22 de Abril de 2015 archive

Adoro Economistas.

… até os grandes quilos de chouriço para vegan’s irão ser maiores.

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Lista Provisória de Ordenação Concurso Externo em EXCEL

No seguimento do post anterior deixo também o documento em formato excel da lista de ordenação provisória ao concurso externo.

 

Clicar aqui ou na imagem para aceder ao documento em Excel.

 

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Lista Provisória de Ordenação Concurso Interno em EXCEL

Deixo aqui o documento em Excel das listas provisórias de ordenação do concurso interno para cada um de vós poder analisar conforme o seu interesse.

Para este documento ser feito foram perdidas algumas horas minhas e do Davide Martins. algo que a DGAE podia disponibilizar sem perder grande tempo com isso.

O documento encontra-se com mais 2 colunas do que os pdf da DGAE, a coluna H e I. Estas duas colunas têm o QZP da Escola/QZP de provimento do docente e a coluna I o concelho da escola de provimento, quando é docente QZP mantém-se o número do QZP nessa coluna.

Isto serve para quê?

Podem filtrar cada uma das colunas conforme o vosso interesse. Escolham o grupo de recrutamento que vos interessa, o QZP que querem ver e os concelhos que têm interesse e ficam a saber quantos estão na mesma situação que a vossa.

Se quiserem saber se um concelho pode ter candidatos de outros concelhos próximos alarguem o leque dos concelhos e tentem perceber se existe muita ou pouca concorrência para as escolas que vos interessam.

Com esta ferramenta na vossa mão procurem não me perguntar se podem ou não apanhar colocação em determinada escola.

Já sabem que tudo o que precisam podem encontrar aqui no blog.

Cliquem na imagem ou aqui.

 

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Para Os Senhores Excelsos Diretores

Que teimam em não ler as notas informativas que são feitas para lhes chamar burros de caras, fica aqui novamente a informação.

 

TODOS OS LUGARES DE QA/QE e QZP ATÉ 2009 tinha de se responder “SIM, RECUPERA” na questão 12.

 

Alguns excelsos diretores teimaram em não mudar o “Não, Não Recupera“, para “Sim, Recupera“.

E agora nem forma existe de reclamar desse campo.

Era fácil a DGAE saber quem são esses excelsos diretores e afixar-lhes o adesivo na testa.

Não recupera

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(Re)organizando o 1º Ciclo… ou seja lá o que isso for…

imagesGR2V86GBComo ideias há muitas e cada um é livre de defender as ideias que assim entender, vamos a mais uma. (vou tentar manter-me “inopinionico” durante este processo, não quero dar ideias a ninguém).

Com o fim da monodocência, como muitos desejam, à espreita, começam-se a procurar soluções para o 1º ciclo. Uma das soluções que se tem defendido, não sei bem quem, é a de transformar o horário deste ciclo numa versão do horário do 2º ciclo.

Tentemos analisar isto da melhor forma. Vejamos…

Dividir o horário dos alunos em períodos de 45, 50 ou 90 minutos, conforme os gostos, onde serão acompanhados por professores da área a lecionar. Isto vai obrigar a uma ginástica fenomenal, quem elaborar estes horários vai arrancar os cabelos. Mas analisemos um exemplo, não mexendo na organização de tempos letivos existente neste momento…

 

Horário Turma
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
9:00 Português Matemática Expressões Matemática Português
9:30 Português Matemática Inglês Matemática Português
10:00 Português Matemática Inglês Matemática Português
10:30 Intervalo
11:00 E. M. Português Matemática Português Matemática
11:30 E. M. Português Matemática Português Matemática
12:00 E. M. Português Matemática Português Matemática
Almoço
14:00 Matemática E. M. Português A.E. Matemática
14:30 Matemática E. M. Português A.E. Inglês
15:00 Matemática Expressões Português Expressões Inglês
15:30 Intervalo
16:00 O.C. E.F Musica E.F. Musica
16:30 O.C. E.F. Musica E.F. Musica
17:00 Expressões E.F. Musica E.F. Musica

 

Fica bem patente que esta organização até é possível, não traz nada de novo (falaremos disso mais à frente), novidade é a supressão de uns tempos às célebres 25 horas, se não contarmos os intervalos como tempo letivo e a redução de tempos reservados para as AEC’s.

