Novembro 2017 archive

Da Reunião de Hoje ME/FENPROF

Ministério da Educação quer impor regras que prejudicam, gravemente, os professores

 

 

Em relação à progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira pretende deixar à discricionariedade das Finanças a progressão na carreira docente.

Quanto aos concursos, não só recusa resolver problemas que persistem no atual regime, como pretende avançar com um concurso interno antecipado inútil para os propósitos anunciados.

 

 – Progressão aos 5.º e 7.º escalões

. A ausência de uma percentagem mínima para qualquer um dos casos (previsto no acordo de princípios de 2010), deixa à discricionariedade dos governos, em particular, das finanças, em cada ano, a decisão sobre o número de vagas. Daí poderá resultar a não abertura de qualquer vaga para progressão, como acontece, por exemplo, com as vagas das licenças sabáticas e de equiparação a bolseiro. O ME recusa mesmo prever na Portaria a aprovar a obrigatoriedade de negociação anual das vagas.

. O ME pretende atribuir uma bonificação que não tem qualquer efeito prático a quem ficar retido nos 4.º e 6.º escalões, por falta de vagas. A FENPROF considera que a única forma de compensar a retenção será deduzir esse tempo nos escalões seguintes, eventualmente, 1 ano por cada escalão. Esta será, também, a única forma de não fazer aumentar a duração da carreia, que já está em 34 anos. O ME recusa esta possibilidade.

. Não há qualquer norma transitória para quem aguarda, há 7 anos, pela saída desta portaria. Para a FENPROF, estes docentes deverão progredir, excecionalmente, aos 5.º e 7.º escalões, sob pena de muitos perderem, de imediato, ainda mais do que os 9 anos, 4 meses e 2 dias de todos os outros.

 

– Concurso interno antecipado

. Sempre que se realizou um concurso interno antecipado foi-lhe associada uma Mobilidade Interna, nos exatos termos em que a prevê o regime geral de concursos. Da primeira vez em que isso era indispensável (o ME admite que este concurso interno antecipado se destina a mitigar a insatisfação pelo que aconteceu no início do ano), o ME decide alterar a forma como a Mobilidade Interna decorrerá, na prática, anulando o efeito pretendido com a antecipação. A manter-se esta posição do ME, estaremos perante um logro.

 

. Entende, ainda, a FENPROF que as alterações ao regime de concursos deverão ir além da antecipação do concurso interno. É necessário corrigir outros aspetos, tais como:

 

  • Definição de regras objetivas para a abertura de lugares, de acordo com necessidades reais das escolas;
  • Prioridade única para todos os docentes de todos os quadros, tanto no concurso interno, como na mobilidade interna;
  • Redução da área geográfica dos QZP;
  • Vinculação aos 3 anos de serviço, no respeito pelas normas previstas no código de trabalho (possibilidade de interrupção não superior a 1/3 da duração do contrato anterior) e considerando completos, para este efeito, todos os horários acima de 20 horas;
  • Acesso de todos a todas as vagas colocadas a concurso, ou seja, quando há concurso externo para vinculação, as vagas abertas não podem deixar de ser antes colocadas no concurso interno.

 

Outras matérias estiveram também em discussão nesta reunião negocial, a saber:

 

– Regime de concursos para docentes de Música e Dança

Independentemente de alguns aspetos relativos ao regime, que a FENPROF ainda espera que sejam melhorados, o problema maior é que o ME, apesar do compromisso que assumiu, não prevê um concurso de integração extraordinário, pelo que alguns docentes com muitos anos de serviço poderão ficar de fora, sendo ultrapassados por outros. O ME diz estar convicto que não, mas sem garantir.

 

– Concurso de integração extraordinária para docentes de técnicas especiais

O problema, neste caso, é inverso, pois o projeto do ME não prevê um regime de concursos para o futuro, que, entre outros aspetos, inclua uma norma de vinculação dinâmica. Assim, poder-se-á estar a resolver um problema imediato, mas sem resolver a questão de fundo, o que significa que o problema voltará a colocar-se mais tarde.

 

Face ao que aconteceu nesta reunião, a FENPROF decidiu divulgar, no final, a Carta Aberta sobre concursos, que se anexa. Decidiu, ainda, convocar, para o próximo dia 6 de dezembro, um Plenário Nacional de Professores, descentralizado por vinte e uma (21) localidades (informação, também, em anexo). Na sequência desse Plenário Nacional poderão vir a ser desencadeadas formas de luta, com vista à alteração das posições que, intransigentemente, estão a tentar ser impostas pelo Governo.

 

O Secretariado Nacional

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Listas provisórias de admissão e exclusão – Projeto C.A.F.E. em Timor-Leste

Publicação das listas provisórias de admissão e exclusão – Projeto C.A.F.E. em Timor-Leste

 

 

Publicita-se as listas provisórias de admissão e exclusão ao procedimento concursal para o exercício de funções docentes do projeto CAFE em Timor-Leste.

 

Listas Provisórias de admissão e exclusão

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Operacionalizar a recuperação do tempo de serviço…

 

As propostas, para a recuperação do tempo de serviço congelado para efeito de carreira, têm surgido como cogumelos, todos têm a sua. Uma delas é bastante interessante, a reconversão do tempo de congelamento em tempo de antecipação da reforma dos colegas há muito tempo ao serviço e nos escalões mais altos, beneficiaria todos os professores. Mas e os restantes? Como se poderá proceder à recuperação desse tempo de serviço para efeitos de carreira? (só para efeitos de carreira, estou farto de mal entendidos propositados)

Em conversa com um amigo surgiu-nos uma duvida que julgo pertinente. Como operacionalizar a passagem ao, ou pelos 2º,5º e 7º escalões? Para passar a ou por estes escalões é necessário a observação de aulas e obtenção de vaga nos 5º e 7º escalões. Quais serão as propostas dos sindicatos e do M.E. para estes casos?

