9 de Maio de 2013 archive

Há Uma Boa Notícia Para Amanhã

… que vai sair no Diário de Notícias.

Tem a ver com o número de docentes que tem o pedido de aposentação para ser deferido nos próximos meses.

A má notícia é que não me acredito que a Caixa Geral de Aposentações consiga elevar o ritmo de deferimentos para números nunca vistos.

Aguardemos para ver.

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Mas o Horário do 1º Ciclo Vai Aumentar 5 Horas Letivas?

Depreendo isso porque João Grancho disse que o MEC avançou com algumas novidades, entre as quais se inclui o facto de o Ministério da Educação e Ciência passar a assegurar as aulas até às 16h30, em vez das atuais 15h30. E por essa razão mantém as AEC até às 17:30.

 

Pais não terão de pagar Actividades de Enriquecimento Curricular

 

 

ADENDA: de acordo com outra notícia, desta vez do Expresso, as atividades entre as 15:30 e as 16:30 serão asseguradas para reforçar período as atividades de acompanhamento dos alunos do 1º ciclo, com vista à promoção do sucesso, e que o apoio ao estudo será assegurado por professores do  agrupamento de escolas que tenham disponibilidade no seu horário. Assim, deve manter-se a mesma carga horária letiva dos docentes do 1º ciclo, ficando distribuído o restante tempo entre os docentes sem componente letiva do agrupamento e os professores das AEC. Parece uma solução justa e equitativa.

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O Que Temem os Professores

Reportagem de hoje no Diário de Notícias.

 

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Mais Uma Tentativa Para Mandar o Estado às Favas

Para isso basta colocarem um comentário com um mail válido neste post aqui do blog.

 

 

euro2

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O Que Seria um Modelo a Não Repetir

Ulrich apoia taxa para depósitos acima de 100 mil euros

 

O presidente do BPI considerou hoje “uma boa notícia” a possibilidade dos depósitos acima de 100 mil euros poderem ser chamados a contribuir para a reestruturação e resolução de problemas de bancos.

 

Apesar de esta ser uma medida que nunca me irá afetar diretamente. 🙁

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(A)normali​dade(s)” no Agrupament​o de Escolas de Peniche

… que não é tão anormal assim já que a lei é clara nesse ponto.

E os 9 votos não representam a maioria dos membros do Conselho Geral que são 19.

 

petição diretor

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Deliberações – Escola Secundária Francisco de Holanda

Lembro-me que em 2008 a gigantesca manifestação que juntou 150 mil docentes começou por iniciativas deste género.

Quem sabe se desta vez também existirá um crescendo de tomadas de posição dos docentes nas suas escolas.

 

 

Contra a mobilidade e a favor da escola pública

Os professores da Escola Secundária Francisco de Holanda, de Guimarães, reunidos em plenário e abaixo assinados, tomando em consideração as políticas deste Governo e do Ministério da Educação, nomeadamente:

  1. o esgotamento e empobrecimento da Escola Pública através de turmas sobrelotadas, dificultando inaceitavelmente o trabalho pedagógico com os alunos, prejudicando particularmente aqueles com mais dificuldades e desvantagens sociais;
  2. o horário de trabalho letivo dos professores, de 22 horas, contadas ao minuto, a que se somam mais 13 horas não letivas, num montante total de 35 horas semanais, mas manifestamente abaixo do trabalho efetivamente realizado, sem qualquer direito a horas extraordinárias;
  3. o número crescente de turmas e alunos por professor, alcançando cerca de 150 alunos num grande número de casos e, noutros, podendo chegar aos 200;
  4. a diminuição de horas de trabalho para que os professores possam relacionar-se diretamente com as famílias dos seus alunos, condição essencial do sucesso educativo das crianças e jovens;
  5. o completo congelamento das carreiras e progressões profissionais, há pelo menos seis anos, eliminando desse modo qualquer estímulo ao desenvolvimento profissional;
  6. a redução acentuada dos salários, diminuindo as condições básicas de atualização e dignidade profissional, bem como da qualidade de vida das suas famílias;
  7.  e, como é do conhecimento público, a recente proposta de Governo de despedir todos os professores colocados em situação de horário zero, que se estima possam ser mais de quinze mil (não por falta de alunos ou tarefas educativas essenciais às escolas e aos país mas, bem pelo contrário, por uma sobrecarga pedagogicamente absurda do número de alunos e tarefas a desenvolver pelos professores), bem assim como a proposta de aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas, o que conduzirá inevitavelmente à degradação das condições mínimas  das tarefas pedagógicas a realizar com os alunos,