Podemos também refletir sobre um horário organizado em tempos de 50 minutos.

 

Horário Turma
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
8:30 Português Matemática Inglês Português Português
9:30 Português Matemática E.M. Português Português
10:30 E.F. Português O.C A.E. Matemática
11:30 E.M Português Expressões E.M. Matemática
12:30 Almoço
13:30 Matemática E.M Matemática Inglês
14:30 Matemática E. F. Matemática E.M.
15:30 Expressões Expressões O.C. E.F.
16:30 A.E. Musica E.F. Musica

 

Este modelo é bastante interessante, no que diz respeito à sua análise, é claro. Com as aulas organizadas em tempos de 50 minutos, os intervalos das crianças serão de 10 minutos entre aulas. Está-se a ver no que vai dar, estamos a falar de crianças da faixa etária dos 6 aos 9 anos. Quando os encarregados de educação aparecerem na escola a pedir satisfações, porque o seu educando não lanchou, os diretores de turma ver-se-ão de mãos cheias. Algo que salta à vista é a tarde livre, algo que muitos defendem há muito tempo para este grupo de docência. Os encarregados de educação terão de encontrar soluções para esta tarde, uma vez que a escola deixa de ser a tempo inteiro, mas só neste dia. Verifiquem, também, que as AEC’s estão “misturadas” com os tempos letivos. Uma das soluções passaria por, transformar estas atividades em obrigatórias e de não letivas a letivas. Sempre serviria para colocar mais uns quantos professores. Mas que professores ministrariam este horário? Bem, há várias hipóteses. Podemos manter o professor do 1º ciclo em regime de monodocência, ministrando Português, Matemática, Estudo do Maio, A.E., O.C. e parte das Expressões, até perfazer as tais 25 horas letivas ou já agora, 23 horas, como até permitido, as restantes por outros docentes das áreas em causa (sempre dava para completar uns horários). Ou então, podíamos optar por especializar professores. Que será isto de especializar? Estes cabeças… cheios de ideias… O professor especializado é aquele que só leciona uma disciplina, no máximo duas. Então, alguém lecionaria Português e A.E., outro surgiria para lecionar Matemática e E.M., … Os alunos não sentiriam qualquer tédio em relação a terem de fixar caras de professores, já para não falar na sua organização durante todo este processo. E o que faríamos aos professores de 1º ciclo, aqueles que não têm “especialização”, aqueles que se licenciaram em 1º ciclo? Ora, também temos duas hipóteses em relação a isso. A primeira, democrática, passa por dar a escolher ao docentes que área é que desejariam lecionar, a segunda seria a de “sortear” as áreas pelos docentes. Os docentes do 1º ciclo que têm especialização poderiam escolher entra a hipótese referida atrás ou em lecionar a área de sua especialização. Estão a ver exequibilidade? É uma organização fácil de operacionalizar. Uma das “facilidades” desta organização seria a elaboração de horários. Imaginemos um agrupamento onde o 1º ciclo está descentralizado em pequenas escolas, 2,3 ou 4 lugares no máximo, os Centros Educativos não são para todos, como se fariam os horários? Os professores a acelerar entre escolas, nos seus próprios carros, seriam alvos fáceis para um qualquer radar… Está visto que…

Ainda podemos organizar o horário de uma terceira forma…

Horário Turma
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
8:30 Português Matemática Inglês Português Português
9:20 Português Matemática E.M. Português Português
10:10 Intervalo
10:40 E.F. Português O.C A.E. Matemática
11:30 E.M Português Expressões E.M. Matemática
12:20 Almoço
13:30 Matemática E.M Matemática Inglês
14:20 Matemática E. F. Matemática E.M.
15:10 Intervalo
15:40 Expressões Expressões O.C. E.F.
16:30 A.E. Musica E.F. Musica

