ME acolhe críticas do SPZC sobre mobilidade por doença
Alguns dos aspetos violadores dos mais elementares direitos dos docentes foram agora alvo de correção
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) regista desde já e com agrado as alterações introduzidas pelo Ministério da Educação (ME) na proposta de diploma que visa regulamentar a mobilidade por doença para o ano letivo de 2016/2017.
Na verdade, as questões que tínhamos identificado e denunciado como violadoras de elementares direitos dos docentes foram agora consideradas nesta proposta. Nomeadamente:
– Deixa de ser considerada para a colocação dos docentes que requeiram a mobilidade por doença a sua graduação profissional.
– Deixam de existir quotas.
– Deixa de ser obrigatório indicar um número definido de escolas para as quais os docentes têm interesse em concorrer.
– A deslocação deixou de estar limitada ao concelho.
– São incluídos no diploma dos docentes dos quadros de zona pedagógica.
– É criada uma exceção nas condições do requerimento da mobilidade por doença para os docentes de quadro de zona pedagógica que estejam colocados em mobilidade por doença e pretendam concorrer ao mesmo agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
O SPZC considera que estas propostas e outras alterações constantes da referida proposta vão ao encontro de posições que sempre foram por si defendidas.
Sem embargo disso, o SPZC não deixará de em sede negocial procurar encontrar soluções que possam melhorar ainda este diploma.
Deste modo o SPZC irá bater-se em defesa dos direitos dos docentes abrangidos por este normativo, mormente os que se encontram perante situações de fragilidade física e psíquica, cuja consideração se nos impõe como um direito fundamental.
Coimbra, 18 de maio de 2016
Dep. Informação, Imagem e Comunicação-DIIC
3 comentários
Bela porcaria o que o sindicato conseguiu. Para mim não serve de nada. Os contratados não são professores e nunca ficam doentes, por isso não precisam de mobilidade. Têm um problema de saúde grave e a única coisa que podem fazer é meter baixa. Caso seja uma gravidez de risco, muitas vezes duvidosa (o dinheiro compra muita coisa), ainda podem pedir mobilidade, mas se for por exemplo um problema oncológico, ficam na M… e só podem meter baixa. O Sindicato defende os professores dos quadros, mas dos contratados nem se lembram. Até por isto se vê que temos professores de primeira e professores de segunda.
Do quadro?? Quer dizer QA!!!
Tem toda a razão! Sou contratada e tenho um filho com paralisia cerebral e os meus direitos são ZERO!!!! Tenho perdido tempo de serviço, pois quero sempre acompanhar o meu filho nos tratamentos e como tal, limito as minhas preferências desde que o meu filho nasceu…