200 mil alunos sem rede ou computador

Há desigualdades que nem a tecnologia consegue resolver…

Telescola insuficiente para 200 mil alunos sem rede ou computador

Há 54 mil alunos, dos 6 até aos 15 anos de idade, sem acesso a metodologias digitais necessárias para a concretização do ensino à distância. São cerca de 5,5% dos 977 mil menores desta faixa etária, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística.

A falta de acesso às novas tecnologias pode, contudo, atingir um em cada quatro alunos.

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27 comentários

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    • Manuel on 11 de Abril de 2020 at 9:46
    • Responder

    E os professores?!! Só são precisos computadores e internet de um lado?
    Acham que todos os professores têm um computador pessoal em casa????!!!!
    Irra, que até nestas coisas se vê o preconceito contra os professores!

    1. Na realidade acho que também pode ser um problema. Eu tenho um computador velhote. Não posso comprar um novo se vier a precisar…

        • podearroz on 11 de Abril de 2020 at 11:24
        • Responder

        E na tua escola fica os computadores ficam nas salas a apanharem pó?

      1. É melhor IRES todos os dias para a escola para uma sala sozinha com um PC?
        Escolhe, ou compras um por 300 euros a prestações de 20 € por mês ou vais até a uma sala na escola.
        Poupas na viagem investes num PC.

        • aaaa on 11 de Abril de 2020 at 14:33
        • Responder

        Rui é lindo dizer isso a quem tem um horário completo, mas já não o é a quem tem um horário incompleto. Mania de não pararem para pensar e se colocarem no lugar dos outros. Há colegas que já pagam para trabalhar, como tal, não têm como disponibilizar dinheiro para um computador, se não sabem se no ano seguinte irão ter emprego.

          • Rui on 11 de Abril de 2020 at 15:04

          Então tens de fazer o que fazias sempre. Ires até á escola dar aulas numa sala sozinha. Assim não gastas €€€€.

        • Paulo on 11 de Abril de 2020 at 17:25
        • Responder

        Ó Ruizinho, e se deixasses de ser palerma?

        Desde logo não podes ir para a escola. Depois quantas escolas têm computadores com câmara. Depois quais são os profissionais que têm de comprar o seu material. Mas quais 200 euros, pá.

        Em suma, és um palerma!

          • Rui on 11 de Abril de 2020 at 17:34

          Paulinho, Palerma é a tua avó.

          Pode sim ir para a escola. Quem te disse que não podias? ainda mais sozinho numa sala.

          TOdas as escolas tem um pc na sala para marcar o sumario, fora outras salas que tem dezenas (salas de informatica, professores, DT’s).

          Nao precisas de camara para dar aula basta microfone do teus headphones. Ninguem precisa de te ver as trombas.

          Basta visitares as 3 maiores loja nacionais de eletrodomesticos e verificas o preço que te disse.

          • Paulo on 11 de Abril de 2020 at 20:15

          Ruizinho, continuas a ser um palerma, porque achas que o país todo é a tua escolinha.
          Há aquelas onde ainda escreves sumários em livros de ponto laranja.
          Salas de informática? Uma, com computadores de 2008.
          Quem disse que nalguns casos não é preciso câmara?
          O Zé Lucas até me arranja por cinquenta mil reis. Depois demoro 30 minutos a arrancar cim aquilo , mais ou menos o mesmo tempo que os da sala TIC.

          Há gajos como tu que mede a pilinha dos outros pela sua. Não conheces puto do que é a outra realidade deste país, pá.

    • Fernando Pereira on 11 de Abril de 2020 at 10:31
    • Responder

    Com 9 anos de congelamento de carreira, pagamentos à Troika, endividamento crescente, mais de uma década sem aumentos, equipamentos pessoais desactualizados como comprar equipamento adequados? aos desafios propostos. Mais uma vez têm que ser os professores a suportar o Sistema de Ensino? Depois deste tempo nada será igual. Pode ser que o tempo das boas vontades acabe de vez. Que haja reconhecimento social e profissional será o mínimo e ter vergonha dos 0,3%.
    Bom trabalho em casa para todos

    Fernando 42 anos a ser professor

    • Matilde on 11 de Abril de 2020 at 16:32
    • Responder

    O 1º ministro, os directores das escolas, lembraram-se de tudo, são muito generosos com os alunos e esquecem-se dos professores !