 

Neste exemplo, colmataríamos a dificuldade das crianças em organizar-se, quer com a deglutição do seu lanche, quer com o entrar e sair continuamente da sala de aula. Mas em relação à gestão de recursos humanos, a realidade seria bem diferente. Os professores teriam de andar a saltar de sala em sala, o mais rápido que conseguissem, uma vez que não se deixa uma turma sozinha dentro da sala de aula, a presença de um adulto é essencial. Se os professores tivessem de transitar entre escolas, essa missão tornar-se ia um pouco mais elaborada, bastava não ter em conta que há períodos em que os intervalos são inexistentes.

As mudanças no 1º ciclo são urgentes, mas para isso há que conhecer o terreno, há que, pelo menos, ter trabalhado nas diversas realidades. As soluções podem ser muitas, mas temos que pensar em todos os fatores. Não podemos olhar para o umbigo de uns e deixar os outros a apanhar frio… Quando, e digo quando, porque virá, se reorganizar este ciclo de ensino, devemos analisar as propostas de forma imparcial, sem favoritismos ou agendas escondidas.

Para refletir, «No 1.º Ciclo, o ensino é globalizante, da responsabilidade de um professor único, que pode ser coadjuvado em áreas especializadas».

 

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Quer Dizer…

… que também temos de fazer a trabalhêra deles?

 

são provisórias porque decorre agora um período de reclamação

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Estou Safo!

 

Troco émeiles com os alunos e alguns até me telefonam – se lhes apetece. Aquando da FCT, vão de Yellow Truck para apresentação nas empresas.

 

Mas, como sou para lá de feio, estou safo!

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Entrevista ao Diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos

Entrevista do site ComRegras ao Diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos (A escola que não chumba), Adelino Calado.

Entrevista ao Diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos – Adelino Calado

 

Arupamento Carcavelos

O Agrupamento de Escolas de Carcavelos, foi notícia num passado recente, sobre a aplicação de um projeto que visa a progressão do aluno como forma de combate ao insucesso e indisciplina. Este é um assunto que não é consensual na comunidade educativa, por essa razão o ComRegras quis ouvir o Diretor Adelino Calado para que possamos conhecer melhor o seu trabalho.

Como caracteriza o meio sócio-económico em que a escola está inserida?

O Agrupamento de Escolas de Carcavelos está inserido numa área em que predomina um meio médio alto, do ponto de vista sócio-económico. No entanto, é importante salientar que na área de influência das Escolas do Agrupamento, e falamos num raio de cerca de 2/3 km, existem três grandes Escolas Privadas com mais de 2000 alunos cada. Na prática o ensino privado recebe cerca de três quartos dos alunos da zona.

Antes da implementação do atual modelo de avaliação e aprendizagem, como caracterizava a vossa escola ao nível do aproveitamento e disciplina?

O aproveitamento das Escolas do Agrupamento era manifestamente baixo, sendo as dificuldades de aprendizagem um dos maiores problemas reflectido nas avaliações externas.

Disciplinarmente era uma Escola com muitos problemas, sendo que a maioria das ocorrências, cerca de 92%, se passavam com alunos repetentes.

Qualquer mudança tão significativa leva normalmente algum tempo a implementar e surgem sempre algumas resistências. Pode contar-nos como decorreu o processo de implementação do atual modelo?

Claro que qualquer alteração ao instituído, ao tradicional, ao dito “normal” é muito difícil.

Assim, a proposta de implementação de um projecto, lançado em 2003, tinha como objectivo temporal 12 anos!

Lançar um projecto na área da educação a doze anos é algo em que poucos acreditavam. Foi necessário muita teimosia e alguma coragem para iniciar o projecto.

As resistências apareceram de todos os quadrantes, docentes, encarregados de educação e alunos tendo em conta que o primeiro grande” momento” dizia respeito à forma de tentar encontrar soluções para os alunos que não conseguiam realizar as aprendizagens que todos queriam que os mesmos realizassem. A maior dificuldade foi procurar fazer com se aceitasse a diferença de momentos de aprendizagem entre os diferentes alunos.

