… depois de em Março ter garantido que não o faria.
Na edição em papel no público de hoje
“O Ministério da Educação e Ciência confirmou ontem (04.05.2013) que o aumento do horário de trabalho para 40 horas também se aplicará aos professores, apesar do ministro Nuno Crato ter garantido em Março, no Parlamento, que, no próximo ano letivo, que se inicia em Setembro, não haveria alterações no horário de trabalho dos docentes.
Em resposta a questões do PÚBLICO, o gabinete de comunicação esclareceu que esta “garantia foi dada antes da decisão do Tribunal Constitucional” e que, depois de esta ser conhecida, Crato tinha afirmado “enfaticamente que a decisão do TC mudou “muitas coisas” e que obrigava à adoção de medidas alternativas para reduzir a despesa”.
O MEC escusou-se contudo, a adiantar se o aumento para 40 horas se traduzirá também num acréscimo das horas de aulas para os professores (a chamada componente letiva, que atualmente é de 22 horas). As questões relativas tanto “ao calendário como à implementação desta medida, nomeadamente a forma como se vai refletir na componente letiva e não-letiva dos docentes, terão de ser discutidas com os diversos parceiros educativos”, indicou.”
In Jornal Público 5.5.13
92 comentários
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e a Fenprof vai combater todo o “programa de terrorismo social” com as manifs da praxe? E a FNE que tenciona fazer? Tb uma manif?
Fica mais caro que o subsídio de férias, É para pagar aos que se aposentaram aos 52 sem penalizações. Ai Bagão és tão justo!
Começa a irritar-me profundamente, mas mesmo muito profundamente, que um dos principais argumentos dos reformados, sobretudo dos que têm reformas superiores ao meu salário, é que em muitos casos têm filhos que estão a sustentar e que precisam dessa ajuda. Mas então os filhos deles, já adultos, valerão mais que os meus filhos ainda crianças? Eles não poderão perder 10 ou 15% e eu, caindo na mobilidade, posso perder 100%? Fico furioso quando ouço este argumento, infelizmente cada vez mais repetido.
A componente letiva dos docentes do pré escolar e 1º ciclo é de 25 horas e não de 22.
Convenhamos que há uma certa diferença entre ter um grupo com um ou dois níveis e ter vários grupos de vários níveis.
Uma diferença ABISSAL… os professores do 1º ciclo são os únicos docentes que podem/têm vários anos de escolaridade numa turma (cheguei a ter os 4 anos) e com, não dois como afirma, mas vários níveis em cada grupo. Penso que falará assim ou porque nunca lecionou no 1º ciclo(o que é pena) ou porque conhece uma realidade muito limitada (talvez a dos colégios particulares).
E quantos alunos tinha?
madr,
Não sei se sabe mas há prof.s do 2º e do 3º ciclo que têm 6, 7 e mais turmas.
Depende da disciplina que lecionam. Normalmente ainda têm 5ºs e 6ºs anos e muitas vezes também lhes calham duas áreas, ex. Port. e HGP; CN e Mat.; Port e Inglês. É o que
se queira. Acredito que o 1º ciclo não é fácil mas, se experimentar o 2º verá como é bom. Sem falar da indisciplina e parvoíce crescentes na pré adolescência.
Não é verdade. Eu tenho um PIEF onde tenho dois níveis de ensino, 6.º e 9.º anos na mesma turma e ao mesmo tempo na mesma sala, e sendo assim não é só no 1.º ciclo.
