15 de Julho de 2020 archive

CDIJ MOSAICO promove projeto de Cinema

“Cinema Sem Conflitos – Produções” foi o nome dado ao projeto na área das artes cinematográficas, promovido pelo CDIJ (Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil) MOSAICO, cuja entidade gestora é a Casa do Povo de Vila Franca do Campo e pela Marca Registada “Cinema Sem Conflitos“. É um projeto que contou com o apoio da Direção Regional da Cultura.

O objetivo deste projeto destinado a jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idade, em situação de vulnerabilidade escolar e social, foi o de promover a aprendizagem da sétima arte como estratégia motivacional para as aprendizagens formais no contexto escolar. Descobrir o mundo do cinema como forma de abrir horizontes para uma disseminação da cultura açoriana, para o despertar possíveis vocações nesta área, visando, assim, o alcance de conhecimentos e capacidades essenciais para uma futura integração profissional através da aprendizagem da arte audiovisual. Este projeto que teve o seu início em setembro de 2019 e término em junho de 2020, contou com a participação de 31 jovens de diversas localidades, passando por Vila Franca do Campo, Ribeira Grande e Ponta Delgada.

Durante a vigência deste projeto os jovens participantes aprenderam a utilizar diferentes tipos de equipamentos consoante os sensores 4K, 2,7K,HD, que tinham à sua disposição (action cam, drone, mirrorless) e também estabilizadores de imagem e tripés. O software escolhido para edição de vídeo é um dos melhores da atualidade, pois permitiu o contacto de uma forma semi-profissional. As atividades desenvolvidas passaram pela correção de cor, sincronização e equalização de áudio e grafismos.

“A verdadeira aprendizagem pressupõe, assim, não só uma transferência simples de conhecimentos, mas também a criação de possibilidades para que se produza e construa, apreendendo o que é mais significativo.”(Freire, 2004).

Até à próxima semana ou todos os dias em facebook.com/cinemasemconflitos

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A Graça deu o dito pelo não dito quanto ao “metro”

 

Graça Freitas começou por querer fazer um esclarecimento sobre as orientações divulgadas para o próximo ano letivo no que diz respeito à prevenção e controlo da Covid-19. Sublinhando que houve uma certa “confusão” gerada à volta do distanciamento que deve ser respeitado entre alunos, docentes e não docentes nas escolas, a diretora-geral da Saúde reiterou que “sempre que possível deve-se garantir um distanciamento de pelo menos um metro sem comprometer as atividades letivas”.

 

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O governo sempre tem um plano de pré-reformas em vista…

 

Também vem no plano de VISÃO ESTRATÉGICA PARA O PLANO DE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA E  SOCIAL DE PORTUGAL 2020-2030  do governo a intenção de investir num programa de reformas antecipadas para os professores. Resta saber se o programa vai ser iniciado em 2020 ou em 2030…

 

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A Visão Estratégica do governo para constituir novos Mega-agrupamentos

No documento de VISÃO ESTRATÉGICA PARA O PLANO DE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA E  SOCIAL DE PORTUGAL 2020-2030 vêm umas dias do que podemos esperar nos próximos tempos. A constituição de novos Mega-agrpamentos é uma delas. Não é necessário ler nas entrelinhas, está bem escarrapachado, bassta estar dentro do assunto e interpretar a intençaõ que já vem de há muitos anos. os agrupamentos que escaparam à junção aqui há uns anos, por muito que corram, não o vão conseguir nesta nova vaga de agregações. Será o fim de muitos TEIP.

 

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Um metro, se possível, por Jorge Pinho

 

Poucas vezes terei dado gargalhada tão sonora. Também sei que os tempos de pandemia não aconselham manifestações de júbilo, até porque estas não se tornam visíveis por trás das máscaras, quando as mesmas não são desprezadas, claro, ao contrário do que vai acontecendo, para estupefação minha, em tantas aparições televisivas de cara lavada e despida, um pouco ao arrepio dos conselhos que recebemos.

Esquecendo que o riso é um ato eminentemente social, rio a bandeiras despregadas, no isolamento que me envolve, receando mesmo perturbar vizinhos, sem saber que bandeira patriótica içar no meu tumulto interior. Conforto-me com a antiga afirmação aristotélica que assume que o homem é o único animal que ri. Talvez assim respondesse a um vizinho mais agreste. Pergunto-me, entretanto, como seriam os risos de Bergson ou Foucault, que sobre o riso se terão debruçado, no meu anseio íntimo de saber se eles poderiam ser medidos a metro. A boca aberta de um quão maior do que a boca distendida do outro? Distraio o potencial leitor com estas linhas enquanto o meu cérebro se atrasa a registar o que os olhos leem: um metro, se possível. Um metro, se possível, entre alunos e entre alunos e professores. Olho para o ecrã do computador e imagino a distância de um metro. Os meus pais, ou Deus, ou os meus pais e Deus por atacado, fizeram-me grandinho, de braços compridos, e um metro dista do botão superior da minha camisa à ponta do meu dedo mais longo, com o braço esticado para o lado.

