26 de Maio de 2017 archive

189 Contratados Colocados na Reserva de Recrutamento 32

Foram colocados 189 docentes contratados na reserva de recrutamento 32 de acordo com a seguinte distribuição por grupo de recrutamento, duração do contrato e número de horas.

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Sou professora (dos quadros)…

Sou professora (dos quadros)…

 

 

 

 

Sou professora por vocação, nem poderia ser de outra forma, pois só por vocação poderia insistir em continuar nesta profissão. Calcorreei meio país, esforcei-me por melhorar, tentei procurar alternativas…

O meu nome é XXXXXXXXXXXXXX, sou professora de Inglês / Alemão, grupo 330 e sou QZP há 17 anos. Atualmente, encontro-me num quadro de zona bem distante das minhas raízes.

As minhas raízes estão em Viseu. É Viseu que considero o meu porto seguro, é lá que tenho a minha família, os meus amigos, a minha estabilidade emocional, de que tanto preciso. No entanto, nunca pude ficar junto deles, pois fui sempre colocada longe.

Decidi, desde sempre, não desistir, lutar para conseguir melhorar esta minha situação e recentemente nasceu em mim a esperança de conseguir, finalmente, aproximar-me de minha casa. Sendo professora de Inglês, tirei a formação que me permitiu ter certificação para lecionar no grupo 120 – Inglês do 1º Ciclo.

Comecei a trabalhar com crianças de 3º e 4º ano e adorei este novo mundo! São mágicas, amo-as, pois todos os dias trazem um pouco mais de alegria à minha vida. Assim, decidi mudar de grupo para melhorar a minha vida profissional, após vinte anos de serviço.

Decidi… Sim, decidi, mas a minha decisão de nada serviu, pois afinal, ao contrário do que seria expectável, apenas abriram algumas vagas para o grupo 120, no Concurso Interno.

No entanto, como por magia surgiu o Concurso de Vinculação Extraordinária. Abriram 13 vagas para o QZP 03 (Viseu e Aveiro), às quais eu não pude concorrer. É verdade, meus caros, estas vagas são apenas para professores contratados! Porquê? Eu quero muito pertencer ao QZP 03, no grupo 120, e sou muito mais graduada do que a maioria dos professores que irão ficar com esses lugares. Não entendo porque deverei ser ultrapassada por professores com muito menos tempo de serviço do que eu, não entendo porque esperei vinte anos e agora os professores ditos precários me ultrapassam e tornam a minha situação de vida indefinidamente precária. Hoje entram treze, no próximo ano outros tantos e depois mais uma dúzia… E assim os precários terão a sua vida facilitada, trabalharão ao lado das suas casas, enquanto eu aguardo pelo dia que nunca mais chega.

  Sinto-me injustiçada, ultrapassada, enganada por este sistema de concurso! É revoltante ver que, afinal, nós os professores dos quadros não temos qualquer hipótese de melhorar as nossas vidas.

Sou apenas uma professora, para a maior parte serei apenas um número na lista, mas também sou mãe, também tenho família, também tenho direito a ver a minha vida melhorada, após tantos anos de sacrifício.

Sou apenas uma professora, mas há tantos outros na minha situação desesperantemente injusta.

A cada ano que passa e abrindo mais vagas para o concurso extraordinário, maior se tornará a precariedade no interior dos quadros. A grande maioria das vagas que abriram para o concurso extraordinário são do interesse dos professores que se encontram atualmente nos quadros. A abertura de vagas para concursos aos quais os professores dos quadros não podem concorrer subverte toda a justiça do concurso de professores e impede que os professores dos quadros (por norma mais graduados) reduzam a precariedade em que vivem.

Nós, professores dos quadros, estamos condenados a trabalhar longe de casa eternamente. As mudanças de quadro ou de grupo tornam-se apenas miragens que, infelizmente, se esfumaçam assim que nos aproximamos delas.

E os professores contratados? Os professores contratados também devem poder entrar nos quadros, mas com respeito pela lista de graduação.

Os professores dos quadros estão a ser profundamente lesados com este molde de concursos.

Sou apenas uma professora, mas espero que a minha voz se faça ouvir.

Sou apenas uma professora, mas seguramente outras vozes se irão juntar à minha, após a leitura deste texto.

