29 de Maio de 2017 archive

Fome nas escolas?

 

Nos anos que levo pelas escolas já vi crianças com necessidade de muitas coisas. A que mais vezes vi, foi a necessidade de higiene, por mais incrível que possa parecer. Mas sempre que algum professor se apercebe que a necessidade se deve a falta de alimentação, fome, tenho a certeza, ouso dizer, que essa necessidade é imediatamente colmatada. Muitas das vezes às custas dos próprios docentes. Na escola a única fome que deve existir é de conhecimentos e crescimento pessoal.

Por isso não entendo… “acabar com fome nas escolas”? Se a fome existe não é na escola, apenas lá vai para ser “morta”.

Em relação às medidas, se bem organizadas, acabavam com as necessidades que vêm de casa… e que devem ser combatidas, também, fora da escola.

Algumas das medidas são:
• pequeno-almoço para todos nas escolas;
• gratuitidade das refeições em período de férias escolares;
• garantir a qualidade e quantidade da comida nas cantinas.

Pobreza infantil: BE quer ouvir crianças, reforçar abono e acabar com fome nas escolas

 

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Tudo Por Causa do Pacote

… financeiro, claro.

 

Descentralização: acordo entre Associação de Municípios e Governo pode estar em risco

 

 

 

 

O acordo para a descentralização na área da Educação entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios pode estar em risco. O aumento de competências das autarquias não prevê um maior orçamento e por isso a Associação diz mesmo que só aceita o plano se o executivo aumentar o financiamento.

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Quem Poderá Mudar de Grupo no Concurso Interno?

No total existem 2.864 docentes que pretendem a mudança do seu grupo de provimento e já foi analisado aqui o fluxo de candidaturas por grupo de provimento.

1.127 docentes pretendem a mudança para o grupo 910 – Educação Especial 1, 385 para o grupo 260 – Educação Física e 283 para o grupo 230 – Matemática e Ciências.

Este quadro apresenta o número de candidatos em 1ª e 2ª prioridades (QA/QE e QZP respectivamente) o número de docentes que pretendem a mudança de grupo (3ª prioridade) e o saldo de vagas positivas e negativa a concurso no concurso interno.

Tento mostrar aqui em que grupos de recrutamento será mais fácil haver mudança de grupo de provimento. Assinalei a verde os grupos de recrutamento que considero mais prováveis que pelo menos metade dos docentes em concurso consigam essa mudança.

Para quem é contratado e olha para o grupo da Educação Especial como uma escapatória para uma colocação deve começar a olhar para estes dados e perceber que mais meio milhar de docentes dos quadros vão passar a ocupar lugar no grupo 910. Já para não falar em 204 docentes que vão vincular pela Norma Travão mais 526 pela Vinculação Extraordinária.

Em 1 de Setembro de 2017 vão existir no mínimo menos 1.000 lugares neste grupo para professores contratados.

 

 

 

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Todos ameaçam, mas ninguém se chega à frente…

 

Sindicatos independentes de professores admitem recorrer à greve

ASPL, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SIPE, SIPPEB e SPLIU, seis estruturas sindicais independentes representativas de educadores e professores solicitaram uma reunião de urgência ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

“Os Sindicatos Independentes esperam reunir com o Sr. Ministro a curtíssimo prazo para obterem as necessárias respostas, esclarecimentos e compromissos em relação aos assuntos em apreço, sob pena de terem de ponderar outras formas de luta, entre as quais, o recurso à greve”, explicam os sindicatos em comunicado enviado às redações.

 

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Mentes Sorridentes, um projeto a ter em conta…

 

Técnicas de respiração usadas para combater ansiedade e indisciplina

Projeto “Mentes Sorridentes” está a ser avaliado pelo centro de neurodesenvolvimento do Hospital Beatriz Angêlo e os resultados são animadores

 

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Fénix ou Turmas de Nível?

Os projectos Fénix e Turma Mais são projectos que visam a promoção do sucesso educativo dos alunos e muito em voga este ano com a implementação de 2915 medidas no âmbito do Programa Nacional de Promoção de Sucesso Escolar.

No entanto deixo no ar a questão colocada no título do artigo, será mais adequada a constituição de projectos que retirem alunos da sala de aula para “ninhos” ou poderá ser mais vantajoso mudar a constituição de turmas para criação de turmas de nível?

É também possível neste momento fazer-se aqui um balanço das medidas que estão este ano a ser implementadas nas escolas?
 
 

Projecto Fénix já chegou a 110 escolas e a mais de 118 mil alunos

 

 

Número de adesões tem vindo a aumentar e a metodológica pedagógica que arrancou em 2008, no primeiro ciclo do básico, está já a ser testada também no secundário.

 

 

Na prática, é simples. Cada turma tem, além do professor titular, um professor de apoio, o chamado professor Fénix. Sempre e logo que um determinado grupo de alunos evidencia dificuldades acrescidas na aprendizagem de uma dada matéria, esses alunos são “puxados” para um espaço exterior à sala de aula — o ninho — onde, até um máximo de seis horas por semana, o professor titular lhes garante um ensino mais personalizado. “Cria-se aqui um ambiente de calma e tranquilidade em que os alunos se sentem à vontade e não ficam envergonhados perante o que os outros possam pensar quando dizem ‘Professor, não percebi’, porque está dentro de um grupo que tem as mesmas dificuldades”, explica Moreira.

 

 

Nos “ninhos”, “as coisas tornam-se mais fáceis de aprender”

 

 

Escola Básica de Esgueira, em Aveiro, reduziu a zero as retenções que em 2013/14 afectavam 13,5% dos alunos do 2.º ano de escolaridade. O segredo? Criar “ninhos” de alunos para atacar logo quando surgem as primeiras dificuldades de aprendizagem.

 

Na prática, o que mudou? “Cada turma tem dois professores, o titular e um de apoio. Quando o professor titular se apercebe que há alunos que evidenciam dificuldades num determinado conteúdo, chama-os para o “ninho”, onde, numa sala diferente e até um máximo de seis horas por semana, estes alunos são ajudados a ultrapassar as respectivas dificuldades. Enquanto isso, o professor de apoio fica com o resto da turma dá continuidade aos trabalhos com os restantes alunos, ajudando-os a aprofundar as matérias dadas.”

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