Tinha prometido ao Bruno Reis que hoje ia abordar este assunto e aproveito um mail que me chegou para o fazer.
Peço-lhe o favor de analisar este meu ponto de vista.
No meu entender, uma ponderação de 50% para a “Graduação Profissional” e uma ponderação de 50% para a “Entrevista ou Avaliação Curricular” significa que quer a Graduação Profissional quer a Entrevista têm a mesma importância na seleção do candidato.
Na segunda página da circular que publicou no seu blog consta uma tabela intitulada de “Modelo exemplificativo para grupos de recrutamento”, que sendo correto o meu pensamento, deveria ser corrigida para a tabela que se segue:
TMachado.
Não sei se a interpretação do TMachado esteja errada ou não, mas sinto que o ponto 6.2 estará mal redigido e que pode levar a estas confusões.
Também não acho que o modelo exemplificativo esteja assim tão mau, visto que a escala de ambas as partes vai de 0 a 5 e é possível desta forma somar duas partes que já estão na mesma escala.
Mas continuo a achar que o erro está na forma como está escrito o 6.2 da circular que indica que a pontuação máxima para cada item ou pergunta vale 5, quando devia dizer que a pontuação máxima para cada conjunto de itens ou pergunta vale 5.
No entanto não sou de Matemática e posso estar para aqui a dizer asneiras sem saber.
No site do INA (Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas) ficam algumas sugestões para o Recrutamento e Seleção de candidatos.
O link de baixo aponta diretamente a aplicação do método de seleção entrevista de avaliação de competências.
Um bom site para orientar no processo de seleção de candidatos, quer para escolas quer para candidatos.
Já perceberam que a “tranche” não tem número de candidatos definidos à partida para os Técnicos Especializados, de acordo com algumas opiniões têm de ser chamados todos os candidatos para apresentarem o portfólio e para comparecerem na entrevista. O que no caso de horários que sejam para grupos de recrutamento encobertos pode levar a que a escola fique entupida no processo de seleção de candidatos.
Envio este mail para mostrar 2 casos na mesma escola (Agrupamento de Escolas de Mundão – Viseu – é uma escola TEIP).
Qual será a diferença de critério para um ser 6 e outro 12 candidatos?
Eu explico: A psicóloga (MXXXXX) que está em 10º lugar está neste agrupamento há vários anos, por isso digo eu que “disfarçaram” isso convocando 12 candidatos. A assistente social (AXX RXXXX) que lá está desde 2010 está em 2.º na lista, por isso “bastou” convocar apenas 6 candidatos…
Achei que era um caso interessante, cada vez mais comum neste país de chicos-espertos
Esta professora tem uma graduação baixa e estranhamente está em 1º lugar. É fácil verificar que esta professora do grupo 400 foi a mesma dos anos anteriores.
Apesar do horário ser para História das Artes, algumas das horas que vão ser atribuídas são do grupo 200, de História e Geografia de Portugal.
Ao encurtar as Atividades de Enriquecimento Curricular o ministro da Educação acabou com a obrigatoriedade do ensino de Inglês. Cabe às escolas decidir.
Há escolas que, este ano letivo, deixaram de oferecer Inglês no 1.º ciclo ou que mantêm a oferta apenas em alguns anos de escolaridade, enquanto outras continuam a ensinar a língua. A variedade de situações é possível já que os estabelecimentos de ensino deixaram de ser obrigados a facultar estas aulas. O fim da obrigatoriedade foi determinado por um despacho de julho, assinado pelo ministro da Educação. Apesar de ter mantido o período de funcionamento das escolas do 1.º ciclo até às 17h30, Nuno Crato mandou reduzir as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) para metade do tempo. E retirou a obrigatoriedade do ensino de Inglês, introduzida pela primeira vez em 2005, no tempo de José Sócrates.