Situação COVID nas escolas piora a olhos vistos

 

Desde o início do 2.º período temos assistido a um agudizar da pandemia nas escolas. As medidas foram aligeiradas, as turmas já não confinam e o contexto escolar em pandemia deixou de existir, passando as escolas a ser tratadas como contexto social. O resultado está à vista, milhares de casos em contexto escolar, com transmissão ativa nas escolas.

A Sr. D. Graça até já escreveu por aí que um novo Referencial para as Escolas estava a ser preparado, mas uma semana depois, NADA.

O clima de receio graça pelas escolas e pelas casas dos alunos. As aprendizagens estão a ser, mais uma vez, afetadas com alunos, professores em isolamento e num constante vai vem. O funcionamento das escolas está em risco com a falta de AO’s e AT´s. O encerramento de serviços dentro das escolas é uma realidade.

O ministro calou-se, o primeiro ministro calou-se, a Sr. D. Graça nada diz e a escola deixou de ser a bandeira do “lugar mais seguro do mundo” deste quadrado mal plantado.

 

 

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23 comentários

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    • Rosinha on 23 de Janeiro de 2022 at 21:59
    • Responder

    Os meus alunos estão com muito medo. Já pedem o ensino à distância.!!!
    Dar aulas em direto não é lá muito pratico.
    Devíamos ir todos para casa.
    Afinal já há computadores para todos!!!
    O E@D não é nenhuma novidade para ninguém.
    Todas as minhas turmas tem alunos infetados.
    Eu estou com sintomas esquisitos.
    Estou vacinada com as 3 doses.
    Vou fazer o teste amanhã.
    Se a escola reabriu presencialmente por causa das eleições, acho que não vão ganhar com esta estratégia.
    Pensaram mal!!

      • Plumpe on 23 de Janeiro de 2022 at 23:46
      • Responder

      medo de quê?
      de ficar com espirros e o nariz a pingar?

      é so covideiros….

    • QueroMudança on 23 de Janeiro de 2022 at 22:04
    • Responder

    É o caos completo. Todos os dias chovem emails com novos infetados/isolados.
    Ensino à Distância… mas onde andam os computadores?! Só mesmo nos jornais e nas bocas dos políticos.

    • Isabel on 23 de Janeiro de 2022 at 22:56
    • Responder

    Porque não se faz um apanhado do número de docentes e não docentes que morreram com COVID? Esses morreram porque cumpriram com o dever de estar na escola.

    • Helder on 23 de Janeiro de 2022 at 23:17
    • Responder

    Incrível como uma dir de garganta e febre durante um dia faz tanto pânico.

    Só para avisar que as mortes atuais totais em Portugal são menores que em pre pandemia.

      • on 24 de Janeiro de 2022 at 6:58
      • Responder

      Pois são, estúpido xuxalista.
      É por isso que a idade da reforma vai baixar…

        • Gates on 24 de Janeiro de 2022 at 11:54
        • Responder

        On…, És mesmo burro estúpido nazi.
        Vê quantas pessoas morreram num dia qualquer em 2022 e em 2019 e depois fala.
        2022 tem um covid diferente de 2020 e 2021

          • Fui on 24 de Janeiro de 2022 at 13:06

          Estão internadas 2500 pessoas, devido ao pingo do nariz.
          Ah, tu és inteligente, burros são os médicos que internam pessoas devido ao pingo do nariz.
          Para ti a gargalhada do Jô Soares.

          • Gates on 24 de Janeiro de 2022 at 20:22

          Fui, estúpido, todos os invernos existiam estes números em internamentos por doenças.
          Não há mais nem menos.

    • ulme on 23 de Janeiro de 2022 at 23:32
    • Responder

    Orientações da Direção-Geral de Saúde, as normas são as seguintes:

    “ Caso positivo – não vai à escola e permanece em isolamento 7 dias, a menos que agrave o seu quadro clínico. O caso positivo não necessita de fazer nenhum teste para ter “alta”.

     Contacto de alto risco (coabitante de um caso positivo, que não tenha dose de reforço ou não esteja no período de recuperação) – não vai à escola e permanece em isolamento 7 dias. Os contactos devem fazer 2 testes (Trag ou PCR): ao 3º e ao 7º dia, sendo que este último, se for negativo, determina o fim do isolamento profilático.

