UM DILEMA MORAL EM DIA DE REFLEXÃO – Luís S. Braga

Uma dúvida sobre ADD.
E posta em abstrato, mas muito explicadinho, que os manipuladores com agenda própria e senso de justica desviado andam por aí.
E não tenho medo de represálias mas não gosto que façam de estúpido.
Estou no meu terraço (não tenho quintal) e estava a pensar nisto. O caso foi-me colocado no concreto na situação diabólica da ADD.
E como um destes dias ainda vou ser avaliador gostava de perceber a sensibilidade da opinião pública docente sobre a ética da coisa.
Em termos simples: é mais justo e ético os avaliadores de ADD realmente avaliarem com atenção ao real e aos factos ou inflacionarem as notas em massa, sem pensar que outros podem não o fazer, e daí resultar preferência na quota, que é limitada, para os que têm sorte de um avaliador laxista?
Se houver um item a avaliar, formulado assim:
“Apresentação de propostas que contribuam para a melhoria do desempenho da escola”
é justo avaliar nele alguém com 9,8, se não apresentou proposta nenhuma nem há registo nenhum disso? Quem não fez nada nesse ou noutro item a avaliar é justo que tenha 9,8? Porque não dar logo 10?
Só porque o avaliador decidiu dar uma porreiraça nota alta, sem pensar nas consequências para outros, que concorrem para a mesma quota, e para quem isso resulta em exclusão, por terem sido avaliados por outro avaliador, justo mas não porreirinho, pelo concreto do que fizeram e não por um valor mandado ao ar?
E que com avaliação semelhante foram avaliados por aquilo que realmente conta no item e não com base num critério “apetece-me e os outros que se lixem que o” meu” vai para a quota.”
E será justo que a quota injusta fique ainda mais para que essa pessoa, que nada fez nesse item e noutros, passe à frente de outros, cujo avaliador até foi justo, mas não semeou 9 a eito e deu eventualmente 8 ou 8,5 a quem só apresentou uma proposta ou 2?
Entra-se e sai-se da quota pela nossa nota em valor absoluto e pela sua posição relativa na ordem das notas todas…..
O que acham mais justo? É fácil opinar de lado quando não se está mergulhado na injustiça de decidir.
Se fossem avaliadores o que acham ético fazer-se?
Mas como todos os professores estão nela e a ADD acontece todos os anos….
PS: e o caso não me envolve, que eu não posso ter mais que bom… Escolhi que seja assim. Terei aulas observadas, mas como estou subdiretor, não me habilito a comer a quota de ninguém (já sei que vou para a lista de espera do 5º escalão com o dito bom).

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35 comentários

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    • Lig Jorge on 29 de Janeiro de 2022 at 21:17
    • Responder

    Não há dilema nenhum. Não avalie, faça como os que acusa de avaliarem sem os avaliados fazerem qualquer proposta das que diz outros fazerem. Dê 10 a todos os que avaliar e diga a todos os seus compadres avaliadores que façam o mesmo. Assim, o que contará será o tempo e com isso não há qualquer mas… Não será que quem, tal como o colega, tem vindo a dar aulas ano após ano, não terá direitro a continuar a fazê-lo…
    Abraço.

      • Luis Sottimaior Braga on 30 de Janeiro de 2022 at 1:03
      • Responder

      Portanto para si é justo que quem em mais graduação ou tempo vá para a quota de muito bom em detrimento de quem tem menos….. Peculiar sentido de justiça…. Portanto havendo um de 4º escalão, um de 5º, um de 6º e um de 8º que requereu ir para o regime geral sobe o de 8º (que obviamente tem mais tempo e graduação) e o de 4º que vá para a lista das vagas…..

        • Maria Faria 1965 on 30 de Janeiro de 2022 at 12:28
        • Responder

        Bom dia Luis. Concordo consigo. Totalmente. Demiti-me de uma função noutra área precisamente por isso. Aproveito para, como percebi que pertence à Direção de uma Escola, lhe pedir conselho: O que fazer relativamente a 1 concurso externo em que a pessoa selecionada (e que aceitou) por ter classificação global de 28,XXX, noutro concurso externo 3 DIAS antes tinha class de 14,5? A seleção e a aceitação ocorreram já faz amanhã 1 SEMANA e a situação permanece igual…A Escola não devia ter-se apercebido do erro quando procedeu à confirmação dos dados? (Tenho ideia que o prazo são 3 dias) Contactei o CAT da DGAE, confirmaram a situação nas 2 escolas, mas dizem que não podem fazer nada….É ISTO a autonomia das Escolas?

