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Programas eleitorais… PAN…

Vejamos o que nos dizem os partidários do PAN…

 

Valorizar a profissão e a carreira de professor/a

Porquê?

As escolas e a sociedade precisam de quadros motivados e bem formados. É

fundamental actualizar o modelo de recrutamento de professores/as para as escolas públicas e rever os critérios de avaliação. Por outro lado, a formação inicial das/os professoras/es não é em geral de boa qualidade. Enfeudada nas linhas ideológicas de cada Universidade ou Politécnico, reflecte mal a realidade educativa. Formam-se professoras/es para contextos educativos imaginários (ou demasiado desestruturados ou demasiado estruturados). Por isso, a formação pedagógica devia ter uma componente mais prática em contexto de sala de aula. Quanto à formação contínua, é essencial que ela sirva para as/os professoras/es adquirirem novos conhecimentos e competências e não apenas como mero processo de certificação necessário à progressão na carreira.

Para quê?

Para proporcionar uma boa formação às/aos educandas/os e melhorar a qualidade das escolas.

Como?

  1. a) Criando uma carreira atractiva financeiramente e proporcionando melhores

condições de trabalho às/aos professoras/es;

  1. b) Apostando na formação contínua das/os professoras/es, especialmente através do ensino superior;
  2. c) A formação pedagógica devia ter mais componente prática em contexto de sala de aula.
  3. Combater os factores do insucesso escolar

Porquê?

Ao longo dos tempos foram experimentados vários modelos educacionais, uns mais centrados na/no professor/a outros mais centrados no/na aluno/a mas a verdade é que todos falharam no combate ao insucesso escolar, pelo que urge encontrar um novo modelo educacional.

Para quê?

Reduzir drasticamente os vários tipos de insucesso escolar.

Como?

Através da aplicação de uma terceira via. Esta parte do que Esther Duflo faz em relação à pobreza:

  1. a) Identificar os problemas concretos, diários, locais, que dificultam o sucesso escolar;
  2. b) Experimentar soluções e monitorizar soluções, guardando-se e disseminando-se as eficientes;
  3. c) Construção e disseminação de boas práticas), sem subserviência a modelos teóricos, que muitas vezes servem mais o combate político do que a intervenção pedagógica;
  4. d) Estabelecer um vasto plano de investigação, que podia ser preenchido com professoras/es seniores, para compreender exactamente os factores que promovem o insucesso escolar;
  5. e) Criar equipas de trabalho que, em cada escola compilassem informações relevantes (muito para lá do que hoje se faz quase mecanicamente, com análises e justificações pré-fabricadas) sobre o insucesso escolar, que pode passar tanto pela contra-cultura escolar familiar quanto pela falta de expectativas profissionais do/a aluno/a. Num segundo momento haveria uma intervenção prática, dedicada a cada contexto por uma equipa mais geral, que monitorizaria os resultados;
  6. f) Incentivar encarregadas/os de educação a contactarem mais com a Escola, aumentando o tempo de dispensa do seu horário de trabalho sempre que fosse necessário reunir-se com a Direcção de Turma, através da alteração da lei do trabalho que já permite justificar as faltas para acompanhamento do/a educando/a, mas apenas uma vez por trimestre.

Autonomia relativa das instituições educativas e promoção de pedagogias activas

Porquê?

As aprendizagens devem orientar-se para a vida de cada um/a, serem úteis ao desenvolvimento completo de cada aluna/o, de acordo com a sua própria circunstância. Torna-se essencial envolver mais as/os alunas/os, do pré-escolar ao secundário, no processo de ensino aprendizagem, sem se privilegiar uma linha pedagógica em detrimento de outras, cabendo às escolas e a professores/as, na realidade dos seus contextos educativos, optarem por aquelas que lhes pareçam mais eficientes.

Para quê?

Adequar o mais possível, sem perder o horizonte de se desenvolverem conhecimentos e competências básicas, os currículos ao contexto sócio-cultural dos educandos e, em simultâneo, dar oportunidade aos alunos de se tornarem elementos activos no processo das suas aprendizagens.

Como?

As escolas devem ter a máxima autonomia possível. Depois de respeitar conteúdos programáticos definidos para o seu grau de ensino e de procurar desenvolver as competências fundamentais adequadas às/aos suas/seus alunas/os, as/os professores/as deveriam gozar de ampla autonomia para definirem projectos educativos próprios (a figura do “projecto educativo” já existe, mas o seu alcance é na prática bastante limitado). Estes terão, no entanto, de ser criteriosamente justificados e levado à consideração da comunidade educativa, para que se envolva o maior número possível de pessoas.

A inclusão do estudo de pedagogias activas na formação inicial e contínua deve ser considerada.

Reduzir significativamente o poder das dependências do Ministério da Educação

Porquê?