Esta é mesmo a mentalidade do 1º ciclo… O mal começou quando puseram esta gente equiparada a licenciados, sim, porque isto é um país de doutores… Têm uma formação que é uma vergonha…Vejo gente que se diz licenciada em Educação Físca e depois a ensinar a ler e aescrever, pq lá teve lugar…
E sentem um complexo de inferioridade em relação aos outros ciclos que é uma coisa gritante. Ainda não falaram as doutoras do 1º ciclo que nos outros níveis há dias sem componente letiva. No meu Agrupamento, é com isso que elas se chateiam. Pois eu sou professor de Português, tenho a 6ª feira livre quase todos os anos e posso dizer que é o dia em que me sento à secretária, pelas 9h e saio de lá às 17h. Às vezes nem almoço. É que dar aulas a outros níveis de ensino, requer que se esteja sempre em pesquisa. Semanalmente, corrijo composições de 4 turmas. Escrevem que é uma vergonha, pois no 1º ciclo, as doutoras, nem a ideia do que é um parágrafo são capazes de ensinar… Tenham vergonha… Honrem as colegas que ensinaram antes de vós e que tinham o magistério primário. Verdadeiras professoras do 1º ciclo. Tudo agradeço à minha professora que me ensinou a escrever e a fazer contas. Menino que passasse pelas suas mãos, não saía do 4º ano sem saber… Agora, só querem visitas de estudo, festas e afins… E quando temos a festa de Natal, Páscoa ou outras, trabalha-se 2 horas de manhã e os pais que solucionem o resto… São Conselhos Pedagógicos com horas só para aprovar as visitas do 1º ciclo. Trabalhem e habituem os alunos a trabalhar…
Discutir quem trabalha mais não leva a nenhum, isso é o que o ministério quer. Está
na hora de unir-nos e batalhar contra as injustiças.
Claro que sim. Mas a hora do intervalo matinal dos professores do 1º CEB (30 minutos diários) fazem parte dessa componente letiva e a dos professores dos outros ciclos não. Assim, as 25h passam a ser de 22h e 30 minutos. Julgo que todos passamos muito mais tempo que as 40h a dar às escolas. Neste momento, outros valores se devem levantar.
A componente lectiva no 1º Ciclo é de 27h.
Sou professor de inglês do 3º ciclo / secundário e tenho 7 turmas, media de 27 alunos por turma e lecciono 5 níveis. Não é nada pois não? O ensino é muito desigual em Portugal.
Pois eu dei 16 anos de aulas ao 1º ciclo, alguns deles com as 4 classes, em sítios muito isolados e sem tranporte. Tinha de andar a pé vários Km por caminhos de cabra. Estou há 20 anos no 2º e já passei por situações muito mais complicadas no 2º. Quando os professores do 1º ciclo se queixam que os outros professores não conhecem a sua realidade, será que eles também conhecem a realidade dos outros? Sabem o que é ter 7 ou 8 turmas de alunos indisciplinados e por vezes marginais que ameaçam constantemente os professores? Sabem o que é avaliar e corrigir testes e trabalhos de todos esses alunos? Acrescido a isto tudo ainda têm de leccionar duas ou mais disciplinas diferentes, além da quantidade de documentos que têm de elaborar constantemente. Incomóda-me bastante ver os colegas que tiraram o Magistério Primário no mesmo ano que eu, reformados com 52 anos de idade sem penalizações. Muitos deles estiveram na teleescola só com 3 ou 4 alunos durante anos consecutivos ou mesmo com 10 alunos nas 4 classes. Outros só deram um ano de aulas durante a sua vida, estiveram sempre nas delegações ou direções escolares. Se me reformasse neste momento com 55 anos de idade e 36 de serviço, viria com menos de 1000 euros. Neste momento devemos estar preocupados com a segurança do nosso posto de trabalho, pois ninguém está livre de vir para a rua de um momento para o outro.
sei o que é isso tudo e no entanto não me queixo, sou professora de 1-º ciclo porque optei mas não me ouvem dizer nada agora sou da opinião porque até vinculei na secundária que todos os professores deveriam passar pelos diferentes níveis de ensino.
Eu dei 4 anos ao 2.º e 3.º ciclo… e 19 no 1.º ciclo… POR FAVOR PAREM DE FALAR MAL UNS DOS OUTROS… trabalha-se muito em todos os graus de ensino… e há gente muito competente em todos eles… a ideia que os prof. do 1.º ciclo não têm formação é obsoleta… eu conheço muita gente com mestrado a dar aulas no 1.º ciclo… e é verdade que a nossa componente letiva é de 27… precisamos de nos unir… por favor. Assim até tenho vergonha de ser professora.
finalmente alguém sensato.