 

Deliberaram:

  1. Rejeitar em absoluto o aumento do horário de trabalho dos professores para as 40 horas semanais, não porque se discorde, em princípio, com a ideia da igualdade do número de horas de trabalho dos trabalhadores do setor privado e da Função Pública (assinalando-se que, no caso da educação, os professores das escolas privadas têm o mesmo horário de trabalho semanal que os professores da Escola Pública, 35 horas), mas porque o desenvolvimento das tarefas educativas e docentes impõe exigências de esforço físico, intelectual e emocional, de atualização académica e trabalho de investigação fundamental e pedagógica, incompatíveis com tão elevado tempo de trabalho, que se antecipa essencialmente de caracter letivo. De facto, todos os indicadores internacionais de trabalho dos professores dizem que os professores portugueses são dos que trabalham mais horas dentro da sala de aula, não se percebendo esta medida a não ser como uma absurda tentativa de despedimento de professores, aos milhares, em necessário detrimento da qualidade da educação e do ensino e, portanto, da igualdade de oportunidades entre todos os portugueses.
  2. Rejeitar em absoluto a integração dos professores no “regime de mobilidade especial da Função Pública”, objetivo ostensivamente negado por este Governo e por este Ministro da Educação em várias intervenções públicas e não constante do Programa de Governo aprovado na Assembleia da República ou nos programas eleitorais dos partidos membros da coligação de Governo, o que corresponde, de facto, ao seu despedimento liminar, em muitos casos de professoras e professores com mais de vinte e vinte cinco anos de serviço, com quarenta ou quarenta e cinco anos de idade, ou mais, que toda a sua vida adulta foram formados para as profissões que desempenham, vidas inteiras ao serviço do ensino, da educação e do progresso de Portugal, e que agora se propõe sejam descartados e abatidos, nem sequer com subsídio de desemprego.
  3. Solicitar aos vários sindicatos de professores, particularmente aos mais representativos, que encetem todas as formas de luta visando combater este anunciado assassínio da profissão docente e da Escola Pública, que irá destruir, de modo cruel e contrário aos interesses do país, milhares de vidas de professores e outros profissionais da educação.
  4. Que essas formas de luta passem, desde já, pela convocação de greves em períodos coincidentes com as avaliações e os exames dos 11º e 12º anos, forma de luta extrema mas proporcional ao genocídio educacional e profissional posto em marcha por este Ministério da Educação e por este Governo.
  5. Solicitar aos pais dos nossos alunos que dialoguem ativamente com os professores dos seus filhos, de modo a melhor compreenderem o actual processo de desestruturação da Escola Pública por parte deste Governo, de que o despedimento massivo de milhares de professores e a destruição das suas vidas é apenas a primeira parte, mas de que os seus filhos e as suas expectativas de ascensão e progresso social serão as vítimas principais.
  6. Desenvolver todas as ações necessárias ao combate a estas medidas ilegítimas e contrárias aos mais elementares interesses das famílias, dos alunos, das escolas, dos professores, de Portugal e dos portugueses.
  7. Mais se delibera enviar este comunicado para todas as instituições oficiais do país, para outras escolas, instando-as à acção, bem assim como para os meios de comunicação social.

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