Para promover uma real descentralização/autonomia das escolas.

Para quê?

Evitar a perpetuação de uma burocracia desfasada da realidade de sala de aula que, no uso de prerrogativas adquiridas (uma espécie de “direitos burocráticos adquiridos”), continua a orientar, sem fundamentos empíricos, técnicos ou teóricos, alguma prática lectiva.

Como?

Retomar o funcionamento das escolas segundo os princípios da gestão democrática.

Valorizar projectos pedagógicos alternativos

Porquê?

Melhorar as práticas educativas, motivando mais alunas/os e professores/as

Para quê?

Depois de se definirem as competências e os conhecimentos nucleares para cada linha curricular, deve atribuir-se toda a liberdade para edificar qualquer tipo de modelo pedagógico, quer dos alternativos mais conhecidos (métodos Waldorf, Montessori, Escola Moderna, etc.) quer de outros que se possam definir em plena novidade, que num processo de colagem e adaptação a contextos específicos a partir dos alternativos-clássicos.

Como?

Incluir o estudo dessas pedagogias na formação inicial e contínua, divulgando boas práticas nesta área. Seria sempre dada preferência aos que valorizam relações significativas entre professoras/es e alunas/os, bem como as que defendessem éticas mais gerais que incluíssem os outros animais sencientes e a natureza. Outro campo valorizado seria o da não discriminação de inteligências como a emocional, ambiental, artística ou relacional. Isto é, programas que se libertem do paradigma da “cabeça bem cheia”.

Ajustar currículos e conteúdos programáticos

Porquê?

As/os alunas/os têm programas extensos, com muitas informações que não as/os acompanharão na vida futura.

Para quê?

O objectivo é usar os conteúdos para desenvolver competências. Assim, em vez da extensão e da quantidade deve privilegiar-se a qualidade, beneficiando-se com conhecimentos significativos a usar para desenvolver competências fundamentais.

Como?

Criar uma comissão alargada que retire o que não for considerado realmente relevante dos conteúdos programáticos de cada disciplina, sobretudo no 3.º ciclo.

Desenvolver as competências fundamentais para o século XXI

Porquê?

São estes os quadros de referências europeus, trabalhados também pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Para quê?

Relacionar melhor a escola, a vida, o mercado de trabalho e os processos de socialização e de realização individual.

Como?

Deve orientar-se a escola para o desenvolvimento de quatro grandes áreas de competências:

1 – Formas de Pensar (criatividade e inovação; pensamento crítico; resolução de problemas; tomada de decisões; aprender a aprender; metacognição);

2 – Formas de Trabalhar (comunicação; colaboração/trabalho de equipa);

3 – Ferramentas de Trabalho (literacia da informação; literacia das TIC);

4 – Viver no Mundo (cidadania; local e global; vida e carreira; responsabilidade individual e social, incluindo competência e consciência cultural).

Dignificar o ensino profissional

Porquê?

A criação um pouco ad hoc de cursos profissionais nas escolas tradicionais de prosseguimento de estudos fez na prática com que a diversidade dos cursos profissionais fosse menor e menos criteriosa (escolheram-se os cursos de acordo com os recursos humanos existentes mais do que com o mercado de trabalho) e com que se promovesse a sua estigmatização. Ao contrário do pensamento dominante, juntar alunas/os dos profissionais com as/os de prosseguimento de estudo não facilitou a miscigenação escolar, acentuando-se, aliás, as diferenças, uma vez que as/os alunas/os do prosseguimento de estudos tendem a considerar que aquelas/es que escolheram a outra linha escolar tinham classificações baixas ou vinham de currículos alternativos no 3.º ciclo. Pelo contrário, ninguém estigmatiza alunas/os das escolas inteiramente profissionais.

Para quê?

Apostar na especialização dos estabelecimentos de ensino.

Como?

Através da autonomização do ensino profissional.

Criar uma disciplina autónoma de educação cívica,

pessoal, social, ambiental e animal

Porquê?

Existe uma grande iliteracia ambiental, animal, social e pessoal. Conhecemos mal o fenómeno catastrófico da degradação ambiental, não sabemos viver bem em comunidade e reflectimos pouco, e mal, sobre nós mesmas/os. Uma mudança de atitude sociocultural nesta matéria passa também pela escola.

Para quê?

É necessário investir na formação de cidadãs/ãos responsáveis, independentes, livres de preconceitos, solidárias/os, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres, que respeitam as semelhanças e as diferenças, nomeadamente entre todos os seres vivos, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo.

Como?

Criação de uma disciplina autónoma que tenha como objectivo a educação para a cidadania em toda a sua plenitude, com carga horária própria e professor/a com formação específica, que deverá assumir uma dimensão transdisciplinar.