Enfim, um aumento de 2 horas letivas corresponde a mais 10%. É essa a redução quase líquida no número de professores necessários. Podemos começar a fazer contas. São as maravilhas dos tempos modernos: uns vão trabalhar mais e ganhar menos, ao passo que outros vão ficar sem trabalho e sem sustento.
+1 mentira do sr. ministro!!!
Nunca tive uma componente letiva de 22 horas. Ah!, é verdade, eu sou uma “zeca” do 1º ciclo…
alguma vez teve 280 alunos num ano só? …
já chega, quem está assim tão mal que se mude
Irrita-me profundamente esta característica dos professores serem uns egoístas e só verem o seu próprio umbigo. Sou professor no secundário, a minha mãe era professora primária e conheço bem as duas realidades. Podia arranjar 100 motivos para lhe afirmar que sou mais qq coisa que um professor do 1º ciclo, ou 100 motivos no sentido inverso. Mas divulga-los ou usá-los contra um colega de profissão mostraria uma falta de ética e maturidade que me iria fazer sentir mal e não sei se suportaria isso. Contudo, parece que há muitos aqui que não se importam…
Preocupem-se antes em dar uma boa imagem à classe em vez de a manchar. Deviam saber já que, para o governo, é muito fácil atacar-nos porque na sociedade portuguesa a classe de professores é já uma das mais denegridas.
Os meus parabéns pelo excelente comentário! Concordo plenamente.
Prof Infinito
pois, ensino primário já não existe! Agora é ensino básico no 1.º ciclo e garanto que as diferenças são muitas! Todos devíamos valorizar mais este ciclo.
não me admire que o Nuno Crato aumente o horário escolar quando há professores que alargam o horário para agradar aos pais, Festas de Carnaval no SÁBADO,FESTAS DE NATAL HÁ NOITE E FESTAS DE FINAL DE CICLO QUANDO INTERESSA AOS PAIS
Apoiado
Houvesse mais mentalidades assim e seriamos mais felizes! 🙂
é assim que se fala, sou do 1.º ciclo, dei aulas em realidades muito diferentes (no ensino do português, em privados, ensino recorrente, escolas públicas do 1.º ciclo…) e sei das responsabilidades que tenho e faço o meu melhor para colaborar com o trabalho dos professores do 2.º ciclo, assim como acredito que, anteriormente, a educadora também o fez, pois o ensino é um todo que depende das várias etapas. Sejam unidos colegas.
Também nunca teve 150 testes para ver de cada vez!
Eu sou de secundário, mas tem noção das áreas curriculares que um professor do 1.º ciclo tem de lecionar e avaliar? Experimente informar-se e ficará com vergonha dos seus 150 testes…
Tu nunca tiveste 3560 alunos, de 3 níveis de ensino com 350 testes para avaliar, duas vezes por periodo?
Eu já, este ano.
350 alunos, não 3560.
Peço desculpa pelo engano.
Eu sou de secundário, mas tem noção das áreas curriculares que um professor do 1.º ciclo tem de lecionar e avaliar? Experimente informar-se… Acredite que vale a pena! 😉
Não lhe respondi acima de forma propositada. Quer mesmo entrar por este campo? Será isto que interessa? Conte a história toda e não se esqueça do reverso da medalha, que já existiu.
idem aspas
Está bom de ver, ou não está?
É tudo do mesmo saco… FDP!!!
22horas lectivas?
Nunca soube o que isso era.
Mas, eu também sou uma “zeca” do 1º ciclo com 26,5 horas lectivas, sem clubes e coisas afins.
O que está mal é isto. Os sindicatos deixaram passar… e agora?
