Não nos conta toda a história, mas conta mais do que isso… Conta-nos o que podemos esperar deste país daqui a uns anos… conta-nos o futuro de muitos…
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21 comentários
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Eu não conheço o caso, mas, tal como alguns colegas comentaram no 1º post sobre este assunto, parece-me (não sei) que será alguém que lecionou ou leciona no ensino privado. O mais lamentável é que professores que sempre serviram o ensino público, com idades muito próximas desta, jamais vincularão. E, muito provavelmente, nem candidatos serão com esta idade, porque, se as regras atuais se mantiverem, dentro de muito pouco tempo não haverá vagas para contratados. Porquê?
Porque no(s) próximo(s) ano(s) quem conseguir obter horário completo e perfazer os tais 5 anos de serviço, exigidos pela norma-travão, ficará com as poucas vagas que ainda restam no ensino.
Quem teve o azar de trabalhar num horário incompleto por receio do desemprego ou tenha mudado de grupo profissional à procura de mais uma oportunidade de trabalho, também será excluído.
E, como se isto não bastasse, mesmo com boa graduação, estes professores são também ultrapassados pelos professores do ensino privado que passaram a concorrer na mesma prioridade (dos que sempre serviram o ensino público de forma precária).
São ainda ultrapassados por quem efetivou (segundo determinadas condições) nas ilhas e que anseiam pela abertura de vagas no continente.
Agora pergunto: Onde está a justiça disto tudo???? O que restará para estes ultrapassados eleitos como inimigos a excluir da profissão?
Só oiço colegas a falarem e a exigirem direitos. Onde estão os direitos destes ultrapassados que AOS 59 ANOS ESTARÃO NO DESEMPREGO devido às medidas políticas implementadas nos últimos anos? Quem os defenderá deste atentado profissional?
Mais gritantes são os casos de colegas de 60 e muitos anos a contrato e que vincularam às portas da reforma. E que sempre trabalharam em escolas básicas e secundárias, em que o desgaste é bem maior do que na universidade.
Isso é mentira. Senão, defina o “sempre” em números e descreva as colocações de pelo menos um caso. Contratados com essa idade são os paraquedistas do ensino e estão a ocupar o lugar dos sérios…
Critica com uma observação também generalista! Se é mentira então prove que é mentira.
Essa é boa.
E se eu disser; o Domingos que comenta no Arlindovsky é burro.
Então, se o domingos responder a minha afirmação é falsa eu digo que é verdadeira e que não tenho que provar que o domingos é burro, ele que prove que não é… LOL
Lanças-te uma afirmação sem a provar e por isso, é falsa. simples!
Era o que faltava eu ter de provar o que quer que fosse, falando em generalidades, só porque um idiota qualquer sem nome, e que não dá a cara, acha que devo.
Então tudo o que dizes, mesmo sendo uma burrice de todo o tamanho, é para ti uma verdade absoluta! O que o Sr. diz é lei…
Já agora, onde está tb a tua cara? Desafio para ti: Deixa aqui o teu email ou conta de qualquer rede social e eu chego até ti… e depois verás se sou idiota ou não!
“Lanças-te” ?! Escreva assim no quadro e o aluno mais avisado dir-lhe-á qualquer coisa…
o hífen era para meteres num buraco que eu cá sei!
Mais um FDP de um herói atrás de um nick! Idiota!!!
Idem, idem, aspas, aspas! Mostra lá a tua cara?
Devias ter ficado calado logo de início e não começar o discurso da “tanga”.
Vai trabalhar, malandro! Comentarista da tanga!
Os professores do ensino público(vinculados e contratados) das duas uma: ou são mesmo burros ou então fazem-se.Ainda não viram que estar em pé de igualdade com quem esteve a dar aulas no privado só os prejudica? Se não fazem valer as suas aspirações e direitos, os outros terão de os ultrapassar como e quando quiserem.Sim que os professorzinhos de quadro esperem pela pancada, quando os tipos vindos do privado forem reposicionados na carreira.Então é que os professorzinhos do quadro vão ganir e bem, e vão para a requalificação.
Essa é outra situação que não entendo, como é que alguém que veio de uma organização privada pode ser reposicionado na carreira? Como é que o tempo de serviço pode servir para tal? Então por essa ordem de ideias um calceteiro, um pedreiro ou um engenheiro civil que trabalhassem 30 anos numa empresa de Construção civil ao entrar para o Estado (ex. uma autarquia local), também lhe deveria ser contado esse tempo e isso não acontece, há aqui algo que não encaixa, há aqui dois pesos e duas medidas. Quem vem do privado deveria começar a carreira no primeiro escalão. Para terminar pergunto: qual a veracidade de todos os tempos de serviço dos professores do privado?
