O rejuvenescimento da classe docente é um dos desafios para assegurar a sustentabilidade do sistema educativo português para as futuras gerações. Portugal é o 6.º país da União Europeia com mais docentes acima dos 50 anos (46%), e compara com cerca de 39% na média da UE. Segundo o Conselho Nacional de Educação (CNE), prevê-se que até 2030 mais de metade dos professores do quadro (58%) poderá reformar-se. Por outro lado, a fraca atratividade da carreira docente é visível na diminuição da procura dos cursos da área da educação: segundo o CNE, entre 2011/2012 e 2017/2018 registou-se uma diminuição de cerca de 50% de alunos inscritos nestes cursos. Além de poucos alunos, “as notas de ingresso nestes cursos são também das mais baixas” (de acordo com o CNE), o que influencia a qualidade do quadro docente.
A falta de autonomia das escolas para a contratação, bem como a necessidade da titularidade do grau de mestre (à exceção do pré-escolar e primária que requerem licenciatura) em certas especialidades nas áreas educativas para se estar habilitado a entrar na carreira docente, limita ainda mais a renovação de quadros e a atratividade para novos profissionais. A escassez de professores já é uma realidade atual em várias escolas, mas os números revelam que poderá tornar-se um problema transversal.
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A PSP e os Bombeiros do Estoril, Cascais, foram esta sexta-feira chamados à Escola Secundária de Alapraia devido a um aparente ataque violento de um aluno, que ameaçou de agressões professores e colegas. Na presença da mãe, o menor foi acalmado e conduzido a casa