     O contexto escolar é tratado como contexto comunitário e não carece da intervenção da Autoridade de Saúde para efeitos de decidir quem fica em isolamento profilático e quem termina esse isolamento ou para decidir qualquer encerramento de turmas ou escolas.

     É o princípio da responsabilização dos indivíduos e dos contextos, no atual paradigma de abordagem da epidemia provocada pela variante Ómicron.

     É a escola que decide as condições de ensino que pode ter em cada momento (presencial, misto, à distância), de acordo com o número de alunos e pessoal docente e não docente presente ou ausente por isolamento.

     As equipas de Saúde Pública, no atual paradigma de abordagem da epidemia provocada pela variante Ómicron, têm uma intervenção comunitária, de apoio à escola, se pertinente, e não como intervenção de Autoridade de Saúde.

     O Referencial das Escolas está a ser afinado para refletir na íntegra esta abordagem.

     Relativamente à testagem, não pode ser obrigatória, por lei, pelo que deve ser fortemente incentivada.

     As pessoas que testem positivo ou que apresentem sintomas serão sempre retirados da escola. As que sejam contactos de baixo risco, permanecerão na escola, devendo fazer teste. Caso não o façam e venham a apresentar sintomas, irão para casa até esclarecimento da situação clínica (positivo ou não para SARS-CoV-2).

    Desta forma, a Unidade de Saúde Pública não irá contactar o Estabelecimento Escolar a solicitar a listagem de alunos das turmas, devendo cada aluno e cada Encarregado de Educação ficar responsável por efetuar a testagem prevista nas Normas da DGS.

    Como é do conhecimento geral, os testes a ser efetuados podem ser o Teste Rápido (TRAg), realizado na Farmácia ou Laboratório, ou um teste PCR pedido através da linha SNS24.”

    • Manuel Santos on 24 de Janeiro de 2022 at 1:23
    • Responder

    E o Filinto também se calou…

      • 971 on 24 de Janeiro de 2022 at 13:07
      • Responder

      Esse não é nazizinho é kapo, mesmo.

    • Prof Possível (aka Maria Indignada) on 24 de Janeiro de 2022 at 11:06
    • Responder

    .Começámos ao ano letivo sem ter prioridade no reforço, quando nos outros países isso foi uma prioridade antes do arranque do ano letivo.

    Somos a segunda atividade profissional mais afetada por long-covid. A seguir aos profissionais de saúde.

    Não obstante, gentalha com tempo de antena e governantes continuam a insultar-nos e/ou desprezar-nos dia após dia.

    Não há uma única palavra de apreço ou consideração por nós.

    Resta calar-nos e aguentar os ataques e desprezo com que somos tratados. E lamentar sermos professores nesta nação.

    https://www.nasuwt.org.uk/article-listing/more-support-needed-for-teachers-with-long-covid.html

      • Gates on 24 de Janeiro de 2022 at 11:44
      • Responder

      Sabes que o longo covid não existe ,certo?
      Todas as doenças tem mazelas… Mas a percentagem desse acontecimento é muito baixa.
      Aliás aquilo a que chamas longo covid dura no máximo 2 meses…. Muito é psicossomático.

        • Prof Possível (aka Maria Indignada) on 24 de Janeiro de 2022 at 15:29
        • Responder

        https://www.ons.gov.uk/peoplepopulationandcommunity/healthandsocialcare/conditionsanddiseases/bulletins/prevalenceofongoingsymptomsfollowingcoronaviruscovid19infectionintheuk/6january2022

        Porreiro pá, ainda bem que me elucidou.

        Agora só falta os investigadores britânico serem elucidados:

        – os profissionais de saúde e da educação são as classes mais afetadas pelo psicossomatismo, impedindo-os de realizar as tarefas quotidianas. Long-covid é psicológico.

        Gente pouco resiliente!!!! Já a outra senhora tinha fortes suspeitas sobre isso.

        Que investigadores britânicos tão incompetentes por perderem tempo na recolha e tratamento deste tipo de dados. Alguma alminha lhes mande um whatsap a informar sobre as conclusões a que nós tugas chegámos.

