6 de Abril de 2022 archive

Professores reformados vão voltar à escola

 

Ministro da Educação, João Costa, revelou que há muitos professores já reformados a disponibilizarem-se. Ministério está a preparar normativo para permitir enquadrar esses ex-docentes

Professores reformados vão ajudar na integração de refugiados nas escolas

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A propósito da Capacitação Docente – José M. Alho

 

Escolher sair da nossa zona de conforto é um ato de humildade. Mas é, acima de tudo, um passo para espoletar um processo predominantemente dialético e reflexivo, que requer um esforço direcionado para a alteração de práticas e culturas profissionais.

É, pois, no contexto presente do meu trabalho, integralmente dirigido para as necessidades e os interesses dos alunos, que me quero colocar em posição de poder selecionar os melhores recursos e conteúdos digitais, dando preferência àqueles que:

  • tenham relevância para os nossos alunos;
  • estejam alinhados aos objetivos de aprendizagem previstos nas Aprendizagens Essenciais;
  • tenham consistência e fidedignidade;
  • sejam simples e intuitivos, de modo que facilitem processo de aprendizagem.

 

Priorizando estes pressupostos na seleção de recursos digitais, caber-nos-á agora – indiscutivelmente mais bem apetrechados – fazer a seleção dos recursos digitais que podem ser utilizados pelas diferentes áreas do conhecimento, já que são ferramentas de produção digital, ou seja, quer professor quer aluno, podem criar os conteúdos a partir das suas funcionalidades.

O 1º Ciclo é um momento mágico na vida das crianças, um momento de experimentar e vivenciar aprendizagens diversificadas. Neste sentido, é fundamental que os professores não recusem novos ambientes escolares, que se constituam como facilitadores da aprendizagem por meio de novas abordagens pedagógicas e o seu uso deverá ser, por isso, intencional e acuradamente integrado, com o foco invariavelmente colocado na melhoria das aprendizagens.

Aliás, como (muito) bem antecipa José Moran Costas, urge sensibilizar “para as mudanças, as metodologias ativas, sala de aula invertida, rotação por estações, aprendizagem em times. Também dão ênfase à aprendizagem por projetos, problemas, por desafios, casos e maker. Os projetos começam dentro das disciplinas e se ampliam para projetos integradores, interdisciplinares. Também avançam os modelos híbridos, com integração crescente entre o digital e o presencial com apoio de tecnologias e plataformas digitais. Os modelos híbridos se combinam com as metodologias ativas e ampliam as possibilidades de escolha dos alunos (personalização) e redefinem também as formas de avaliação. Metodologias ativas e modelos híbridos exigem salas de aula mais flexíveis. Começam as escolas desenhando algumas salas mais adaptadas para trabalho em grupo e individual e, aos poucos, os espaços são modificados para que todos possam ensinar e aprender ativamente. Metodologias ativas, modelos híbridos e espaços flexíveis preparam a próxima etapa que é o redesenho do currículo, que avança dos projetos integradores para o modelo de competências e projetos. Desse modo, as instituições percorrem um rico caminho de transformações cada vez mais amplas e estruturais.

A utilização de ferramentas digitais na Educação Básica impõe-se que se inicie no 1.º Ciclo, nas disciplinas tidas por estruturantes como o Português, a Matemática e o Estudo do Meio. Mesmo antes de saberem ler e escrever, os pequenos já estão conectados ao mundo digital. No entanto, não incentivar o seu bom uso das escolas seria negar sua presença na vida das crianças – um erro crasso.

Orientar, desde a primeira infância, é fundamental para sensibilizar sobre o uso e o papel do universo digital na Educação e, por conseguinte, na vida das crianças. Nesta faixa etária, os alunos possuem muitas curiosidades e aceitam, com facilidade, a realização de diferentes atividades e desafios, evidencia que deve ser otimizada para fomentar aprendizagens significativas.

O 1º Ciclo é um momento mágico na vida das crianças, um momento de experimentar e vivenciar aprendizagens diversificadas. Neste sentido, é fundamental que os professores não recusem novos ambientes escolares, que se constituam como facilitadores da aprendizagem por meio de novas abordagens pedagógicas e o seu uso deverá ser, por isso, intencional e acuradamente integrado, com o foco invariavelmente colocado na melhoria das aprendizagens.

De resto, poder-se-ão elencar 7 motivos para defender a introdução, integrada e harmoniosa, da tecnologia digital em favor da melhoria do desempenho dos nossos alunos:

  1. A tecnologia digital desperta maior interesse e prende a atenção dos alunos.
  2. A tecnologia digital auxilia na perceção e na resolução de problemas reais.
  3. A tecnologia digital insere as crianças e os jovens no debate social e contribui para a formação do senso crítico.
  4. A tecnologia digital trabalha a responsabilidade na utilização da internet e dos recursos digitais.
  5. A tecnologia digital contribui para democratizar o acesso ao ensino.
  6. A tecnologia digital oferece feedbackimediato e constante a professores, alunos e responsáveis.
  7. Permite traçar um plano de ensino adequado a cada aluno.

