Parlamento vai discutir calendário lectivo para pré-escolar igual ao do básico

Seria mais do que justo. Eu não entendo, é como esta “aberração”, algum dia, passou pela cabeça de alguém…

 

Ao contrário do que acontece com os professores do ensino básico, os educadores do ensino pré-escolar não param durante a maior parte do tempo em que as escolas fazem férias no final dos períodos lectivos, que coincidem com as quadras de Natal e Páscoa, e também no início do Verão. Além do “trabalho acrescido” para quem trabalha com as crianças até aos cinco anos, esta forma de organização do ano lectivo “tem impedido os educadores de participarem nas reuniões pedagógicas dos agrupamentos a que pertencem os seus estabelecimentos de ensino”, explica a presidente do SIPE, Júlia Azevedo, o que, segundo diz, prejudica a coordenação entre os diferentes níveis de ensino.

Os educadores “sentem-se prejudicados e discriminados” em relação aos professores do ensino básico, afirma a mesma dirigente, justificando assim o motivo pelo qual o sindicato decidiu lançar uma petição em que exige um tratamento igual para quem trabalha no pré-escolar e nos diferentes ciclos do ensino básico. O abaixo-assinado do SIPE deu entrada na Assembleia da República na semana passada. Desde o seu lançamento, no início do mês, subscreveram aquele documento 4827 pessoas, um número superior ao limite mínimo necessário para que o conteúdo de um petição pública seja discutido em plenário. O tema deverá constar da agenda dos deputados dentro de cerca de um mês.

 

(clicar na imagem) in Público by

creche

 

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2 comentários

    • Luis Pires on 27 de Maio de 2016 at 19:52
    • Responder

    A questão está completamente subvertida. Cada macaco no seu galho, diz o ditado. Quando alguém um dia colocou os macacos todos no mesmo galho deu legitimidade errada a alguns macacos de continuarem reivindicações que nunca deveriam ter conhecido luz. A carreira nunca deveria ser considerada a mesma, como a de um professor universitário e a de um do ensino secundário o não é. Já foi um dia golpe de sorte as regalias e vencimentos terem sido vergonhosamente equiparados, como se de uma mesma profissão se tratasse. NÃO é a mesma profissão, admita-se. E quer os pré-requisitos de ingresso numa e noutra quer o nível de exigência de preparação curricular e académica no dia a dia laboral de ambos os profissionais não são os mesmos. Como o não são os de um enfermeiro e um médico. E participar nas reuniões pedagógicas dos agrupamentos? Deixem-me rir! Argumento fraquíssimo.

    1. de que galho é o macaco Luis Pires?

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