Será que alguém me pode explicar porque é que a lista de graduação deixou de ser seguida nas colocações?

Para quando justiça nos concursos de professores?

 

Uma professora injustiçada

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Reserva de Recrutamento 32

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Lista de Colocação Administrativa dos Docentes de Carreira – 32ª Reserva de Recrutamento 2016/2017

Aplicação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 29 de maio, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 30 de maio de 2017 (hora de Portugal continental).

 

SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato.

Nota informativa

Listas

 

A Reserva de Recrutamento 33 será no dia 2 de Junho.

 

 

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As “Cruzes” da Mobilidade Por Doença

No espaço reservado ao médico no Relatório Médico da Mobilidade Por Doença existem 3 perguntas onde o Médico deve assinalar (sob orientação do docente) os vários SIM e NÃO.

Se na primeira e na terceira questão não há dúvidas no que assinalar, já na questão 2 chegam-me várias dúvidas.

Este ano surge um segundo não que apenas se aplica aos docentes QZP que pretendam efectuar o pedido de Mobilidade Por Doença para 2017/2018 para a mesma escola de colocação por concurso no ano lectivo 2016/2017. E porquê este Não? Porque cessam todas as mobilidades com a existência de um concurso interno e o docente QZP ainda não sabe qual a sua escola de colocação em 1 de Setembro de 2017.

Se o docente QZP foi colocado em Mobilidade Por Doença em 2016/2017 e pretende pedir novamente Mobilidade Por Doença para 2017/2018 para a mesma escola de 2016/2017 deve colocar SIM, pois essa colocação não foi obtida por concurso, mas sim por Mobilidade Por Doença. A única dúvida que pode existir é que em 2016/2017 os docentes foram colocados quer por Mobilidade Interna quer por Mobilidade Por Doença e no caso de ambas as colocações terem sido para a mesma escola como se deve colocar a “cruz” se no SIM ou no segundo NÃO. Se alguém tiver essa resposta da DGAE indique na caixa de comentários.

À partida todos aqueles que colocarem o primeiro NÃO ficarão com os pedidos indeferidos por estarem a declarar não necessitarem de deslocação para agrupamento diverso daquele que estão colocados.

A única dúvida que tenho e seria bom que a DGAE esclarecesse é se o docente obtiver colocação no concurso interno para a escola que indicará entre o dia 2 e 8 de Junho na candidatura à MPD se pode vir a anular este pedido, ou se o pedido é anulado automaticamente pela DGAE por deixar de haver necessidade de deslocação para agrupamento diverso daquele em que se encontra colocado/provido.

 

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ME Reúne com Sindicatos Dia 6 de Junho Mas Greve Ainda Paira no Ar

Ministério chama sindicatos mas greves continuam de pé

 

 

Tiago Brandão Rodrigues convocou organizações sindicais para reuniões a seis de junho mas estas querem mais garantias

O Ministério da Educação (ME) chamou as organizações sindicais para reuniões negociais, no dia seis de junho, mas estas avisam que a convocatória não basta para travar as ações de luta que estão em cima de mesa, nomeadamente as greves, exigindo garantias reais do ministro de que há margem para mexer em temas como as carreiras, a vinculação de mais professores contratados, os horários de trabalho e a idade da reforma.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que tinha dado um prazo, até ao dia de hoje, para reunir com o ministro Tiago brandão Rodrigues, tem prevista uma tomada de posição oficial. Mas ao DN, Mário Nogueira, secretário-geral desta organização sindical, avança desde já que os professores não aceitarão “ficar na expectativa” até dia seis de junho: “No dia 1 de junho temos reunião do nosso secretariado nacional e se até lá não tivermos reunido com o Ministério, o que estará em cima da mesa serão as medidas a tomar face à ausência de respostas”, avisou, precisando: “A discussão será para decidir se avançamos para a greve ou para uma manifestação nacional”

João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), também recusa afastar desde já o recurso a medidas de luta. Mas admite esperar para ver o que o Ministério da Educação tem para propor: “Temos reunião se secretariado nacional proximamente. A Greve é sempre uma hipótese importante”, avisa. “A reunião do dia 6 de junho será uma importante pedra de toque para avaliarmos qual é a disponibilidade do Ministério para resolver as questões que respeitam a docentes e não docentes”.

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