O problema reside na dinâmica de uma sala de aula, aí é que está o problema. Os técnicos que elaboraram o plano não têm conhecimento de terreno do que se passa no dia a dia de uma escola. Será que tenho que lhe enviar o documento que elaborei para copiarem?
Covid-19: um metro de distância entre alunos não é medida única para o próximo ano letivo
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reiterou, esta quarta-feira, que há “múltiplas medidas” no arranque do novo ano letivo para prevenir infeções pelo novo coronavírus, salientando que a distância mínima de um metro entre alunos não deve ser “vista isoladamente”.
As medidas previstas para as escolas são múltiplas. Não é apenas uma medida”, afirmou Graça Freitas, durante a habitual conferência de imprensa sobre a pandemia da covid-19 em Portugal.
De acordo com a diretora-geral de Saúde, o documento com as orientações para as escolas no arranque do novo ano letivo prevê medidas como “circuitos diferentes, utilização de máscaras por toda a comunidade educativa, uma determinada disposição das carteiras nas salas, uma determinada utilização dos espaços e a sua higienização”.
Segundo Graça Freitas, relativamente ao distanciamento entre alunos, o que “ficou escrito e consensualizado” entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde determina que, “sempre que possível, deve garantir-se um distanciamento físico entre alunos de pelo menos um metro, sem comprometer o normal funcionamento das atividades letivas”.
Isto ficou redigido assim exatamente para que não seja comprometida a atividade letiva”, realçou a diretora-geral da Saúde, salientando que a medida de segurança associada ao distanciamento entre alunos não pode ser “vista isoladamente”.
A Associação Sindical dos Professores Licenciados pediu no sábado reuniões negociais urgentes com o Ministério da Educação sobre a abertura do ano letivo, por considerar que as orientações da tutela são insuficientes para acautelar o risco de transmissão de Covid-19.
O Governo está a preparar o próximo inverno, para uma eventual segunda vaga de Covid-19, com reforço, em termos humanos e técnicos so Sistema Nacional de Saúde e da Saúde Pública. A Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, especificou, esta quarta-feira, na conferência de imprensa em que foi feito o ponto da situação epidemiológica, que esse reforço será feito, nomeadamente, na Madicina Intensiva e a nível laboratorial. As medidas, assegurou a governante, estão já previstas no Orçamento Suplementar.
18 comentários
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A dgs permite que se sentem dois alunos por mesa…
https://executivedigest.sapo.pt/regresso-as-aulas-dgs-permite-que-se-sentem-dois-alunos-por-mesa/
Está armado o circo para setembro…vamos ter um enorme aumento de infectados e provocados por esta gente que nos governa e que devia zelar por nós!!!
Estas e outras declarações de quem devia ser responsável neste país configura uma tentativa de homicídio por negligência!!!!
“Será que tenho que lhe enviar o documento que elaborei para copiarem?”
Envie, com carácter de urgência!
Eu li, hoje, algures….”2 alunos por mesa”.
Será fake??????
não é fake leia o meu comentário acima
Se os Directores não reagirem com firmeza, recusando o início do próximo ano lectivo nas condições irresponsáveis preconizadas, o que acham que vai acontecer?
E se os Directores pensam que escaparão à confusão que se seguirá, estão muito bem enganados: os governantes já têm tudo pensado para lançarem culpas: aos funcionários que não fizeram a higienização, aos professores que não controlaram os alunos, às direcções que não aplicaram convenientemente as medidas…
Sindicatos, pf, greve por tempo indeterminado, no início do ano letivo.
Sindicatos?
Sinecuras!
“ficou escrito e consensualizado” entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde determina que, “sempre que possível, deve garantir-se um distanciamento físico entre alunos de pelo menos um metro, sem comprometer o normal funcionamento das atividades letivas”.
