No momento em que escrevo com muita amargura estas palavras, ainda desconheço como vai terminar o processo disciplinar de que fui alvo, juntamente com mais 3 amigos, pela Inspecção Geral de Educação, por ter havido uma queixa supostamente anónima. Quem me conhece sabe que sempre estive ligado ao associativismo. Estive na génese da associação Amarante Sem Drogas e da Liga dos Amigos so Hospital de São Gonçalo. Sempre ativo em prol dos outros para que a sociedade seja mais justa. Mais recentemente, por volta de 2013/2014 a pedido da presidente de então, entrei para a Associação Portuguesa de deficientes, Delegação de Amarante e em 2018 estive também na criação da Associação Sem Fronteiras. Estas duas últimas ligadas à deficiência, que é a minha especialidade enquanto profissional de educação. Até 15 de julho, altura em que fui forçado a pedir demissão por ser obrigatório pedir acumulação de funções para pertencer a associações, mesmo de forma gratuita, era presidente da Apd Amarante e presidente da Assembleia Geral da Sem Fronteiras. Quem conseguiu ler até aqui estará a perguntar: este gajo já escreveu tanto e ainda nada disse de concreto. Verdade…. Quero mostrar a minha revolta contra a forma mesquinha como certas pessoas, com o objetivo de denegrir a nossa imagem fazem ataques mesquinhos, covardes e sem sentido. Já fui ouvido pela Inspeção Geral de Educação, pela Inspeção da Segurança Social e pela Frota Montepio. Quem fez estas queixas são as mesmas pessoas que nas redes sociais atacam estas duas associações e os seus responsáveis. Quem fica a perder são as pessoas com deficiência. Gostava é que os queixosos viessem a público dizer o que ganharam com tudo isto? Para terminar deixo um desafio público. É urgente mudar a lei das acumulações no que diz respeito a pertencer a associações sem qualquer remuneração, senão qualquer dia não há ninguém para fazer parte do associativismo por carolice. Basta que lhes apareça um, dois ou três cães raivosos a morderem os calcanhares. Agradecido a quem leu o desabafo até ao fim. A partir de agora, é família, escola e amigos. Um abraço a todos e façam o favor de serem felizes
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Com o aligeiramento do uso da máscara em espaço exterior e mesmo em alguns espaços interiores, e tendo em conta que a quase totalidade dos docentes foram inoculados não seria de alargar a exceção do uso de máscara em contexto de sala de aula por parte do docente? Porque no fundo a máscara do professor é um obstáculo na aprendizagem dos alunos.
Assim, peço a vossa opinião para esta questão e que respondam a esta sondagem.
Dos 3887 horários disponibilizados em oferta de escola, apenas 570 foram ocupados por professores presentes nas diferentes listas de ordenação, o que leva Arlindo Ferreira a concluir que 85% foram preenchidos por professores sem “habilitação” para o cargo. Mas há quem peça cautela com esta interpretação. Ainda assim, directores dizem temer recuo das escolas a práticas do século passado, por causa da escassez de professores.