A passagem direta, ultrapassando estes requisitos? Não me parece que o governo vá nessa conversa. (estaríamos a ficar com o proveito, porque a fama já a temos)

Estabelecer um período transitório, para que os docentes nessas condições tenham a oportunidade de preencher os requisitos necessários? A acontecer, de quanto tempo seria esse período transitório?

A forma de obtenção das vagas disponíveis para o 5º e 7º escalões ainda está a ser negociada com os sindicatos (parece que está difícil). Essa negociação terá de estar concluída antes do inicio das negociações sobre a recuperação do tempo de serviço congelado,.

Estas duvidas fazem-me antever uma negociação ainda mais difícil do que aquela que a maioria imagina. Alguma das partes (não sou eu a dar ideias, eles não necessitam das minhas) já deve ter pensado nisto e vai trabalhar para que possam protelar um pouco mais a recuperação que afirmam ter que ser negociada, mas de alguma forma possível.

A proposta da reconversão do tempo de serviço em tempo para a reforma, a médio prazo, até poderia ser benéfico para o “Estado”, mas deixo isso para ser discutido pelos muito contabilistas que por aí andam…

 

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Reformas em 2019…

 

Idade de reforma sobe para 66 anos e cinco meses em 2019

 

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Opinião – Eu não quero lasanha de tofu – João André

 

Eu não quero lasanha de tofu

Hoje o prato é vegetariano e é se queres, e eu sem perceber, eu sem perceber e os miúdos atrás de mim e de fome no prato e nos olhos sem perceber, olho para as mesas, uma das miúdas já está a chorar

Eu não quero lasanha de tofu, salada de soja, cenoura e repolho, eu não quero nabiças, grão-de-bico ou abobrinha, eu não quero soja fritinha nem croquetes de soja, eu não quero e não quero hambúrguer de soja, carne de soja ou bolinhos de soja, porque soja fazia o meu pai, ou o meu pai pensava que fazia, e 30 anos volvidos e ainda tenho o sabor da maldita na boca, dentro dos dentes, entre os dentes, de volta ao prato enquanto o meu pai olha para a televisão, “Não vais comer?”, “Não tenho fome”, respondia, e lá me safava até ao dia seguinte e a soja outra vez no prato à minha espera, fria como a vingança.

E por alguma razão nunca me fiz vegetariano e um homem precisa é de carne para se fazer um homem. E por isso é que estou na fila da cantina, com fome, é hora de almoço e, não me perguntem bem como, mas afinal sempre consegui ser professor, sim, e em Portugal, e mais ainda, perto de casa, mais precisamente em Palmela. E não, não dou ciências, sou professor do Ensino Básico e estou com fome, eu e os miúdos todos na fila para a cantina à hora de almoço. A senhora funcionária insiste que passe à frente, como os colegas e as colegas, mas eu não passo, não sou mais do que os meus alunos e não existo sem os mesmos, devo-lhes respeito, penso, mas não explico, e a funcionária que se vai embora entre um “o sôtor é que sabe” e este olhar de lado.

 

Chega a minha vez, lasanha de tofu, e eu a reconhecer–lhe o cheiro. “Desculpe”, pergunto à senhora funcionária de nariz torcido, “Isto aqui por acaso não é soja?”, e a senhora funcionária de imediato a disparar do lado de lá da barricada “Não, sôtor, é tofu!”, e eu, “Pode ser o prato de carne, por favor?”, e a funcionária a dizer que não com o nariz torcido, “Hoje o prato é vegetariano”. Hoje o prato é vegetariano e é se queres, e eu sem perceber, eu sem perceber e os miúdos atrás de mim e de fome no prato e nos olhos sem perceber, olho para as mesas, uma das miúdas já está a chorar, uma professora levanta-lhe a voz e a história do costume dos meninos em África, mas nós estamos em África, penso eu, por isso é que não há escolha, acrescento ao meu pensamento enquanto lá ao fundo há quem faça bolinhas com a soja, perdão, o tofu, e as atire ao tecto para delírio da criançada, mais dois miúdos de lágrimas na boca, nos dentes, nas faces, há quem saia da cantina sem comer e os meninos nesta idade ainda não se fizeram para reclamar, só chorar na esperança de que os meninos maiores, que somos nós, venham em seu socorro.

Mas eu não sou bombeiro, sou um professor, ainda ontem estava em Inglaterra e emigrado e agora em Portugal, logo em Palmela, bem perto de casa, e daqui a nada vou à praia. Mas entretanto a fome e o prato vazio na mão. Fui falar com a direcção de prato na mão. “Educação”, respondem, “em prol de uma vida mais saudável”, rematam, e eu sim senhora, plenamente de acordo, mas educação rima com opção, e para escolher é preciso primeiro saber, sem impor, sem obrigar, julgar e condenar, caso contrário não há liberdade, apenas obrigatoriedade, não há opção, apenas obrigação.

Fundamentalismos. O meu pai era um fundamentalista, um acérrimo defensor do vegetarianismo, e não fosse o meu pai tão mau cozinheiro e talvez lhe tivesse dado razão. O presidente do Conselho Executivo diz-me que tenho de comer o tofu. Mas nem eu nem as crianças, cuja fome terei de algum modo apaziguar esta tarde, iremos comer o tofu. E mais não lhe diremos, ou não estivéssemos numa escola.

Nunca mais comi soja e entretanto passaram 30 anos. Com medidas destas, os meus alunos nunca mais comerão soja, pelo menos durante os próximos 30 anos. Nem soja, nem tofu.

 

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Investigação – O que Está a Falhar nas Cantinas Escolares?