A palavra “consensualizado”, na prática, significa isto:
A DGS, em concordância e conluio com o ME, aceitou ignorar as mais elementares medidas preventivas de eventuais contágios, de forma a legitimar o “plano” delineado pelo Ministério, em desrespeito completo pela salvaguarda da integridade física dos alunos e de todos os profissionais de educação que trabalham em escolas…
Esquecendo a “etiqueta”, por já se ter esgotado toda a tolerância possível, quando as principais estruturas de Saúde e de Educação de um país se unem para pôr em marcha um “plano” desta natureza, já só se pode perguntar:
– Esta gente deve ser considerada como inimputável, em razão de apresentar uma doença mental ou um desenvolvimento mental incompleto ou retardado?
É que inteligência e competência não é certamente…
Ao que nós chegámos, lol.
Credo, esta gente dos comentários já está formatada para debitar sempre a mesma lengalenga, o mesmo discurso derrotista, catastrófico, limitado, preconceituosos, maledicente, contaminado por ideologias políticas inexoráveis. Não sabem apresentar soluções, contribuir com sugestões construtivas, fundamentadas. Estão absolutamente contaminadas com o mesmo palavreado e os mesmos esquemas mentais confinados a um pensamento limitado e convergente. Sempre os mesmos velhos do Restelo. Tudo é um drama, tudo é uma desgraça saloia e plebeia… Enfim… Mentes limitadas.
E aqui está a mente iluminada da Lulazinha a apresentar sugestões construtivas.
Boa tarde,
Percebo que veja os comentários como vindos de mentes que não conseguem ver o lado positivo das situações, mas deixe-me perguntar-lhe:
Sabe como funciona uma sala de aula?
Consegue mostrar-me como é que, numa sala de aula com 25 alunos, em que não existe espaço para alterar a disposição das mesas, se consegue a distância de 1 metro entre as pessoas?
Sinceramente considera que as “elites” que estão nos lugares de decisão são honestas ( a todos os níveis) e estão a apresentar factos verdadeiros?
Se me conseguir esclarecer estas 3 singelas questões, é uma enorme ajuda.
Quanto ao facto de os comentários não apresentarem soluções, discordo, pela razão de que alguns deles mostram o que não é exequível e como se pode alterar. Mas para apresentar soluções, estão lá os “especialistas”, que, supostamente percebem de tudo e mais alguma coisa, desde pastéis de nata até mísseis nucleares.
A Luluzinha parece aquele condutor que entrou em contra-mão numa auto-estrada, mas que reclamava com todos os condutores que vinham contra ele…
E não ter consciência disso, chega até a ser confrangedor…
https://www.publico.pt/2020/07/15/sociedade/noticia/regras-proximo-ano-lectivo-permitem-sentem-dois-alunos-carteira-1924578
Deviam acabar com está palhaçada, o comércio têm que ter distanciamento social, os restantes serviços públicos também . As escolas não? Hummm será que covid-19 não gosta de estudar.
Os nossos políticos devem ter sido muito maltratados pelos professores. Espero que a próxima geração de políticos, não tenha sido tão mal tratada. 😉
Os 2 alunos por carteira é só a ponta do iceberg. Há situações tão/ou mais graves. Como resolver os casos em que há junções? exemplo das linguas no secundários onde os alunos se separam da tiram a e se vão juntar com outros alunos em secretárias anteriormente ocupadas por outros. Ou as opções do 12ºano. Isto para não falar nas salas específicas: como fazer com TIC dos profissionais onde estarão 3 alunos por computador? Ou o laboratório de eletricidade onde o material obriga a grupos de 3 ou de 4 alunos?
Não se preocupem, não vão morrer todos.
Todas as evidências científicas propõem uma distância mínima de 1,5 metro (mínimo)-
Obrigar alunos e professores a estarem a menos de 1 metro aumenta o risco de contrair COVID. Por cada menino ou por cada professor que tiver a infelicidade de adoecer e falecer, será cometido um crime. Um crime, não por negligência, mas com dolo. Não existe imunidade parlamentar para crimes de sangue. Só ficaremos descansados quando os responsáveis forem julgados. Era isto que um sindicato que defendesse corretamente os professores e a educação devia deixar claro.