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Dez 15 2017
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Dez 15 2017
A curta-metragem do tema Drogas que apresentamos esta semana foi realizada pela produtora Shed e trata-se de um spot publicitário para a prevenção do tabagismo. Bom filme!
Aproveite ainda para conhecer alguns projetos locais de intervenção na área do tabagismo a decorrer em Portugal, através do seguinte link.
Até à próxima semana ou todos os dias em facebook.com/cinemasemconflitos
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Dez 15 2017
Faltam Expressões no 1.º ciclo
Os vossos filhos têm Expressão Dramática, Musical, Físico-Motora e Plástica no 1.º ciclo, sem ser em atividades extracurriculares? Sabiam que é obrigatório os alunos usufruírem de pelo menos três horas semanais de Expressões Artísticas e Físico-Motoras no 1.º ciclo e em tempo de aula?
É isso que acontece nas escolas dos vossos filhos?
No ano letivo passado, quando surgiram as provas de aferição no 2.º ano de escolaridade destinadas às Expressões, aconteceu um fenómeno muito interessante. Foram vários os pais e diretores que se queixaram e questionaram o Ministério da Educação de como iriam fazer a prova de Atividade Física sem terem o material necessário. Lembro-me particularmente de ver uma diretora na televisão, manifestamente chateada e indignada, questionando o absurdo de não ter condições para realizar a prova.
Absurdo foi ver essa diretora e outros que tal que, indiretamente, assumiram o incumprimento do programa do 1.º ciclo, que desrespeitaram as orientações do Ministério da Educação e, acima de tudo, que ignoraram a importância das Expressões e as fases sensíveis que os alunos atravessam entre os 6 e os 10 anos de idade.
Absurdo foi, semanas antes da prova, lembrarem-se que as Expressões afinal existem, apressarem-se em aulas “treino” para depois da sua realização voltarem ao esquecimento do costume.
Enquanto professor, compreendo que o programa do 1.º ciclo é extenso, é desproporcionado (mérito de Nuno Crato), não dá tempo para tudo e, ainda por cima, durante alguns anos houve exames no final do 4.º ano que levaram os professores a dar preferência ao Português e à Matemática. Afinal, os exames eram quem mais ordenava nas escolas do 1.º ciclo.
Enquanto professor, compreendo que falta(va) material e infraestruturas para lecionar as Expressões com a dignidade e exigência que merece e necessita.
Enquanto professor, compreendo que existem certas áreas que socialmente são vistas como mais importantes e que, por isso, é natural que os professores abdiquem de outras que são vistas como de segunda ou de terceira…
Mas, enquanto pai, cidadão deste país e também enquanto professor, não consigo compreender como é que existem docentes que, depois da prova de aferição do ano passado, depois de se queixaram e exigirem condições, voltaram ao silêncio do deixa andar, do voltar ao antes, ao antes que motivou tantas queixas.
Enquanto pai, cidadão deste país e também enquanto professor, não consigo compreender como é que existem diretores que voltaram ao silêncio cúmplice, aceitando o incumprimento de algo que é tão obrigatório como o Português ou a Matemática.
Enquanto pai, cidadão deste país e também enquanto professor, não consigo compreender como é que o Ministério da Educação e a Inspeção-Geral da Educação aceitam que tal seja assim, depois de terem conhecimento de comunicados de várias associações, denunciando que continuam a existir escolas que não cumprem a legislação.
Enquanto pai, cidadão deste país e também enquanto professor, não consigo compreender como é que a Escola ignora o facto de Portugal ser o quinto país com a maior taxa de obesidade da OCDE em crianças e jovens até aos 15 anos e que na prova de aferição de Expressão Físico-Motora, mais de um terço não atingiu os objetivos mínimos nos jogos infantis.
Não tenho dados sobre o número de alunos que não usufruem do que lhes é devido, mas sei que o problema existe e infelizmente conheço casos concretos. Por isso comecei este artigo com perguntas para que quem lê estas linhas diga se a sua realidade me dá ou não razão.
Sei que muitas escolas e professores cumprem com o que lhes é exigido e este artigo de opinião não é justo para eles, mas não devia haver dúvidas, não devia haver um único caso em que um currículo não seja efetivamente cumprido.
Sou da opinião que o 1.º ciclo é o mais importante de todo o Ensino Básico, é onde se colocam os alicerces de todo o edifício da aprendizagem. Os alunos não podem continuar a chegar ao 2.º ciclo sem as bases essenciais para o cumprimento do seu programa.
