As explicações do deputado Pedro Alves sobre a apreciação parlamentar apresentada pelo PSD no parlamento para a recuperação dos 942.
Abr 17 2019
As explicações do deputado Pedro Alves sobre a apreciação parlamentar apresentada pelo PSD no parlamento para a recuperação dos 942.
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Abr 17 2019
… na escola, perdão, no Desporto.
Ter-se-á lembrado hoje que o miúdo de 12 anos que pontapeou o docente de 62 pode ser um perigo num recinto desportivo?
A violência não pode ter lugar nem estar associada aos eventos desportivos. O desporto está marcado por momentos inesquecíveis e é bom que esses sejam só momentos positivos e não casos de violência, que traumatizam, deixam marcas e afastam as pessoas do desporto. A violência no desporto tem der ser zero”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues.
Num momento em que a época desportiva se aproxima do fim, o titular da pasta da Educação admite que o lançamento da campanha não é uma coincidência e que é também uma aposta na prevenção.
“É nesta altura da época que o tema da violência no desporto fica mais agudizado e há maior incidência de casos. Por isso, concluímos que esta era a janela de oportunidade ideal para atuar com uma campanha vasta de sensibilização”, disse o ministro, frisando que “sempre que exista um caso de violência no desporto, será um caso a mais”.
Sobre o tema da violência, Tiago Brandão Rodrigues recordou que o lançamento desta iniciativa não é um ato isolado e que o governo tem apostado nesta área através de um conjunto de iniciativas.
“Em Conselho de Ministros foi aprovado um conjunto de alterações à lei no combate à violência, que está há seis meses na Assembleia da República para aprovação. Estas propostas de alteração à lei implicam um aumento da celeridade processual, com propostas exclusivas para os grupos organizados de adeptos com a criação de um cartão de adepto, e reforçam também as mensagens punitivas nos casos de racismo, de violência e xenofobia em ambiente desportivo”, realçou o ministro da Educação.
A campanha “Violência Zero” conta com um ‘spot’ publicitário que será emitido nos vários canais televisivos, um site — www.violenciazero.gov.pt — e uma forte presença nas redes sociais, tendo o apoio da Liga Portugal, da Federação portuguesa de Futebol, do Comité Olímpico de Portugal, do Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação de Desporto de Portugal.
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Abr 17 2019
O PS requereu hoje a audição urgente do ministro das Finanças sobre os impactos para as contas públicas em resultado da eventual aprovação da recuperação total do tempo de serviço.
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Abr 17 2019
Aplicação disponível entre o dia 17 de abril e as 18:00 horas de 24 de abril de 2019 (hora de Portugal continental).
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Abr 17 2019
Com os votos contra do PS, abstenção do PSD, CDS, PCP e Verdes e votos a favor do BE e do PAN.
Juntam-se às votações algumas declarações de voto.
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Abr 17 2019
“Um aluno de 12 anos agrediu a pontapé e a soco um professor de 63, depois de este o admoestar por estar a brincar com uma bola dentro da sala de aula”, podia ler-se numa peça recente deste jornal. No desenvolvimento do texto, ficava-se a saber que o pequeno marginal tinha proferido a bazófia que “puxei” para título desta crónica. O tema foi objecto de múltiplas referências em jornais e televisões mas, 12 dias passados, está arquivado no limbo do esquecimento, para onde são remetidos os sucessivos episódios que documentam o mais grave problema da escola pública: a indisciplina. Com efeito, entre tantos outros, quem se lembra do caso de um aluno de 11 anos, violado por um colega no interior de uma escola de Montemor-o-Novo, do Leandro, 12 anos de vida, que se suicidou nas águas do Tua para fugir ao bullying dos colegas, ou do Luís, professor de música, que se atirou da Ponte 25 de Abril, “empurrado” por pequenos marginais que não o deixavam dar as suas aulas?
Voltando à agressão, já que da boca do ministro da Educação não se ouviu uma palavra e o Presidente não fez selfie com o professor agredido, arrisco eu a fotografia breve da situação que explica a cena.
