Disseram-me que havia a circular uma petição a exigir a revisão de prioridades no Concurso de Mobilidade Interna. Compreendo as razões de desagrado a que levam os docentes que pretendem mudar de escola por sua livre iniciativa e são ultrapassados por docentes QZP ou docentes sem componente letiva com menos graduação.
Também disse há já algum tempo que o que devia ser exigido quem em 2014 fosse efetuado um concurso interno extraordinário com a real abertura de vagas para que todos os QZP e os docentes que pretendessem mudar de escola pudessem ficar colocados em função da sua graduação.
6437 horários anuais – foi o que ficou por atribuir depois do concurso de professores cujos resultados foram conhecidos na sexta-feira. Mas ninguém sabe ao certo quantos lugares haverá, de facto, por preencher ainda. Ou em que grupos disciplinares.
Os horários não atribuídos, na sua maioria horários completos, foram “devolvidos” às escolas, faz saber o Ministério da Educação e Ciência (MEC) em resposta ao PÚBLICO. Estas têm de voltar a analisar quais são as suas necessidades (tendo em conta baixas médicas e os professores colocados com redução de carga lectiva, por exemplo) e “a carregar os horários na plataforma da Direcção-Geral da Administração Educativa (DGAE)”.
Estes horários integrarão a primeira Reserva de Recrutamento, que terá lugar na segunda semana de Setembro. E o MEC deixa uma garantia, que esclarece uma das dúvidas que muitos professores manifestavam ontem: a contratação de docentes sem vínculo à função pública nessa fase “produzirá todos os efeitos a 1 de Setembro“. Ou seja, será contado o tempo de serviço e os professores serão pagos como se tivessem começado no início do mês.
De acordo com o site do SPZN, após o prazo das 48 horas para aceitação da colocação, será disponibilizada no site da DGAE, a aplicação que permitirá a realização das permutas.
Volto a lembrar o site para inserirem e pesquisarem uma permuta.