Resultados são “desastrosos”

Professores falam em “descalabro” e dizem que os fracos resultados não se podem atribuir à pandemia ou à instabilidade nas escolas. Diretores escolares lamentam a demora na divulgação, importante para preparar estratégias pedagógicas. Há conteúdos com menos de 3% de positivas.

Provas de aferição: Resultados são “desastrosos”

Foi nos meses de maio e junho do ano letivo 2022-2023 que os alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos fizeram provas de aferição, pela primeira vez em formato digital. As notas, a que o DN teve acesso, chegaram às escolas no passado dia 15. Timing criticado pelos diretores escolares que foram agora confrontados com resultados, numa primeira análise, considerados “desastrosos”.

 

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13 comentários

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    • Rui MM Silva on 26 de Dezembro de 2023 at 11:44
    • Responder

    O problema é o timing…
    Vamos sacudir a água do capote…

    • PS on 26 de Dezembro de 2023 at 11:48
    • Responder

    Com o enorme facilitismo com que se depara a escola pública e a passagem de alunos que pouco ou nada sabem, estavam à espera de quê? Foram as políticas de quem nos governou nestes últimos 8 anos, facilitismo e falta de exigência foi o mote. São os Maias os UMBUTUS que têm de acabar rapidamente. Mude-se de política para o bem das futuras gerações que estão nas escolas.

      • CJ on 26 de Dezembro de 2023 at 14:27
      • Responder

      Pois, também aqui o modelo de gestão miserável, onde até diretores que nunca deram aulas, dão as notas, direta ou indiretamente aos alunos.
      Como ?
      Eu explico, pressionam, com a ADD , por exemplo,
      os professores a subir as notas …ou mudam-nas mesmo.
      Como não são escrutinados (eleitos) e tem o cargo vitalício, fazem-no impunemente.

    • Irene on 26 de Dezembro de 2023 at 11:58
    • Responder

    Os resultados são todos fictícios. É uma vergonha. Os professores dão as notas e os diretores mandam retificar, isto é, dar positivas. Se o professor contesta é logo ameaçado!…
    Os resultados já se vêm nos novos médicos, sem espírito de sacrifício!… São médicos por estatuto social e não por vocação!.…
    Tentam ir para o privado porque não trabalham aos fins de semana e não têm responsabilidades. Se alguma coisa corre mal não se responsabilizam. Depois os doentes vão morrer ao público!…
    Trabalham em vários setores: clubes, lares, gabinetes, hospitais, é só pelo dinheiro!
    Onde estão os valores!… Não os conseguiram adquirir!… No estrangeiro não acontece isto!… Porquê? …
    Dev ser estabelecidas regras!… Em Cuba entram com 10 valores em medicina, tiram o curso, mas trabalham no público,pelo menos 10 anos. São ótimos profissionais.
    Em Portugal andamos a navegar sem remo!…
    Assim vai a educação em Portugal!.…

    • ÉFazerAsContas on 26 de Dezembro de 2023 at 13:20
    • Responder

    Os bons resultados do “caminho” traçado pelo socialismo estão a aflorar. Votem no PNS!

    • Mário Rodrigues on 26 de Dezembro de 2023 at 14:00
    • Responder

    Eu sempre disse e continuo a defender: nas acções públicas dos professores, ponham esta realidade em primeiro plano, e as questões de carreira depois!

    Mesmo que recuperassem o tempo de serviço e recebessem mais salário, a desgraça quotidiana iria continuar!…

    Eu entrei de licença sem vencimento por tempo indeterminado. Mas poucos professores o podem fazer!

    • Rui Filipe on 26 de Dezembro de 2023 at 15:29
    • Responder

    A prática da leitura deveria ser mais trabalhada na escola, mas muito mais, em detrimento de alguns conteúdos que me parecem ser, extremamente explorados.
    Em matemática, é preciso articular bem a língua materna com a linguagem matemática, caso contrário, perde-se o entendimento, a comunicação e o resultado pretendido. Qualquer palavra não entendível, deita por terra, a questão ou o problema enunciado.
    Há poucos professores, bons formadores. É aí que começa o problema, para mim. Há muita parra e pouca uva, como se diz.
    Onde está o marquês, mas o de Pombal?…

    • Luís Miguel Cravo on 26 de Dezembro de 2023 at 15:59
    • Responder

    Da minha parte, e ainda era professor, aconselhei todos os meus alunos a, passo a citar “não se esforcem que aquilo não serve para nada! Eu entregaria em branco!”.
    Honestamente, vocês andam a discutir que não interessam rigorosamente para nada na avaliação dos alunos?! Não têm noção de nada?!