Fazer das escolas espaços culturais

Porquê?

É muito importante, sobretudo para as/os aluna/os provenientes de famílias que tendam a ter menos capital social e cultural visível, que as escolas sejam espaços de divulgação e acção cultural.

Para quê?

Para dar a conhecer as culturas locais, educando também para as culturas popular e erudita, de forma a não excluir ninguém dos jogos de linguagem e pensamento das grandes obras culturais da humanidade s dos registos culturais mais étnicos.

Como?

O projecto educativo de cada escola deverá delinear um plano anual de divulgação e acção cultural.

Retirar aos exames nacionais o papel exclusivo de seriarem as/os alunas/os para o acesso ao ensino superior

Porquê?

Parece pouco coerente que os mesmos testes sirvam para a conclusão de algumas disciplinas do ensino secundário e para o acesso ao ensino superior. Por outro lado, as universidades e politécnicos poderiam elaborar critérios de selecção mais adequados aos seus planos de estudos, valorizando componentes para lá das meras capacidades cognitivas. No entanto, e para não facilitar oportunismos económicos, é importante evitar que certas instituições se transformem, sem critério, em fábricas de diplomadas/os, prejudicando quem terão de proteger um primeiro lugar: as/os alunas/os (ministrando-lhes uma má formação), os Exames Nacionais deverão manter um certo peso, que podia ser de 50%, nos critérios de selecção.

Para quê?

Seleccionar melhor os alunos para os cursos com numerus clausus.

Como?

Seria uma mudança significativa no status quo vigente e obrigaria o ensino superior a intervir mais directamente no processo de selecção das/os alunas/os. Parecendo impróprio que a selecção se faça apenas por factores cognitivos, Cada instituição deveria estabelecer critérios complementares aos Exames Nacionais para o recrutamento de alunas/os. Seria dada liberdade a cada instituição para definir os critérios de selecção das/os alunas/os. Desta forma, podiam elaborar critérios mais adequados ao perfil do/a aluno/a que pretendem para os seus cursos. Sabe-se que os Exames Nacionais medem quase somente a capacidade de reproduzir conhecimentos memorizados, desvalorizando as competências e capacidades mais gerais. As instituições de ensino superior poderiam desta forma testar essas mesmas competências, ao mesmo tempo que, se fosse caso disso, testariam os conhecimentos dos concorrentes. Seria dada toda a liberdade ao ensino superior para definir os critérios, mas eles seriam avaliados por uma comissão nacional, como a que existe actualmente para validar a abertura de novos cursos, para evitar propostas que ética e cientificamente estivessem fora de um padrão adequado à situação. Por outro lado, seria obrigatório publicar esses mesmos critérios, para que as/os candidatas/os os conhecessem atempadamente e a opinião pública também os avaliasse.

Criar uma carreira dedicada ao/à investigador/a científico/a

Porquê?

É importante para muitas/os doutoradas/os que não vêem o seu lugar reconhecido no mercado de trabalho. É importante para o país, que pode assim manter uma massa crítica que de outra forma tende a interromper o percurso de investigação ou a fazê-lo noutro país.

Para quê?

Para acabar com esta discriminação e para se poder desenvolver um programa articulado, racional de investigação científica que relacione eficientemente os centros de investigação e os campos onde se pode aplicar essa mesma investigação.

Como?

A entrada seria com o grau de Doutor/a, por concurso público, exemplarmente transparente. As/os investigadoras/es estariam ligadas/os a Centros de Investigação, relacionados ou não com Universidades (por vezes o espírito mais académico é nefasto para a inovação e a imersão no mercado de trabalho), que tinham de justificar, com projectos claros e pertinentes, a contratação dessas/es mesmas/os investigadoras/es. A carreira de investigadora/ deveria ser sem termo, mas a partir da justificação da sua produtividade científica e da pertinência da manutenção do Centro de Investigação. Com esta carreira ligando as/os investigadoras/es à qualidade da ciência produzida pelo centro de investigação, haveria com certeza melhores performances, porque se estabeleceria mais facilmente, na figura das/os investigadoras/es, os campos de responsabilidade. Algo que hoje, em muitos centros, é bastante opaco, visto que as/os investigadoras/es seniores são simultaneamente professoras/es na instituição.

Promover a mobilidade académica interna

Porquê?

Para fomentar a circulação de alunas/os entre diferentes instituições e diferentes zonas do país.

Para quê?

