5 de Agosto de 2020 archive

1.º Dia Das Ofertas de Escola (9 Horários Para Técnicos Especializados)

Começaram hoje a aparecer as primeiras ofertas de escola na plataforma SIGRHE e os horários são os seguintes para Técnicos Especializados.

Iremos ao longo do mês fazer esta análise como temos sempre vindo a fazer ao longo dos últimos anos.

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Timings Excelentes – Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar

Assinado pelo Secretário de Estado Adjunto e da Educação em 31/07/2020, enviado às escolas no dia 04/08/2020 e com data final de projeto no dia 24/08/2020.

Se um plano destes poderia ser discutido entre todos os intervenientes de uma escola isso torna-se impossível em pleno período de férias dos docentes.

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NOTA: Apesar de tudo, hoje dia 5/08/2020 a aplicação para submissão do projeto encontra-se indisponível.

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Constituição de grupos e turmas e o período de funcionamento dos estabelecimentos de educação e ensino no âmbito da escolaridade obrigatória

Para que não restem dúvidas sobre a legislação em vigor.

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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40% dos alunos do profissional “chumbam” na prova de acesso ao E. Superior

 

Novo exame chumba mais de 40% dos alunos do profissional que queriam concorrer ao superior

Há 1096 alunos em condições de concorrer ao superior. Quase 60% tiveram positiva nos exames regionais realizados pela primeira vez no mês passado. Colocações do concurso especial conhecidas no final de Setembro.

Quase 60% dos estudantes que fizeram os novos exames de ingresso no ensino superior, pensados para quem termina um curso profissional, tiveram nota positiva. Os politécnicos e universidades que abriram vagas no âmbito deste novo concurso especial de acesso destinado a estes diplomados exigem uma nota mínima de 9,5 valores para aceitarem as suas inscrições. São, por isso, cerca de 1100 os alunos em condições de entrar num curso superior no próximo ano lectivo por esta nova via

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Cartoon do Dia – Exames Covid – Paulo Serra

 

 

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“Para trás mija a burra!” por Santana Castilho

“Para trás mija a burra!”

1. O PSD propôs e o PS aproveitou: precisamente numa conjuntura em que tantas decisões e tão graves devem ser tomadas, o escrutínio do Parlamento sobre os actos do Governo foi deploravelmente amputado. E aparentemente insatisfeitos com o modo como contribuíram para o crescimento do populismo, PSD e PS aproveitaram esta machadada na democracia para enterrar ainda mais o cutelo: o número de assinaturas para validar uma petição cidadã passou de quatro mil para 10 mil. Ou seja, é mais fácil agora criar um novo partido (7500 assinaturas) que levar o Parlamento a discutir uma causa proposta por eleitores.
Que Parlamento vai ficando? O que representa o Povo ou, cada vez mais, o que os representa só a eles, convenientemente imprestável para os fiscalizar e para ser eco das preocupações dos cidadãos? Admiram-se, assim, que André Ventura cresça?
As máquinas partidárias do PSD e do PS fundiram-se na cultura rasca que nos toma por idiotas. Os leitores que me perdoem o plebeísmo, mas, alentejano de gema que sou, sei, desde tenra idade, que para trás só mija a burra.

2. Elogiar a dedicação dos professores para salvar o possível do ano escolar que passou é consolo débil para enfrentar a falta de condições que se adivinham no que ao próximo respeita. Aos baixos salários dos docentes e às suas penosas perspectivas de carreira, acrescem agora as dificuldades dos alunos que, impiedosamente, mais atingirão aqueles que, antes da covid-19, já viviam a pandemia da exclusão e do abandono. A este propósito, o ministro da propaganda educativa tem repetido o feito até à náusea: as escolas do continente irão ter mais 2500 professores com horário completo, para ajudar a recuperar o que se perdeu no ano anterior e para superar as ciclópicas dificuldades do que vai vir. Não fora ele um bom filiado na cultura política que nos toma por parvos e poderia dar a nova de outro modo: para o reforço anunciado, em média, a cada escola caberá meio professor; ou, se preferirem, a cada um destes docentes caberão 617 alunos.

3. O que se viveu desde Março não abriu os olhos aos que governam a Educação. Os ministeriais éditos anunciaram aos indígenas que estão a ser preparados “documentos de apoio para orientar e apoiar as escolas neste trabalho [de recuperação em cinco semanas do que se terá perdido nos seis meses de encerramento das escolas], no qual se explicitam os princípios para a identificação de aprendizagens que, quando não adquiridas, são impeditivas de progressão”. O criador das “bolhas” de alunos avançou agora com “balões” de escolas e “borbulhas” de professores. Como se umas e outros precisassem da orientação de quem ignora. Como se a diversidade de problemas (diferentes consoante os anos de escolaridade, muito diferentes no que respeita a contextos e a recursos de cada escola, abissais se tivermos em conta o aumento exponencial das desigualdades entre os alunos e as suas necessidades específicas) fosse agora solucionável, trocando um qualquer “Catecismo da Flexibilidade Curricular” por um qualquer “Guia Único da Retoma em Cinco Semanas”. Uma política de ensino assente em falácias, que menorizam o conhecimento e a independência profissional e intelectual dos professores, só pode dar nova vaga de mediocridade.

4. Um relatório do Tribunal de Contas (TC) veio dizer que os números usados oficialmente para caracterizar o abandono escolar em Portugal, os mesmos que por extensão figuram depois nas estatísticas da OCDE e da EU, não são fiáveis. O relatório é bem claro quando afirma que “não existem, no sistema educativo nacional, indicadores para medir o abandono. De facto, nem o indicador internacional, o do INE, que incide nos jovens dos 18 aos 24 anos e que resulta do Inquérito ao Emprego, nem a Taxa de Retenção e Desistência, calculada pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e centrada no desempenho estático de um ano letivo, são adequados para medir o abandono.”
Para quem acompanha de perto a gestão política da educação nacional, não é novo o que o TC disse. Mas ganha relevância por ser dito pelo TC e no momento em que a pandemia agigantou os problemas de fundo do ensino, problemas para cuja solução se mostraram incapazes os dois últimos governos do PS. Quando não se quer ou se é incapaz de sentir e perceber a realidade, martelar as estatísticas ajuda.

In “Público” de 5.8.20

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Calendário Escolar 2020/21 RAM (Descubra as diferenças)

 

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