        • 10 on 30 de Janeiro de 2022 at 13:52
        • Responder

        Sim. A graduação profissional diz tudo*: ao longo do percurso escolar e académico muitos olhos viram o que valias e classificaram-te.
        Se estudaste mais, foste bonificado.
        Para quê andar na escola armado em juri de classificação de colegas como se se tratasse de um concurso de gado?

    • ADD10 on 29 de Janeiro de 2022 at 21:27
    • Responder

    Tem de ter em atenção que o avaliador externo pode vir de régua ao milímetro , com ar de especialista e queimar a nota do avaliando, e aí sendo muito mais complicado em reclamação, e depois, recurso, não haver possibilidade de rebater a resposta clássica e covarde de “reitero as classificações atribuídas”. Ora, enquanto muitos colegas têm o tal 10 da forma que diz, mas também e/ou porque o merecem, as escolas, a nível interno, queimam e sabem queimar e de que modo, essa mesma avaliação. Basta o 2º ponto de desempate do postulado legal. E é o que mais tem acontecido. Todavia, também há quem com nota interna de quase 10, tenha optado e nem a isso era obrigado, a ter aulas assistidas ( porque mostrar como se ensina é, pensou, o fundamental) pois era candidatura para 7º escalão, e porque alguém quer levar a sério tudo isto, ter distribuído notas de 7,9 ou de 9,1 , entre barreiras, claro, balizas…para queimar o avaliando. Mais: com anotações de erros gramaticais, com erros de avaliação na relação com os alunos recusando dar a nota máxima e com muito pouca justificação escrita. Isto também acontece, Por isso, receio mais os que levam isto da avaliação muito a sério, e humilham os colegas que até são da sua idade e da mesma formação. Neste caso, estágio integrado, 16 aulas assistidas, etc. Ficou o avaliando a pensar que o avaliador externo, que mudara no ano anterior para o 7º escalão, se acha divino e, como tal agiu: como um Deus.

    Já agora, para quem não perceber, este seu comentário neste blogue é resposta ainda hoje ao que durante a tarde foi publicado pelo Paulo Guinote no quintal dele.
    E, já agora, teria sido porreiro, pá, se eu o avaliando tivesse sido corrido a 10, pois não estaria agora á espera em lista.
    last, but not the least, no meu caso, e porque pedi escusa e porque não me foi concedida, irei avaliar com 10 a tudo. Como , há uns anos, avaliei da melhor forma uma contratada que era uma boa profissional, e coloquei as cruzinhas de modo a dar a nota máxima. Merecia. Mesmo que o MB só conte para o ânimo pessoal.

    • Gates on 29 de Janeiro de 2022 at 22:21
    • Responder

    Sou avaliador externo por obrigação e dou 10 a todos.

      • Luis Sottomaior Braga on 30 de Janeiro de 2022 at 1:05
      • Responder

      O caso é para avaliadores internos….. Embora o assunto também mereça ser esclarecido nesse outro caso. Mas o caso concreto não é esse…

      • 10+ on 30 de Janeiro de 2022 at 13:59
      • Responder

      É assim mesmo!
      As coisas são simples: cada um vale o que vale e é escusado andar a alimentar guerrilhas internas e armado em grão mestre justiceiro.
      Claro que as guerrilhas dão jeito aos manhosos que estão sempre explorar as falhas para se promoverem artificiosamente e artificialmente. É uma pena!
      Andam uns a travar a miséria da progressão salarial a outros para se sobreporem eles… Que vergonha, não é atitude digna de um professor!

    • Rosalina Rodrigues on 29 de Janeiro de 2022 at 22:30
    • Responder

    Nem me falem em portfólio.
    Uma trabalheira a juntar ã que já temos!
    Cada vez que há mudanças, nunca são para melhor.
    Que o universo ilumine os fazedores de “ideias”

    • Paulo G. on 29 de Janeiro de 2022 at 22:44
    • Responder

    Quem der 10 a tudo e a todos, faz com que o desempate seja por graduação profissional, à moda antiga.
    Isto para quem conhece a lei.