(Clicar na imagem para aceder ao artigo)

 

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Opinião – Os bullies avençados – Santana Castilho

 

Mesmo para quem está habituado ao confronto de opiniões que as decisões políticas mais polémicas suscitam, causa perplexidade verificar a quantidade de pronúncias na comunicação social, escrita ou falada, ora expondo ignorância inaceitável, ora evidenciando intuitos manipulatórios censuráveis, que a questão da tentativa de apagar uma década ao tempo de serviço dos professores suscitou. Conheço os preconceitos e as agendas destes bullies avençados. Mas, confesso, espantou-me ver tantos e tão irmanados na mentira e no ódio a uma classe, a quem devem parte do que são e do que serão os seus filhos e netos. Não é corporativa a razão que dita estas linhas. É a seriedade, é a justiça e é a certeza sobre o quanto toda a comunidade precisa dos seus professores.
Dois clichés são recorrentes no discurso dos bullies: a progressão dos professores é automática, em função do tempo de serviço; não há possibilidade financeira para o que reclamam.
Comecemos pela carreira. Na representação adulterada das mentes captas dos bullies, a progressão na carreira dos professores seria apenas dependente do tempo. Nada mais falso. Um lugar num quadro, primeiro patamar dessa carreira, só ocorre, em média, depois de duas décadas de exercício profissional penoso, em situação de nomadismo continuado, com avaliação do desempenho anual, da qual depende uma hipotética contratação no ano seguinte. Depois, sim, vem o requisito do tempo de serviço, ao qual se soma uma avaliação do desempenho, interna e externa, que é fortemente penalizante se insuficiente, e a obrigatoriedade de 50 horas de formação, igualmente avaliada, em cada escalão, com aulas assistidas nos 3º e 5º e quotas administrativas para chegar aos 5º e 7º. Para falarmos sobre o tema é elementar ler o Estatuto da Carreira Docente. Mas os bullies não leram. Alguns, que simultaneamente sacralizam as avaliações da OCDE e vilipendiam os professores, parecem ignorar que aquele organismo internacional considera os nossos docentes como dos mais competentes no universo dos países examinados. E esquecem que os inquéritos sociais sobre o apreço e a confiança que os portugueses depositam nas diferentes classes profissionais mostram a dos professores nos lugares cimeiros. Disse o Governo, que vai deixando cair números para incendiar a opinião pública, que um quarto chegaria ao topo da carreira se todo o tempo de serviço fosse contado. Mas não disse que, desde que a carreira foi concebida, não pelos docentes, mas por um governo PS, nenhum, repito, nenhum, lá chegou. Não pensaram nas consequências quando assim legislaram e, mais tarde, anunciaram o fim da austeridade?
Passemos à questão financeira. O que está em causa não é recuperar o dinheiro perdido durante quase uma década. O que está em causa é não permitir que, para futuro, desapareçam 10 anos de trabalho cumprido. O coro dos 650 milhões de euros, em que afinaram bullies, primeiro-ministro e, sibilinamente, Presidente da República, é uma falácia. Essa quantia, para além de não ter sido reclamada pelos professores no OE de 2018, será (deduzida de mais de um terço, que será recuperado pelo Estado em impostos) o preço da decência, dividido em vários orçamentos futuros. Entendamo-nos: um orçamento é o espelho das escolhas políticas de um Governo. No de 2018, Costa vergou-se às rendas de privilégio, com uma pirueta de deslealdade quanto à contribuição sobre as renováveis. Na última segunda-feira, rasgou, sem decoro, a palavra que havia dado na sexta passada. No de 2018, Costa e Centeno reservaram 3.250 milhões para os desmandos da banca e 1.498 milhões para as rendas imorais de 15% das parcerias público-privadas rodoviárias, em que não tiveram coragem de tocar, para além de terem antecipado, há 15 dias, um pagamento ao FMI, de 2.780 milhões, que só teria que ser feito em 2020 e 2021. Costa tinha razão quando disse que “a ilusão de que é possível tudo para todos, isso não existe”. Tudo só é possível para alguns. Os que Costa escolheu.
In Público de 28.11.17

 

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As negociações da carreira nos Açores não progridem…

 

SREC escusa-se a elaborar e publicar Listas Nominativas de Transição de Carreira

 

A despeito das iniciativas encetadas pelo Sindicato Democrático dos Professores dos Açores e do compromisso anteriormente expresso pelo Secretário Regional da Educação e Cultura, o mesmo escusa-se a elaborar e a enviar às escolas, para publicação, as listas nominativas de transição de carreira, pelas quais os professores e educadores de infância poderiam conhecer a situação que a cada um respeita, quanto ao tempo de serviço validado no escalão e índice de integração da nova estrutura da carreira docente, assim como o tempo de serviço em falta para mudar para o escalão e índice subsequente. Entendendo o titular da pasta da educação nos Açores que as listas de transição, enviadas às escolas no pretérito mês de maio, que continham o cálculo de tempo de serviço, não são mais que meros documentos de trabalho, que tiveram por objetivo permitir que os docentes tivessem uma perspetiva quanto à sua evolução na carreira docente, aquando e se houver descongelamento quanto à progressão na mesma, o certo é que os professores e educadores de infância dos Açores desconhecem qual o seu posicionamento a nível de progressão em carreira, sendo previsível que do incumprimento da legislação em vigor, há mais de 23 meses, resultem prejuízos remuneratórios para os docentes, já a partir do mês de janeiro de 2018.

A Direção aos 28-11-2017

 

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A Dimensão das Turmas no Sistema Educativo Português

A Dimensão das Turmas no Sistema Educativo Português

 

O estudo «A Dimensão das Turmas no Sistema Educativo Português» foi desenvolvido entre dezembro de 2016 e julho de 2017 por uma equipa de investigação multidisciplinar do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-IUL (CIES-IUL) coordenada por Luís Capucha.

 

O Paulo Guinote foi buscar aqui o preço deste estudo.

Neste estudo também ficamos a saber que vão reformar-se 8065 docentes até 2020/21 (página XIX).

Ao ritmo de 600 ou 800 por ano não estou a ver como se vai atingir esse valor em 2020.

 

Download do documento (PDF, Unknown)

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Grupos Aprender Brincar Crescer – GABC

Os casos de depressão e desemprego diminuíram entre as famílias com crianças que participaram no projecto-piloto Aprender Brincar e Crescer (ABC), que agora poderá ser replicado por todo o país, revelou a Direcção-Geral de Educação. Há cerca de dois anos começou em Portugal um novo programa para as crianças até aos quatro anos que não frequentavam berçários, creches ou infantários: os Grupos Aprender Brincar Crescer (GABC).