Descubro-me a suplicar a um vírus que eventualmente me visite na sala de aula: por favor, não passe para o metro de cá! “Mantenha a distância”, já assim diziam as raparigas mais altivas aos rapazes mais afoitos, nos meus tempos de juventude, que até eram limpos de vírus e não deveriam pressupor distâncias. Não sei o que dirá a diretora da DGS ao ministro que tutela a educação, não sei o que acharão eles desta questãozinha irrelevante que se mede a metros, aqui reduzidos à sua singularidade. Nunca uma palavra foi tão agudamente polissémica, penso-o com enlevo. Será, de qualquer modo, uma interrogação em tom tão inexpressivo, que um dirá que sim ao metro e o outro imprimir-lhe-á uma vírgula, se possível.

Um metro já foram dois metros, depois haveria de ser metro e meio, agora um metro será, na certeza de que x centímetros entre alunos nunca seria número fácil de dizer. Imaginemos: Tomás, respeite os 80 centímetros! Laurinha, atenção ao cotovelo, que está cinco centímetros dentro do espaço de 80 centímetros do Marco! Brinco de modo incipiente, lamentando não ter o dom do Ricardo Araújo Pereira e sabendo que a gravidade do assunto é tanta que deveria fazer um “delete” imediato a este texto. Mas também sei que o humor sempre foi bandeira e arma em tempos de desespero. E o modo como se olha para as escolas e para os seus figurantes (alunos, docentes, assistentes operacionais e técnicos, etc.) faz crescer em mim a melancolia de tempos em que havia ponderação e algum respeito – não direi admiração – pelo espaço escolar.

Já encarei a morte de forma mais assustada do que nos tempos que correm. A idade vai trazendo outro tipo de sabedoria, ou, talvez dito de jeito mais certeiro, uma quietude apaziguada. Afinal, já superei largamente a expectativa de vida de há cem anos. Li algures que em 1920 essa expectativa se ficava pelos 35,6 anos e não devo ser muito ambicioso, até por respeito aos meus antepassados e a uma década tão curiosa. Mesmo assim, não gostaria que alguém recordasse, um dia mais tarde, que a incúria de uns promovera a derradeira viagem de outros, jovens ou menos jovens, ou até deste que aqui escreve.

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O ministro do Mar num “barco” vai morar…

Os professores continuam a pagar do seu bolso as despesas de alojamento fora da sua área de residência, já os ministros recebem ajudas de custo. Tal como o Tiago, agora o Ricardo…

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Mais de cem crianças contraíram Covid-19 no mês de junho.

Em setembro com toda a comunidade educativa nas escolas os números não serão estes, serão assustadores.

Por mais que se queira voltar à vida “normal” os receios continuam a ser demasiados. Entende-se que se queira dar uma imagem da normalidade possível neste momento que o país está a passar, mas não se devem criar demasiadas expetativas a médio, longo prazo. Temos que ir avançando com pequenos passos e atuando conforme os cenários que a curto prazo temos pela frente. Neste momento ninguém sabe o que se irá passar daqui a duas semanas é quase impossível prever a semana que vem, quanto mais como a situação estará no dia 14 de setembro. Há que criar cenários e estar à espera do pior para que se o melhor acontecer podermos dizer que estávamos preparados.

Preparem o cenário A, B, C, D, E… creio que todos vão ser necessários no ano letivo que se vai aproximando com expetativas muito altas para tanta incerteza.

“Ainda é cedo” para dizer que será

seguro regressar a aulas presenciais

A decisão sobre se é ou não seguro para os alunos regressar ao ensino presencial tem de ser tomada mais perto do início do ano letivo, defende a infeciologista Maria João Brito.

As pessoas vão começar a ir de férias, julho e agosto são meses em que as pessoas saem de Lisboa, portanto vamos ver o que vai acontecer.”

Isto depois de a Organização Mundial de Saúde ter recomendado que não se reabram as escolas enquanto não estiver controlado o contágio do novo coronavírus na comunidade.

O arranque do próximo ano letivo tem data início marcada para entre os dias 14 e 17 de setembro, com três modalidades de aulas previstas: presenciais, mistas e não-presenciais, sendo que o “regime preferencial” é o primeiro, anunciou no início do mês o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Entre crianças surgiram mais de cem novos casos de Covid-19 no mês de junho, uma consequência “esperada” do desconfinamento”, defende a infecciologia.

Aumento dos casos de infeções entre crianças era expectável, considera Maria João Brito

Embora não registem habitualmente sintomas graves da doença, Maria João Brito lembra que as crianças são contagiadas pelos adultos passam a fazer parte das cadeias de transmissão da Covid-19.

In TSF

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Diretores com “ordem” para constituírem bolsas de recrutamento de AO’s e AT’s

 

Devagarinho lá se vai andando para a frente para que o próximo ano letivo possa decorrer da forma mais normal possível. Esta medida já devia ter anos, mas mais vale tarde do que nunca. Quando a Pandemia acabar não se lembrem de acabar com estas bolsas…

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Declaração de situação de calamidade, contingência e alerta, no âmbito da pandemia da doença COVID-19

 

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