Recurso(s) utilizado(s)

Visando a aplicação e a sistematização dos conhecimentos adquiridos, recorro, entre muitos outros, ao Google Sheets, ao Google Forms, à Escola Virtual, à Aula Digital, à Leya, ao Youtube, ao Canva, tendo igualmente feito uso do:

  • Padlet, uma ferramenta digital que permite a criação de um mural ou quadro virtual dinâmico e interativo para registar, guardar e partilhar conteúdos (imagens, vídeos, documentos de texto) – afinal, o dossier digital onde guardei os meus trabalhos. Disponível na web e em apps para Android, iOS e Kindle, esta plataforma permite a criação de quadros virtuais para facilitar a organização da evolução nos mais variados tipos de projetos educativos, que podem ser ajustados conforme as necessidades e, assinale-se, são compatíveis com conteúdos de diferentes formatos: texto, fotos, vídeos, links, desenhos, telas compartilhadas.
  • Nearpod. É uma plataforma online baseada em aprendizagem móvel, que possui diversas funcionalidades para tornar uma aula mais atrativa e participada.  É uma ferramenta de apresentação colaborativa, que permite que os professores se envolvam e avaliem os dados de seus alunos usando dispositivos móveis. De igual modo, os alunos podem aceder à aula em tempo real, através de dispositivos móveis, com um código de transmissão que o professor disponibiliza. Além disso, funciona como um repositório e criador de apresentações interativas. São apresentações interativas, pois o professor, dentro de um recurso em slides, pode criar atividades para que os discentes respondam e os seus desempenhos sejam, instantaneamente, disponibilizados. Em complemento, é possível incluir nas apresentações vídeos, áudios, arquivos guardados em serviços de nuvem, páginas web, entre outros.

Alguns documento(s) criado(s)

Sem egoísmos paroquiais, fruto de uma mentalidade porventura atávica, animada por irracionais lógicas de sobrevivência, motivadas por um sistema de avaliação docente que, para alguns, priorizará a máxima primo mihi, listo em baixo algumas incursões que reputo de globalmente válidas:

  • Um mural dinâmico e interativo no Padlet, disponível aqui
  • Fichas de Verificação de Conhecimentos, para as disciplinas de Estudo do Meio, Português e Matemática (no Google Forms), disponíveis aqui , aqui, aqui e aqui
  • Lição no Nearpod (Estudo do Meio), disponível aqui

 

Por fim, e porque os modelos de aprendizagem híbridos visam, no essencial, harmonizar o melhor dos diferentes mundos, destaco que aquele que melhor se adaptou para organizar e operacionalizar a maioria das minhas propostas foi o modelo de rotação em que os meus alunos alternaram entre ambientes  com atividades de aprendizagem  distintas (trabalhos de grupo ou individuais) e com trabalhos escritos em espaços analógicos e digitais, circulando entre a sala de aula e a Biblioteca da nossa Escola, bem apetrechada tecnologicamente, transformada, por isso, em laboratório de informática.

Em boa verdade, a tecnologia digital, enquanto ferramenta complementar de suporte, pode contribuir para superar o velho e gasto paradigma de um ensino transmissivo-enciclopédico, pouco ativo e gerador de injustiças várias.

 

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Validação das Candidaturas – Concurso Externo / Contratação Inicial / Reserva de Recrutamento

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 06 e as 18:00 horas de dia 12 de abril de 2022 (hora de Portugal continental), para efetuar a validação das candidaturas ao Concurso Externo/Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento.

SIGRHE – validação das candidaturas

Manual de utilizador – Validação da candidatura ao Concurso Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2022/2023

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Os Técnicos Superiores de Educação não são um produto de consumo

 

Os Técnicos Superiores de Educação não são um produto de consumo com curta validade de 18 meses, eles têm direito a consolidar nas escolas onde estão em mobilidade.

Os diretores de Escolas que receberam os TSE (Assistentes Sociais, Psicologos, Terapêutas da Fala, Interpretes de Linguagem Gestual, Animadores) entre outros em mobilidade querem que estes consolidem nos seus agrupamentos.
Porque eles são uma necessidade permanente e não de curta duração ou provisória.
Não só porque têm demonstrado um trabalho de desempenho excelente em tempos que atravessamos de covid, guerra na europa, a gripe A, mas também porque quando um diretor faz um pedido de consolidação de mobilidade é porque o técnico superior é uma necessidade na escola onde está em mobilidade. Se inicialmente foi dada mobilidade ao técnico superior é porque o Ministério da Educação admitiu que nesse agrupamento havia vaga para que mais tarde o TS possa consolidar a sua mobilidade.

Chega de atropelos á lei. A legislação é clara quanto ao direito de consolidar o Técnico Superior de Educação! Vejamos no art° 99 n.°3 da Lei geral do Trabalho em Funções Públicas, o acordo do serviço de origem é dispensado atendendo às alíneas a) e b) do n.° 1 do art.° 96 da referida lei, a mobilidade operou para um serviço fora das áreas metropolitanas de Lisboa ou Porto e a mobilidade apenas se concretizou após decorridos 6 meses da recusa do serviço de origem. Portanto dadas estas circunstâncias a escola de origem onde o técnico superior de educação vinculou não terá que se pronunciar, como o Ministério da Educação tem vindo a fazer, só se poderá pronunciar se a escola de origem tiver autorizado a mobilidade do TS ao 1° pedido, caso contrário se a mobilidade do TS apenas se concretizou após decorridos 6 meses da primeira recusa da mobilidade da sua escola de origem, é dispensado o parecer da escola de origem na consolidação da mobilidade do técnico.

Os Técnicos Superiores de Educação têm o direito de aproximar á sua residência para poder cuidar dos seus familiares gravemente doentes, ou cuidar de si próprios aquando doentes, mas o ministerio da educação alega que não, que isso não está comtemplado na legislação. Onde está o superior interesse do Técnico Superior da Educação, descrito na legislação?

Não façam das escolas públicas o único ministério onde esta vergonha persiste no séc. XXI!!!

TSE e Diretores de Escolas estão de mãos dadas pelo direito á consolidação das mobilidades!

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