Termino com um apelo à comunidade educativa – exijam, exijam o cumprimento da matriz do 1.º ciclo, exijam as condições para o seu cumprimento, exijam que a Escola Pública não deixa ninguém para trás, exijam que a Escola Pública não ignore uma área curricular fundamental para o desenvolvimento social, físico e cognitivo das nossas crianças.
A Escola Pública não são apenas os alunos, a Escola Pública não são apenas os professores, a Escola Pública somos todos nós e todos nós temos a obrigação de não pactuar com este silêncio.
Matriz Curricular do 1.º Ciclo
Alexandre Henriques Professor, pai e autor do Blogue ComRegras
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Dez 15 2017
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Dez 15 2017
O processo negocial que consta do ponto 7 da Declaração de Compromisso assinada no dia 18 de novembro de 2017 iniciou esta manhã, nas instalações da Direção-Geral da Educação, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa.
Numa ronda que se destinava essencialmente a apresentar os dados relativos aos diferentes aspetos em análise no âmbito do modelo a negociar e ainda fixar o calendário negocial, estavam em causa as condições em que se operaria o descongelamento da carreira docente, no quadro do que ficou estabelecido no artigo 19º da Lei do Orçamento de Estado 2018, mas no âmbito da ponderação da especificidade da carreira docente, designadamente da sua estruturação numa única categoria e de um modelo de desenvolvimento remuneratório que conjuga diversos elementos.
Desta forma, João Dias da Silva, Secretário-Geral, liderou a comitiva da FNE que era constituída pela Vice Secretária-Geral, Lucinda Manuela Dâmaso, pelo Presidente da FNE, Jorge Santos e pelos Secretários-Nacionais Josefa Lopes, Maria José Rangel e José Eduardo Gaspar e que foram recebidos pela Secretária de Estado Adjunta da Educação e pela Secretária de Estado da Administração e Emprego Público.
Neste primeiro encontro pós assinatura do compromisso, o Ministério apresentou vários quadros estatísticos relativamente à distribuição dos professores pelos diferentes escalões apresentando também o impacto da evolução da progressão dos professores sem recuperação de tempo de serviço e o seu impacto financeiro. Foram também apresentados pela tutela dados relativos ao impacto financeiro da recuperação do tempo de serviço, que nos quadros do Ministério da Educação se limitavam aos últimos 7 anos de congelamento.
O Secretário-Geral João Dias da Silva afirmou que “nesta reunião a FNE pediu mais dados estatísticos, nomeadamente sobre a distribuição dos professores de acordo com o número de anos de serviço de cada um, portanto não nos chega saber quantos professores existem em cada escalão, mas também em que ponto está cada professor”.
Ficou marcada nova reunião para o dia 24 de janeiro de 2018, com a FNE a ter como passo seguinte analisar internamente estes dados estatísticos fornecidos pelo Ministério preparando, segundo João Dias da Silva, “soluções que garantam durante os próximos anos e até ao termo da próxima legislatura que todos os professores estejam recolocados em situação de carreira tendo como referencial a anulação dos 9 anos, 4 meses e 2 dias congelados”.
De destacar também a notícia que chegou hoje da Assembleia da República, onde o Projeto de Resolução do Partido Ecologista “Os Verdes”, que continha o pedido de contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão de carreira, foi aprovado pela atual maioria, contando apenas com a abstenção do CDS-PP e PSD.
Conforme previsto na Declaração de Compromisso assinada, em 18 de novembro, entre o governo e as organizações sindicais de docentes, realizou-se a primeira reunião do processo negocial relativo à designada recomposição da carreira.
A recomposição da carreira compreende três componentes:
– Reposicionamento dos docentes que, tendo entrado na carreira durante o período de congelamento, ficaram retidos no 1.º escalão;
– Descongelamento das progressões, que se realizará nos termos definidos para o conjunto da Administração Pública;
– Recuperação do tempo de serviço perdido pelos professores ao longo de 9 anos, 4 meses e 2 dias de atividade desenvolvida.
Participaram nesta reunião todas as organizações que subscreveram a Declaração de Compromisso. Em causa estiveram a apresentação dos dados relativos aos diferentes aspetos em análise no âmbito do modelo a negociar e a fixação do calendário negocial, nos termos, aliás, do que se encontra consagrado na Lei de Trabalho em Funções Públicas quanto à negociação coletiva.
