Rever os currículos escolares é uma necessidade para o próximo ano letivo, de acordo com professores e pais

 

Rever os currículos escolares é uma necessidade para o próximo ano letivo, de acordo com professores e pais

O ano letivo está a chegar ao fim, mas os professores já estão à procura de mau humor para o próximo ano letivo. Será impossível retomar as aulas como se nada tivesse acontecido. Os alunos vão precisar de melhoramentos. É por isso que há pedidos para que os conteúdos do programa sejam adaptados no início do ano letivo.

No início do confinamento, o ministério tinha instruído a não abordar novos conceitos e simplesmente a aprofundar o que os alunos já tinham visto no primeiro e segundo trimestres. Mas a educação à distância continuou e o fim dos programas tem sido por vezes sobressaio.
Daí a necessidade de organizar o conteúdo dos cursos no início do ano letivo. É isso que o sindicato de professores e a federação de pais dos alunos da FCPE estão a pedir. Na Escola Secundária Gabriel Fauré, em Paris, os seus representantes locais enviaram uma carta ao Ministério da Educação Nacional e ao Conselho Superior de Programas.
“Aquisição do essencial”
Para Daniel Cassiaux, professor de História e Geografia nesta escola, é essencial assumir os conceitos discutidos no final do ano, mesmo que isso signifique facilitar o resto do programa para que todos os alunos saiam
todos no mesmo pé. “Os representantes eleitos do conselho de administração, sejam professores ou representantes dos professores, partiram da observação de que havia condições muito diferentes para os alunos na continuidade do ensino, em termos de material, em termos de tempo, disponibilidade, etc. No entanto, existem questões de consistência, por exemplo entre a Segunda Classe e a Primeira Classe, entre a Primeira Classe e a Classe Sénior. As últimas semanas do ano letivo deste ano não permitiram necessariamente que todos os alunos adquirissem o essencial.”
O professor dá alguns casos concretos na sua disciplina: “Por exemplo, na história, temos de terminar a Segunda com uma abordagem ao questionamento do absolutismo em Inglaterra no século XVII e à guerra da independência nos Estados Unidos, que são noções indispensáveis no início da Primeira, quando temos de abordar o estudo da Revolução Francesa. Assim, um layout de programa significaria iluminar ou redesenhar o início do primeiro ano, para que os alunos que chegam do 2º ano possam realmente tomar posse de todo o conhecimento necessário.”

Outro exemplo entre o Primeiro e o Terminal, segundo Daniel Cassiaux: “O fim da Primeira É dedicado à Primeira Guerra Mundial, às condições dos tratados de paz que a seguiram. E no programa terminal temos de começar com o período inter-guerra e, mais uma vez, penso que as acomodações são possíveis e necessárias para permitir que os estudantes, que nem todos foram capazes de abordar os tratados de paz da Primeira Guerra Mundial nas mesmas condições, possam compreender alguns destes conceitos.”

 

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2 comentários


  1. E que tal fazer a tradução decentemente? Ou então apresenta o texto original! Grande ajuda!!! Francamente!!!

    • Sandrita on 2 de Julho de 2020 at 22:14
    • Responder

    Eu ajudo: No sistema de ensino francês, os décimo, décimo-primeiro e décimo-segundo anos chamam-se, respectivamente, “seconde”, “première”, e “terminale”, o que em Português literal dá ” segunda, primeira e terminal” !!! E arranjar alguém que faça uma tradução que tenha significado, não?!? Lamentável…

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