Aceitar que nem todos apreendem as mesmas coisas nos mesmos momentos foi, e ainda hoje é, bastante difícil de aceitar.

A não retenção como medida fundamental foi a primeira grande decisão assumida pelo Conselho Pedagógico que veio despoletar todo o processo sequente.

A avaliação das aprendizagens, o encontrar de soluções alternativas ao processo e percurso escolar de cada aluno, foram elementos de um processo moroso, com grandes avanços e alguns recuos, muita formação interna, grande dedicação e muita motivação para o sucesso de todos.  

Em que consiste o vosso modelo?

Na realidade o “nosso modelo” nada tem de “modelo”, apenas reflecte o que toda a literatura e legislação aponta no que se refere a aprendizagem e educação.

Aliás se olharmos com alguma atenção para a Lei de Bases do Sistema Educativo – Lei 49/2005 de 30 de agosto:

“…O sistema educativo é o conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito à educação, que se exprime pela garantia de uma permanente acção formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, o progresso social e a democratização da sociedade…”

Constatamos que esse foi o mote para todo o desenvolvimento do nosso trabalho.

De facto não acreditamos que a retenção é a melhor forma de recuperar alunos, ou de lhes proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento da sua personalidade e das suas capacidades, nem tão pouco garantia para o sucesso individual de cada jovem.

Procuramos diagnosticar, a cada momento, as aprendizagens face aos conteúdos e competências que se pretendem desenvolver, utilizando vários instrumentos de avaliação (consensualizámos a utilização de 13 instrumentos), tentando perceber quais as dificuldades sentidas por cada aluno. Esta informação constitui elemento base para a definição de todas as estratégias de recuperação, e de planeamento do futuro.

A utilização de todas as modalidades de formação – CEF – PCAs – Vocacionais – Profissionais, para além do ensino regular tem sido exploradas sempre com uma orientação e acompanhamento dos Serviços de Psicologia e Orientação da Escola, e das várias parcerias que estabelecemos.

Sei que abdicaram dos toques de entrada e que os alunos são obrigados a preencher um relatório sempre que chegam atrasados. Essa medida não aumentou a burocracia dentro da escola? Qual o destino dos relatórios?

Uma das áreas em que entendemos ter que interferir decisivamente tem a ver com a “autonomia” e a “responsabilidade”, que julgamos que os alunos não têm.

O acabar com os sinais sonoros de aviso leva a uma maior atenção de todos face à responsabilidade que lhes é incutida no sentido de não se atrasarem. E tem resultado.

Quanto aos atrasos e aos relatórios, mais do que trabalho acrescido eles têm-se revelado como elementos fundamentais no aumentar do “tempo letivo” inicial que estava a ser muito prejudicado pela entrada fora de tempo de vários alunos.

Os relatórios são preenchidos pelos alunos, e lidos ao telefone pelos mesmos, aos seus EE na presença dos elementos do gabinete de acompanhamento disciplinar. É no âmbito deste gabinete “GAD” que esses documentos são tratados e comunicados aos Diretores de Turma respectivos, sem mais tarefas burocráticas.

Consegue quantificar a diminuição nos atrasos?

Cerca de 12% dos 2570 alunos chegavam atrasados – neste momento esse valor desceu para cerca de 0,7% !

Ao consentir a passagem administrativa nos anos intermédios, é natural que se pense em facilitismo. Como é que conseguiram manter os alunos responsáveis e aplicados?

De facto a Escola “não consente”, a Escola “obriga” os alunos a acompanhar os seus colegas, independentemente das classificações obtidas, se o Conselho de Turma considerar que essa é a medida mais adequada para aquele aluno.

Tradicionalmente consideramos que chumbar um aluno tal corresponde a um “castigo”, daí a sua frase de “…consente a passagem…” e se fale em “…facilitismo.”