Esta é mesmo a mentalidade do 1º ciclo… O mal começou quando puseram esta gente equiparada a licenciados, sim, porque isto é um país de doutores… Têm uma formação que é uma vergonha…Vejo gente que se diz licenciada em Educação Físca e depois a ensinar a ler e aescrever, pq lá teve lugar…
E sentem um complexo de inferioridade em relação aos outros ciclos que é uma coisa gritante. Ainda não falaram as doutoras do 1º ciclo que nos outros níveis há dias sem componente letiva. No meu Agrupamento, é com isso que elas se chateiam. Pois eu sou professor de Português, tenho a 6ª feira livre quase todos os anos e posso dizer que é o dia em que me sento à secretária, pelas 9h e saio de lá às 17h. Às vezes nem almoço. É que dar aulas a outros níveis de ensino, requer que se esteja sempre em pesquisa. Semanalmente, corrijo composições de 4 turmas. Escrevem que é uma vergonha, pois no 1º ciclo, as doutoras, nem a ideia do que é um parágrafo são capazes de ensinar… Tenham vergonha… Honrem as colegas que ensinaram antes de vós e que tinham o magistério primário. Verdadeiras professoras do 1º ciclo. Tudo agradeço à minha professora que me ensinou a escrever e a fazer contas. Menino que passasse pelas suas mãos, não saía do 4º ano sem saber… Agora, só querem visitas de estudo, festas e afins… E quando temos a festa de Natal, Páscoa ou outras, trabalha-se 2 horas de manhã e os pais que solucionem o resto… São Conselhos Pedagógicos com horas só para aprovar as visitas do 1º ciclo. Trabalhem e habituem os alunos a trabalhar…
“Tudo agradeço à minha professora que me ensinou a escrever e a fazer contas.” – E também lhe ensinou a escrever outras coisas mais 🙂
Caro colega, não ataque desse modo colegas de trabalho. De certeza que há bons e maus profissionais no 1.º ciclo, tal como no 2.º e no 3.º ciclo, secundário e nas universidades.
Há bons e maus profissionais, agora colocá-los todos no mesmo saco é errado. Não acha??
Quanto às digas festas, visitas e afins, faça como na minha escola, o director e o conselho pedagógico deram as directrizes para o ano escolar e não se andou a “perder” tempo com estas e outras actividades …
Caro colega João … se é que se considera colega dos professores do 1º Ciclo. Passe pela minha sala um dia, pois sou professora do 1º ciclo e ensino-lhe o que é ensinar Português e Matemática e Estudo do Meio e outras coisas que o caro colega, que andou 3 ou 4 anos a tirar uma licenciatura de Português, muito provavelmente ignora. Sim porque o seu discurso, caro colega, me deixa muitas dúvidas. Sabe, esta coisa de ditar as culpas para o ciclo anterior é de quem se acha superior aos outros e de quem, muito provavelmente se sente amargurado, desiludido com a profissão, incapaz de desenvolver competências nos seus alunos … e mais não digo, porque enquanto professora do 1º Ciclo, formadora de Professores, com Mestrado em Ensino (didática da Matemática) e com 30 anos de serviço, já não tenho paciência para tanta parvoíce e incompetência. Uma boa semana para todos os colegas …
Com 30 anos de ensino, fez o magistério, de certeza. Depois, fez um CESE ou coisa do género e saiu equiparada a licenciada. Só assim conseguiu fazer o seu tão bom mestrado , na didática da matemática. Ora, aí está o problema da formação de professores de 1.º ciclo. «Sim porque o seu discurso, caro colega, me deixa muitas dúvidas.». Deixa-me muitas dúvidas… Tem mestrado??? Fantástico… E tem um tacho numa das muitas ESES??? Aqui está mais uma responsável pela má formação de professores. Para sua informação, o meu curso teve 5 anos. E também fiz mestrado, na área que mais me interessava. Andei 7 anos na faculdade. Mas não vale a pena. Como alguém já aqui disse, não vou arranjar mais argumentos para lhe fazer perceber porque é que tenho mais formação… Mas a maior azia dos professores do 1.º ciclo e deve ser o caso da senhora, é que “andam a morrer na praia”. Já não pode reformar-se com 50 e poucos anos. Tem 30 anos de serviço, sabe porquê? Porque enquanto as colegas da sua idade começavam a trabalhar aos 23/24 anos, a senhora começou com 19… E agora, nos 50, tem de amargurar até aos 66. Não bastava sermos equiparados aos outros professores para questões de vencimento. Temos de sê-lo também para efeitos de reforma… Felicidades
Senhor João qual é o seu problema, que mal lhe fizeram os professores do 1.º ciclo? Eu sou da opinião que nenhum aluno devia ir à escola, deveriam ser autodidactas, capazes de procurarem o conhecimento que lhes interessa, fugirem dos saberes feitos num cadeirão de cortiça e dos reis sem coroa,Não duvido da sua cultura geral, nem da sua formação académica mas será que as suas aprendizagens foram as mais corretas, e os seus ensinamentos como são eles? A escola somos todos os que participamos nela e enquanto houver estas rupturas não vamos a lado nenhum..