Para se diversificar as experiências académicas, sociais e relacionais das/os alunas/os. Para que as instituições e professores recebam e acompanhem alunas/os com hábitos curriculares e sociais distintos. É importante porque prepararia para o neo-nomadismo que se vem enraizando nas sociedades contemporâneas, seria uma espécie de iniciação à mobilidade (geográfica, mental, social, cultural). É importante porque alargaria os conhecimentos sociais e préprofissionais das/os alunas/os. Por outro lado, seria uma forma de criar laços de amizade inter-regionais, de desenvolver a cultura da hospitalidade, de fomentar uma boa unidade nacional, desconstruindo preconceitos culturais através do conhecimento das diferenças pessoais e culturais. Finalmente, fomentaria uma discussão inter-universidades sobre linhas de desenvolvimento curriculares, não para unificar à força currículos, mas para assegurar uma base mínima comum e uma boa dose de complementaridades.

Como?

Parte do projecto podia assentar, como já acontece em intercâmbios internacionais no ensino secundário, na troca de alunos entre famílias: alguém de Bragança, por exemplo, viria para uma família de acolhimento de Lisboa que enviaria o seu filho ou filha para essa família de Bragança. Uma boa base de dados interactiva poderia gerir grande parte do sistema.

Sistematizar mecanismos de reconhecimento do

mérito no ensino superior

Porquê?

O reconhecimento é um dos grandes combustíveis motivacionais, mais até do que as recompensas monetárias. Por isso, não reconhecer atempadamente ou suficientemente a qualidade das/os alunas/os mais empenhadas/os resulta normalmente em frustrações autodestrutivas. Além das classificações, é, pois, importante que as instituições de ensino superior – por si mesmas e através de um mecanismo nacional – permitam destacar a qualidade de alguns/as alunos/as. Pode ser feito no modelo de pôr a concurso trabalhos de investigação ou outros que em diferentes áreas procurem apresentar soluções para problemas mais ou menos concretos. Com esta ligação à realidade aprofundava-se a articulação entre academia e sociedade civil.

Para quê?

Para incentivar e destacar as qualidades das/os alunas/os.

Como?

Pode ser feito, entre outros, no modelo de pôr a concurso trabalhos de investigação ou outros que em diferentes áreas procurem apresentam soluções para problemas mais ou menos concretos.

Criar programas de incentivo que fomentem um aumento nas áreas de investigação, tanto fundamental

como experimental, em articulação entre universidades e entidades privadas

Porquê?

Todas as grandes economias assentam a sua riqueza com base em

Conhecimento científico, que depois gera vantagem tecnológica e económica. Não é possível pensar o futuro económico sem promover o conhecimento científico e estar na vanguarda do conhecimento nas mais diversas áreas. Devemos aproveitar o mais possível o financiamento já existente no ensino superior, o qual devolve pessoas com competências que devidamente encaminhadas promovem prosperidade para os portugueses.

Para quê?

Pretende-se acabar com o actual quadro de desfinanciamento das Universidades, através do fomento de financiamento em investigação fundamental e aplicada nas mais diversas áreas do conhecimento, seja nos ecossistemas naturais, como ecossistemas do mar, entre outras áreas. É fundamental que sejam fomentadas parcerias entre as Universidade e entidades privadas. Se parte do conhecimento é gerado e potenciado pelas Universidades é de todo pertinente que desse conhecimento resulte em vantagens que podem e devem ser revertidas em recursos económicos, que geram riqueza e com ela emprego e melhores condições de vida.

Como?

Financiar áreas importantes a trabalhar num horizonte temporal de 10 anos. Criação de fundos financeiros cujo principal objectivo é promover investigação de ponta, seja nas áreas sociais como nas naturais, que permitam a aquisição de conhecimento fundamental e retorno económico através da investigação

experimental.

Criação de programas de incentivos que fomentem um aumento nas áreas de investigação, tanto fundamental como experimental. Por forma a promover e incentivar a implementação dos valores defendidos nas causas Humana, Animal e Ambiental, o PAN deve defender os seguintes programas e respectivos prémios.

Aumentar o financiamento para bolsas de investigação

e de doutoramento

Porquê?

O desenvolvimento de conhecimento científico é essencial para a evolução da sociedade e há que dotar as entidades públicas do ensino superior de fundos suficientes para que essa actividade seja incentivada. A actividade de investigação científica faz das Universidades centros de excelência em ciência que em muito contribuem para o desenvolvimento tecnológico e do bem-estar humano e animal. O país não pode olhar com indiferença para a saída de tantos jovens investigadores com qualificação superior de excelência – formados com enorme custo para o país – só porque não há dinheiro e condições para que continuem aqui a sua actividade.

Para quê?

Recuperar e garantir uma formação de excelência para as gerações futuras e para que o nosso País tenha a capacidade de inovar e se reinventar, adaptando-se aos desafios do futuro.

Como?

Reforço de verba para bolsas de investigação.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/09/programas-eleitorais-pan/

1 comentário

    • Fafe on 29 de Setembro de 2015 at 0:06
    • Responder

    Janasiu! – e como?

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