Nos GABC, as sessões são dirigidas às crianças, mas também para os pais ou outros cuidadores, que estão sempre presentes.

(…)

″Devemos estar prontos para investir no desenvolvimento do capital humano″

Esta foi uma das mensagens deixadas, em Lisboa, por Marianne Thyssen, no dia em que a comissária Europeia do Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral contou histórias a crianças.

Acompanhada pelo secretário de Estado da Educação, João Costa, a comissária europeia Marianne Thyssen visitou, ao final da manhã, o Centro Intergeracional do Areeiro, onde participou numa das sessões dos Grupos Aprender Brincar Crescer – que começaram por ser um projeto-piloto financiado pela Comissão Europeia e que permaneceram depois em várias freguesias do país enquanto projeto alternativo de aprendizagem para crianças até aos quatro anos.

(…)

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O Provedor do Telespectador da RTP Ganha Quanto Por Mês…

Para fazer de Cego e Surdo?

Digam lá ao idiota de serviço que o programa está aqui para visionamento:

https://www.rtp.pt/play/p3046/o-ultimo-apaga-a-luz

 

Dá-lhe!

Um Provedor Que Faz Figura de Idiota (e Mente Ou É Surdo, Já Agora) | O Meu Quintal

 

Nós, professores, temos de aturar tipinhos desta estirpe?

“Os Professores São Miseráveis” » Blog DeAr Lindo

 

 

 

 

 

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Governo não revela vagas para acesso aos 5.º e 7.º escalões

Governo não revela vagas para acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente, denuncia a FNE

 

 

O Governo continua sem revelar quantas vagas vai abrir para que os professores que reúnam condições acedam aos 5.º e 7.º escalões da carreira, mas contabiliza cerca de mil docentes com o tempo de serviço necessário, adiantou a FNE.

 

 

 

A Federação Nacional de Educação (FNE) reuniu-se hoje com a equipa governativa do Ministério da Educação (ME) para um segundo encontro dedicado a negociar a portaria que vai regulamentar o acesso ao 5.º e 7.º escalões da carreira, o concurso interno de professores e o concurso de acesso aos quadros específico para os docentes do ensino artístico e especializado.

“Continuamos a verificar que o ministério não identifica as vagas que vai abrir. […] O ministério indicou que havia em condições de transitar de escalão, para cada um dos casos, pouco mais de mil docentes. Nós quisemos saber quais são as características destes professores, […] como identificaram este universo e não ficámos com informações muito claras sobre a composição deste universo, porque parece que o ministério só conseguiu verificar que se trata de pessoas que têm o tempo [de serviço] completo para cada um dos escalões”, disse o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, à Lusa.

Em falta estão informações como a avaliação qualitativa obtida por estes professores nos últimos anos, se cumpriram o requisito do 4.º escalão de ter aulas observadas, se já reuniam condições de progressão em 2010, entre outros aspetos, acrescentou Dias da Silva.

“Há um conjunto de dúvidas em relação ao passado e em relação ao futuro. Há um momento que deve ser considerado como momento de referência para a transição, se deve ser janeiro ou se deve ser setembro”, disse o líder da FNE, explicando que no caso de 2018 deve ser janeiro, mas nos anos subsequentes poderia ser setembro.

Por não ter respostas completas da tutela e também por ter deixado sugestões de alteração, que o Governo ainda pode introduzir no projeto de portaria, a FNE vai esperar pelo fim das negociações e pelo novo texto para decidir se pede negociação suplementar para esta portaria.

Na reunião foram ainda abordados o concurso interno de professores, com a FNE a insistir que a solução encontrada pelo Governo não faz justiça a todos os professores prejudicados com as colocações no presente ano letivo, e que a única solução justa é a colocação administrativa.

No entanto, admitindo que o Governo insista num novo concurso interno no próximo ano letivo, a FNE espera que a tutela aproveite o momento para avaliar e repercutir nas vagas abertas as “reais necessidades das escolas”, abrindo lugares onde os professores são sucessivamente contratados.

Sobre o diploma que vai permitir o acesso aos quadros dos docentes do ensino artístico e especializado, a FNE entende que as alterações propostas pelo Governo correspondem às exigências sindicais.

João Dias da Silva disse que o diploma deverá incluir uma norma que determina que a profissionalização destes professores – algo que nunca tiveram a possibilidade de fazer – se possa concluir um ano após a abertura do concurso e acesso aos quadros, devendo a formação ficar a cargo da Universidade Aberta, por ser a instituição que permite formação à distância.

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Voltinha pela Blogoesfera

Comentário: dos usos da inútil gramática.LER

 

A ESCOLA NÃO É UMA VILÃqueremlaver

 

De que vale a voz do Professor?ALHO politicamente incorreto

 

TVs – Parvoíce compulsivaArte por um Canudo (Blog do Agostinho)

 

GeneralizaçõesO Mundo Não São Só Dois Países

 

Professora maravilhaDe maneiras que é assim

 

A escola e a comunidade A Educação de Infância aos olhos de quem VÊ (descritivos e reflexões)

 

Aprendendo a ser felizes…Barriga Mendinha

 

Comer na cantina da escola…iac!Se eu mandasse nisto

 

Olá, sou prato numa cantina escolar e quero ter direito à greveA 3ª face

 

Das cantinas escolares (e universitárias), passando por Ljubomir Stanisicantes de entrar Aristóteles

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Grupo (Mais Um) que Avalia o Impacto do AO90 é Para Valer ou é Outra Farsa?

Por aqui nO LUGAR DA LÍNGUA PORTUGUESA.

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Subsidio de Natal versus Ordenado em Atraso

Por aqui no Até que o Teclado se Rompa!.

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O Regresso dos Ataques Ferozes aos Professores

Por aqui no CONTRAOFACILITISMO.

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Resposta da Provedoria de Justiça aos Descontos para a Segurança Social em Trabalho Parcial

Já muito foi aqui falado no blogue sobre este tema. A provedoria de Justiça em resposta dada a um pedido faz a sua interpretação.

