“A cor da pele conta para os resultados dos alunos”

É uma ideia que me repugna. Uma criança é uma criança, ponto. Um ser humano é um ser humano, ponto.

Estes estudos que plasmam conclusões destas, no meu entender, pecam por não serem abrangentes ao nível das variáveis.

“… as escolas discriminam os alunos em função da cor da pele”, porque não em função da religião ou da “raça”?

 

Constituição da República Portuguesa

ARTIGO 41.º
(Liberdade de consciência, religião e culto)
1. A liberdade de consciência, religião e culto é inviolável.
2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.
3. As igrejas e comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto.
4. É garantida a liberdade de ensino de qualquer religião praticado no âmbito da respectiva confissão, bem como a utilização de meios de comunicação
social próprios para o prosseguimento das suas actividades.
5. d reconhecido o direito à objecção de consciência, ficando os objectores obrigados à prestação de serviço não armado com duração idêntica à do serviço militar obrigatório.
ARTIGO 42.º
(Liberdade de criação cultural)
1. A livre a criação intelectual, artística e científica.
2. Esta liberdade compreende o direito à invenção, produção e divulgação da obra científica, literária ou artística, incluindo a protecção legal dos direitos de autor.
ARTIGO 43.º
(Liberdade de aprender e ensinar)
1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar.
2. O Estado não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
3. O ensino público não será confessional.

 

Estatuto do Aluno e Ética Escolar

Artigo 7.º

Direitos do aluno 1

O aluno tem direito a:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

 

… mas os estudos valem o que valem, como alguém dizia…

 

Em entrevista ao Expresso, o investigador do ISCTE e coautor de um estudo sobre os estudantes afrodescendentes no sistema educativo português, Pedro Abrantes, assegura que as escolas discriminam os alunos em função da cor da pele – e diz que os professores têm de ser educados para não segregar. Os estudantes oriundos dos PALOP chegam a chumbar quase duas vezes mais do que os restantes e são mais encaminhados para o ensino profissional. Como se o sistema escolar e os cursos orientados para o prosseguimento de estudos lhes dissessem “o vosso lugar não é aqui”

(clicar na imagem) in Expresso by Christiana Martins   & Joana Pereira Bastos 

quadro

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2 comentários

    • Pretoburro on 2 de Maio de 2016 at 12:46
    • Responder

    Mais um protecionismo dos tugas.Os tugas regra geral nem sabem educar is filhos, dão-lhes porrada ou mimos e porcarias.As tugas são umas bêbadas e tem um filho de cada pai.N´ps o spretos não estamos +ara deseducações dessas e depois os estudos sociol´ogicos atribuem a burrice aos pretos.Como és um tuga pidesco, este comentário não passa.

  1. Uma achega ao tal estudo e uma declaração de nojo: enquanto Professor nunca promovi o “chumbo” – sobretudo tentei impedir o auto-chumbo.
    Devo pagar também as políticas falhadas dos brancos, dos pretos e, nomeadamente, dos coloridos?

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