aos médicos vão ser pagas a horas que fazem a mais e nem pensar em falar em despedimentos. . Aos profs impôem-se mais horas para despedir outros, mas o governo sabe com quem lida e sabe com quem pode ou não praticar o seu “terrorismo social”.
Não se preocupe, a Fenprof já está a organizar mais um passeio pela avenida e a tratar da compilação dos slogans com mais sucesso de há 40 anos atrás. Para o fim, estão garantidos mais dois discursos cheios de frases feitas e lugares comuns, que serão berrados, à vez, pelo Mário e pelo Arménio. Vai ser um fartote.
O Governo pode pensar que sabe com quem lida, mas cada um de nós tem de manter-se de cabeça erguida e promover a valorização da classe, não desistindo porque os vizinhos do lado parecem ter desistido. Os ataques entre nós na praça pública TEM de acabar. Sejam dirigidos aos da pré, universitários, sindicalistas, diretores, etc.
Devemos expurgar a nossa ansiedade voltando-nos em sintonia para quem está a querer aniquilar o setor em que trabalhamos e a preparar-se para proceder a um despedimento coletivo de proproções colossais.
Onde se lê “TEM” deverá ler-se “TÊM” .
os sindicalistas atingem o topo da carreira avaliados pelos seus pares, nos sindicatos, não é assim? De resto ou têm grandes reduções de horário devido a serem dirigentes sindicais e alguns nem sequer têm carga lectiva. Porquê levantarem ondas?
adoro ver os professores uns contra os outros. quem é que precisa de mais inimigos??
🙁
com os médicos é toda outra história e o governo não ousa sequer falar em determinadas coisas, que aos profs simplesmente impôe e pronto.
No entanto foram os médicos que fizeram grandes trafulhices de milhões com as horas extraordinárias e com as máfias das farmácias. Quem pode pode: é assim na terra dos bárbaros.
no entanto foram os médicos quem fizeram grandes tarfulhices com as horas extraordinárias pagas a peso de ouro, para já não irmos ás máfias das farmácias que tinham médicos envolvidos. Na terra dos bárbaros quem pode pode.
Depois de tantos anos a ameaçar greve aos exames nacionais, acho que chegou a hora de se colocar isso em prático. É já tempo de dizer NÂO, É já tempo de dizer BASTA!!!!
Assim é que é. Unidos como os dedos da mão. Cambada de míopes que só estão interessados nas suas capelinhas. E gemem eu tenho 25h e vocês só dão 22h. Fabuloso.Acéfalos.Mesquinhos,
Mas alegre-se. Com a queda brutal da taxa de natalidade ficará proximamente numa primeira linha para uma “requalificação”.
Nessa altura desejará com todas as forças ser requalificado/a em prof. de 2ºou 3º ciclo e não desdenhará das 22h semanais.
Mas se as 22h se transformarem em 24 ou 25 …não acredito que consiga melhor do que um part time em geriatria … tipo mudar as fraldas aos professores mais velhos…
Mudemos de atitude, deixemo-nos de competir uns com os outros, mostremos união. Uns têm 25 horas outros 22 horas, cada ciclo tem os seus prós e contras e?! Somos todos professores, tenho vergonha de assistir a estes argumentos!!! Querem saber porque somos alvos tão fáceis para os sucessivos governos? Leiam os vossos comentários…… é vergonhoso e triste, numa altura em que todos estamos sobre um ataque perverso ter de ler argumentos “clubísticos”. Um bem haja a todos
Assino por baixo!!! É triste ler determinadas coisas….