A ler.

 

Segurança social e profs contratados …. a corda parte sempre para o lado mais fraco.

 

 

Download do documento (PDF, Unknown)

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Questões Emergentes da Avaliação de Desempenho Docente

Com o descongelamento das carreiras prevista para o dia 1 de Janeiro de 2018 começam a surgir dúvidas quanto à avaliação de desempenho docente.

Nada melhor do que colocar as FAQ’s de 2012 sobre o assunto para se compreender melhor o processo.

Nestes dois documentos as únicas coisas que devem ter atenção é na mudança dos anos letivos que são referidos no documento. (clicar nas imagens para ler os dois conjuntos de FAQS..

Onde se lé na questão 12 da FAQ 1.

“entre 1 de janeiro de 2014 e 31 de agosto de 2014, deverá concluir a avaliação de desempenho até ao final do ano escolar de 2012/2013”

Deve ler-se agora

“entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de agosto de 2018, deverá concluir a avaliação de desempenho até ao final do ano escolar de 2012/2013″

(NÃO MUDO AQUI O ANO 2012/2013 POIS À DATA DE PUBLICAÇÃO DESTE DOCUMENTO AINDA NÃO SE SABIA QUE A CARREIRA CONTINUAVA CONGELADA EM 2014, PELO QUE PARTO DO PRINCÍPIO QUE TODOS JÁ FORAM AVALIADOS NESSE ANO 2012/2013).

 

Onde se lé na questão 12 da FAQ 1.

“o docente que completar o tempo de serviço de permanência no escalão, no período compreendido entre 1 de setembro de 2014 e 31 de agosto de 2015, deverá concluir a avaliação de desempenho até ao final do ano escolar de 2013/2014”

Deve ler-se agora

“o docente que completar o tempo de serviço de permanência no escalão, no período compreendido entre 1 de setembro de 2018 e 31 de agosto de 2019, deverá concluir a avaliação de desempenho até ao final do ano escolar de 2017/2018

 

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A República das Bananas…

Aqui Já Não Há Problema | O Meu Quintal

Uma Mão Cheia de Nada, Outra De Coisa Alguma | O Meu Quintal

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Professores Lesados a 25/08, quantos serão? (a guerra dos números)

Muito se tem especulado sobre o número de professores que foram lesados com a alteração das regras , priorizando, unicamente, os horários completos. O 25 de agosto tem um gosto amargo na boca de muita gente, mas quantos serão na realidade?

O movimento LUTA POR CONCURSOS de professores MAIS JUSTOS! tem tentado aferir esse número através de um questionário online e que até ao momento resultou nos números abaixo:

 

Mais haverá. A lista ainda está em aberto e pode ser preenchida a qualquer momento.

Outra das guerras de números é de quantos destes docentes interpuseram Recurso Hierárquico. Para tentarem aferir. também, esse número o mesmo movimento lançou novo questionário que pode ser preenchido aqui.

 

 

 

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Estudo: Cálculo de remuneração salarial e pensões de aposentação de 3 professores

 

Partilho uma simulação, elaborada pelo colega Rui Araújo, que compara as perdas nos salários e nas pensões de aposentação de 3 professores. Este estudo está baseado em valores atuais dos ordenados praticados na carreira docente.

O Rui concluiu que um professor que começou a trabalhar em 2000 poderá receber menos 280 mil euros do que um professor que começou a trabalhar em 2014 e menos 114 mil euros do que um professor que começou a trabalhar em 1986.
Há vários factores, como por ex:
  • o escalão em que o professor se encontrava à data dos congelamentos
  • o cumprimento de vários anos em índice salarial inferior ao índice 167 (actual 1º escalão)
  • a alteração da estrutura da carreira
  • o cálculo da pensão de aposentação (80% da média dos salários de toda a carreira contributiva)
Neste cenário, se a negociação, que irá começar a 15 de dezembro, se centrar apenas na possibilidade de ser atingido o topo da carreira, isso poderá não ser suficiente para a eliminar injustiças.
Há gráficos que mostram as perdas salariais mensais decorrentes do congelamento. Mas aí só se via a ponta do icebergue.
A não serem introduzidas correcções, o efeito do congelamento vai permanecer, não apenas durante toda a carreira, mas durante toda a aposentação. E penalizando muito mais os professores do que outros funcionários. E, nos professores, penalizando uns muito mais do que outros.
Esta simulação prova, por exemplo, que, se nada for feito, um professor que começou a trabalhar no ano 2000 e está há 13 anos no 1º escalão – depois de 4 anos no índice 151 – poderá ser-lhe retirado, ao longo da vida, centenas de milhares de euros comparativamente a um colega 14 anos mais novo ou 14 anos mais velho.

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Divulgação: Plataforma “Explica-me”

 

Explica-me: a plataforma lançada por um jovem universitário que dá mais visibilidade a professores.

A Explica-me é uma plataforma online que permite que professores de qualquer nível de escolaridade se tornem explicadores de alunos de todo o país, onde e quando quiserem, ao preço que desejam.

André Santos, aluno do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa e explicador, afirma que  “A Explica-me veio alterar o paradigma das explicações permitindo que alunos tenham acesso a explicadores mais facilmente, em climas aprendentes e de grande proximidade”.

Divulgada a 2 de Outubro, a plataforma www.explicame.pt conta já com mais de 530 disciplinas e mais de 400 explicadores inscritos, desde o ensino Básico ao Superior, contando ainda com professores ligados à informática, aprendizagem de línguas estrangeiras e à música.

Através de um mapa interativo, qualquer aluno pode filtrar a sua pesquisa por inúmeros critérios que facilitam, em muito, a procura pelo seu explicador ideal. Quer seja pelo preço, feedback que tenha sido dado por outros alunos, ou até mesmo pelo tipo de explicação (online, grupo, domicílio, individual), a Explica-me garante ir ao encontro do que um aluno precisa e procura, hoje em dia. Para acederem à Explica-me apenas precisam de ter ligação à internet e de um dispositivo móvel, seja ele um smartphone, tablet ou PC.

