23 de Abril de 2019 archive

Uma Pequena Dúvida

Será que o Centeno contabilizou os aposentados futuros que ele próprio previu?

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Os finalistas do Global Teacher Prize Portugal

O vencedor, que será conhecido no próximo dia 6 de maio, vai receber um prémio de 30 mil euros.

São eles:

  • Ana Mafalda Monteiro Marques Pires Lapa Gonçalves, professora na Escola Básica e Secundária da Cidadela, de Cascais;
  • Angelizabel Sousa de Freitas, professora na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, Ribeira Brava, Madeira;
  • David Alexandre Duarte Ferreira, professor no Agrupamento de Escola Alcaides de Faria, Barcelos;
  • Fernanda Alves, professora no Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, do Porto;
  • Ilda Maria Rei Azevedo Lima, professora na Escola Básica D. Pedro IV, Mindelo, Vila do Conde;
  • José Manuel da Rocha Galvão, professor no Agrupamento de Escolas do Vale da Amoreira, Moita;
  • Luísa Cristina Valério da Silva Fernandes, professora no Agrupamento de Escolas de Carcavelos;
  • Maria Inês Loureiro Rodrigues, professora no Agrupamento de Escolas Nº1 de Gondomar;
  • Rui José Antunes de Cunha Simões Correia, professor na Escola Básica de Santo Onofre/Agrupamento de escolas de Raul Proença, Caldas da Rainha;
  • Vítor Manuel Domingues Gonçalves, professor no Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, São Brás de Alportel.

 

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A Manchete Podia Ser Esta

Porque em vez de se apresentar o salário bruto que o estado paga podia apresentar-se os descontos totais que cada um destes professor faz em cada mês.

E se fizermos a conta a 22 mil professores efetuarem descontos mensais para IRS/CGA/ADSE na ordem dos 1.360€ estamos a falar de 30 milhões ao mês e 420 milhões ao ano que o estado arrecada apenas com os professores do 10.º Escalão.

A coelhinha na notícia deixava estar. 🙂

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‘Cinema Sem Conflitos’ chegou às escolas Domingos Rebelo e Básica e Integrada de Rabo de Peixe pela mão de Ivan Gouveia e com apoio de 10 mil euros

‘Cinema Sem Conflitos’ chegou às escolas Domingos Rebelo e Básica e Integrada de Rabo de Peixe pela mão de Ivan Gouveia e com apoio de 10 mil euros

