“Em janeiro poderemos ter uma luta como este país nunca viu”: professores endurecem discurso e prometem multiplicar greves e ações na rua
Fenprof admite 18 dias de greve. Sindicato STOP garante “luta” nunca antes vista
A convicção é animada pelo crescente mal-estar que se sente entre os professores e que teve no último sábado mais uma manifestação de descontentamento, com milhares de docentes nas ruas de Lisboa a desfilar até à Assembleia da República: “Em janeiro poderemos ter uma luta como este país nunca viu”, antecipa André Pestana, líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), criado há apenas quatro anos e que tem entregue, desde 9 de dezembro, pré-avisos de greve semanais consecutivos.
Ninguém sabe a adesão que estas paralisações têm tido e o próprio dirigente sindical admite-o. “Não vou estar a inventar números. Mas neste período houve centenas de escolas fechadas ou a meio gás, com milhares de professores a aderirem a este protesto, a concentrarem-se em frente às escolas, debaixo de chuva e a explicar aos pais porque ali estavam. É inequívoco que há um novo despertar da classe”, descreve André Pestana, ex-sindicalizado na Fenprof e colega do ex-ministro Tiago Brandão Rodrigues no curso de Bioquímica em Coimbra.
2 comentários
Habitua-te Costa! Habituem-se todos os Sindicalistas dos sindicatos do sistema, do ps sejam militantes de cartão passado sejam aprendizes de políticos que andam pelas redes sociais a denunciar posts ao facebook na esperança de este retirar os posts denunciados ao abrigo do artigo 11º da Carta dos Direitos Fundamentais da UE, cuja violação já deu entrada nas entidades Nacionais e Internacionais (caso do Conselho de Supervisão Internacional! A todos estes Srs preparem-se porque ainda agora a procissão não saiu do adro!! “Não Esquecemos, Não Perdoamos, Somos Legião!!!
Se depender de mim haverá poucas aulas em janeiro…e em guerra vale tudo, quem não puder fazer, tecorra a artigos 102 e a tudo o que possa justificar faltas. Ainda assim estou numa escola secundária, nos mais novos, sobretudo 1° ciclo e pré, o impacto é muito maior. Estamos juntos!