A melhor notícia, contudo, não vem da reunião com as secretárias de Estado Adjunta da Educação e da Administração e Emprego Público, mas sim da Assembleia da República: o Projeto de Resolução do Partido Ecologista “Os Verdes” para a contagem integral do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira foi aprovado, hoje, 15 de dezembro, pela maioria parlamentar (PS, PCP, BE, PEV e PAN), tendo havido apenas a abstenção do PSD e CDS-PP (os dois partidos que formavam a anterior maioria que suportava o governo de Passos Coelho – Paulo Portas – Nuno Crato). Esta é mais uma importante vitória da razão dos docentes portugueses, estando agora o governo obrigado, mais do que nunca, a negociar e a tomar as medidas necessárias para que esta decisão (que já fazia parte da Declaração de Compromisso) seja efetivamente concretizada.
Entretanto, os docentes começaram a receber uma carta do ministro da Educação na qual o governante apenas se refere de uma forma pouco clara, em relação a alguns aspetos, ao que será o processo de descongelamento, procurando desligar este da contagem integral do tempo de serviço. Para a FENPROF esta é matéria que deverá ser tratada em conjunto com as outras duas acima referidas (reposicionamento e descongelamento), evitando-se, dessa forma, que o governo procure adiar a definição dos tempos, calendários e processos para a contagem integral de todo o tempo de serviço, como ficou estabelecido na Declaração de Compromisso.
A próxima reunião do processo negocial hoje iniciado e que pretende concretizar os termos da Declaração de Compromisso ficou agendada para 24 de janeiro de 2018.
No entanto, as negociações entre a FENPROF e o ME vão prosseguir ainda durante este ano de 2017, estando já confirmada nova reunião a 20 de dezembro para prosseguir o processo negocial em curso, relativo à revisão do regime geral de concursos, aprovação de normas concursais para docentes do ensino artístico especializado e de técnicas especiais e à fixação de normas para progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente, tendo o Ministério acrescentado à ordem de trabalhos desta reunião a questão da criação do grupo de recrutamento de Língua Gestual Portuguesa.
Para 10 de janeiro, está marcada a primeira reunião do processo negocial relativo ao posicionamento dos docentes retidos no 1º escalão, e a 26 de janeiro tem lugar a primeira discussão sobre as questões relacionadas com o desgaste da profissão docente, como os horários de trabalho e a criação de um regime específico de aposentação.
O Secretariado Nacional
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Dez 15 2017
Hoje, no parlamento, vai ser votada a iniciativa do PCP para alteração do regime de concursos…
A presente iniciativa foi apresentada pelo Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), visando proceder «à sétima alteração ao Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, que estabelece o regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos básico e secundário».
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Dez 14 2017
… porque o Ministério da Educação não identifica o(a) docente.
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Dez 14 2017
No despacho, assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, em substituição do primeiro-ministro, António Costa, que está em Bruxelas, é referido que esta é uma “prática que tem sido seguida ao longo dos anos” e uma “tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto nos serviços públicos não essenciais na época do Natal”.
“É concedida tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos no próximo dia 26 de dezembro de 2017”, lê-se no despacho, a agência Lusa teve acesso.
As exceções, de acordo com o executivo, são “os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente”.
“Sem prejuízo da continuidade e da qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos no número anterior devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respetivos trabalhadores, em dia a fixar oportunamente”, é referido no despacho.
O Governo justifica ainda esta decisão com o facto de ser “tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício tendo em vista a realização de reuniões familiares”.
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Dez 14 2017
Os professores nos discursos mediáticos
É clara a ausência dos docentes na esfera mediática, tendo-se reforçado a dificuldade de que a sua voz seja escutada, de que o seu trabalho seja conhecido e de que a sua reputação seja reconstruída.
Estão decorridas algumas semanas após mais uma clara investida contra a classe docente, essencialmente aplicada, em pleno horário nobre televisivo, por parte de alguns opinion makers. Estamos, por isso, com o devido distanciamento para que possamos agora refletir, não acerca do teor dos comentários proferidos, mas essencialmente sobre algumas das questões que perpetuam esta tipologia de intervenções públicas, em momentos cirúrgicos, centradas numa leitura superficial de temas estruturantes relativos às carreiras e à ação funcional e deontológica de uma das classes profissionais portuguesas com maior dimensão e com um dos índices mais elevados de habilitações académicas. Veja-se que grande parte dessas intervenções, ainda que tenham, inicialmente, sido despoletadas pelo debate em torno de questões relativas à progressão na carreira dos profissionais docentes (congeladas há praticamente 10 anos), rapidamente resvalaram para considerações avulsas sobre questões de natureza pedagógica e funcional, em tom de crítica, aplicada, de forma generalizada, a todos os professores da Escola Pública.