Foi em 2015 que Ivan Gouveia veio de Évora para os Açores com o intuito de dar aulas. Tendo já percorrido as ilhas Terceira, Flores e São Miguel, este professor tem aplicado na Região, a par com o seu colega Ricardo Silva, o projecto Cinema Sem Conflitos. Este é um projecto online que nasceu em Évora, que se pode conhecer através do endereço http://cinemasemconflitos.pt/, e que conta com dois consultores pedagógicos, José Rodrigues e Vítor Silva, e uma psicóloga clínica, Andreia Ribeira.
Nesta iniciativa digital muitas problemáticas são apresentadas através de vídeo, tais como “agressão física, agressão verbal, dificuldades na comunicação interpessoal, problemas de convivência em comunidade, bullying e cyberbulling, racismo e xenofobia, violência e crime, entre muitas outras”, conforme descreve o responsável Ivan Gouveia. Este professor tem uma licenciatura em Design Gráfico e Industrial e um mestrado em Ensino de Artes Visuais.
Com naturalidade moçambicana, este professor contratado encontra-se de momento a leccionar na Escola Básica e Integrada das Capelas, ministrando a área curricular disciplinar de Educação Visual e tecnológica. Na Escola Profissional da Povoação lecciona a disciplina de Expressão Plástica, tendo já desenvolvido várias formações e conferências.
Note-se que através deste projecto, a Escola Secundária Domingos Rebelo, em Ponta Delgada, e a Escola Básica e Integrada de Rabo de Peixe, na Ribeira Grande, estão já equipadas com material informático para desenvolver esta iniciativa, através de apoios que totalizam o montante de 10.000 €.
Sobre o projecto, Ivan Gouveia garante que no mesmo “o cinema se assume como elo único pela transversalidade que possui. Os filmes certos nos momentos certos podem ser autênticos “espelhos” para as nossas próprias vidas e sugerir-nos caminhos a seguir. Desta forma, o cinema pode passar a ser interpretado como uma poderosa e acessível ferramenta de auxílio a mediação de conflitos e à prevenção das problemáticas mais variadas”, explica.
Sobre o nome desta iniciativa, o professora garante que o mesmo “tenta invocar um sentido cómico e até algo sarcástico, já que praticamente todas as narrativas fílmicas decorrem precisamente em torno de enormes conflitos. Trata-se assim de um nome de fácil memorização e que dá relevo às palavras que são alicerces do próprio projecto: cinema e conflitos”.
Certo é que todos os temas apresentados nestes filmes são actuais e polémicos, além do que “obedecem a um rigor científico onde cada profissional da equipa técnica assume a responsabilidade de comentar os filmes de acordo com a sua formação académica”, explica o professor.
Destacando alguns dos temas que considera mais importantes, o professor relembrou que “o bullying se revela como um dos mais marcantes conflitos do nosso quotidiano, que quando mal resolvido na mente dos e das jovens pode deixar marcas permanentes, e em situações mais extremas poderá conduzir a tentativas de suicídio ou mesmo à morte”, alerta.
Relativamente à parentalidade, Ivan Gouveia afirma que “as famílias dos dias de hoje apresentam novos desafios exigindo que os adolescentes tenham uma maior capacidade de resiliência face as novas dinâmicas familiares, como famílias reconstituídas, monoparentais e homossexuais”.
Outro alerta que o docente faz vai ao encontro do “tópico adolescência, automutilações e suicídio. Confrontamo-nos cada vez mais com casos de adolescentes que se automutilam, canalizando a sua dor emocional para a dor física, o que revela fragilidades ao nível de auto estima, falta de suporte familiar, baixa resistência a frustração”. Por tudo isso, o projecto ‘Cinema Sem Conflitos’ “pretende despertar uma maior consciencialização em toda a comunidade escolar”, salienta.
Tudo começou por cá no mês de Março de 2017, revelando-se o projecto “interessante para os jovens, na medida em que permite a ocupação de tempos livres de uma forma didáctica semi-profissional”. Conflitos em sala de aula, relações interpessoais, bullying, dilemas sociais e adolescência automutilação e suicídio são os temas mais procurados pelos jovens nesta plataforma online.
Sobre as reacções dos jovens a este site, Ivan Gouveia esclarece que as mesmas são positivas, sendo que “os vídeos acabam por ser “espelhos” do seu quotidiano, o que permite que reflitam sobre os seus comportamentos, sentimentos, vícios, atitudes e que haja um espaço de abertura à mudança”.
Por outro lado, “o projecto pretende envolver os encarregados de educação no percurso educativo dos jovens, convidando-os a vir à escola, onde poderão assistir e participar nos vídeos feitos pelos alunos e assim delineando estratégias juntamente com seus educandos, a fim de superarem os desafios do dia-a-dia”.
Tendo em conta que hoje em dia o meio digital é muito propagado, o professor realça que “enquanto os jovens se acostumam com o uso de dispositivos nas suas vidas pessoais, assim como os professores e dirigentes escolares, estes apercebem-se que a tecnologia é essencial para viver, aprender e trabalhar no mundo actual. A validação de experiências de aprendizagem informal também desempenha um papel neste desafio, pois os alunos têm mais oportunidades do que nunca, para perseguir os seus interesses fora da sala de aula. Com efeito, isso poderá vir a ser um dos grandes trunfos que os professores poderão retirar da utilização das tecnologias”, diz.
Os vídeos apresentados neste site não são realizados por esta equipa de trabalho, mas os alunos são desafiados a produzirem através do que aprendem neste espaço online, o que já começou a acontecer. “O espaço tem o seu enfoque na partilha e disseminação dos filmes para utilização em contexto, sendo premissa fundamental que os filmes estejam obrigatoriamente alojados em espaços online dos realizadores, produtores, distribuidores ou outras entidades oficiais, preservando-se assim os seus direitos autorais, até pelo facto de se começar a verificar que muitos filmes, acabado o caminho de submissão a festivais e outros concursos, disponibilizam o filme online, especialmente quando falámos, como é o caso, de curtas-metragens.”
No que diz respeito aos apoios, este projecto conta com um “apoio financeiro da Direcção Regional da Juventude e Fundação Calouste Gulbenkian com material descontinuado atribuído à Escola Secundária Domingos Rebelo. Quanto à divulgação do projecto, contamos com o apoio da Direcção Regional da Educação, Plano Nacional de Cinema, Instituto Açoriano da Cultura, Teatro Micaelense, Cine Clube Ilha Terceira, Universidade de Évora, Universidade Aberta, Blog DeAr Lindo e Blog com regras”, enumera o professor.
Quanto à possibilidade de expansão, Ivan Gouveia explicou-nos que “este projecto já foi dado a conhecer à Direcção Regional da Educação intitulado como “Escola Sem Conflitos”, com o objectivo de ser aplicado e disseminado no arquipélago dos Açores, pelo que neste momento aguardamos um parecer do governo”.
Como toda a rosa também este projecto tem os seus espinhos. “As dificuldades prendem-se com a manutenção do website, nomeadamente domínio e alojamento e toda a burocracia que isso exige. Com a divulgação dos vídeos não só no nosso website, como também nos maiores blogs de educação em Portugal, tais como Blog de ar lindo, e com regras.pt, atingimos 50 000 visualizações mensais. Outra dificuldade está relacionada com o facto de a equipa ser voluntária exigindo tempo e dedicação em prol de um bem maior, que passa por contribuir para um melhor desenvolvimento integral dos adolescentes.”
Outros projectos maiores estão a ser pensados também por esta equipa. “O projecto desenhado para Vila Franca do Campo terá como público-alvo os jovens acompanhados pelo CDIJ Mosaico com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos de idade em situação de risco”, divulga o professor.
Nesse âmbito, “o projecto, através da aprendizagem da arte audiovisual, pretende abrir horizontes para uma disseminação da cultura açoriana, potenciando a futura integração sócio-profissional e ocupando de forma didáctica as crianças e jovens”.
Pelos motivos acima explicados, e além dos apoios já obtidos, o professor disse-nos que formalizaram ainda uma candidatura à Direcção Regional da Cultura, estando a aguardar parecer. “O eventual apoio destina-se à aquisição de equipamento audiovisual para a prossecução das actividades. Estes apoios devem ser aprovados, porque o projecto visa a promoção e reforço das competências pessoais e sociais de grupos vulneráveis, com vista ao sucesso educativo e, por conseguinte, a respectiva e tão desejada integração social”, salienta. Como se não bastasse, a organização considera este projecto “de interesse relevante para a preservação, valorização, promoção e divulgação cultural da Região Autónoma dos Açores”, salienta Ivan Gouveia.
Admitindo a vontade de não querer sair da ilha, o professor confessa também a esperança de que este trabalho desenvolvido sirva de contagem de serviço para a sua carreira.