      • maria on 29 de Janeiro de 2022 at 23:48
      • Responder

      Desempate em Traseiras

      E como a coisa se passa num promíscuo Ajuntamento -onde cabe todo o bicho careta – sendo a nota a desempatar já sabemos o que vai acontecer : a Rosalina, mandriona, iletrada , que tem a pouca inteligência que Deus lhe deu , que tirou 19 no piaget ,que fugiu da escolinha primária e guarda 6 crianças NEE , ultrapassa o Doutor Januário Serafim, doutorado, professor de Física no Liceu, 150 alunos com a responsabilidade de os preparar para o exame do 12º.
      Querem mais igualdade, democracia ou lá o quéqué ?

        • Quando o 9.8 afinal é ,apenas, bom on 30 de Janeiro de 2022 at 8:30
        • Responder

        Maria, infelizmente para mim, como eu a compreendo tão bem.

        • maria on 30 de Janeiro de 2022 at 11:10
        • Responder

        Comparações. Tudo misturado

        É comparável uma qualquer classificação do “desempenho” da iletrada e mandriona Rosalina ao desempenho , saber, conteúdo funcional e qualificações do Doutor Januário Serafim ?
        Para ser comparável, será indispensável existirem termos de comparação . Quais são eles?

      • Luis Sottomaior Braga on 30 de Janeiro de 2022 at 1:06
      • Responder

      O caso é para avaliadores internos….. Embora o assunto também mereça ser esclarecido nesse outro caso. Mas o caso concreto não é esse…

        • Reconfiguração Política ou da Poia on 30 de Janeiro de 2022 at 9:13
        • Responder

        Ai há caso?!!! Onde! Quando! Como!
        Chamaram os bombeiros???

        https://youtu.be/AQdRIB2EsjA

        con sus campanas y sus sineras

      • Luís Sottomaior Braga on 31 de Janeiro de 2022 at 17:01
      • Responder

      A graduação não é a moda antiga. Porque a graduação serve aí (e nunca foi usada antes para isso) para desempatar o acesso à quota de muito bons e excelentes. À moda antiga não havia quota e não havia empates no acesso a vagas ou escalões. Como quem tem menos graduação está nos escalões mais baixos, em princípio, os que vão aceder primeiro à quota serão os mais graduados .

      EX: empatados no acesso à quota de muito bom vários professores do 2º, 3º e 4º o primeiro a entrar para muito bom num dado ano é o de 4º e depois o de 3º e depois os de 2º. Nesse sistema pode acontecer que, quanto mais graduado (sem atender a nada do desempenho real), mais bonificação ou velocidade de progressão vai ter.

      Os que estão atrás marcam passo e os que já estão à frente aceleram…. Não percebo como isto é mais justo. Mas eu sou um estúpido, já se sabe.

      E isto é mesmo o que se interpreta do regulamento (um decreto regulamentar não é uma lei é um regulamento e isso não irrelevante para perorar sobre as suas normas) que está redigido de forma a produzir este resultado: não diz realmente se avançam primeiro para a quota (não na carreira) os mais ou os menos graduados em caso de empate, mas como não diz como se opera o processo e só fala na graduação como critério tem de se presumir, pelas regras de interpretação, que dá preferência aos que têm mais (tinha graça haver uma escola em que dessem 10 a todos e fosse preciso desempatar por este critério – porque nos 2 anteriores estão sempre empatados – e alguém fosse discutir juridicamente se o desempate se faz por mais ou menos graduação….. Eu estou certo que é por mais mas desafio quem faz reclamações a pensar o tema. E há argumentos com piada…. O facto é que o ato de sabotagem que é “dar 10 a todos” se fosse levado ao limite (e estas coisas se se fazem são para ir ao limite) resultava num final ainda mais injusto. E é a lei interpretada sem preconceitos.