Este tipo de ocorrências são essencialmente preocupantes por duas dimensões, de natureza distinta: 1) a capacidade de qualquer comentador sentir competência técnica para opinar sobre assuntos do âmbito da Educação (tentando problematizar, em breves instantes televisivos, assuntos de clara complexidade, como são casos objetivos as questões de foro da administração educativa ou de índole pedagógico) promovendo a construção de raciocínios muitas das vezes alicerçados num total desconhecimento do sistema educativo e dos próprios normativos legais vigentes. 2) a “incapacidade” dos próprios docentes (alvos destas ofensivas) conseguirem ocupar esse espaço mediático, apresentando, em tempo real, o devido contraditório (situação que, provavelmente, resolveria muitas das questões que acabam por “ficar no ar”, uma vez que para muitas delas existiriam respostas objetivas, alicerçadas na legislação produzida ao longo dos anos, em estudos nacionais e internacionais, ou nas mais variadas correntes e modelos educativos).
No que respeita à primeira questão, a responsabilidade recai essencialmente nos meios de comunicação social, que a bem de uma informação séria e credível deveriam ter a obrigação de selecionar intervenientes no painel com um nível de conhecimento adequado à natureza dos assuntos em debate. Relativamente à segunda problemática, considero que a situação é mais complexa e exige não só uma análise mais cuidada bem como a aplicação de medidas, a curto e a médio prazo, que promovam um novo catapultar para o espaço público de uma das classes profissionais que mais contribui para o desenvolvimento do país e que se continua a apresentar como uma daquelas em que os portugueses mais confiam.
É, há anos a fio (retirando algumas situações pontuais), clara uma grande ausência dos docentes da esfera pública mediática, tendo-se reforçado a dificuldade de que a sua voz seja escutada, de que o seu trabalho seja devidamente conhecido e de que a sua reputação possa ser reconstruída. A falta de visibilidade pública da classe docente tem sido, ao longo dos tempos, problematizada por vários autores e tem-se apresentado como um forte elemento promotor da construção, na opinião pública, de uma imagem social e profissional distorcida, também ela propicia à repetição do teor dos debates televisivos acima referidos. A invisibilidade social e profissional referida advém não só da ausência do espaço público mediático, mas também por um marcado desenvolvimento profissional sustentado no isolamento e no individualismo da ação. É, nessa medida, hoje inequívoca a existência de uma profunda nébula em torno do trabalho realizado pelos docentes junto das suas comunidades educativas, trabalho esse que passa por uma forte componente de investigação e de preparação de aulas, criação de instrumentos de avaliação e de recursos educativos, lecionação de conteúdos, desenvolvimento de atividades de mediação e de reflexão, avaliação, desenvolvimento de projetos. Mais: a invisibilidade da ação do professor manifesta-se não só junto da esfera pública, como, muitas das vezes, dentro da própria comunidade educativa em que exerce funções.
Torna-se, nessa medida, essencial e urgente que o trabalho docente ganhe uma maior visibilidade junto da sociedade, não só para que possam ser entendidas as suas dimensões e os seus impactos, mas também para que muitas das práticas de excelência hoje verificadas por todo território nacional (quer no sistema público de ensino, quer no privado) possam ser partilhadas entre as mais diversas comunidades educativas, avaliando os seus resultados em prol do sucesso educativo das nossas crianças e jovens.
Tentando problematizar algumas destas questões, será lançada, no início de 2018, a Plataforma RELEVO – Comunidade Nacional de Boas Práticas Educativas, projeto apoiado por várias entidades e atores educativos e que apresenta como objetivo central a divulgação e disseminação das boas práticas levadas a cabo pelos mais variados intervenientes no processo educativo – alunos, professores e outros profissionais de educação, diretores, pais e encarregados de educação, autarquias e organizações que desenvolvam um papel determinante no sistema educativo português. Esta plataforma pretende, entre outros objetivos, fomentar comunidades de partilha e de aprendizagem; reconhecer, dignificar, valorizar e prestigiar o papel de cada ator educativo; promover a construção de uma cultura de excelência e de um clima positivo no sistema educativo português; estimular o intercâmbio de ideias e de experiências inovadoras; despertar o estabelecimento de parcerias e a quebra de forças de bloqueio à inovação educativa e promover uma aproximação das práticas educativas aos desígnios presentes e futuros da Educação nacional.