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PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR NOS AÇORES

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR NOS AÇORES

Acompanhando as novas tendências educativas em termos de flexibilidade e inclusão (com os efeitos que se conhecem nas escolas) os Açores têm em discussão um novo currículo.
As consequências são imprevisíveis, ou por outra calculáveis por já termos assistido a filme semelhante.
A proposta legislativa indicia o fim da EVT e consequente separação da EV e da ET no 2.° ciclo e fim do par pedagógico (o que por cá se mantinha), com tudo o que isso implica em termos de abanão no sistema com professores a mudar de grupo e a agarrarem-se a tudo o que podem em todas as latitudes. Pior ainda, é que isso decorre em simultâneo com o possível esmagamento da carga letiva destas áreas com o aparecimento da nova disciplina de TIC.
Um exotismo interessante de analisar é a disciplina de História e Geografia dos Açores.
Pareceres decorrem até 31 de maio, ver aqui:

http://base.alra.pt:82/4DACTION/w_pesquisa_registo/3/2976

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Qual a diferença entre um espaldar e uma parede?

Nenhuma.

O desfasamento entre o material para a prática de Educação Física, existente na maioria das escolas do 1.º Ciclo, e a realidade de quem elabora uma Prova de Aferição são de tal ordem que, pode muito bem, pôr em risco a integridade física das crianças. Já para não falar da desigualdade em que as provas podem ser realizadas em diferentes escolas, mas isso não deve importar, porque as Provas de Aferição “não contam para a nota”…

 

Um espaldar é igual a uma parede lisa? Durante as provas de aferição pode ser

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Um espaldar é igual a uma parede lisa? Durante as provas de aferição pode ser

Um espaldar é igual a uma parede lisa? Durante as provas de aferição pode ser | Educação | PÚBLICO

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