…para memória futura.
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=PXX9jtd7POs]
Jan 09 2013
…para memória futura.
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=PXX9jtd7POs]
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Jan 09 2013
Foi publicado pelo Gabinete de Gestão Financeira o Ofício Circular Nº3/DGPGF/2013 que trata do processamento de remunerações para 2013. No mesmo ofício também é tratada as faltas por doença de acordo com o que já tinha publicado neste post.
Para se ter uma ideia do recibo de vencimento de Janeiro de 2013 ir a este post do Assistente Técnico onde já está englobado o duodécimo do subsídio de Natal e a sobretaxa do IRS, faltando apenas a actualização do IRS porque ainda ninguém sabe de quanto será.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2013/01/oficio-circular-no3dgpgf2013/
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Jan 09 2013
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Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2013/01/o-tal-chavao-de-fazer-mais-com-menos/
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Jan 09 2013
E que não serviu para sossegar ninguém.
O ministro da Educação assegurou o seu ministério tomará decisões com base do relatório final do FMI, um documento que será analisado «com cuidado».
O ministro da Educação assegurou que vai «analisar com cuidado» o relatório final do FMI num reação ao documento do Fundo Monetário Internacional divulgado esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, que sugere o despedimento de 50 mil professores.
«Uma coisa é o relatório do FMI, outra coisa é o que se diz que é o relatório do FMI e outra coisa ainda é o que o Governo vai fazer», afirmou Nuno Crato.
O titular da pasta da Educação adiantou ainda que «tudo o que posso dizer aos professores é que são coisas diferentes» e que serão tomadas decisões em função do relatório do FMI. «Não tomaremos atitudes irresponsáveis», assegurou.
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Jan 09 2013
A Sandra actualizou a minuta elaborada no mês de Setembro pela Profª Desempregada que passo a disponibilizar em formato word aqui.
Esta minuta está essencialmente elaborada para denunciar falsas declarações no preenchimento do campo tempo de serviço nas ofertas de escola, que de acordo com a nota informativa de 24 de Setembro é contabilizado apenas até 31/08/2011.
Não posso deixar de voltar a referir que pode haver docentes que tenham reconhecido tempo de serviço até essa data após o preenchimento da candidatura ao concurso 2012/2013 e dessa forma estarem a prestar declarações verdadeiras quando aparece tempo de serviço diferente daquele que é público nas listas de ordenação definitivas de 31 de Agosto de 2012.
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Jan 09 2013
… deixado aqui pela Sofia e que pode dar uma pequena ideia das condições de trabalho do IEFP.
Por exemplo, o ano passado tive meses em que o que ganhei não me deu para pagar a segurança social…
Vou tentar exemplificar.
Neste momento estou a pagar 311 euros de segurança social por mês (já reclamei, pois, de acordo com os rendimentos que tenho, deveria pagar muito abaixo disso, mas parece que se estão a regular pelo que ganhei em 2010!!!). Então pago 310 qualquer coisa por mês, arredondado, dá 311 euros; de combustível (e estou relativamente próxima de casa agora) gasto entre 180 a 270 euros por mês (a menos que esteja metade de um dia num local e metade noutro… ); sou obrigada a ter seguro de acidentes pessoais e de trabalho . por ano pago à volta de 120, 130 euros (o meu é dos mais baratinhos).
Não tenho subsídio de alimentação, deslocação, férias, 13º mês… nada. Se não trabalhar, não ganho. É muito difícil quando as entidades não pagam logo. Por norma, o instituto até é bom pagador. Paga durante o mês seguinte. Por exemplo, o de Janeiro irei receber durante o mês de Fevereiro, posso receber a 8 como a 28 (raramente se atrasam mais que isso, mas já aconteceu).