        • Prof Possível (aka Maria Indignada) on 24 de Janeiro de 2022 at 15:36
        • Responder

        Mas registo a sua resiliência, indiferente a que a segurança da classe docente nunca tenha sido uma prioridade, nunca tenha sido mencionada por ninguém como algo a ter em consideração (intervenções públicas múltiplas para sossegar as famílias, nunca nenhuma palavra a referir que a segurança dos profissionais da educação fez parte da equação, quando fomos dos primeiros a saltar da segurança das nossas casas em prole das crianças e jovens) e recorrentemente é enxovalhada na praça pública, desde os últimos 16-17 anos.

        • Rosinha on 24 de Janeiro de 2022 at 21:17
        • Responder

        O longo covid existe sim. E porque será?
        Acha normal uma adolescente depois de ter estado doente com covid sentir-se permanentemente cansada e sem paladar? Qualquer pessoa depois de recuperar de uma gripe não fica assim nesse estado. Variante leve.?Leve em que medida ?Porque não vai para os UCI?
        Sejam responsáveis e não neguem a doença. Combatam-na.!!!!
        O ensino neste momento com alunos em isolamento todos os dias em todas as turmas com aulas presenciais e em direto é uma porcaria….
        Deveríamos estar neste momento a dar aulas à distância. Talvez um mês ajudasse a resolver esta trágica situação.
        Os doentes não covid estão a sofrer muito e a ser altamente prejudicados.

    • margarida on 24 de Janeiro de 2022 at 11:55
    • Responder

    “grassa”, não “graça”….

    • João on 24 de Janeiro de 2022 at 14:27
    • Responder

    Realmente é terrível. Jovens em casa por causa de uns pingos no nariz, talvez alguma tosse ou febre. Nunca se viu antes uma coisa assim. Não fizessem o teste e saberiam que têm covid? pois é, entretanto mandam-se milhares para casa a receber por inteiro durante uma semana. Depois, quando a segurança social se ressentir, vão gritar que não querem a troika e cortes nos salários e os direitos e blá blá.

    • pretor on 24 de Janeiro de 2022 at 19:56
    • Responder

    Vacinaram-se três vezes, lavam-se a cada 30 minutos, esfregam-se com álcool, usam mais que uma máscara, vivem atormentados com o bicho apesar disto tudo. Os novos negacionistas não acreditam na ciência. Vacinaram os filhos a quem exigem máscara, não visitam amigos, querem multas aos anti, querem penalização aos que duvidam da ciência, mas eles, os que fazem tudo, cumprem as normas, seguem as recomendações, continuam como no primeiro dia ouvindo deprimidos Paulo Portas, ouvindo em êxtase o Rodrigo Guedes de Carvalho e sucumbidos com a gravidade da doença que não levou nenhum dos seus amigos ou parentes. Não acreditam em tudo o que fizeram. Os negacionistas de 2022 estão protegidos, mas odeiam o que pensam diferente, detestam o campeão tenista, condenam os não vacinados, exultam quando uma não vacinada tomba – há festa na TV, há momento pornográfico de divulgação do nome, da cidadania, há alegria e felicidade. Ontem era uma grávida – todos excitados, senti orgasmos em comentadores. Os novos segregacionistas não acreditam na ciência com que colaboram, não perdem o medo depois de terem feito tudo para enfrentar o bicho ruim. A vacina deles afinal não os protege, não lhes dá conforto, a vacina não liberta os seus filhos, a máscara tem de se manter mesmo depois da próxima dose e da seguinte. Não acreditam que os meninos não morreram do bicho apesar de estarem nos dados da Direção-Geral. Há um novo negacionismo que aumenta – o dos crentes que têm medo de não ser verdade a ciência em que sonharam acreditar. Nada retira o medo da próxima variante, também desta omicron, do vento onde voam os sars, dos jornais onde pousam os perdigotos infetados. Esta gente sofre. Esta gente está em negação dos seus remédios e escuta os padres construtores da pirâmide do medo.