Este pequeno passo na divulgação do trabalho de excelência educativa (que vai sendo, dia após dia, realizado por todo o país) pode apresentar-se como um sinal decisivo para o despoletar de um debate público regular sobre o papel desenvolvido por cada um dos seus atores, em torno de um projeto nacional para a Educação.
Catapultar para a esfera pública a qualidade e singularidade do trabalho levado a cabo nas comunidades educativas de todo o país (no qual também o dos professores se inclui) diminuirá seguramente a capacidade de interferência de discursos mediáticos descontextualizados e redutores, como aqueles que nas últimas semanas vieram a público, e permitirá, cumulativamente, pelo conhecimento aferido, adequar, com maior consciência, o sistema educativo às exigentes premissas de uma educação para o século XXI.
Professor, Dirigente da ANVPC – Associação Nacional dos Professores Contratados
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Dez 13 2017
Parece que é desta vez que o grupo de recrutamento da língua gestual portuguesa vai mesmo ser criado e foi conhecida hoje a proposta de Decreto-Lei para a criação deste grupo de recrutamento, assim como o Relatório Final do Grupo de Trabalho para a criação deste novo grupo de recrutamento.
Não tenho nada contra a criação deste novo grupo de recrutamento, mas pergunto-me porque o mesmo não é feito para o Português Língua Não Materna (PLNM) onde existem inúmeros alunos sem professores devidamente capacitados para trabalhar nesta área. E a necessidade deste grupo de recrutamento é certamente maior que a do grupo de Língua Gestual Portuguesa.
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Dez 13 2017
Documento enviado hoje às escolas com algumas indicações sobre as progressões na carreira que ocorrerão em 2018.
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Dez 13 2017
Na introdução do relatório sobre o Estado da Educação 2016. Maria Emília Brederode dos Santos refere que:
“O decréscimo acentuado da população residente em Portugal, nos últimos anos, perspetiva uma redução média anual do afluxo de novos alunos do 1.º CEB.
A diminuição da população escolar e a sua localização maioritária no litoral permitem antever um impacto na organização da rede escolar dos ensinos básico e secundário (público e privado) que merece reflexão.”
De facto, esta devia de ser uma preocupação dos governos, mas não é. A nós, professores, deve preocupar, pois influenciará a localização do nosso posto de trabalho e o número de postos de trabalho disponíveis.
A desertificação do interior já não tem como única consequência o encerramento de escolas nas aldeias e freguesias rurais, vai começar a ter influência na organização das escolas urbanas do interior do pais, mesmo das cidades com maior densidade populacional.
A época do olharmos para o lado e vermos os colegas menos graduados ou mais novos partir para o litoral à procura de uma colocação, está a acabar. Brevemente, testemunharemos colegas que, até agora, julgávamos seguros nas suas escolas, com horários, com turma, a terem que se deslocar. Embora muitos já o façam o número vai aumentar exponencialmente.
Vejamos o caso concreto do 1º ciclo:
“Atendendo à queda abrupta entre 2010 e 2013, perspetiva-se para os próximos anos uma redução média anual do afluxo de novos alunos no 1.º ciclo de ensino básico de mais de 6000 crianças, realidade que não será contrariada antes de 2020.” Mesmo com a inversão da quebra da natalidade em 2015, vamos ter um futuro próximo com menos alunos nas salas de aula com “87 126 nados-vivos em 2016, mais 1626 do que no ano anterior e mais 4759 do que em 2014”. O 1º CEB registou uma quebra na ordem dos 18,9%, menos 94598 alunos, entre 2007 e 2016.
“Apesar do aumento de nascimentos em 2015 e 2016 perspetiva-se para os próximos anos uma redução média anual do afluxo de novos alunos ao 1º CEB de mais de 6000 crianças, realidade que não será contrariada antes de 2020.” Mesmo depois de 2020 a recuperação nunca será suficiente para que a população volte a números que já vimos nos anos recentes.