No entanto será interessante analisar um pouco melhor e logo verificamos que ao transitar um aluno irá ter um ano muito mais trabalhoso, pois tem que para além do trabalho comum a todos os colegas, que proceder à recuperação do que ficou por apreender. Quanto ao aluno que “chumba”, no ano seguinte o que de facto se passa é que vai ter menos trabalho, “já deu o que vai ouvir outra vez”, é mais velho que os restantes colegas de turma, enfim passa a ser um “líder”, normalmente da indisciplina.

Com a implementação do modelo, houve alterações ao nível disciplinar?

Claro que este foi um dos problemas que levaram também ao olhar para a indisciplina. Quando iniciámos o projecto, os problemas disciplinares que ocorriam correspondiam a cerca de 90% de casos com alunos repetentes ! Ora a não existência de repetentes veio eliminar essas situações. Assim, os problemas disciplinares atuais revelam-se no “…não está sossegado na aula…”, “…levantou-se sem autorização…”, “… avisado para não conversar, não acatou a instrução…”, enfim problemas menores, o que nos leva a afirmar que a disciplina melhorou. Este ano ainda não houve lugar a nenhum processo disciplinar, com cerca de 2500 alunos.

A que se devem essas alterações?

Julgo que em grande medida, a maior aproximação com a família, e a não existência de repetentes, são os pontos fundamentais, aliados à maior autonomia e responsabilidade assacada aos alunos.

Acha que o vosso modelo pode ser aplicado em escolas com elevados níveis de indisciplina?

Quando iniciámos o projecto, em 2003/2004, a Escola Sede tinha cerca de 480 alunos e teve trinta e tal processos disciplinares !

Julgo que o primeiro passo é mesmo o envolvimento das famílias, só assim é possível tratar os problemas disciplinares.

Não é um bocadinho utópico pensar que os alunos com elevados índices de indisciplina vão ficar mais responsáveis, assíduos e pontuais ao saberem que dificilmente ficam retidos?

De facto a pergunta elaborada como está, descontextualizada tem toda a razão de ser, e reflecte bem a nossa forma de estar e viver o ensino e a aprendizagem, que tradicionalmente considera que a retenção é um “castigo” !

Mas como tudo na vida, o acreditar que é possível é elemento fundamental para a alteração de processos e acima de tudo de mentalidades.

Claro que o trabalho de envolvimento de todos os elementos do processo é imprescindível, e são funcionários, professores e família que desenvolvem e acompanham todas as facetas dos alunos que têm que em conjunto encontrar as motivações necessárias à alteração de atitudes e comportamentos.

Muito obrigado Sr. Diretor pela sua disponibilidade.

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Escolas de provimento dos candidatos na 1ª prioridade

Na imagem abaixo seguem as 3 escolas que mais candidatos na 1ª prioridade “forneceram” a estes concursos. Espero que a validação destas candidaturas não tenha sido feita de forma leviana.

Se clicarem na imagem poderão ver uma lista mais completa, com as primeiras 50 escolas.

escolas-3

Tal como previsto, a grande maioria dos candidatos da 1ª prioridade, tem como QZP de provimento o QZP 7.

 

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ESTÁS INDIGNADO? AÇÃO JÁ! NÃO GUARDES PARA AMANHÃ! – ANVPC

ACAO

À semelhança do movimento que a ANVPC – Associação Nacional dos Professores Contratados dinamizou em 2012 e 2013, que recolheu largas centenas de contactos e mobilizou milhares de professores contratados para denunciarem a sua precária situação laboral à Comissão Europeia (CE), está na hora de promover um movimento crescente de indignação, ainda maior do que o outrora realizado!

A análise das listas de provisórias de graduação, publicadas ontem, permite verificar que inúmeros professores contratados a termo (com 5, 10, 15, 20 e mais anos de tempo de serviço docente, na entidade patronal Ministério da Educação e Ciência), permanecem longe da almejada, justa, e legítima aspiração de vinculação aos quadros do MEC.

