Bruxelas prevê que, até 2020, haja 900 mil ofertas de emprego nas tecnologias de informação na Europa. Só Portugal precisa de 15 mil. Mas empresas dizem não encontrar as competências que procuram.
A Europa vai criar, nos próximos cinco anos, 900 mil empregos na área das tecnologias de informação. Só em Portugal prevê-se que, até 2020, faltem 15 mil profissionais. O problema é que, apesar de a maioria dos europeus aceder à internet todos os dias, incluindo para resolver questões relacionadas com serviços públicos ou com a banca, o nível de competências digitais é muito baixo e as empresas têm cada vez mais dificuldade em encontrar profissionais para estas áreas.
A solução encontrada pela Comissão Europeia para melhorar o nível de cibercompetências e promover a economia digital foi o programa eSkills for Jobs, que, em Portugal, está implementado há dois anos, contando com a parceria de empresas como a PT, IBM, Microsoft ou Cisco. “A ideia é dar resposta à crescente procura de profissionais na área das TIC, sem resposta por parte do mercado de trabalho”, explica Lara Campos Tropa, diretora de marketing da IBM e uma das embaixadoras do programa em Portugal. Os números são esmagadores: 90% das empresas que recrutam exigem competências na área das tecnologias de informação e comunicação, como, por exemplo, computação em nuvem. Que os candidatos não têm.
“Metade das empresas europeias dizem não encontrar as competências que procuram”, refere. O problema começa no ensino. “As faculdades não ensinam para o mercado. Muitas vezes, os candidatos chegam a nós sem conhecer o básico da tecnologia que utilizamos. Aprendem tecnologia já obsoleta, coisas que já nem estão no mercado, pelo que é importante que os candidatos não se limitem àquilo que aprendem nas faculdades”, comenta Vânia Neto, diretora para a área de educação e cidadania da Microsoft Portugal.
Tal como me chegou sobre os descontos do Subsídio de Refeição no período da Páscoa.
A DGESTE (Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) enviou às direções das escolas a seguinte informação:
“É da responsabilidade do Diretor das escolas descontar o subsídio de almoço aos docentes que não se apresentaram ao serviço dentro do período de interrupção que vai desde o dia 23 de março até ao dia 6 de abril“
Devem andar a canalizar dinheiro para pagar o subsídio de 1000€/mês para os médicos irem trabalhar para o interior do país.
Estudantes vão participar na elaboração dos currículos e na escolha dos temas a abordar nos novos módulos multidisciplinares.
A Finlândia quer descobrir como se consegue aumentar a motivação dos alunos
O país que é habitualmente apontado como exemplo no campo da educação, a Finlândia, prepara-se para mudar, a partir de 2016, o seu sistema de ensino de modo a adaptar a escola a um “mundo que está a mudar a grande velocidade”, indicou ao PÚBLICO a directora do Conselho Nacional de Educação finlandês, o organismo que está a elaborar o novo currículo nacional para a escolaridade obrigatória.
Não é a “revolução” anunciada, em Março, pelo jornal inglês The Independent, numa notícia que, apesar de prontamente desmentida pelo Governo finlandês, acabou por ser replicada por vários outros jornais e blogues. Ao contrário do que aí se escreveu, as disciplinas tradicionais não vão ser abolidas e substituídas por um ensino baseado em tópicos transversais, embora este também vá por diante. O que se propõe é, assim, um modelo de coabitação e não de exclusão numa reforma que vai também pôr os estudantes a participar na definição dos currículos e meios de avaliação.
Na prática, tudo que o “país maravilha” da educação se propõe fazer para mudar a escola é radicalmente diferente e de sinal contrário à reforma empreendida recentemente em Portugal pelo ministro Nuno Crato, comenta José Morgado, professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).
Na Finlândia aponta-se para “uma ‘modernização’ do pensamento educativo” que, destaca Morgado, se traduz na intenção de desenvolver “formas de trabalho em sala de aula que transcendam a lógica do trabalho interior a cada disciplina, definindo um conjunto de tópicos que exigem saberes oriundos de diferentes disciplinas e que serão trabalhados de forma transversal”.
Até ao dia 17 de Abril encontra-se aberta a aplicação para o pedido de equiparação a bolseiro para o ano escolar 2015/2016.
Apenas será concedida equiparação a bolseiro a candidatos que apresentem pedidos na modalidade de equiparação a bolseiro sem vencimento para o desenvolvimento de projetos aprovados por uma instituição de apoio e financiamento ou que apresentem pedidos de renovação de equiparação a bolseiro sem vencimento, conforme circunscreve o referido despacho.
CONCESSÃO DE EQUIPARAÇÃO A BOLSEIRO – ANO ESCOLAR 2015/2016
No dia 19 de Março elaborei um calendário com datas possíveis para a saída das listas provisórias e definitivas do concurso 2015/16 tendo como base a publicação das listas dos últimos dois concursos Interno/Externo.
Em 2009, para a publicação das listas provisórias, passaram-se 29 dias desde que foi iniciada a 2ª validação por parte das escolas e em 2013 passaram-se 15 dias.
Se considerarmos um período idêntico em 2015 então as listas provisórias podem sair entre o dia 17 de Abril e o dia 4 de Maio.
Contudo, há uma nova variável este ano que pode mudar este panorama, que tem a ver com a qualificação para o grupo 120 onde os docentes podem fazer prova da sua conclusão até ao dia 29 de Maio.
Resta saber se as listas provisórias serão publicadas antes dessa altura, ficando pendente para a lista definitiva a conclusão da “profissionalização” para o grupo 120 ou se terá de ser aguardado pelo dia 29 de Maio para publicação das listas provisórias, de modo que os docentes façam prova da conclusão da “profissionalização” para esse grupo de recrutamento.
O mais lógico será que as listas provisórias não esperem pelo dia 29 de Maio e que no período compreendido entre o dia 17 de Abril e o dia 4 de Maio elas sejam publicadas para dar tempo que as listas definitivas de colocações sejam publicadas ainda durante o mês de Junho.