15 de Outubro de 2021 archive

Lista Colorida – RR7

Lista Colorida atualizada com colocados e retirados da RR7.

Com esta lista temos 30 professores no seu segundo contrato.

 

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468 Contratados colocados na RR7

Foram colocados 468 contratados na reserva de recrutamento 7, distribuídos da seguinte forma:

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ORÇAMENTO DE ESTADO: Governo continua a não ver os problemas reais das escolas – S.TO.P

ORÇAMENTO DE ESTADO: Governo continua a não ver os problemas reais das escolas

Os graves problemas das escolas verificados no início deste ano letivo (muitos dos quais arrastam-se…), para o governo parecem continuar dignos da realidade virtual como se pode constatar pela sua proposta de Orçamento de Estado (O.E.).
Neste O.E. continuamos a ter um investimento na Educação substancialmente inferior a 4% do PIB, o que contrasta com os 6% do PIB recomendado por organizações internacionais para a área da Educação.
O governo desvaloriza totalmente as dezenas de milhar de alunos que em meados de outubro continuam sem ter professor a uma ou mais disciplinas (o que questiona o direito constitucional de igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar), bem como as profundas injustiças que afetam muitos milhares de Profissionais da Educação (docentes e não docentes) nomeadamente um modelo de avaliação injusto e artificial com quotas, precariedade, falta de subsídio de alojamento/transporte e passagem da CGA para a SS, gestão escolar não democrática, envelhecimento, roubo de tempo de serviço e ultrapassagens na progressão da carreira docente, turmas enormes, excesso de trabalho burocrático, salários de miséria do pessoal não docente, etc. Ou seja, todos os graves problemas, não justificam qualquer referência, qualquer investimento extra para a área da Educação neste O.E.
É URGENTE A UNIÃO ENTRE QUEM TRABALHA NAS ESCOLAS
Será que os Profissionais de Educação vão permitir esta situação continuando divididos?

Este ano letivo iniciou-se com várias formas de lutas dinamizadas por vários sindicatos/federações na área da Educação. No entanto, mesmo com as várias tentativas do S.TO.P., estas ações não foram coordenadas/unidas. Apesar da retórica de unidade, infelizmente apenas o S.TO.P. efetivamente tentou juntar forças com outras organizações sindicais. Mais uma vez, em finais de julho de 2021, apelámos à união entre sindicatos, federações e centrais sindicais em defesa de quem trabalha nas escolas. Em setembro manifestámos ao SIPE e à FENPROF a nossa solidariedade com as suas iniciativas de 4 de outubro e de 5 de outubro (sendo o único sindicato com esta postura). Pelo superior interesse da classe, o S.TO.P. continuará a pugnar pelo não sectarismo e a lutar pela unidade em defesa de quem trabalha nas escolas. Podem continuar a contar connosco: JUNTOS SOMOS + FORTES

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Reserva de recrutamento n.º 07

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 7.ª Reserva de Recrutamento 2021/2022.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 18 de outubro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 19 de outubro de 2021 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato

Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 7

Listas – Reserva de recrutamento n.º 7

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As vicissitudes da ADD – Rui Ferreira

 

Depois de 4 anos numa SADD é tempo de fazer o balanço desta função. 

Era prática corrente atribuir a nota máxima de 8,9 aos avaliados do quadro, para atingirem o Muito Bom, qualquer que fosse o escalão. Esta prática prejudicava os avaliados dos 4º e 6º escalões, que iam para as listas competir com colegas de outras escolas onde se atribuíam notas de 9 ou superiores. Julgo que a razão de ser desta prática resultava, por um lado, de se procurar ser criterioso com os excelentes e, por outro lado, de «harmonizar» as notas atribuídas. De qualquer maneira estávamos a atribuir classificações qualitativas e não quantitativas, à partida, quando a notação qualitativa devia surgir somente no final aplicando as quotas. Esta metodologia prejudicou vários colegas. Consegui que esta prática deixasse de existir, começando a haver Bons com notas quantitativas superiores ou iguais a nove. 

Outra vicissitude que havia era a intromissão do diretor/a na avaliação dos avaliadores internos, sem ser nos dos escalões 8 e 9 de sua competência exclusiva, através de uma reunião convocada, mas sem ata (!), onde o diretor/a se inteirava das propostas de avaliações de Muito Bom e Excelente, com vista a sufragar as escolhas feitas. Qualquer avaliador interno que discuta a ADD com o diretor/a está a ceder a sua competência atribuída por lei, reforçando um poder já muito concentrado e desequilibrado. Não podemos dizer que queremos alterar o poder excessivo atual dos diretores e na prática reforçá-lo, abdicando das nossas competências. 

Outra prática consiste em desvalorizar a avaliação externa para que a escola possa ter maior controlo sobre as classificações atribuídas. Pessoalmente inscrevi na dimensão científica e pedagógica, nos itens 4, 5 e 6, a classificação que o avaliador externo atribuíra com base nas aulas assistidas, onde o avaliador interno não esteve presente. Reconheço que para estes itens o avaliador externo tem mais informação que o avaliador interno. Contudo, não posso deixar de achar estranho a proliferação de notas máximas (10), o que sociologicamente pode indicar um ato de resistência dos avaliadores externos a esta ADD. 

Com o surgir das reclamações houve um «movimento» para se acabarem com delegações de competência por parte dos coordenadores de departamento. Esta delegação de competências permite que o avaliador interno seja da mesma área científica ou grupo disciplinar, o que me parece fundamental. Não aderi a estas práticas, exceto quando não tinha hipóteses de delegar porque, em quem podia delegar, eram também avaliados, nesse ano. Entendo que o avaliador interno deve ser da mesma área, além de que na minha escola há mais reuniões de grupo do que departamento, com o reforço argumentativo que a dimensão dos grupos é muito mais reduzida e permite um melhor acompanhamento dos avaliados. Este movimento pareceu-me ter a intenção de reduzir os participantes no processo avaliativo, ou seja, fechar o mais possível este processo a «gente de confiança». Esta suspeita foi confirmada com a redução dos coordenadores de departamento de 8 para 6, com a entrada num novo ciclo diretivo com a recondução do diretor/a. Pessoalmente pugno pelo oposto, tornar o processo avaliativo mais transparente.  

Concluindo, a ADD sendo uma má solução legislativa, está também a ser aplicada, no âmbito de um caso específico, com algumas práticas de que me demarquei. O resultado destas captura local da ADD é todos os elementos ligados à direção terem tido classificação qualitativa de Muito Bom ou Excelente e nunca se ter procedido à seriação dos avaliados prevista na lei para os casos de empate, o que prova um controlo sobre o processo. 

 

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