    Diogo Cabrita, médico cirurgião no Hospital dos Covões, em Coimbra

    • Maria Capela on 25 de Janeiro de 2022 at 0:41
    • Responder

    Até ser contagiada com o Sarcov-2 acreditava cegamente na ciência. Deixei de visitar amigos, família e até conhecidos. Deixei de ir ao café, a espetáculos culturais, ao restaurante ou a outro qualquer sítio de lazer. Não fui de férias nem para o Algarve nem para outro lugar. Vou às compras no pequeno comércio e em locais e horas de pouquíssimo ou nenhum movimento. Só compro roupa , calçado e cosméticos on-line. Fiz 3 doses da vacina covid-19 e a da gripe. Usei de forma quase permanente a máscara FFP2. Depois de a colocar antes de sair de casa jamais lhe tocava até ao momento de a tirar que ia diretamente para o lixo. Nem água bebia durante as horas em que a usava. Desinfetava constantemente as mãos e tudo o que trazia do mercado. Arejava a sala pois em pleno inverno as janelas e porta estavam abertas. Cumprir durante quase 2 anos escrupulosamente todas as indicações que a Ciência emanava. O que a ciência não previu foi que ao estar dentro de uma sala com alunos que diariamente iam da escola para casa por estarem infetados a professora/cidadã exemplar ficaria também ela contaminada. Esta cidadã tão exemplar mesmo fazendo autotestes quase diariamente e para ter a certeza absoluta que não contagiaria ninguém também o fez com um profissional pois assim seria bem realizado, ficou contagiada e contagiou! Durante 6 dias em que apresentou sintomas, mas sempre com teste negativo, foi trabalhar e foi para junto dos seus. Só quando fiz novamente autoteste, pois uma colega que tinha estado comigo ficou infetada, e infelizmente o meu deu positivo é que tive direito a um PCR, apenas para confirmação, não vá eu não saber fazer! Tenho sintomas, mas acima de tudo contagiei quem não devia por isso agora não durmo. Só penso no que lhe poderá acontecer! Sinto-me responsável pois errei em algum momento! Fui refém da Ciência (sei o que são vírus e as mutações que podem ter), mas não consigo deixar de sentir uma desilusão em relação à Ciência e ao fechar de olhos dos nossos governantes e Ministro da Educação ao que se passa nas escolas do 1.º ciclo. O que lá se passa é verdadeiramente assustador. Vê-se pessoas a irem trabalhar infetadas por não terem um teste positivo nem apresentar sintomas. Miúdos a vomitar e com febre. As escolas neste momento são um foco de infeção. Deviam fechar para serem desinfetadas. Existe um silêncio ensurdecedor nos meios sociais, nos blogues, nos sindicatos, nas autoridades de saúde…. Será a Ciência que está a ficar escura ou a mente das pessoas, quando os entendidos decidem que ir votar é seguro misturando infetados com não infetados? Nas escolas estão a fazer isso e o resultado é um cenário de guerra. Neste momento apaguei a luz para a Ciência, para as pessoas no geral e para os políticos em particular.

      • Prof Possível (aka Maria Indignada) on 25 de Janeiro de 2022 at 2:15
      • Responder

      Como a compreendo.
      E como é violento ler o silêncio dos demais face ao que se passa nas escolas.
      E como é violento ler artigos de opinião a exigir que demos mais, quando nos sentimos a deambular dia após dia, hora após hora numa enfermaria de infetados, sem medidas que nos confiram alguma segurança, para além daquela máscara p2 enterrada o melhor possível nas nossas caras.
      Tivemos de dizer de novo “até já”, aos nossos pais e sogros.
      Já nem pensamos em nós.
      Evitamos carregar a eventual culpa de transportar até eles aquilo que pode determinar o seu fim.
      Ninguém adota medidas que nos confiram mais proteção, como proteções de acrílico, testes obrigatórios para alunos, controle de febre à entrada das escolas, testes disponíveis nas escolas para os profissionais da educação, pelo menos 2-3 vezes por semana, nada. É o vazio, ignorar, silenciar e simultaneamente exigir mais e mais de nós.
      Somos tão desprezáveis, tão ignorados e silenciados.
      Aqueles a quem estão entregues os filhos deste país, são tratados como um nojo, seres menores que merecem tal repúdio.

        • Maria on 25 de Janeiro de 2022 at 13:26
        • Responder

        Totalmente de acordo consigo

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