Não se entende como ainda há tantos professores…

 

O que há é professores a mais

Rui Correia, professor

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3 comentários

    • Prof Possível (aka Maria Indignada) on 26 de Abril de 2022 at 23:13
    • Responder

    Portugal será um país que em poucos anos terá uma população constituída maioritariamente por cidadãos:

    – velhos
    – inválidos/doentes
    – pouco escolarizados
    – competências reduzidas
    – diferenciação baixa
    – trabalhadores no turismo, hotelaria, restauração e afins
    – prestadores de serviços em geriatria e saúde

    Para quê uma educação pública de qualidade? É um investimento sem retorno para o país.
    Por isso, enquanto houver ensino privado de qualidade para os do costume, para os restantes serve uma escola pública qualquer.

    Com medidas fáceis e baratas, neste país de brandos e mansos costumes, é fácil resolver a falta de professores: retirar horas da componente de trabalho individual, aumentar o número de alunos por turma, aumentar as horas de trabalho semanais, exigir a aceitação de trabalho extraordinário, docentes a lecionar em diferentes grupos disciplinares, qualquer estudante do ensino superior a lecionar, alteração dos currículos, etc.

    É a minha opinião amargurada, de professora do ensino público e de mãe que assiste impotente aos filhos com formação académica superior, a partirem, para além fronteiras.
    Ficamos os velhos, eu e o pai, a questionarmos-nos como pudemos ser tão ingénuos há 25 anos atrás, acreditando estar num país em que valia a pena investir a nível social, emocional, laboral e familiar.

    Portugal tem problemas estruturais gravíssimos.
    Quem puder, salte daqui para fora. As esmolas da europa não vão durar para sempre.

  1. Até digo mais.
    É urgente acabar com todos os sistemas de ensino em todo o mundo.
    O ensino (a escola) não está a preparar os cidadãos para o mundo em que vivemos.
    É preferível pagar subsídios às famílias para manterem os putos em casa.
    Quiçá a trabalharem no campo.
    Isso é que era!

    • Prof Possível (aka Maria Indignada) on 27 de Abril de 2022 at 2:07
    • Responder

    Fico feliz por si.
    Infiro que considere que a educação não se vai tornar num negócio apetecível, semelhante ao que se augura na saúde, com a proliferação desenfreada de unidades privadas.

    Pelo seu sarcasmo extrapolado e descontextualizado, presumo que considere que Portugal é capaz de fixar os seus jovens mais competentes e com mais qualificação.

    Concluo que não constata no seu dia a dia, relatos sucessivos daquilo que considero um êxodo de jovens extremamente qualificados para o estrangeiro, incluindo os meus próprios filhos.

    De facto, para um outro mundo. Um mundo de que Portugal cada vez está mais dista.

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