Eu apenas estou a reproduzir o que anda aí pela internet como revindicação dos novos vinculados nos concursos extraordinásrios.Lá com a associaçãozeca deles levaram a água ao seu moinho.Concursos extraordinários foram 3,normas-travão atropelou “desgraçados” com 20 anos de contratos sucessivos no público.Para o quadro o que viu? Um concurso interno extraordinário, com uma esmolinha ao grupo( 910 pelo menos ainda houve cerca de 800 professores a mudar de grupo de docênciae a conseguirem uma escola).Os outros grupos foi uma taludinha.
Os concursos tem muita auguinha benta a favor dos sacrificadinhos do particular.Não me admiro que ainda ponham os professores do quadro(seja ele qual for QA ou QZP) a ficarem quietinhos para sempre e nunca mais passarem do eterno 4º escalão ou 6º…..
Não vou ver a notícia pelos seguintes motivos:
Uma das possibilidades é o senhor vir de uma escola privada e que se desenrasque, o tempo passado a fazer sabe-se lá o quê numa privada nunca deveria contar para um concurso público.
Existe a possibilidade de ter sido um engenheiro, ou outra coisa parecida e aterrou no ensino há poucos anos. Infelizmente vê-se muito disso e a nossa profissão nunca deveria ser o destino de quem não sabe fazer mais nada e está na nossa carreira por causa do facilitismo das profissionalizações em serviço.
A última possibilidade faz-me lembrar o caso Relvas, a Licenciatura à Sócrates ou do Passos. Os 3 exemplos que citei enveredaram pela política mas muitas centenas de alunos de Piagets, Lusófonas, etc, andam aí pelo MEC a ver se escondem a falta de profissionalismo que têm, resultado de um curso tirado aos 40 numa dessas instituições.
É impossível que esse senhor tenha um percurso normal e o facto dele existir significa que há um lugar para gente séria a menos. Por isso, isto é propaganda e uma falsa notícia.
Vejam vocês a notícia e digam se me enganei.
“Vejam vocês a notícia e digam se me enganei”!!! Aqui está um tipo paternalista! Paternalismos, meu caro fala barato, já deram o que tinham a dar – Nada!!! Não sei se é do quadro ou contratado – iluminado é de certeza(!): comenta sem ler, mete tudo no mesmo saco e, à laia de uma superioridade bacoca, certamente, fala de facilitismo! Parabéns!
Sinto-me iluminado e sou dos quadros. Mas diga lá, enganei-me, mesmo sem ver?
http://www.dgae.mec.pt/web/14654/186?p_p_id=110_INSTANCE_yr7I&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_110_INSTANCE_yr7I_struts_action=%2Fdocument_library_display%2Fview&_110_INSTANCE_yr7I_folderId=1327984
Verifiquem as idades da lista dos professores que concorrem para contratação no grupo 430
Eu sou do 430 e dou aulas há 23 anos, conheço bem as pessoas que estão nas listas, posso garantir que a esmagadora maioria está no público há décadas. O problema deste grupo é que desde o governo de António Guterres, nunca mais abriram mais de 5 a 10 vagas por ano, e eram de imediato anuladas pelas vagas negativas, no último concurso com aquele governo abriram cerca de 60 vagas em QZP, depois disso foi a travessia do deserto. Em 1993, ano em que iniciei a carreira abriram cerca de 150 vagas, no ano seguinte só 30, a partir daí foi sempre a descer. É verdade que há alguns professores no grupo que vieram do privado há 2, 3 anos, no entanto esses, alguns deles recém vinculados nem são dos mais velhos. Este ano vinculou neste grupo uma pessoa que só deu aulas pela primeira vez no ensino oficial este ano lectivo, estava a concorrer com o tempo todos do privado (31 de Agosto de 2014).
O mesmo se passa com o grupo 410. Poucas vagas ao longo de vários anos e, no ano transato, 3 das 6 que abriram para a 2ª prioridade foram ocupadas por professores que vieram do privado. 1 foi para um docente abrangido pelo DL29. Apenas 2 professores( os mais bem graduados) vincularam.
Os professores do ensino particular não podem impedidos de concorrer aos concursos públicos, mas o tempo adquirido nessas instituições não deveria contar da mesma forma. Talvez metade.
Agora assim, que hipótese têm de vincular os professores do ensino público?