Por isso, posso dizer que para pagar só as despesas da profissão (segurança social + combustível) sem mais nada, preciso de… entre 500 a 600 euros por mês só para isso. Se somar o factor alimentação (e eu levo a comida de casa e aqueço nos cursos), fica em mais cerca de 100, 100 e poucos euros. Sinceramente, se o meu ordenado ilíquido for de 1000 euros, fico automaticamente com cerca de 500, por vezes 400… esses 400 euros têm de dar para o resto: alimentação, casa, filhos………. Sem contar que, nesse total já está incluída a parte do IVA que terei de pagar ao Estado. Bom mesmo seria ter MUITA formação e receber cerca de 1700 euros pois, dessa forma, já ficaria com cerca de 800 e tal para as despesas da casa e afins, mas receber esses valores hoje em dia é quase impossível…
Para compensar as poucas horas que tenho tido no instituto nos dois últimos anos tenho tido que dar para outras entidades, por isso, além do desgaste de ter um dia de formação, para não ter de pedir a ninguém para pagar contas, tenho de dar também formação à noite sempre que aparece (mas não acontece muitas vezes).
Para professores vinculados, penso que o contrato será outro… para os restantes, a recibos verdes (agora factura-recibo) sinceramente, não me parece vantajoso pois não há garantias de termos SEMPRE 30 horas semanais (pelo menos do que li, não consigo afirmá-lo nem o afirmaram na reunião) e temos a agravante de, mesmo sem formação nalguns dias, nem podermos dar horas noutras entidades no horário das 8 às 20h. Resumindo, ficamos presos a uma entidade que não nos dá mais do que agora e ainda nos impede de conseguirmos algo mais fora.
Sei que os formadores são muito mal vistos, mas seria bom as pessoas terem total noção do que fazemos e do sofrimento que é para que pudéssemos ser mais bem vistos e mais compreendidos.
Eu faço isto pois adoro ensinar e a via profissionalizante enquadra-se em tudo o que sempre pensei do ensino (e sim, sou professora profissionalizada e até com uma boa média, apenas optei por esta vertente para estar mais perto de casa, depois por motivos de saúde, para estar perto da família e porque gosto mais de preparar pessoas para a profissão e poder ministrar várias áreas e não uma em exclusivo).
O que eu sinto é que, quando há formação, tenho de dar o máximo para que, nos meses em que não há quase nada, ter dinheiro para as despesas. Nos últimos dois anos tem sido horrível em termos económicos. Eu já nem saio para lado nenhum, nem vou passear para ter dinheiro. Amor à camisola e ao que faço há e sempre houve, mas confesso que, passada uma década de instituto, estou completamente esgotada de fazer tantos kms diárias, de conseguir gerir tantos conflitos sozinha pois nunca há o apoio de funcionárias presentes como na escola… e afins. E, para ser muito honesta, desde que o MEC tem estado a intervir tão directamente com os programas / referenciais do IEFP, propondo impossíveis e exigindo pontos que não se enquadram aos públicos que temos, a formação tem-se tornado uma verdadeira desilusão. E quando deixamos de acreditar no que fazemos e o dinheiro já, por si só, constitui um problema…
(Mas tem pontos bons, claro, mas são muito em termos sociais e depende muito dos colegas que temos).
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Jan 09 2013
O Fundo Monetário Internacional (FMI) não poupa críticas ao sistema de educação português e lança o mote ao Governo: é preciso “fazer mais com menos”. Para isso, o Estado deve reduzir o seu papel de prestador de serviços de educação e delegar mais nos privados.
E como se devem estar a preparar nos gabinetes do MEC a transferência para uma gestão privada das escolas onde o custo médio por aluno é superior aos resultados esperados e onde algumas entidades tentam a todo o custo alterar nos seus estatutos o âmbito das suas competências, alargando-as para gerirem o ensino básico e secundário, estamos então perante uma manobra de eliminação das funções do estado na educação passando-a para a gestão privada.
E nada disto é segredo porque quem pelo MEC foi admitido recentemente diz isso publicamente.
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Jan 09 2013
… este é um deles.
A dispensa de 50 mil professores, que permitiria uma poupança até 710 milhões, e um aumento das propinas no ensino superior são outras opções apontadas no relatório.
Tendo em conta esta notícia nem deviam ser as organizações sindicais a dizer que uma redução desta natureza impossibilitaria o funcionamento das escolas ou que poderiam demolir o sistema educativo, mas devia ser o Ministro da Educação e Ciência a dizer que tal corte seria intolerável.
Fico a aguardar.
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