O que veremos no 1º CEB, nos próximos anos, vai repercutir-se nos outros ciclos de ensino mais à frente. No futuro, não veremos o número de docentes necessários ao sistema de ensino aumentar… estamos todos no mesmo barco.
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Dez 13 2017
Se houvesse ministro da Educação…
Houvesse ministro da Educação e isto nunca teria acontecido.
1. Em 25 de Agosto passado, muitos professores do quadro foram colocados a centenas de quilómetros da residência. A 6 de Setembro, outros menos graduados profissionalmente ficaram com os lugares dos primeiros. Seguiram-se acções em tribunal, declarações e manobras políticas e pronunciaram-se os importantes: Presidente da República, primeiro-ministro e provedor de Justiça. Foram sensibilizados todos os grupos parlamentares e fizeram-se eficazes manifestações de rua. Quase quatro meses volvidos, os ludibriados são apenas candidatos ao novo ludíbrio de um ilegítimo e inútil concurso extraordinário. Houvesse ministro da Educação e isto nunca teria acontecido.
2. Os professores do ensino artístico especializado foram sempre objecto de tratamento segregador em sede de contratação e carreiras. Em vez de lhes aplicar a legislação que regula o exercício profissional dos outros professores, a tutela considera-os como técnicos especializados.
Lendo o actual projecto de decreto-lei para regular a contratação dos professores do ensino artístico, parecem claras duas intenções: institucionalizar a desigualdade entre estes docentes e os das outras áreas e conferir aos directores das respectivas escolas um poder discricionário e não sindicável para decidirem quem contratam. Trata-se de retomar, em permanência, uma espécie de bolsa de contratação de escola, que legitime a falta de habilitação exigível para se ser professor. Houvesse ministro da Educação e não seria assim.
3. Os direitos a licença sabática e a equiparação a bolseiro desapareceram. Cada vez mais, o Ministério da Educação conta menos na definição das políticas que influenciam a carreira dos docentes. Neste momento, está à margem dos critérios que estabelecerão o nível de estrangulamento à progressão aos 5.º e 7.º escalões. Ano a ano, com todo o poder discricionário à mão, é o Ministério das Finanças que quer decidir. Nem percentagens mínimas aceita fixar. Houvesse ministro da Educação e o estatuto da carreira docente não se teria transformado em estatuto de deveres, apenas.
4. Para o secretário de Estado João Costa, a descida dos resultados no PIRLS é da responsabilidade das políticas de Nuno Crato. Para Nuno Crato, as políticas facilitistas de João Costa não serão alheias ao facto.
Nesta polémica, Nuno Crato e João Costa convergem na asneira e divergem na fé. Um pontificou entregue às metas. O outro comunga no altar das competências. Ambos se têm por sacerdotes pedagógicos de um só dogma. Um já passou e o outro vai passar sem perceberem para que servem os professores. Sem perceberem que não se reforma sem implicar os professores. Sem perceberem que não se melhora o desempenho dos alunos piorando as condições de trabalho dos professores. Houvesse ministro da Educação e esta guerra de alecrim e manjerona teria sido substituída pela análise, possível e séria, dos resultados do PIRLS.
5. O país não tem dúvidas sobre a qualidade inaceitável da alimentação que muitas escolas servem às crianças. Pais, professores e muitos directores desejam que as escolas voltem a ter serviços autónomos para confeccionarem as refeições. O Bloco de Esquerda apresentou na AR um projecto de resolução para o permitir. O PS aliou-se ao PSD e ao CDS para o impedir. Argumento maior? O custo da rescisão dos contratos com as respectivas empresas. Houvesse ministro da Educação e não teríamos lagartas passeantes e frango cru chinês nos pratos das nossas crianças.
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Dez 12 2017
No Parlamento o dia de amanhã vai ser dedicado à Educação. Entre outras questões vão ser discutidas as propostas do. PCP e PEV que querem que Governo assuma contagem integral do tempo de serviço. O deputado do PS, Porfírio Silva, avisa que a “gravidade dos erros” do passado não permite “repor o mundo como era” (como se os erros fossem dos professores).
Esse não será o único assunto a ser discutido, mas será o mais discutido… fica, em baixo, a agenda dos senhores deputados para amanhã e respetivos documentos a ser analisados.
