… com as medidas que o Estado anuncia para os seus trabalhadores…
… os grupos privados que também se vão aproveitando para fazer o seu “ajustamento”.
No entanto, os contratos coletivos de trabalho necessitam de acordo entre patrões e organizações sindicais, ao contrário do que acontece nas negociações com o estado.
Mas o receio pelo emprego faz muitas vezes os próprios professores aceitarem baixos salários ou vigilâncias noturnas em festas de finalistas.
Além dos formadores do IEFP que perderam o seu posto de trabalho, dos professores das AEC que encontram-se ameaçados de não terem ocupação nestas atividades para o próximo ano letivo, de todos os professores contratados que dificilmente vão encontrar colocação nos próximos tempos e de uma parte dos docentes dos quadros do MEC que se sentem inseguros com a “requalificação”, juntam-se agora os professores do ensino particular que vêm também reduzir as suas condições de trabalho (já para não falar dos docentes que nos últimos anos foram despedidos das escolas particulares).
Se isto não são razões para um dia 15 de Junho superior ao que aconteceu em 2008 então mais vale abrigarmo-nos e esperar que o furacão passe.
… apresentados hoje pelo Correio da Manhã, numa pergunta formulado pelo MEC na quinta-feira com prazo de resposta até ontem.
Se não existiam processos internos a decorrer sobre a vontade do agrupamento aderir a contratos de autonomia o mais certo é haver 260 diretores que fazem da sua decisão a vontade de todo o agrupamento.
… que as finanças impõe ao MEC e o MEC impõe aos professores.
Isto para as “negociações” entre o MEC e os sindicatos que vão ocorrer esta semana para alteração do ECD.
Por não ser necessário qualquer acordo com o MEC para fazer esta alteração a única resposta para isto só pode ser a contestação dos professores e por isso não percebo como um ministro pode ficar surpreendido com essa contestação.