Concordo plenamente com André Teodoro. Acho deplorável e vergonhoso este tipo de comentários! É mesmo triste! Todos nós temos a mesma função e passamos por muitos obstáculos e dificuldades para realizar o nosso trabalho da melhor forma!
Nos países onde a educação funciona, existe justiça salarial, isto é, uma óbvia diferenciação salarial entre docentes de 1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo e Secundário! Por outras palavras méritocracia salarial. Aqui somos todos iguais mas somente nos salários… só não é óbvio para quem não queimou as pestanas. Mais um cozinhado entre os sindicatos e os partidos políticos, mas disto ninguém quer falar mas resolveria muitos dos problemas da educação em Portugal.
Refere-se à Coreia do Sul, onde os que mais recebem são os do 1.º ciclo?
Sou contra a diferenciação salarial.
E sou do 3.º ciclo e Secundário.
Concordo com o pensamento do Abel, sim senhor!
“Fica mais caro que o subsídio de férias, É para pagar aos que se aposentaram aos 52 sem penalizações. Ai Bagão és tão justo!”
Read more: http://www.arlindovsky.net/2013/05/nuno-crato-confirma-aumento-de-horario/#ixzz2SUlLmqMC
Ó José Carlos, a Alemanha paga aos professores de acordo com a formação académica. Lá, os professores do 1.º ciclo têm formação inferior à licenciatura que é exigida nos outros ciclos de ensino. Mas, os professores são muito bem pagos.
“depois de em Março ter garantido que não o faria”… mas alguém ainda acredita no que este senhor diz?!?!
O nosso setor é o mais afetado pelas intenções de corte (325 milhões). Admitindo que em custos de funcionamento corrente e em suplementos cortem cerca de 30 milhões , os restantes cerca de 300 milhões obtêm-se pelo despedimento de um percentagem enorme dos cerca de 140mil docentes que existem.
O segundo setor é a Segurança Social, com 299milhões, que alberga mais de 3 milhões de pensionistas e reformados. A proporcionalidade do sacrifício é colossalmente diferente entre as duas áreas.
Se analisarmos os outros setores chegaremos a conclusões semelhantes.
Face ao exposto questiono-me desde há alguns dias para cá:
Porque é que os professores são os cidadãos que assumem a maior percentagem de sacríficio nos cortes?
Teremos um comportamento cooperativo tão ineficaz que lhes permite ter este tipo de atitude????????
“despedimento de uma percentagem enorme dos cerca de 140 mil docentes que existem” EXISTEM ONDE ???? Está a contar com os das Universidades? Não se preocupe que esses não são despedidos!!! Se conta só com os outros, 20 mil já foram este ano lectivo e no anterior…
ups! Não reparei!
Dados relativos a 2008/2009 ( “A educação em números- 2010”, pág 65, que tem servido de base para os estudos da OCDE que têm vindo a público, http://www.gepe.min-edu.pt/np4/?newsId=520&fileName=GEPE_Setembro.pdf)
82564 docentes – 3º ciclo e secundário
30944 – 2º ciclo
31094 – 1º ciclo
10459 – pré
155061 – TOTAL
Descontando os que já não exercem, creio que o número é aproximado.
Contudo, independentemente da margem erro, os docentes são a classe que indiscutivelmente é mais penalizada, não com ajustes de vencimento ou de condições de trabalho, mas sim com despedimentos.
E pelo pouco que vou sabendo, tentando descortinar algumas verdades no meio de tanta mentira e desinformação, após 2015 a saga continuará de forma implacável.
Neste momento estou convicta que dentro de 5 a seis anos, restaremos apenas 50% dos atuais.
A situação parece-me extremamente grave.
A carga lectiva passa de 22 horas/tempos semanais para 24 horas/tempos. Em suma temos apenas mais 2 tempos lectivos semanais. Não é muito…..