ORDEM DO DIA | |
1- | Declarações Políticas |
2- | Petição n.º 214/XIII/2.ª
Da iniciativa da FNE-Federação Nacional da Educação – Solicitam o descongelamento da progressão nos escalões da Carreira de Docente e das posições remuneratórias do Pessoal Não Docente. |
Petição n.º 272/XIII/2.ª
Da iniciativa da FNE-Federação Nacional da Educação – Solicitam o restabelecimento das carreiras de não docentes. |
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Projeto de Resolução n.º 1170/XIII/3.ª (PCP)
Recomenda a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos da valorização remuneratória que resulta da progressão na carreira |
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Projeto de Resolução n.º 1171/XIII/3.ª (PCP)
Recomenda a valorização dos Trabalhadores não Docentes da Escola Pública |
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Projeto de Resolução n.º 1175/XIII/3.ª (BE)
Avaliação das consequências do processo de fusão das carreiras da Administração Pública nas escolas |
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Projeto de Resolução n.º 1180/XIII/3.ª (PEV)
Contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira |
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Tempos:
3 minutos a cada Grupo Parlamentar |
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3- | Petição n.º 256/XIII/2.ª
Da iniciativa de Ana Margarida Carvalho Maia e outros – Solicitam que sejam adotadas medidas com vista à resolução da situação contratual precária dos técnicos especializados nas escolas. |
Projeto de Resolução n.º 1172/XIII/3.ª (PCP)
Propõe medidas de combate à precariedade e contratação efetiva dos técnicos especializados na Escola Pública |
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Projeto de Resolução n.º 1173/XIII/3.ª (PCP)
Recomenda a criação dos Grupos de Recrutamento que correspondam às funções de docência dos Técnicos Especializados |
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Projeto de Resolução n.º 1176/XIII/3.ª (BE)
Valorização e dignificação dos técnicos especializados das escolas públicas |
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Projeto de Resolução n.º 1179/XIII/3.ª (PEV)
Combate à precariedade contratual de técnicos especializados na escola pública |
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Dez 12 2017
Alunos que estão atentos às aulas têm boas notas, a maioria dos alunos portugueses do secundário recorre a explicações, os professores do secundário optam quase sempre por pedir aos alunos que façam trabalhos de casa que estão nos manuais, a grande maioria das aulas continuar a ser expositiva, há mais alunos a abandonar a escola antes do tempo, Portugal continua com taxas de retenção acima da média da OCDE e europeia, o ensino público perdeu mais de 30 mil professores numa década, a idade dos professores, os professores não se sentem reconhecidos nem pela sociedade nem na escola, estas e outras conclusões constam do Relatório sobre o Estado da Educação 2016.
Importa reter que os problemas se mantêm face a anos anteriores e as respostas tardam em aparecer…
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Dez 12 2017
O Relatório sobre o Estado da Educação 2016 aponta nesse sentido. A redução demográfica vai levar a uma redução drástica da entrada de novos docentes do 3º ciclo e secundário. O que tem vindo a acontecer com os ciclos iniciais do ensino em Portugal vai progredindo pelos ciclos de ensino.
Os números não são animadores… A discussão e aplicação de um regime especial de aposentação dos professores torna-se, agora, muito mais urgente, o ultimo gráfico é a prova disso…
Estudo sobre a necessidade de docentes para o 3º ciclo e secundário calcula que serão precisos apenas 470 novos profissionais entre 2020 e 2025
Apesar de as estimativas preverem igualmente a reforma de “30 mil professores nos próximos 15 anos”, a dimensão da quebra da natalidade fará com que sejam precisos muito menos docentes a trabalhar em pleno no sistema: “apenas 13 mil novas entradas entre 2015 e 2030” para dar aulas no 3º ciclo e secundário, com a maioria a acontecer até 2020. Nos cinco anos seguintes, o número poderá ficar abaixo das 500 contratações para a totalidade desse período. Isto se se quiser manter o atual rácio de alunos por professor e não houver alterações na organização do sistema, como mexidas no limite de estudantes por turma ou horários de trabalho dos professores, sublinha-se neste estudo.
De acordo com os números apresentados neste estudo, em 2030 haverá quase menos 160 mil alunos a frequentar as escolas do 3º ciclo e secundário face a 2020, ou seja, uma queda de 22% em 10 anos. E o número de professores deverá passar de 74 mil em 2015 para 57 mil em 2030, uma redução de 17 mil profissionais (menos 22%).