    • Falcão on 30 de Janeiro de 2022 at 9:56
    • Responder

    Como avaliador interno eu ainda iria mais longe: além de dar 10 (obviamente, se o avaliado for mesmo muito inapto talvez não valha a pena ir tão longe), seria de bom tom elaborar, em conjunto e ao vivo, com o avaliado, o relatório final do avaliador, com base em transcrições diretas do relatório do avaliado. Desse modo, não haveria juízos de valor por parte de um colega sobre outro, procurando-se manter um mínimo de sanidade mental nisto tudo! Se é que é possível…

    • Falcão on 30 de Janeiro de 2022 at 10:19
    • Responder

    E já agora acrescento mais um ponto essencial, relativamente à gestão das quotas: do meu ponto de vista, numa escola de gente normal, equilibrada, com bom senso e um mínimo de decência moral as quotas de Muito Bom e Excelente deveriam ser atribuídas em primeiro lugar aos colegas que estão precisamente na transição para os 5º e 7º escalão, no sentido de evitar que alguém fosse parar à lista dos “desperados”! Ou seja… deveria até haver uma norma não escrita aceite por todos… não te armes em mamão… só vais ter 2 vezes MBom ou Excelente na tua carreira, uma no 4º escalão e outra no 6º! E ponto final parágrafo! Creio que desta forma se evitariam muitos problemas, injustiças e conflitos! Para isso teríamos de ter Direções e SAAD’s com tomates e sentido de justiça! Infelizmente… creio que são muito poucas…

      • Gates on 30 de Janeiro de 2022 at 12:20
      • Responder

      Claro que sim, Falcão.
      Numa escola sem egos inchados isso seria assim.
      Aliás … Não podes com eles (ME) então combate-os na tua “casa”.

      • Pois on 30 de Janeiro de 2022 at 14:01
      • Responder

      Há muito que venho apelando a esse critério.
      No entanto, há muitos pós-6° escalão dizendo: ” era só o que faltava”.

        • Helder on 30 de Janeiro de 2022 at 14:54
        • Responder

        São uns fdp sem escrúpulos.
        No tempo deles não existiam quotas. Se existissem não estavam nos escalões superiores. Até parece que não fazemos todos o mesmo trabalho.
        E já agora o que é melhor um bom prof em sala de aula ou alguém com milhares de cargos?
        Bostas

          • F on 30 de Janeiro de 2022 at 19:26

          Está a ofender gratuitamente gente que estudou e trabalhou honestamente!
          Os que não tiveram quotas no tempo deles já se reformaram há muito porque envelheceram depois de ter ensinado gente ingrata. Alguns até já morreram.
          E não vale a pena remendar o que nasceu torto. A ADD é para abolir! Só implode com todos a darem 10!

      • Luís Sottomaior Braga on 31 de Janeiro de 2022 at 17:03
      • Responder

      E os que estiveram na lista de desesperados e no escalão seguinte tentam o muito bom para recuperar o tempo perdido? Não se pode dizer também que estão necessitados e precisam?

        • Falcão on 31 de Janeiro de 2022 at 22:49
        • Responder

        Caro Luís Braga,
        A minha ideia é que isto fosse feito desde o início do processo para que ninguém alguma vez tivesse estado na lista de espera. E era perfeitamente possível fazer assim. Quem já perdeu anos de serviço, por ter ficado na lista à espera de vaga, claro que ficou prejudicado. Não é fácil repor a justiça aí, como é óbvio. Teria de ser visto quantas pessoas foram prejudicadas, e se há possibilidade de compensar essa situação pelo menos com 1 ou 2 MB até final da carreira, a exemplo dos outros colegas, só que mais à frente… mas isto já seria uma engenharia mais complicada… e teria de haver um planeamento muito rigoroso da situação. Mas continua a ser possível, sendo que o ideal é que fique na lista negra o menor número possível de colegas. Lembro ainda… que em todas as escolas há sempre meia dúzia de colegas que TODOS sabem (inclusivé os próprios) que não merecem ter NUNCA um MB ou Excelente e aí poderiam (e talvez mesmo devessem) ficar na lista à espera de vaga. Falo dos que estão na escola apenas com um pé (normalmente o coxo, indolente e distraído) e o outro (mais ágil e ativo) nos seus diversos negócios e ocupações/afazeres fora da escola, pedindo sempre para entrarem e saírem muito cedo, sendo a escola apenas para os alfinetes, e para garantir (mais) uma reforma e a ADSE, nunca estando disponíveis para nada, que nunca ocupam qualquer cargo, nem sequer DT’s, mal conhecem os alunos e, regra geral, não se importam minimamente com isso. Ou alguém nega que também existem destes? Ainda por cima, todos os conhecem… e eles próprios até assumem que desde que não tenham Regular, está ótimo!