Ainda que defendamos a justa existência de uma norma-travão (que impeça o Ministério da Educação de Educação contratar ad aeternum docentes para desenvolverem funções nas escolas por si tuteladas) o modelo único que o MEC estabeleceu para operacionalizar este normativo europeu agrava a discriminação laboral entre professores, uma vez que, no limite, pode ocorrer que docentes que tenham 5 anos de tempo de serviço (obtidos através da celebração de 5 contratos anuais, completos e sucessivos nos últimos anos) passem a integrar os quadros, e o mesmo não aconteça com professores com 20 anos de tempo de serviço, mesmo que tenham já possuído 5, 7, 8, ou mais contratos em horários completos, anuais e sucessivos em qualquer momento ao longo do seu percurso profissional.

Consideramos urgente, e inadiável, a flexibilização da aplicação da norma-travão, e o paralelo respeito por um modelo de vinculação pela graduação profissional dos docentes.

Por detrás de cada número de candidato existe um rosto, um trabalhador, por vezes, já com um longo percurso profissional que não pode ser ignorado, sob o risco de gerar ainda mais discricionariedade, precariedade e injustiça laboral!

No sentido de recolher informação para estudar a melhor moldura conceptual para uma nova denuncia à CE, propomos que cada professor envie para o e-mail movimentodenuncia@anvpc.org, os 6 seguintes dados:

1) Nome; 2) Grupo de recrutamento; 3) Tempo serviço (anos); 4) Número de contratos anuais, completos e sucessivos desde 2001 (1 de setembro a 31 de agosto); 5) Número de interrupções de contratos (alheios à sua vontade) nos últimos 3 anos; 6) Número de dias de interrupção entre contratos (referenciando o ano em que tal aconteceu).

COLEGA, ENVIA ESTES DADOS ATÉ AO PRÓXIMO DIA 4 DE MAIO.
PASSEM A PALAVRA! TODOS JUNTOS DAREMOS MAIS UM PASSO, RUMO A UM MODELO JUSTO DE VINCULAÇÃO!
AÇÃO JÁ!

LOGO_ANVPC

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Lista dos 23 Docentes da Minha Lista dos 461 Que Não Constam nos 865

Se no dia 10 de Setembro de 2014 disse que havia 461 docentes em condições de vincular pela norma travão e como já confirmei no artigo anterior que constam nessa lista 438 docentes, há 23 docentes desses 461 que poderiam ter condições para vincular e não se encontram na 1ª prioridade.
Ainda não verifiquei se estão na lista de excluídos ou se pura e simplesmente perderam a primeira prioridade e concorrem apenas na 2ª prioridade.

Fica aqui essa lista pois pode algum destes docentes nem se ter apercebido que tinha condições para essa vinculação e ter apenas concorrido em 2ª prioridade.

 

23

ADENDA:
A esta lista dos 23 devem tirar-se os seguintes docentes que vincularam no CEE2014 por terem obtido lugar fruto das não aceitações desse concurso extraordinário.

12

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Comparação da Lista dos 865 com a Minha Lista dos 461

Existem 865 docentes que se encontram nas listas de ordenação provisórias em 1ª prioridade.

Já no dia 10 de Setembro de 2014 tinha elaborado a lista dos que eventualmente poderiam vincular pela norma travão.

 

Hoje pintei (o Davide Martins, ajudou-me) os 461 docentes na lista dos 865.

Dos 461 docentes que identifiquei nessa altura estão 438 docentes na lista dos 865. Ou seja, faltam apenas 23 docentes, estes docentes podem estar na lista de excluídos ou por qualquer motivo deixaram de reunir as condições para entrarem na norma travão.

Se eu retirar os 119 docentes do grupo 290 por não ter dados dos últimos 5 anos desse grupo de recrutamento só restam 285 docentes por confirmar se têm de facto condições para estarem na 1ª prioridade.

Mais do que isto não vos posso ajudar.

O que deu foi o que se vê no pdf seguinte se clicarem na imagem:

 

865_Página_01

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Na Imprensa Escrita de Hoje

Extractos de notícias do Diário Económico e do Público de hoje.

