Os 477 surtos de infeção pelo novo coronavírus que o secretário de Estado e Adjunto da Saúde disse estarem ativos nas escolas são afinal referentes ao total do país, esclareceu o Governo, corrigindo o número para 68.
Rui Cardoso
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Trata-se de uma dissimulação tão descarada e vergonhosa que não vale a pena alongar-me em comentários. Mas cito o dito senhor, quando refere que não se refere às férias dos alunos:
«Desconhecemos e é uma incerteza muito grade aquilo que é a evolução do próprio processo pandémico, mas para já não equacionamos essa hipótese»
Claro, será preciso mais crianças adoecerem, mais do que as percentagens reveladas no JN, mais assistentes operacionais e professores internados, e alguns nos cuidados intensivos, para se colocar a hipótese.
Não se tratam de familiares deles, por isso, preocupações para quê? E quando os “especialistas” expressam as opiniões que ouvimos, já se entende o que se pretende e ao que estamos sujeitos: ficarmos doentes e com sequelas para o resto da vida. Resta-nos ter esperança, mas considerando tudo o que temos vivido, ter esperança de que isto não venha a ter consequências devastadoras, exige um esforço hercúleo.
As escolas seriam seguras se, para começar, não tivéssemos (alunos, assistentes operacionais e professores) os nossos percursos e dia a dia fora delas e para nos deslocarmos para elas e de volta para casa e depois se as medidas de segurança tivessem sido feitas com tempo e preparação adequados (tempo para isso não faltou).
regras tão apertadas nas escolas e depois nos autocarros tudo a granel sem distanciamento, 2 e 3 no mesmo banco encostados, não será admiração os casos de covid aumentarem todos dias. Onde está a fiscalização? aviso do nº de lugares a ocupar nem vê-los. assim vão os transportes escolares.
Que descaramento. O norte, que está bem pior que o resto das regiões todas juntas, só tem 3 surtos, mas LVT tem 50.
Não sei se querem fazer das pessoas parvas ou se simplesmente os delegados de saúde do norte estão a cumprir escrupulosamente as indicações que tiveram.
Neste momento sei de casos com 4 ou mais alunos infectados em mais do que uma turma, mas a ideia é abafar tudo ao máximo e agir com a maior normalidade. Fosse numa empresa qualquer e a ordem era para fechar ou obrigar o teletrabalho.
Os alunos, professores e funcionários são carne para canhão neste momento, mas serão insuficientes para criar imunidade de grupo.
vão fazer os outros de parvos on 21 de Novembro de 2020 at 12:43
Estão a fazer as pessoas parvas, pois só no concelho que trabalho, do norte do país, estão ativos mais do que 3 surtos e, assim sendo, são para lá de mentirosos, pois o norte não é só o concelho onde trabalho.
Aos Sr.s Diretores foi dado alguma autonomia para decidir, no que se refere a este assunto.
Mas o que acontece é que, anda tudo a camuflar, porque já tiveram o seu prémio, basta ver o que saiu recentemente em relação a à ADD dos diretores…..
É revoltante!….
O diretor da minha escola devido ao elevado número de surtos tentou fecha-la algum tempo e a delegada de saúde não deu autorização.
Como se explica isto?
Alguém me consegue explicar o que é “um surto” para a DGS e ME?
Uma escola que tem vários alunos, professores e funcionários infetados, incluindo uma professora do 1.º ciclo e 90% dos alunos da turma desta professora não é um surto!
15 comentários
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BESTAS pseudo-xuxalistas e CRIMINOSAS.
As escolas sao antros de Contaminação.
Fechar as Escolas o mais rapidamente possivel devia ser o designio dos pseudo-sindicatos.
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Muito bem, senhor Atento, ou melhor senhor antigo Pintassilgo!
“Vaissaver” e não é nenhum.
Trata-se de uma dissimulação tão descarada e vergonhosa que não vale a pena alongar-me em comentários. Mas cito o dito senhor, quando refere que não se refere às férias dos alunos:
«Desconhecemos e é uma incerteza muito grade aquilo que é a evolução do próprio processo pandémico, mas para já não equacionamos essa hipótese»
Claro, será preciso mais crianças adoecerem, mais do que as percentagens reveladas no JN, mais assistentes operacionais e professores internados, e alguns nos cuidados intensivos, para se colocar a hipótese.
Não se tratam de familiares deles, por isso, preocupações para quê? E quando os “especialistas” expressam as opiniões que ouvimos, já se entende o que se pretende e ao que estamos sujeitos: ficarmos doentes e com sequelas para o resto da vida. Resta-nos ter esperança, mas considerando tudo o que temos vivido, ter esperança de que isto não venha a ter consequências devastadoras, exige um esforço hercúleo.
As escolas seriam seguras se, para começar, não tivéssemos (alunos, assistentes operacionais e professores) os nossos percursos e dia a dia fora delas e para nos deslocarmos para elas e de volta para casa e depois se as medidas de segurança tivessem sido feitas com tempo e preparação adequados (tempo para isso não faltou).
Queria dizer, obviamente: *quando refere às férias antecipadas dos alunos*, e não o disparate que ficou. O adiantado da hora a mais não permite.
regras tão apertadas nas escolas e depois nos autocarros tudo a granel sem distanciamento, 2 e 3 no mesmo banco encostados, não será admiração os casos de covid aumentarem todos dias. Onde está a fiscalização? aviso do nº de lugares a ocupar nem vê-los. assim vão os transportes escolares.
Que descaramento. O norte, que está bem pior que o resto das regiões todas juntas, só tem 3 surtos, mas LVT tem 50.
Não sei se querem fazer das pessoas parvas ou se simplesmente os delegados de saúde do norte estão a cumprir escrupulosamente as indicações que tiveram.
Neste momento sei de casos com 4 ou mais alunos infectados em mais do que uma turma, mas a ideia é abafar tudo ao máximo e agir com a maior normalidade. Fosse numa empresa qualquer e a ordem era para fechar ou obrigar o teletrabalho.
Os alunos, professores e funcionários são carne para canhão neste momento, mas serão insuficientes para criar imunidade de grupo.
Estão a fazer as pessoas parvas, pois só no concelho que trabalho, do norte do país, estão ativos mais do que 3 surtos e, assim sendo, são para lá de mentirosos, pois o norte não é só o concelho onde trabalho.
2 casos na mesma escola é um surto
Há 12.000 escolas em Portugal.
Só 68 é quem tem covid…pois
Acorda
Aos Sr.s Diretores foi dado alguma autonomia para decidir, no que se refere a este assunto.
Mas o que acontece é que, anda tudo a camuflar, porque já tiveram o seu prémio, basta ver o que saiu recentemente em relação a à ADD dos diretores…..
É revoltante!….
CHEGA …..
O diretor da minha escola devido ao elevado número de surtos tentou fecha-la algum tempo e a delegada de saúde não deu autorização.
Como se explica isto?
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Quando a mediocridade aflora desta forma tão gritante, sem que nada aconteça, fica tudo dito.
O socialismo é mesmo assim.
Os líderes podem dizer (e fazer) tudo e o seu contrário.
A total anuência dos súbditos estará sempre garantida.
Para o Lacerda e suas hostes, 500 ou 80 surtos nas escolas representam exatamente o mesmo: reflexo das suas excelentes políticas.
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68 ???só se for unicamente em Lisboa
Alguém me consegue explicar o que é “um surto” para a DGS e ME?
Uma escola que tem vários alunos, professores e funcionários infetados, incluindo uma professora do 1.º ciclo e 90% dos alunos da turma desta professora não é um surto!