    • JR on 30 de Janeiro de 2022 at 15:08
    • Responder

    Simples e fácil.
    primeiro que tudo o dr Braga enferma num erro
    a classificaçao final se for 8,5 eu se fosse avaliado com essa nota reclamava e recorria.
    porque?
    pedia o limite maximo do descritor 8,9.
    se ao avaliador interno atribui 8,5 está no muito bom, logo ganhava mais ums decimas em 8,9, é impossivel com os descritores miseraveis , mal construidos e ou construidos por profs sem qualquer qualificaçao em supervisao pedagogica funamentar um 8,5 , visto se eu reclamar para 8,9 o descritor é o mesmo.
    outro ponto DR Braga está a defender que os mais graduados passem á frente?
    se sabe a avaliaçao nao é elaborada ao longo da carreira é por ciclos , logo impossivel ser por graduação.
    Como escreve que é vice diga me por favor qual o descritor de muito bom na sua escola e os limites dele.
    ja fez alguma coisa na sua escola para os avaliadores nao serem membros da sadd ?
    ja fez alguma coisa para que a sadd nao seja constuida por profs do 4º ouo 6º escalao ?
    tenho conhecimento que nao. mas dou sempre a presuncao da duvida ao DR.
    acrescento ainda que quem leciona 1 turma como vossa excelencia nao devia colocar questoes a profs que tem 4 ou 5 turmas
    ex:
    fazer um DAC em uma turma é facil e atingir os denominadores é facil para 1 turma agora para 5?
    preencher o excel do projeto MAIA para uma turma é ridiculo comparado com com tem 5 .
    ERA isto que eu gostavade ler nos denominadores mas vossas ecelncias diretores e etc nada fazem .
    DR BRAGA nao basta escrever , explique aqui como faz para resolver isto .
    eu explicava mas o DR é que é o vice.
    com estima
    JR

      • Luís Sottomaior Braga on 31 de Janeiro de 2022 at 17:15
      • Responder

      Não leu o que escrevi e por isso fez comentários ao lado.
      E à pergunta “outro ponto DR Braga está a defender que os mais graduados passem á frente?” onde está isso escrito?

      E até um comentário meu que explica exatamente o contrário….

      Passe bem…. E escusa de berrar o meu nome em cada comentário. Já se percebeu que pensar no meu nome o perturba. Mas temos pena….

    • Maria Faria 1965 on 30 de Janeiro de 2022 at 15:19
    • Responder

    Já postei isto mais acima, mas ninguém me respondeu. Vamos ver se é desta….
    Aproveito para pedir um conselho:
    O que fazer relativamente a 1 concurso externo em que a pessoa selecionada (e que aceitou) por ter classificação global de 28,XXX, noutro concurso externo 3 DIAS antes tinha class de 14,5? A seleção e a aceitação ocorreram já faz amanhã 1 SEMANA e a situação permanece igual…A Escola não devia ter-se apercebido do erro quando procedeu à confirmação dos dados? (Tenho ideia que o prazo são 3 dias)

    Contactei o CAT da DGAE, confirmaram a situação nas 2 escolas, mas dizem que não podem fazer nada….É ISTO a autonomia das Escolas?

      • Lig Gil on 31 de Janeiro de 2022 at 2:57
      • Responder

      Se o cat não faz fá-lo tu. Porque esperas? DENUNCIA.

        • Maria Faria 1965 on 31 de Janeiro de 2022 at 5:16
        • Responder

        Achei que quem lesse o que escrevi percebia que foi isso que fiz….denunciei à DGAE ! Mas como disseram que não fazem nada, e eu não tenho experiência de situações destas. Pensei que quem lesse também ia deduzir que, estando a falar de concursos externos, não tenho ligação a nenhuma escola, nem grandes contactos que me indiquem o que fazer, daí ter postado aqui, pedindo CONSELHO sobre o que fazer, ou melhor, ONDE/A QUEM denunciar – sim, porque mais uma vez, para quem não leu com atenção: JÁ denunciei a quem (achava eu que) SUPERVISIONA os concursos, mas dizem que não é com eles

      • Luís Sottomaior Braga on 31 de Janeiro de 2022 at 17:08
      • Responder

      Vou responder-lhe por cortesia e porque sei.

