NO Meu Quintal.
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O voluntariado, nestas condições, não terá futuro. Primeiro porque será cada vez mais difícil que as boas vontades desinteressadas, se sujeitem a um estatuto de potencial arguido em função de atos de gestão, muitas vezes dependentes de terceiros não controláveis; segundo porque, também cada vez mais, haverá candidatos a certos lugares de responsabilidade nestas organizações, que nada terão a ver com puro voluntariado ou com filantropia, mas apenas como janelas de oportunidade para tratar das suas vidinhas.
Por tudo isto, não tenho dúvidas que, num futuro próximo, a gestão destas IPSS terá que ser profissionalizada e da total supervisão do Estado. Com gestores nomeados e com salário adequado às responsabilidades e dimensão de cada instituição, mas responsabilizados e, então sim, sujeitos à obrigatoriedade da boa gestão dos dinheiros públicos e às consequências legais do seu incumprimento.
O caso da Raríssimas é apenas um de entre outros possíveis num vasto universo de milhares de instituições pagas por todos os contribuintes, não só através dos impostos, mas também através de subsídios e peditórios regulares, aparentemente controlados e de boa índole filantrópica. O risco de gente como aquela presidente se colocar à frente de instituições prestigiadas e de interesse público inquestionável, é uma realidade cada vez mais provável.
A existência e manutenção deste tipo de IPSS é uma questão política que um dia terá que ser discutida e reformulada.
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