Por vias e com motivações diversas (algumas perversas), tem-se imposto um conceito pedagógico que associa a defesa da disciplina a pulsões autoritárias de quem não consegue afirmar-se por outros meios (supostamente paradisíacos). Paulatinamente, tem-se imposto na escola uma ideologia protectora do aluno mal comportado, ao qual só assistem direitos.
Dizer que não há dois alunos iguais é um lugar-comum. Mas mais comum se tornou tratar em modo de esquecimento a maioria. Refiro-me aos alunos que não causam problemas de comportamento e que são permanentemente prejudicados pelos pequenos marginais, que não deixam as aulas funcionar. A pouca diferenciação que se aplica nas escolas está adulterada por um modo afunilado de interpretar o conceito de inclusão, que atira todos os apoios para cima dos pequenos marginais e termina excluindo os que se portam bem, sem resolver o problema daqueles. Esta situação tem vítimas: os alunos cumpridores, os professores que lutam pela reconquista da disciplina e a escola pública amputada de um meio central de eficácia.
Sejamos claros: se uma vertente nuclear da educação for (e é) tornar o ser moralmente responsável pelos seus actos, perante a sua consciência e perante os outros, resulta evidente que não o podemos deixar entregue à sua natureza instintiva. Outrossim, temos de o orientar num processo que o leve a admitir que a sua liberdade tem limites e que a entrada na sociedade supõe a aceitação de um conjunto de normas e de regras (disciplina) a que terá de obedecer. Assim sendo, o acto de educar supõe uma vertente disciplinar, que não dispensa a coerção necessária para substituir instintos (animais) por virtudes (humanas).
Não entender isto tornou-se politicamente correcto, mas denunciar isto vale o risco de ser queimado na fogueira inquisitória dos “pedabobos”. A autonomia que sempre tenho defendido para as escolas não serve se for entregue a (ir)responsáveis que escondem que a indisciplina é o maior problema das instituições que dirigem.
Dir-se-ia que a indisciplina se normalizou, assumindo-se como coisa inevitável. Dir-se-ia que a obsessão pelos cuidados a prestar às crianças e aos adolescentes obliterou a obrigação de os responsabilizar. É tempo de os responsáveis encararem a dureza da realidade que negam: a manifestação da crueldade de muitos pré-adolescentes e adolescentes, vinda da incompetência ou da demissão parental, não pode ser aceite na escola com os panos quentes da pedagogia romântica. Muito menos com as artes demagogicamente inclusivas, branqueadoras e flexíveis, dos tempos que correm. Os problemas maiores das escolas não são gerados na sala de aula. São trazidos para a sala de aula, anulam a aula e não são resolvidos depois da aula. É um ciclo vicioso que vai minando a escola pública e violentando a maioria que nela labuta: alunos, professores e funcionários. A impotência face aos agressores é uma razão de peso para o desespero e para a ausência de esperança que domina parte dela. Erram os que identificam disciplina com repressão, sem lhe reconhecer a capacidade transformadora de um ser bruto num ser social, ética e culturalmente válido.
In “Público” de 17.4.19
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Abr 17 2019
O próximo quadro mostra o número de docentes candidatos em 1.ª prioridade por grupo de recrutamento e QZP onde abriram vaga com a lista de vagas da Portaria 72-C/2019.
Encontra-se assinalado a vermelho o grupo e o QZP onde faltam os candidatos em 1.ª prioridade comparativamente com as vagas abertas.
É no grupo 110 – 1.º Ciclo onde faltam candidatos em 1.ª prioridade em mais QZP (5), seguindo-se o grupo 910 – Educação Especial 1 em 4 QZP.
Nos QZP 3, 4 e 5 todos existem todos as vagas preenchidas pelos candidatos.
O QZP com mais ausências de candidatos é o QZP 7 onde em 12 grupos faltam ainda docentes em 1.ª prioridade a concorrer.
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