Cada explicador que se regista tem direito a um contacto gratuito, de forma a experimentar todas as funcionalidades da plataforma. Para receber mais contactos de alunos (após o contacto oferecido), terá de subscrever um plano, via Paypal, ou referência multibanco. Não existem mensalidades obrigatórias!

A inscrição é bastante simples e intuitiva. Apenas necessita de clicar no botão cor de laranja, situado no canto superior do website, com a designação “Torna-te Explicador” e preencher os campos username e email. De seguida, receberá um email (que poderá dar entrada no spam ou “junk email” da sua caixa de correio) para proceder à alteração da sua password. A partir daqui só precisa de completar o seu perfil, com todas as informações que considere úteis para ter um perfil bem visível e que seja atrativo para todos os potenciais alunos que o visualizam.

Embora inteiramente gratuito para pais e alunos, a Explica-me encontra a sua sustentabilidade financeira num plano de mensalidades, destinado aos explicadores, após um período experimental gratuito, cujos preços podem variar entre 6,9  a 13,9 euros/mês, de acordo com o número de contactos que pretende receber, bem como das funcionalidades a que podem ter acesso dentro da plataforma. De salientar que a política da  passa por prolongar os planos de todos os explicadores que subscrevam uma mensalidade e não recebam contactos de alunos.

 

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Manifesto-me contra!

Manifesto-me contra!

 

 

“Um manifesto subscrito por 10 diretores de escolas públicas propõe a suspensão do acesso ao 10.º e último escalão da carreira docente nas negociações com o Ministério da Educação sobre a recuperação do tempo de serviço congelado. O documento sugere ainda que o 8.º escalão mantenha seis anos de duração. “Apelando à solidariedade entre os professores, defendemos a suspensão do acesso ao 10.º escalão da carreira até o quadro económico do país permitir a reversão desta decisão, e defendemos a inalteração do regime transitório que dimensiona o 8.º escalão”, defende o manifesto subscrito por José Queirós, do agrupamento da Póvoa de Lanhoso, e nove outros diretores. “São cedências equilibradas, com equivalente financeiro volumoso, adequadas a um tempo de lenta recuperação económica e apaziguadoras de tensões sociais desnecessárias e inúteis”, pode ler-se no documento. Os subscritores entendem que desta forma os sindicatos estarão em condições de exigir a devolução de todo o tempo congelado, num período de quatro anos, com início em janeiro de 2019. A proposta surge na sequência de declarações de membros do Governo a avisar que a contagem integral do tempo de serviço “esbarra em constrangimentos financeiros do Estado”, o que suscitou “dúvidas sobre o resgate futuro dos direitos laborais”. O manifesto apela à solidariedade para com os professores mais jovens: “Entendemos que no centro do compromisso devem estar os professores mais fragilizados. É certo que todos os professores fizeram sacrifícios durante a austeridade, pagando a taxa extraordinária de IRS e sofrendo cortes remuneratórios avultados. Mas não foi assim com o congelamento do tempo de trabalho, que atingiu menos os que estavam próximos do fim da carreira – apesar de tudo, parados em lugares confortáveis. Os professores que mais sofreram com o congelamento das carreiras são os que ocupam os escalões intermédios e os primeiros escalões”. Transcrevi o texto do CM.

Desde já, fica claro que estou no 9º escalão!

No entanto, e citando Evelyn Beatrice Hall,Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.

A liberdade de expressão  tem de ser a garantia assegurada a qualquer indivíduo de se manifestar, buscar e receber ideias e informações de todos os tipos, com ou sem a intervenção de terceiros, por meio de linguagens oral, escrita, artística ou qualquer outro meio de comunicação. O princípio da liberdade de expressão deve ser protegido e é isso que a defendo.

Mesmo, para com os patetas, que têm dado opiniões sobre a escola e os professores, sem nada saberem do tema, nos mais diferentes palcos mediáticos, defendo essa liberdade.

Por isso mesmo, tenho o direito de me manifestar, contra o triste manifesto de 15 de dezembro!

Para já estranho que estes manifestantes Diretores, de Agrupamentos de escolas (ao que parece), não ofereçam o seu “suplemento remuneratório mensal que se soma ao ordenado base do diretor, subdiretor e adjuntos de agrupamento de escolas ou escola não agrupada e é calculado com base no cargo e em função da população escolar que dirige.

De acordo com uma tabela que consultei, um diretor de uma escola ou agrupamento de escolas com mais de 1200 alunos recebe um suplemento remuneratório de 750 euros. Se a escola tiver entre 801 e 1200 alunos recebe 650 euros e se dirigir uma escola com até 800 alunos aufere mais 600 euros.

Um subdiretor ou adjunto de uma escola com mais de 1200 alunos recebe um complemento ao ordenado de 400 euros, de uma escola com 801 até 1200 alunos recebe 355 euros e de uma escola com até 800 alunos aufere mais 310 euros.

Ora eu reconheço que é justo, mas estes subscritores solidários podiam ter começado por aí!

Reparem no pormenor do texto manifestante:

Mas não foi assim com o congelamento do tempo de trabalho, que atingiu menos os que estavam próximos do fim da carreira – apesar de tudo, parados em lugares confortáveis. Os professores que mais sofreram com o congelamento das carreiras são os que ocupam os escalões intermédios e os primeiros escalões”.

“Parados em lugares confortáveis”?

Na escola, os lugares mais confortáveis são os dos Diretores, desde logo pelas poltronas em que se sentam.

Já agora, estes Senhores Diretores deviam era pensar no modelo de eleição dos Agrupamentos de Escola, ou ainda não concluíram que a eleição indireta não arrecada simpatia e pode traduzir-se, até, numa prática antidemocrática?

Esperamos um manifesto sobre este tema!

 

João Ferrer

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RR13 só a 6 de dezembro…

A RR 13 é a ultima com aceitação neste ano civil. Depois desta só lá para dia 29 de dezembro… A CE ficará suspensa entre o dia 8 de dezembro e o dia 29 de dezembro, inclusive.