 

D economico publico

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Não Há Nenhum Docente da 1ª Prioridade ao Abrigo do DL 29/2001

E agora resta saber as os lugares reservados aos docentes portadores de deficiência passarão todos para os docentes da prioridades seguintes.
O quadro que fiz em 17 de Março com o número de lugares reservados para docentes portadores de Quota de Deficiência é o que se segue e o artigo em causa é este.

A minha dúvida na altura residia no seguinte: só passariam os lugares reservados para os docentes da 2ª prioridade se sobrassem esses lugares da 1ª prioridade. Mas como não existem docentes a concorrer na 1ª prioridade ao abrigo do DL 29/2001 e as vagas abertas são em excesso ao número de candidatos da 1ª prioridade não sei como se procederá a reserva de lugares para os docentes das prioridades seguintes.

Assim, resta saber se terão em conta todas as vagas abertas para o concurso externo ou se serão apenas as vagas sobrantes da 1ª prioridade que passarão para a quota de deficiência.

Se todas as vagas abertas passarem para docentes das prioridades seguintes teríamos então os docentes indicados no quadro em baixo a vincular, por grupo de recrutamento e QZP, mas continuo a ter muitas reservas que seja de facto assim, senão vejamos o que poderia acontecer: nos grupos onde não há candidatos em número suficiente como é o caso do Grupo 290 onde há 119 docentes em 1ª prioridade para 106 vagas (acredito que o MEC seja obrigado a criar nova portaria para casos destes) e se entrassem 7 docentes da 2ª prioridade por quota de deficiência teriam de ficar de fora 7 docentes da 1ª prioridade, o que vinha contrariar o vínculo semi-garantido desses docentes.

Este é um assunto que merece mais esclarecimentos.

 

29-2001

 

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Já Verificaram a Questão 12 do Vosso Verbete?

No meu verbete provisório já se encontra alterada a questão 12 relativamente à primeira validação que tinha como resposta “Não, Não recupera”.
 
Na 1ª validação tinha sido respondido que caso eu saísse da escola o lugar não era recuperado, fazendo com que esse lugar deixasse de estar em concurso.

 

Depois de todos os alertas que fiz nesse período a DGAE respondeu taxativamente o que as escolas deviam responder na questão 12.
 
A minha escola procedeu à alteração, mas tenho conhecimento que outras escolas não o fizeram. Por isso peço a todos os QA/QE e QZP “à antiga” que verifiquem no vosso verbete se na questão 12 a resposta é “Sim, recupera“.
 
O Verbete encontra-se na aplicação SIGRHE, em Geral»»»»Consulta de Documentos.
 
Se ainda estiver “Não, Não Recupera” reclamem até ao dia 27 de Abril de forma a que esses lugares não fiquem fechados no caso de saírem da vossa escola/QZP de provimento.
 
recupera

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Comparação do tempo de serviço com o ano anterior (1ª prioridade) – atualizado

Se clicarem na imagem terão acesso ao tempo de serviço dos colegas que estão na primeira prioridade, nos últimos 2 anos.

A vermelho aparecem aqueles cuja diferença é maior ou menor do que 365 dias.

comparacaoFico sempre estupefacto com esta oscilação constante de tempo de serviço de um ano para o outro. Haverá decerto atualizações e tempo de serviço que não foi contabilizado, mas há com certeza muita irregularidade que deve ser escrutinada pelos opositores.

Há pessoas que estão bem longe dos 365 dias e que ainda assim constam na primeira prioridade… haverá alguma explicação para o facto e se a conhecerem deixem-na na caixa de comentários.

 

Atualização: 22/04 às 10:00

Este ficheiro é uma segunda versão com correção de alguns erros.

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Fluxo das Candidaturas do Concurso Interno

Este é um dos quadros que gosto mais de fazer para perceber a tentativa de movimentações dos docentes para outro grupo de recrutamento.