Portugal tem que estar unido neste esforço.
Mas eu já tenho 24 horas letivas. Devemos é passar todos a ter aí umas 26…
5 horas mais em 35 horas existentes corresponde a um aumento de 14,3%. Aplicando a mesma percentagem às 22 “horas” lectivas dá 3,1 horas mais; logo 25 horas (3ºciclo/secundário). O que implica, a grosso modo, 14% de horários a menos, para lá de mais um redução nas horitas dos cargos.
Espera-se, nos próximos tempos, o jogo do quem dá mais?
Recordo que espera, o nosso iluminado PM, colocar 2,5% dos FP em mobilidade especial.
Façam um pequeno exercício: qual o número de professores (QA e QZP) com horário zero perante o cenário descrito?
Agora comparem o número obtido com 2,5% da totalidade dos FP. Vão encontrar uma curiosa coincidência.
Deixo o meu testemunho, professora do grupo 400, com 21 anos de serviço, nestes dois últimos anos letivos tenho 8 turmas e 4 níveis…
Qual é mesmo a sua carga letiva só por curiosidade?
Ja vi que não entenderam. Eu explico:
Até ao presente ano lectivo, temos 22 tempos letivos X 50 minutos = 1100 minutos
A partir de 2013/2014, vamos ter 24 tempos letivos X 50 minutos = 1200 minutos
Essa dos 24 tempos a partir do próximo ano lectivo provém de alguma fonte de informação privilegiada ou é apenas um número lançado para o ar?
Antes de mais, quero deixar os meus cumprimentos a todos. Sou professor do 1.º ciclo do ensino básico a lecionar na Ilha da Madeira, atualmente no 8.º ano de serviço. Gostaria apenas de referir que fico estupefacto ao ler muitos destes comentários que mais me parecem ataques pessoais do que propriamente indignação perante as medidas que se apresentam tão gravosas para a nossa classe profissional, sendo eu um dos contratados que muito provavelmente até farei parte, a curto prazo, da enorme quantidade de pessoas que infelizmente não têm emprego.
Acho que não se deve tratar este assunto dizendo que A ou B têm 10 ou 500 alunos, se se faz isto ou aquilo a mais que os outros. Enfim. Gostaria que parassem para refletir quantas classes profissionais se atacam mutuamente como fazem os docentes… Geralmente seguem sempre uma hierarquia: os do ensino superior apontam o dedo aos docentes do secundário que acham que os responsáveis são os do 3.º ciclo, que por sua vez culpam os do 2.º que atribuem culpas aos do 1.º que até dizem que a culpa é dos educadores de infância. Estes que por sua vez só podem atribuir as culpas aos pais que até dizem ser dos filhos.
A sério?!
Deixe-mo-nos de certas coisas e vejamos as coisas como elas realmente são. Quanto ao aumento da carga horária traduzir-se em horas efetivas de trabalho só antevejo um desfecho, desemprego, desmotivação e mais ataques pessoais entre profissionais que merecem todo o mérito e respeito pelo seu trabalho.
Mas esta é apenas a minha visão. A visão que os 30 anos de idade e 8 anos de serviço permitem ter. Não querendo alongar mais a conversa que por si só já vai bem longa. Boa sorte para todos nós.
Nao sou professor. Lamento contudo a falta de solidariedade e força que demonstram neste e noutros foruns. Estão a ser atacados enquanto classe e em vez de unir forças, estão a dar argumentos ao inimigo. Lamento. O governo tem de ir para a rua e vocês têm de lutar, porque estamos em Guerra Social. Luis
Cada um trata da sua vidinha e nada mais. Uma classe que nunca foi classe mas um ajuntamento de algo inclassificável.
Correção: Deixemo-nos e não deixe-mo-nos!!!!
Não é necessário fazer quaisquer comentários adicionais. Escrevem assim muitos professores do 1.º, do 2.º, do 3.º ciclos e do ensino secundário.
Colegas, temos de nos unir.
Temos de admitir que há bons e maus profissionais, que cada ciclo tem a sua especificidade.