 

Reserva de Recrutamento (RR13)
Calendário

Pedido de horários (AE/ENA) – Disponível das 10.00 horas de dia 27 de novembro até às 10.00 horas de dia 4 de dezembro de 2017; 

Validação (DGEstE) – Disponível até às 12.00 horas de dia 4 de dezembro de 2017; 

RR 13 – 6 de dezembro de 2017.

Devido à interrupção das atividades letivas em resultado das férias de Natal, as Reservas de Recrutamento irão ser suspensas temporariamente durante o mês de dezembro. Os AE/ENA poderão voltar a pedir horários para Reserva de Recrutamento a partir do dia 22 de dezembro e a partir de dia 26 de dezembro de 2017, para Contratação de Escola. A seleção de candidatos em Contratação de Escola encontra-se suspensa de dia 08 de dezembro até dia 29 de dezembro de 2017, inclusive. Os prazos associados a outras etapas dos procedimentos concursais em curso não suspendem

 

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Turmas com menos alunos nos 1.º, 5.º e 7.º anos em 2018/2019

Ao que parece a redução do número de alunos por turma aplicada em 2017/2018 às escolas TEIP serão aplicadas a todas as restantes escolas no ano letivo 2018/2019.

Assim, os limites máximos de alunos por turma serão de 24 no 1.º ano e nos 5.º e 7.º anos o intervalo varia entre o mínimo de de 24 alunos e um máximo de 28 alunos.

 

 

Turmas com menos alunos nos 1.º, 5.º e 7.º anos em 2018/2019

 

 

Para esta matéria, os únicos grupos parlamentares sem propostas eram os do PSD e do CDS-PP – que, no governo, aumentaram o número máximo de alunos por turma. Ontem à noite foram votadas as iniciativas do PS, do PCP e do BE, todas aprovadas, ainda que as últimas duas parcialmente: ficaram excluídas as turmas do Ensino Secundário e, no caso da proposta dos comunistas, também as com alunos com necessidades educativas especiais.

As normas vão ainda ser chamadas a plenário, esta manhã, e a iniciativa do PEV será apenas votada esta tarde. A redução será feita nas turmas de início de cada ciclo, ou seja, no próximo ano lectivo incide sobre os 1.º, 5.º e 7.º anos. Apesar de caber à tutela definir a redução, esta deve ser de dois alunos, à semelhança do que aconteceu já este ano nos territórios educativos de intervenção prioritária.

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“Os Professores São Miseráveis”

(Clicar na imagem para aceder ao artigo)

Ó Rodriguinho vai mas é trabalhar, malandro!

O Paulo Guinote já lhe respondeu:

A NextPower do Liberal MoitadeDeus e o Estado | O Meu Quintal

(…)

Em 2017 foram já 6 num total acima de 150.000€, melhorando dos 3 em 2016, num valor acima dos 130.000€. Mas percebe-se que houve tempos mais faustos: quase 250.000€ em 8 contratos em 2015, mas os melhores anos foram os de 2011 a 2013, com 15 contratos a valerem mais de 900.000€.

Foram 42 contratos entre 2010 e 2017, todos por ajuste directo, num total superior a 1.851.000€. Tudo saído dos “nossos impostos”, “dinheiro dos contribuintes”. Nada mau para malta liberal e empreendedora que não gosta de ganhar a vida à conta do Estado e que se preocupa muito com os “miseráveis” professores e o seu salário. Muito menos numa área tão fulcral para a produção de riqueza e desenvolvimento da Pátria como a “comunicação”.

Pior Que Ser Miserável É Ser Cagarolas e Pós-Verdadeiro | O Meu Quintal

(…)

Desculpem, não vou colocar o link para o post lá dos trintaseuns porque se faço isso a cáfila cai-me aqui e este é um quintal asseado, mas destacarei aqui os únicos “argumentos” que os rodrigosmoitasdedeus usam para justificar os seus ditos espirituosamente polémicos e que há forma de “medir” (porque bocas sobre explicações e tpc’s valem o que valem, são indemonstráveis fora peculiar da bolha mental em que se movem).

a) “Os resultados dos alunos nas escolas públicas são miseráveis. (…) os resultados continuaram os mesmos. Ou pioraram. “

É mentira. E para não dizerem que uso indicadores de tipo suspeito, vou recorrer a um estudo da parceria FFMS/CNE do David Justino sobre os dados dos PISA e sobre a evolução do desempenho dos alunos portugueses:

(…)

PS:

Há Dias Em que Até Um Miserável Precisa de Debater Com Gente de Bem | O Meu Quintal

 

Acho Normal Que um Gajo Destes Não Goste de Professores | O Meu Quintal

 

Mas, como recordar é viver, vamos lá relembrar ao Rodriguinho a  sua vida de mama à conta do Estado:

AS MÁFIAS, O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS E A CORRUPÇÃO NO ESTADO E NAS AUTARQUIAS (I)

(…)

Ficamos abismados e revoltados quando nascem empresas que, de imediato, conseguem avultados contratos com o Governo, com as autarquias e o universo empresarial estatal e municipal.

Vem esta introdução a propósito do aparecimento da empresa NEXTPOWER – Comunicação e Imagem, Unipessoal, Lda., constituída no dia 29 de Julho de 2009, tendo como sócio a BOSTON MEDIA Comunicação e Imagem, SA e gerência de João Filipe Poças Paixão Martins. Passados alguns dias (30/10/2009) a Nextpower transforma-se em sociedade por quotas, detida pela BOSTON MEDIA em 4.500,00 euros e por RODRIGO MOITA DE DEUS, com a quota de 500,00 euros.

O que tem isto de anormal? Nada…a não ser que passados poucos meses conseguiu contratos com o Estado, municípios ou empresas do setor público estatal e municipal empresarial, perfazendo mais de UM MILHÃO DE EUROS em 3 anos e 1/2 contratos com a Câmara (Município de Cascais), com 3 empresas municipais de Cascais (DINÂMICA, EMAC e ESUC), com a Turismo do Alentejo (empresa pública), com a FCCN e com a Turismo do Porto e Norte de Portugal, entre outras!

