Estudantes com necessidades especiais estão em turmas grandes de mais
Inspecção-Geral de Educação detecta concentração de crianças ciganas nas mesmas turmas
Abr 30 2022
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/04/as-noticias-do-publico-sobre-o-relatorio-da-igec-de-2020-2021/
8 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
A mesma estratégia de manipulação da opinião pública, através de uma CS vendida aos subsídios do poder, usada pela famigerada lurdes.
Quando tudo está a “arder”, fazem parecer que os professores nem sequer fazem falta.
Agora a equipa até está “reforçada” com um execrável boy da criatura lurdes, um tal leite.
Pode ter passado quase década e meia, o “sr” até pode ter sido “recondicionado” mas os professores têm memória.
A Sério?
Nunca me tinha ocorrido! Nem aos serviços do ME que não permitem a abertura de novas turmas e mandam meter quem chega em turmas já apinhadas.
Tantas turmas ilegais! Enfim… Na minha turma do 2 ano existem 6 alunos com medidas seletivas e adicionais. Estas situações pedem turma reduzida! No total 23 alunos… E depois querem bons resultados? As maiores vítimas? As crianças… todas as crianças da turma, sem exceção. Desrespeito pelos direitos das mesmas… 😡
Ah! E se vierem alunos transferidos integram-nos em turmas apinhadas!!! Dizem que não há autorização para abrir novas turmas!!! Realmente vamos de mal a pior!☹
Em vez de se dizer, “Alunos com Necessidades Especiais”, não será mais correto dizer “Alunos com Necessidades Educativas Especiais”?
E uma turma mista, com 1º e 2º ano-24 alunos- 3 com medidas seletivas, e agora chegou um aluno e meteram-no lá?
Ninguém sabia destas coisas são todos tão inocentes, o ME determina critérios, devolvem as propostas da constituição das turmas, e depois os pedagógicos aprovam com um nº maior porque não há outra solução. Só mandando os meninos embora, isso também ninguém quer fazer , por um lado porque pertencem à zona, por outro lado porque até já lá andaram, e ainda porque com a falta de alunos não é inteligente ficar sem eles. Resumindo, professores esgotados, “maluquinhos”, alunos fracos e bons privados de uma aprendizagem condigna. Isto é tão velho, mas tão velho, será que se fez luz agora na cabeça de quem? Não gozem com quem está no terreno.
Quanto aos ciganos, há zonas em que são tantos que como é obvio ficam nas mesmas turmas, também se sabe que não se pode fazer outra coisa, são todos das mesmas famílias com as mesmas áreas de residência.
Paulo, o termo Alunos com Necessidades Educativas Especiais, já não se usa desde o 54 / 2018.
Mas isto é tudo um faz de conta!
Há muito que o ME faz de conta que
alunos passam cheios de sucesso, que
iguala oportunidades …
e mais, muito mais que eu nem sei, nem quero saber!
Té!!
“ Tantas turmas ilegais! Enfim…”!!!
Quero dizer-lhe que o Ministério de Educação não é responsável pela identificação da necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão dos seus alunos nem dos demais, como é óbvio!
Assim sendo, se no 2.º ano de escolaridade trabalha com essa diversidade de crianças e a turma não foi reduzida deve questionar as suas colegas educadoras de infância.
A identificação das medidas deve ser feita o mais precocemente possível, apresentada ao diretor da escola e enquadradas nas necessidades de saúde especiais. No prazo de três dias o diretor solicita à equipa multidisciplinar da escola a elaboração do RTP. Nesta equipa a colega têm responsabilidades enquanto elemento variável da equipa. Poderá, inclusive, ter de elaborar o RTP do seu aluno pois é quem melhor o conhece.
Se tem 23 alunos devia ter 20, mas como eles não foram matriculados no 1.º ciclo com referência à necessidade de serem mobilizadas medidas de suporte à aprendizagem e a colega, provavelmente, agilizou os procedimentos no 1.º ano de escolaridade o resultado é o que descreve. Anda muito profissional sem ler os documentos orientadores e, no caso, leia o artigo 20.° do capítulo IV do Dec. Lei 54/2018.
Reclame com os seus colegas, também é preciso devolver a incúria aos nossos colegas que gostam de “empurrar” o trabalho para os outros. Foi o que eu fiz. Estou numa situação semelhante à sua: leciono um 2.º ano. No 1.º ano referenciei e fiz RTP para um aluno de baixa visão, veja só, um menino com baixo desenvolvimento global e autismo, para um PHDA, e uma miúda com mutismo seletivo. Sei bem que não é o Ministro que tem de tratar destes assuntos na minha escola!
Votos de maior zelo e ética proposta os docentes.