Atacar um ciclo ou um grupo de professores (como já li por aqui) é triste.
Todos vocês devem conhecer um colega que é bom profissional e um que não o é.
Eu lembro-me de quando era estudante, na universidade criticavam os professores do secundário.
Quando estava no secundário criticavam os professores do 3.º ciclo, no 3.º ciclo criticavam os professores do 2.º ciclo, no 2.º ciclo criticavam os professores do 1.º ciclo e no 1.º ciclo criticavam os educadores.
Também temos professores de uma disciplina que criticam os professores de outra disciplina, há grupos que não se dão…
Simplesmente ridículo não acham??
Pois tenho uma proposta a fazer aos colegas…
Que tal exigir-mos todos cartões para “picar o ponto” (à entrada e à saída da escola) como qualquer funcionário privado no seu local de trabalho?
É que sempre trabalhei mais do que 40 horas, apesar de “só” ter 22 letivas. Estou cansado de abdicar de fins de semana para preparar aulas, corrigir testes, preparar tarefas, etc.
Como consequência, a escola deve fornecer todo o material necessário ao nosso trabalho, porque nenhum de nós deveria trazer material de casa para trabalhar na escola!
Por ultimo, gostaria de lembrar aos colegas que, no setor privado, a empresa é responsável pela deslocação (para efeitos de trabalho). Assim deve acabar a deslocação, entre escolas do agrupamento, pagas pelos funcionários.
Bem vistas as coisas, deve ser aproveitado o aumento do horário semanal para corrigir a desorganização do horário de trabalho dos professores, que, ao contrário do que se pensa, até nos pode favorecer.
Engraçado eu estou no 910 com 26+1(trabalho colaboracionista obrigatório) horas… Lectivas… Sempre com 5 alunos CEI!!! Só quem nao sabe o que é trabalhar com estes meninos… Ah! A minha formação inicial é 620…. E os alunos sao do 3ciclo…. Para nao haver duvidas…
Continuem com guerrinhas e amuos…
O desemprego pode bater-no à porta e estão mais preocupados se uns são melhores que outros.
Triste e vergonhoso o conteúdo de muitos comentários!
Tem razão,Luís.Em vez de nos unirmos portamo-nos como crianças birrentas. Assim não vamos a lado algum…
O que eu lamento é que sendo esta uma das profissões mais nobres, seja continuamente causticada por pessoas que ocupam cargos ministeriais e que apenas tratam de destruir tudo. Todos os anos vivemos este inferno. Não há ministro que não queira deixar a sua marca, o seu carimbo maléfico!
É triste que a classe se espartilhe em ciclos…é triste ver uns e outros falarem da sua verdade, como se não houvesse outras…Por isso, acredito que tenhamos uma certa dose de culpa no que fazem com os professores! Isto não é um problema de ciclos, é um problema de pessoas.
E, aproveito para dizer ao Dr. João das 10:41 que formações miseráveis existem em todos os ciclos! A dele é provável que esteja de acordo com o que escreveu!
Já referi anteriormente, no entanto vejam o que move os colegas dinamarqueses.
http://www.opais.co.mz/index.php/internacional/56-internacional/24838-professores-contra-aumento-do-horario-escolar.html
Lá são 16h e tão a fazer greve e aqui já são 22h e acham pouco.
Queixam-se tudo… O que convém, claro
Author
Se me permitem dizer, a conversa sobre as diferenças dos vários níveis de ensino é perfeitamente inútil nesta altura.
Depois de ter ficado envergonhada ao ler o que li e por pertencer a uma classe que, sendo professores, deveriam ser os primeiros a mostrar respeito uns pelos outros, aqui pergunto (questão que também coloquei ao meu sindicato): para quando ações de luta? E que tipo de ações? E não me falem em manifestações, pois já não irei a mais nenhuma!!! Chega de atravessar a pé a Av. da Liberdade! É preciso mais do que isso: que tal greves às avaliações e/ ou exames????
Como é do seu conhecimento sindicatos há muitos como os chapéus por isso estamos todos lixados.