    • Cidália Ribeiro on 26 de Dezembro de 2023 at 16:39
    • Responder

    O problema e “pela primeira vez em formato digital”, já todos nos sabíamos que era isto que ia acontecer.
    Crianças sem rotinas de trabalho no computador, problemas de ligação, falha e rede, ….. querem mais?

      • KT on 27 de Dezembro de 2023 at 21:46
      • Responder

      Tenho lido toda a casta de disparates em relação a este assunto. Seja por parte de blogueiros (como o Paulo Guinote, por exemplo), como por parte de todos aqueles comentadeiros da treta que só sabem dizer amén a tudo o que os blogueiros escrevem (enquanto vão tentando publicitar os seus próprios blogues).
      Mas felizmente, alguém demonstrou manter alguma sanidade mental no meio de toda esta palhaçada ao afirmar – e com toda a razão – que “já todos sabíamos que era isto que ia acontecer”.
      Ou já se esqueceram do que aconteceu na 1ª prova de aferição digital? Se não querem tomar Memofante ou recorrer à hipnose para recordar “acontecimentos traumáticos” eu dou uma ajuda:

      https://visao.pt/opiniao/bolsa-de-especialistas/2023-05-16-a-minha-experiencia-surreal-como-vigilante-da-prova-de-afericao-do-8o-ano/

      Faz algum sentido publicar e analisar os resultados destas provas sabendo as condições em que foram realizadas (“Crianças sem rotinas de trabalho no computador, problemas de ligação, falha e rede, …)?
      Com tanto blogueiro, comentadeiro e sei lá que mais a armar em intelectual e só a Cidália Ribeiro conseguiu ver o óbvio.

    • Calves on 26 de Dezembro de 2023 at 17:13
    • Responder

    Sinceramente, não me revejo em nenhum dos comentários.
    O trabalho sério é do professor que organiza e dinamiza o ensino e a aprendizagem dos seus alunos e que se interessa verdadeiramente pelos miúdos à sua responsabilidade, independentemente de quem dirige a escola ou tutela o ME.
    É mais fácil atribuir a responsabilidade a terceiros, não é? Vão ler os posts aqui publicados antes das provas de aferição. Quase todos, nomeadamente do próprio fundador deste blogue senhor professor e senhor diretor: “não se esforcem que aquilo não serve para nada! Eu entregaria em branco!” Esta declaração acima afirmada era o lema. Desta forma os próprios professores borrifaram-se para o trabalho que lhes dizia respeito. Quanto aos “traumas” dos projetos citados como Maia ou Ubuntu ninguém é coagido a alinhar. Uma das mais-valias de ser professor é-lhe garantido pelo ECD! As decisões pedagógicas e metodológicas. Quanto ao conhecimento científico e didático das disciplinas é suposto ser umas das exigências, certo? Ora quem se queixa de que temos alunos que até passam sem saber, também é certo que esses são “instados” a não virem à escola no dia de avaliação externa, certo! De tanto ler este blogue penso que, de facto, há motivos sérios para preocupação e para procurarmos compreender o que se passa hoje na profissão! A escolarização das crianças não pode ser prejudicada por desentendimentos dos professores com o Sistema. O Sistema somos todos nós!
    Não desistam dos alunos, por favor. São eles a razão da nossa escolha profissional.

    • Lecas on 26 de Dezembro de 2023 at 21:15
    • Responder

    Só para avisar os mais distraídos.
    Os professores de hoje eram os mesmos há 20 e 30 anos atrás .

    • Ana Tavares on 26 de Dezembro de 2023 at 22:20
    • Responder

    Nem os professores nem os alunos são os mesmos de há 20 anos atrás. A responsabilidade é do ministério, do diretor, dos alunos, dos pais, mas também é nossa, enquanto professores.

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