      Se o concurso é de oferta de escola deve reclamar junto da escola e expor os dados.
      Essa sua reclamação do concurso produz o efeito de sendo aceite anular a colocação.
      Há muitos anos numa oferta de escola soube de um caso assim de engano (corrigiu-se….a pessoa que esteve lá por engano teve de ir embora, recebeu os dias trabalhados – porque os trabalhou e a pessoa certa entrou e teve os efeitos a partir do momento em que devia ter sido colocada).
      Agora se não reclama como deve ser para o sítio certo (a escola) não vai acontecer nada…..
      Mas qualquer sindicato lhe explica a coisa com detalhe e ajuda.

    • advogado_diabo on 30 de Janeiro de 2022 at 15:20
    • Responder

    BOA TARDE A TODOS;
    leio atentamente algumas opiniões, e permitam apenas uma pergunta ao subscritos talvez nos ajude a todos;

    o seu caso nao é assim tão relevante e irresoluvel.
    A minha questão é :
    o Senhor exige ter BOM e a SAAD concorda com o seu pedido?
    posso deduzir entao que a SADD faz aquilo que o Senhor pede?
    O senhor nem faz parte da SAAD NÃO pode ter acesso ás avaliações dos avaliados e como pode deduzir já que vai ter bom?
    se assim for entendo que devo denunciar este caso IGEC.
    Apenas e só os membros da SADD , avaliadores internos e externo stem conhecImento das notas e mesmo que vossa excelência decida ter BOM , isso é elementar , nao vale nada juridicamente o senhor deve ter a nota em função do seu traalho ou não?
    se assim é ,o SENHOR nao tem legitimidade para tal ou melhor pode escrever o que entender no relatório mas isso nao vincula nada.
    Acho que neste caso de intromissão factual , objetiva e quem sabe dolosa o Senhor está assim a influenciar e a condicionar toda uma SADD.
    aguardo explicações publicas neste site.

      • Luís Sottomaior Braga on 31 de Janeiro de 2022 at 17:12
      • Responder

      Há professores que são avaliados por um regime especial em que a notação máxima é bom.
      Só se passarem, requerendo, para o regime geral podem aceder (se assim forem avaliados) ao Muito bom ou excelente….
      Parece que sou um desses. Como não “pedi” para poder aceder ao muito bom ou mais já sei que vou ter bom….
      Insuficiente não devo ter …..e acho que iria dar um belo sarilho…..

        • Ivo on 31 de Janeiro de 2022 at 22:07
        • Responder

        Foi o que fiz…depois de alguns anos na direção da escola.
        Fui chamado e perguntaram se queria ser avaliado no regime geral. Disse que não, ia passar para o 8º escalão e não precisava do Muito Bom para nada. Tive já dois anos com 8,9 e menção de BOM.
        Alguém na escola passou do 4º para o 5º…sem esperar na lista.

    • Ana on 31 de Janeiro de 2022 at 0:09
    • Responder

    A falta de transparência grassa neste país e, infelizmente, vai piorar em todos os sentidos, nos próximos anos.
    A vontade de me afastar do ensino é muita e não é por causa dos alunos, mas de toda a hipocrisia e burocracia que envolve o sistema educativo.

    • Carla on 31 de Janeiro de 2022 at 14:17
    • Responder

    Boa tarde. Concordo em absoluto. Para quem não tem cargos, torna-se difícil obter o tão esperado “Muito Bom”.
    Terminei o curso em 1995 e comecei logo a trabalhar. Estive 11 anos no 3º escalão e em 2020 mudei para o 4º.. Em 2021 tive aulas observadas e aquando da minha avaliação obtive a menção de “Muito Bom”. Fui informada que só mudaria ao 5º escalão em setembro de 2022. Achei estranho uma vez que no simulador que utilizei eu já teria mudado em 22021. Na semana passada todos os quase todos tivemos que verificar no SIGHRE o recenseamento . Verifiquei que me faltavam 630 dias de serviço. Reclamei e foi introduzido o nº de dias correto (9435 dias).
    A minha questão é a seguinte, se alguém me conseguir responder:
    – Não teria que já ter mudado de escalão???
    Questionei a DGAE , as disseram-me que esse caso era da competência do diretor…

    Desde já, o meu muito obrigada a quem souber /puder responder-me.

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