    • Matilde on 11 de Abril de 2020 at 16:34
    • Responder

    Voltamos ao tempo da Lurdinhas!

  1. Colegas, enquanto professora é-me inconcebível que no século XXI existam professores que não têm computador nem net em casa. Mas que aulas é que têm andado a dar até hoje? Como é que pesquisam, como é que criam materiais, como é que usam o email, como é que tratam da avaliação dos vossos alunos? Tudo na escola? Desculpem, não acredito. Não se vê tanto professor a trabalhar horas a fio na escola.
    Para além de todas as questões acima…e se calhar tão importante…como é que orientam os vossos alunos em pesquisas, a criar documentos, a conhecer sites interessantes?
    Não querendo acreditar que ainda existam professores tão tacanhos (os meus pais, com 70 anos não dispensam computador, internet, telemóvel…), acredito antes que se tentam esquivar do trabalho. Quanto isso, ainda não vos cortaram o ordenado, certo? Então, em vez de reclamarem, a solução é simples – 35h por semana na escola, nos computadores disponíveis (e a disponibilidade é grande porque, lá está, os professores têm o seu material de trabalho em casa). Estou certa que assim se acaba logo com a conversa de não ter computador e net em casa.
    Não envergonhem a nossa classe!

      • Paulo on 11 de Abril de 2020 at 20:25
      • Responder

      Ó Aninhas, não te envergonhes a ti. Que bom os teus pais serem uns tecnológicos!
      Onde moras, pá? Em que escola dás aulas?
      Aqui, onde moro, 41% dos alunos não têm acesso à net e/ou computador em casa. Depois, nas aldeias em redor, não há fibra. Capichaste?
      A seguir, tens o caso de famílias cujos pais estão ambos em teletrabalho e com 3 filhos em idade escolar, um deles no superior.
      Mais: a dona da casa aqui está a em regime de teletrabalho. A seguradora forneceu-lhe um portátil (menos 1 problema), linha de telefone e net emergência se fosse necessário e tudo o que é em suporte papel, ela só tem de enviar por CE para o centro e eles tratam lá de tudo.

      Falas bem, mas não me encantas. Sai do teu mundo idílico e faz uma pesquisa sobre o que te rodeia. Vais aprender mais do que os alunos que entreténs com as tuas pesquisas deletérias.

        • Helder on 11 de Abril de 2020 at 21:02
        • Responder

        Paulinho queridinho baldas , tens de voltar ao PC lá da escolinha para dares as aulas.
        Tá descansado que há lá muito espaço e PC pq deves ser só tu e mais dois a ir para lá.

        Paulinho querias era receber menos um terço do salário certo? Não vai tardar.

        Mexe-te homem, tira esse ass do sofá.

      1. A discussão aqui não é se os alunos têm acesso a tecnologia. É haver professores que afirmam que não têm computador nem internet, querendo financiamento do ministério (não se trata de colegas que aleguem viver numa zona erma com pouco acesso à rede ). E é nisso que não acredito. No entanto, a ser verdade, a solução é muito simples – vão trabalhar para escola e deixem-se de lamúrias de pobrezinho.

          • Paulo on 12 de Abril de 2020 at 18:12

          O que a cara acredita ou não só a si lhe diz respeito.

          O que lhe estou a dizer é que há centenas de escolas que não têm condições nenhumas.

          Qual foi a parte que não entendeu? Eu, quando quero projetar alguma coisa, tenho de levar o meu portátil e um projetor que comprei porque não tenho outra solução. O mesmo fazem outros professores. A escola chega a março e desliga o aquecimento por volta das 15, porque já não há orçamento e só chegamos aos 20 graus lá para finais de maio.
          O meu pc já está a dar sinais de exaustão. E a continuar assim, quem vai ganhar são os vendedores de material informático, pois professores e alunos/pais vão ser confrontados com o material a entregar a alma.

          O que está aqui em questão é qie se arma em acusadora e juiz de situações que desconhece, porque vive num mundo paralelo.