O envelhecimento dos professores é mais do que evidente… mas isso não diz respeito a ninguém…
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Dez 11 2017
Serão raríssimas estas situações? – O Ribatejo
(…)
O voluntariado, nestas condições, não terá futuro. Primeiro porque será cada vez mais difícil que as boas vontades desinteressadas, se sujeitem a um estatuto de potencial arguido em função de atos de gestão, muitas vezes dependentes de terceiros não controláveis; segundo porque, também cada vez mais, haverá candidatos a certos lugares de responsabilidade nestas organizações, que nada terão a ver com puro voluntariado ou com filantropia, mas apenas como janelas de oportunidade para tratar das suas vidinhas.
Por tudo isto, não tenho dúvidas que, num futuro próximo, a gestão destas IPSS terá que ser profissionalizada e da total supervisão do Estado. Com gestores nomeados e com salário adequado às responsabilidades e dimensão de cada instituição, mas responsabilizados e, então sim, sujeitos à obrigatoriedade da boa gestão dos dinheiros públicos e às consequências legais do seu incumprimento.
O caso da Raríssimas é apenas um de entre outros possíveis num vasto universo de milhares de instituições pagas por todos os contribuintes, não só através dos impostos, mas também através de subsídios e peditórios regulares, aparentemente controlados e de boa índole filantrópica. O risco de gente como aquela presidente se colocar à frente de instituições prestigiadas e de interesse público inquestionável, é uma realidade cada vez mais provável.
A existência e manutenção deste tipo de IPSS é uma questão política que um dia terá que ser discutida e reformulada.
Secretário de Estado confrontado com caso amoroso com presidente da Raríssimas
12.12.2017 21:59 por Alexandra PedroTVI mostrou alegada fotografia comprometedora de Manuel Delgado com Paula Brito e Costa no Rio de Janeiro, Brasil.(…)
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Dez 11 2017
O próximo quadro apresenta a evolução das colocações desde 2012 em todas as reservas de recrutamento.
O ano letivo 2017/2018 tem 20.212 colocações até à Reserva de Recrutamento 13, número já próximo das 14 reservas de recrutamento do ano letivo 2016/2017 (21.579 colocações).
Tendo em conta que entraram no quadro no ano letivo 2017/2018 mais 3.263 docentes e apenas 755 aposentaram-se em 2017, existem mais docentes em funções no ano letivo 2017/2018 que no ano letivo anterior.
Pelo segundo ano consecutivo é possível dizer que existe um crescimento do número de professores.
Em breve farei a comparação dos não colocados nesta fase com listas anteriores para perceber onde poderão vir a faltar professores para as necessidades futuras com as aposentações que virão a acontecer nos próximos anos.
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Dez 11 2017
Comunicado do SDPA aos Professores e Educadores de Infância dos Açores
Na altura em que somos questionados acerca das razões de não existir unidade sindical entre aqueles que representam a classe docente nos Açores, no momento em que convocámos uma greve de três dias para o mês de janeiro de 2018, entendemos dever comunicar que o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores manifestou publicamente, e atempadamente, disponibilidade para a realização, em concertação sindical, de ações no âmbito da contestação laboral, com destaque para a realização de greve.
Aliás, por nossa iniciativa, foram estabelecidos contactos, telefónicos e pessoais, tendo em vista concertar posições conducentes à realização de iniciativas conjuntas. Atitude que se justifica, ainda mais, por virtude da gravidade dos prejuízos que estão em causa para a classe docente, nomeadamente a prática, a partir de janeiro do próximo ano, de uma carreira que, em termos efetivos, para a esmagadora maioria dos docentes dos Açores, terá a duração de 44 anos.
Também nós, Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, entendemos que a convocação de uma greve, feita conjuntamente, conduziria certamente uma maior mobilização dos docentes e teria, muito provavelmente, uma adesão mais significativa, dando portanto maior amplitude e expressão à contestação dos professores e educadores de infância dos Açores. Todavia, como é fácil perceber, tal desiderando não depende somente de nós, Sindicato Democrático dos Professores dos Açores.
De qualquer modo, aquilo que se nos oferece dizer no presente momento, é que, independentemente de um colega estar associado a uma ou a outra força sindical, ou até mesmo no caso de não ser associado a qualquer sindicato, poderá e deverá mobilizar-se nas formas de contestação, e em particular na greve, sobretudo, e sempre, quando, no reconhecimento da relevância das questões que constam no caderno reivindicativo – como é o caso –, entenda justificar-se tomar a decisão de incorporar a greve e engrandecer a luta.
A Direção aos 11-12-2017
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