Mas, ao mesmo tempo e na mesma data a BOSTON MEDIA conseguia outro contrato com a GAIANIMA (26-04-2013), e celebrava outro com a FUNDAÇÃO BRACARA AUGUSTA!

Mas como não há 2 sem 3, quando não «comem» a NEXTPOWER ou a BOSTON MEDIA, há sempre uma 3.ª para «mamar» na teta dos contribuintes, com o nome de LPM – Comunicação, SA, que conseguiu contratos no valor de 2.330.727,70 euros!

Dos elementos a que tivemos acesso, conclui-se que a DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DA COSTA DO ESTORIL, EM e a EMPRESA DE TURISMO ESTORIL, EM, empresas municipais de Cascais são grandes contribuidores, com quase um milhão e meio de euros para a Nextpower, Boston Media e LPM, todas dos mesmos donos!

Há muito que há um ataque desenfreado ao Estado, não sendo por acaso que Cascais, de Carlos Carreiras, apoiante de primeira hora de Pedro Passos Coelho, é grande amigo de Luís Paixão Martins (LPM) e João Paixão Martins (LPM, BOSTON e NEXTPOWER).

(…)

 

OS CRIMES DA LINHA DO ESTORIL

(…)

Procurando fundamentar a extinção da marca «Estoril», Carlos Carreiras contratou mais uma empresa de comunicação, a Brandia Central, que abichou 75.900,00 euros, sendo que uma dessas contratações tem por base o «Desenvolvimento de um estudo da marca Estoril durante o periodo de 27/02 a 30/04/2012», como se a marca não estivesse devidamente consolidada no mercado!

Quem é que Carlos Carreiras contratou para «dinamizar» a nova Cascais Dinâmica? Nem mais, nem menos, que as empresas de comunicações LPM, BOSTON MEDIA e NEXTPOWER, todas do mesmo patrão, Luís Paixão Martins!

De Julho de 2008 a Fevereiro de 2013, a LPM, a BOSTON MEDIA e a NEXTPOWER foram principescamente pagas num total de UM MILHÃO SEISCENTOS E CINQUENTA E SETE MIL TREZENTOS E OITENTA E OITO EUROS E CATORZE CÊNTIMOS! E 2013 ainda não acabou!

Não se entendem estes gastos na promoção de uma nova marca, «Cascais», a não ser que tudo não passe de uma jogada subterrânea para, de forma clandestina, se pagar a campanha eleitoral de Carlos Carreiras que, dizem as línguas viperinas, está a ser conduzida pela LPM/BOSTON MEDIA/NEXTPOWER, as tais que mamam à grande e à portuguesa no orçamento de Cascais e das suas empresas municipais!

(…)

 

Visão | PJ investiga ajustes diretos da Gaianima feitos em ano de autárquicas

(…)

Gaia amiga

No que vai de romaria, já deve ter notado coincidências. Mas vamos a outras.

A NextPower e a Boston Media não são gémeas por acaso. A Boston é dona da Next-?power e ambas pertencem a João Paixão Martins, administrador executivo da LPM, a agência do pai, Luís Paixão Martins, um dos mais influentes consultores de comunicação. Do universo LPM faz ainda parte Rodrigo Moita de Deus. Diretor de projetos da LPM e diretor-geral da NextPower, Rodrigo não é propriamente conhecido, verdade seja dita, por simpatizar com Menezes, mas fez parte da direção de Pedro Passos Coelho no PSD, onde também já estava o vice-presidente do partido Marco António Costa, que tutelou a Gaianima.

Nas últimas autárquicas, enquanto a LPM trabalhava oficialmente para a campanha do socialista Manuel Pizarro, no Porto, a NextPower e a Boston Media viravam-se para Gaia. A NextPower, de resto, chegou a mudar o seu domicílio para o concelho. ?A presença de empresas da órbita da LPM em Gaia nem sequer é virgem: a consultora já trabalhara para a Amigaia, a agência municipal presidida pelo antigo embaixador e ex-ministro Martins da Cruz. Menezes criou-a para atrair investimento estrangeiro para o concelho. Propaganda não faltou, os milhões prometidos é que não se viram.

Os ajustes diretos com a Gaianima para a prestação de serviços entraram em vigor no mesmo dia e tiveram a mesma duração. Por coincidência, abarcaram o período em que o ex-autarca de Gaia se propôs atravessar o Douro, deixando para trás 16 anos de presidência e quase 300 milhões de dívidas, para tentar conquistar a Câmara do Porto, que, governada ao estilo Tio Patinhas, se tornara cofre-forte apetecível. Na lista de Menezes, com papel decisivo na estrutura de campanha, estava Ricardo Almeida, líder da concelhia “laranja” do Porto. Em 2011, aceitara o convite de Marco António Costa, então “vice” do executivo camarário, para presidir à Gaianima.

Caso de polícia

Como se sabe, Menezes perdeu o combate autárquico do Porto. Pizarro, o cliente da LPM, também.

Mas os contratos da Gaianima com a NextPower e a Boston Media chamaram a atenção da PJ, que solicitou os processos à Câmara de Gaia há meses, no âmbito de uma investigação que os media cunharam entretanto com o nome de Gaiagate. Os casos de polícia são vários e incluem suspeitas de terem sido usadas entidades públicas e dinheiro dos contribuintes para financiar as campanhas do PSD, no caso em Gaia e no Porto.

Nos dois ajustes diretos da Gaianima que a VISÃO tem vindo a referir algo nasceu torto. De acordo com pareceres jurídicos solicitados pela atual administração, a empresa não poderia ter celebrado os contratos por se encontrar em fase de liquidação. Ricardo Almeida discorda: “Todos os contratos assinados por mim e pelo dr. Angelino Ferreira vinham com o parecer dos serviços jurídicos da Gaianima e nunca assinámos nada com a consciência de estar a cometer uma ilegalidade”.

(…)

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