          Isto, sem questionar se, de facto, os professores têm de continuar a suprir as falhas de anos do ME. Já não basta serem os professores a pagar pequenos-almoços ou visitas de estudo a alunos?
          Não vomite o seu nojo a propósito do que desconhece. Há muito mais mundo para além do seu umbigo ou da sua família tecnológica .

          Heil, lambeculismo!

        • Paulo on 12 de Abril de 2020 at 18:02
        • Responder

        Ó Helder, deixa de parecer um parolo e provinciano metido a Salcede, pá.

        O reu raciocínio oco e balofo é dos do tipo que, se está na lama, não pensa em se levantar e limpar, mas antes em arrastar os outros para a estrumeira. Não te ocorre mais do que isso, pois os teus dois neurónios não vão além da penca.

    • Matilde on 12 de Abril de 2020 at 9:39
    • Responder

    Para os menos conscientes, que tal fazerem um périplo pelo país rural e poderem observar in loco o Portugal Profundo?
    Saiam das maiores cidades do Litoral e tenham a ousadia e a coragem de sair da vossa zona de conforto e constatar a realidade das cidades, vilas e aldeias do Interior, de Norte a Sul… Ah, pois, agora não se pode… pois é…. mas podem sempre pesquisar com todos os meios tecnológicos que possuem (e que parecem ser muitos e muito topo de gama)… Experimentem fazer isso e depois sejam sinceros na avaliação que vierem a realizar…
    Mas para isso têm que conseguir abandonar os vossos preconceitos, se não o fizerem a vossa avaliação será totalmente enviesada… Aposto que até vão ter algumas surpresas…

    E todos os professores têm que ter computador e internet em casa? Onde é que isso está escrito? E quem é que deliberou sobre essa obrigação? E nos outros Ministérios, os funcionários são obrigados a possuir computador e net em casa ou esses meios são-lhes fornecidos? Tenha-se muito ou pouco dinheiro, quem é que decide onde cada um o quer gastar? Era só o que faltava, alguém ser obrigado a gastá-lo naquilo que não quer…

    Desculpem, a sinceridade, mas é por estas e por outras que o ME faz dos professores o que quer. É inacreditável, mas há professores que conseguem a proeza de serem os seus próprios inimigos…

    E, já agora, Ana, isto não são ” lamúrias de pobrezinho”, isto é REALIDADE e SENSATEZ, que são os opostos de PEDANTISMO e PALERMICE…

    • Matias on 12 de Abril de 2020 at 12:04
    • Responder

    A generalidade dos profissionais que foram para casa fazer tele-trabalho levaram consigo os meios tecnológicos das empresas ou instituições, que já usavam no local de trabalho. Ora, os computadores das escolas que não têm utilidade neste momento, deviam ter sido cedidos aos professores ou serem enviados para casa em tele-trabalho. O computador de casa, assim como o meu telefone, etc, são pessoais e para uso familiar. Há que saber separar o profissional do pessoal. Na escola não namoro o meu marido que também é meu colega e em casa uso o meu computador apenas para fins pessoais e familiares. Queremos ser respeitados, não nos armemos em madres teresas das escolas. O que cada um oferece por amor e vocação missionária à profissão deve ser guardadopara si e não proferido cheio de vaidade e cobrado aos colegas como se isso devesse ser norma.

      • Brigas on 12 de Abril de 2020 at 13:25
      • Responder

      Sim realmente, mulher e marido na escola neste momento o problema é mesmo falta de dinheiro!
      Sem layoff , sem desemprego , sem gastos de transporte, sem gastos de alojamento fora, sem almoços fora ainda reclamam que não tem PC.
      É incrível.

      Olhando para o estado de emergência atual onde há muitas profissões fazem das tripas coração, ainda tem coragem de dizer que não tem nada de usar a ferramenta que usam todo o ano. Sim todo o ano, todos sabem que TODOS os professores usam PC+NET hoje em dia e caso não o usem devem viver numa gruta.

      É pá não querem trabalhar mesmo que seja sentados confortáveis em casa digam e assumam. Não venham com tretas para blogs.Assumam que apesar de não terem tido cortes salariais não querem trabalhar…

      Quanto a preços , por 200/300€ compram um PC nas wortens, RP e Fnacs da vida. É só procurar online .

