… vão começar as “conversas” sobre o assunto.
Não se iludam que se não for este ano (ano de eleições) será no próximo. A inevitabilidade da “morte” das escolas de 1º ciclo, tal como as conhecemos, é certa. Os pequenos estabelecimentos, isolados e onde existam turmas com número reduzido de alunos, têm os dias contados. As razões são muitas mas, a falta de alunos e a consequente manutenção desses edifícios com meia dúzia de almas lá dentro são razões mais do que válidas para os decisores.
Governo vai reunir nos próximos dias com autarquias para decidir fecho de escolas
Negociações para o próximo ano letivo vão começar. Escolas e politólogos não acreditam em fecho de escolas em ano de eleições.
O governo vai sentar-se à mesa com as autarquias, “nos próximos dias”, para discutir e negociar algumas medidas para o próximo ano letivo. Um dos pontos que vão estar em cima da mesa será o encerramento, ou não, das escolas do 1.o ciclo com poucos alunos, avançou ao i o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.
Desde 2001/02 que, todos os anos – à exceção do anterior ministro Nuno Crato que, em anos de eleições, não fechou escolas –, os vários governos têm vindo a encerrar os estabelecimentos escolares do 1.o ciclo com menos de 21 alunos. Mas tendo em conta que este é um ano de eleições autárquicas, o ministro Tiago Brandão Rodrigues poderá seguir a mesma estratégia do seu antecessor e não encerrar escolas. Desta forma, o governo evita a contestação que tem sido recorrente, sobretudo em localidades mais pequenas e do interior do país, como resultado do fecho das escolas
8 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Ah, Então são essas as verdadeiras reformas do estado. fechar meia dúzia de escolinhas isoladas e abandonadas. Sim senhor. Deve ser como os edifícios do estado fechados e abandonados para depois se fazerem contratos milionários com outros edifícios e espaços mas de particulares. Tenham vergonha.
Portugal não tem capacidade para fiscalizar os 13 740 organismos que recebem dinheiro do Estado. A realidade é que cerca de 90% escapam ao controlo do Tribunal de Contas (TC). De acordo com os dados de 2009, o tribunal apenas recebeu informações sobre a despesa de 1724 entidades (12,55%) e destas só teve capacidade para verificar 418.
O universo é grande, mas ninguém conhece a sua real dimensão. Não há listas oficiais. A compilação foi feita pela investigação do DN após consulta de várias fontes (e vai estar disponível por completo no site do DN – dn.pt – para consulta). São 10 500 entidades das administrações central, local e regional, 1500 empresas públicas, cerca de 350 institutos e 1100 fundações e associações que, no seu conjunto, empregam perto de 660 mil pessoas e consomem anualmente 81 mil milhões de euros – o equivalente a quase metade (48%) da riqueza nacional (ver páginas seguintes).
http://www.dn.pt/dossiers/sociedade/grande-investigacao-dn/noticias/interior/ha-12-mil-entidades-que-nao-apresentam-contas-1751498.html
Estes gajos não estão lá para dar nada a ninguém. O meu grande receio é que o povo dê uma maioria absoluta ao Costa. Com maioria absoluta não tenho qualquer dúvida que as políticas vão ser iguais ou piores do que no governo do PPC. O que vai amenizando a coisa é o facto de ele não ter maioria para fazer o que quer.
OT
Já saiu a rede de oferta formativa para o próximo ano.
http://www.dgeste.mec.pt/index.php/rede-de-oferta-formativa-20172018/
Ah, então são essas as reformas do estado: fechar meia dúzia de escolinhas do 1 ciclo isoladas e abandonadas. Ok. Deve ser como as centenas de edifícios do estado abandonados e que depois alugam outros edifícios e espaços a particulares com rendas milionárias. Tenham Vergonha…
Para analisar:
Portugal não tem capacidade para fiscalizar os 13 740 organismos que recebem dinheiro do Estado. A realidade é que cerca de 90% escapam ao controlo do Tribunal de Contas (TC). De acordo com os dados de 2009, o tribunal apenas recebeu informações sobre a despesa de 1724 entidades (12,55%) e destas só teve capacidade para verificar 418.
O universo é grande, mas ninguém conhece a sua real dimensão. Não há listas oficiais. A compilação foi feita pela investigação do DN após consulta de várias fontes (e vai estar disponível por completo no site do DN – dn.pt – para consulta). São 10 500 entidades das administrações central, local e regional, 1500 empresas públicas, cerca de 350 institutos e 1100 fundações e associações que, no seu conjunto, empregam perto de 660 mil pessoas e consomem anualmente 81 mil milhões de euros – o equivalente a quase metade (48%) da riqueza nacional (ver páginas seguintes).
http://www.dn.pt/dossiers/sociedade/grande-investigacao-dn/noticias/interior/ha-12-mil-entidades-que-nao-apresentam-contas-1751498.html
Curiosamente um artigo de 2011! E novidades?
Tem mais, este que só fala quando a cor dele não está lá…
Para refletir:
Marques Mendes, ex-presidente do PSD, apresentou hoje uma longa lista de institutos, fundações e serviços do Estado que na sua opinião podem ser extintos ou alvo de fusões.
No seu comentário semanal na Edição das 22h na TVI24, Mendes explicou que era uma “lista exemplificativa” e “não taxativa”, por entender que se “pode ir ainda mais longe”, que tem como objectivo contribuir “para uma discussão concreta e não apenas teórica e centrada em generalidades”.
https://www.publico.pt/2010/10/07/politica/noticia/marques-mendes-apresenta-lista-com-dezenas-de-institutos-publicos-que-podem-ser-extintos-1459975
@aneker:disqus atenção que o artigo do Marques Mendes é de 7 de Outubro de 2010. Provavelmente vais ter de refazer o teu comentário!
Agora fechar Escolas passou a ser uma ideia genial. Até concordo que fechem pois o País está numa situação complicada e o dinheiro está caro, mas o que apetece dizer é: Então pá e aquela coisa de virar a página do empobrecimento? É que eu não vejo nada… e a bandidagem que nos pôs nesta situação continua a passear por aí!