Logicamente a maioria dos docentes concorre ao seu grupo de recrutamento, mas existem situações em que um elevado número de docentes pretende mudar de grupo.

A primeira coluna tem o grupo de recrutamento a que os docentes concorreram e a primeira linha o grupo de recrutamento de provimento.

É no grupo 110 onde a maior parte dos docentes pretende mudar de grupo.

Existem 256 docentes do 1º ciclo que pretendem concorrer ao grupo 230, 296 ao grupo 260 e 807 ao grupo 910.

Em sentido contrário existem 122 docentes do grupo 240 a concorrer ao grupo 110.

Existem também 283 Educadores de Infância que pretendem mudar para o grupo 910.

Quem é contratado e tem esperança de obter colocação no grupo 910 no próximo ano lectivo basta olharem para esta tentativa de mudança de grupo dos docentes dos quadros para perceberem que a maior parte dos lugares em 2015/2016 vão ser ocupados por docentes dos quadros que transitaram de grupo.

Existem 1089 vagas positivas no grupo 910 para o concurso interno mais 282 para o concurso externo.  Os1371 lugares vagos no 910 vão ser ocupados por docentes dos quadros que não deixarão muitos lugares para contratação neste grupo de recrutamento.

Para ver este quadro cliquem na imagem para abrir o documento em pdf com melhor resolução.

Fluxo

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QZP de Provimento dos Docentes do Concurso Interno

O próximo quadro apresenta o QZP de provimento de todas as candidaturas ao concurso interno. Transformei os docentes de quadro de agrupamento em lugar de QZP para se perceber de onde provêm.

Existem 709 candidaturas de docentes da RAA e da RAM.

O QZP com mais docentes em concurso é o QZP 1 com 9550 docentes e é no 1º ciclo neste QZP que existe o maior número de docentes em concurso (1620).

 

 

QZP

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Só Espero Que Não Regressem as Velhas Pessoas

Educação: Regressam as ‘Novas Oportunidades

Volta a formação de adultos, também mudanças para professores e currículos escolares. O programa dos economistas admite financiar as universidades também com o IRS dos ex-alunos.

Os economistas chamados por António Costa dedicaram-se também à Educação, no documento que estrutura a política económica do PS para a próxima legislatura. Inclui mudanças nas colocações de professores, alterações pontuais a currículos, programas de combate ao insucesso escolar e apoio à formação contínua e às universidades – incluindo que recebam IRS dos seus ex-alunos.

  • O PS propõe o lançamento de um “contrato de re-emprego” com vista a um mais rápido retorno ao mercado
    de trabalho e que pode ser enquadrável numa nova versão do Programa das Novas Oportunidades. Este
    esforço de formação tem como objetivo reduzir o desemprego de longa duração.
  • Deve-se apostar no desenvolvimento de parcerias com o tecido empresarial de cada região no desenho de
    percursos de ensino virados para o mercado de trabalho, contemplando o desenho de currículos claramente virados para a empregabilidade – criando “competências técnicas e transversais”;
  • Ainda no que respeita a escolas, o PS defende que a colocação de docentes numa escola deve seguir a duração dos ciclos educativos completos,potenciando o acompanhamentocontinuado pelo mesmo professor de todo o ciclo de aprendizagem.
  • São prometidos incentivos à localização de professores em zonas menos atrativas, “penalizando os professores que se apresentem a sucessivos concursos e responsabilizando as escolas pelo planeamento estável das suas necessidades de recursos.”
  • O programa económico aposta no desenvolvimento de programas de combate ao insucesso escolar, a ser feito em parceria estreita com as escolas. Muito deste combate parte do reforço da autonomia e orçamento específicos das escolas para desenvolverem experiências que vão de encontro aos contextos específicos. 
  • Há mais uma prioridade: alocar de imediato recursos adicionais às universidades para o desenvolvimento de ações de promoção da empregabilidade;
  • É admitida ainda a hipótese de“uma proporção do IRS pago pelos ex-alunos de cada universidade ser destinada ao seu financiamento.

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