      Não querem trabalhar não trabalhem mas fiquem silenciosos, pois neste momento especial só metem nojo.

    • Brigas on 12 de Abril de 2020 at 13:27
    • Responder

    Basta juntar as despesas que tinham em 3 meses de transporte+alojamento+almoços para comprar um PC de 300€ a prestações ou não.

      • Matilde on 12 de Abril de 2020 at 14:40
      • Responder

      Mas desde quando é que alguém que trabalha por conta de outrem tem a obrigação de usar o seu computador/telefone pessoal ou de adquirir, pelos próprios meios, esses instrumentos de trabalho se não os tiver e se precisar deles para o desempenho das suas funções???

      Só se for naqueles países muito “civilizados” e muito “democratas” em que o Estado considera como um bem público não só os próprios trabalhadores, mas também tudo aquilo que os mesmos possuem…

      Por favor, livrem-nos desses “democratas”. Também é costume, nesses países, alguns trabalhadores desaparecerem misteriosamente…

      A sua aspiração máxima talvez seja vir a ser cidadão de um desses países. Comece por pedir a atribuição da nacionalidade pretendida… Boa sorte!

        • Matilde on 12 de Abril de 2020 at 15:06
        • Responder

        Acrescento mais: Assim, e desde logo, ocorre-me a Coreia do Norte como um destino onde, por certo, se daria muito bem e onde os “princípios” que defende são rigorosamente observados…

        • Paulo on 12 de Abril de 2020 at 18:17
        • Responder

        Não ligue, Matilde. Esta gente desdobra-se em mil nicks para despejar o seu vómito.

        Têm uma mente pequenina, pequenina e vão morrer com ela.

    • Matias on 12 de Abril de 2020 at 18:21
    • Responder

    Brigas, a questão do marido foi apenas um exemplo para comparar e contrapor as questões pessoais e familiares com as profissionais.
    O meu marido não é professor mas também está em casa em tele-trabalho, mas usa o PC e a Net disponibilizada pela empresa.
    Não é uma questão de dinheiro, é uma questão de princípio: não é admissível um professor sentir a obrigação de adquirir ferramentas básicas de trabalho. Faço-o desde sempre, mas o princípio não é correto e é abusivo.
    Noto que és agradecida pela profissão e condições de trabalho que possuis, mas estas que tens agora são o fruto de muitas lutas e reivindicações que outros no passado fizeram (na altura também havia muita gente vivendo vidas muito miseráveis).
    Esta é uma altura muito especial e difícil e em relação a tantos que já estão ou vão passar situações dramáticas parece estúpido reclamarmos deste modo… mas não, é apenas uma oportunidade para levantar estas questões.
    Não acredites que não se quer trabalhar, isso é ridículo e vexatório à classe a que pertences.
    Dizes “Não querem trabalhar não trabalhem mas fiquem silenciosos, pois neste momento especial só metem nojo.”
    Brigas, Brigas isto é muito feio de se dizer, tanta agressividade num momento difícil em que mais do que nunca devemos ser solidários e manter a energia positiva.

    • João Garrido on 12 de Abril de 2020 at 20:59
    • Responder

    Poucos dias atrás publiquei no Facebook algumas propostas que poderiam resolver em grande parte este problema… só depende do governo! Aqui fica o meu post:
    《Ensino à distância sim, mas com condições!… É urgente a tomada de medidas que garantam a equidade no acesso a todos os alunos e o fornecimento de um serviço de qualidade por parte dos docentes. Penso que o governo devia ir mais longe:
    – baixando o IVA dos equipamentos informáticos para o mesmo valor dos livros;
    – fornecendo computadores portáteis aos alunos com escalões 1 e 2;
    – criando uma linha de crédito junto dos bancos para que alunos e professores possam adquirir equipamentos informáticos sem juros;
    – implementar, com as operadoras de telecomunicações, o acesso gratuito à Internet fixa e móvel, até ao final do ano letivo para professores e alunos.
    Quem concorda comigo, partilhe!》

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