessa?) devia ter mais cuidado com a informação.
Isto de ir buscar as notícias da TVI sem verificação dos factos…
A direção da escola “recusa-se a prestar declarações”. São uma corja…