Entreguem-lhe Já Um Compromisso de Honra para Assinar

… como fizeram hoje a mais de 100 mil alunos.

Crato garante “combater” horário zero dos professores

 

 

O ministro da Educação e Ciência garantiu hoje que a tutela está a “combater” os horários zero dos professores e que o ministério não possui “indicações nenhumas” sobre o número de docentes que poderão enfrentar a mobilidade.

“Nós estamos a combater os horários zero, mas para combater os horários zero é necessário que haja uma maior fluidez no sistema, uma maior mobilidade dos professores”, disse Nuno Crato.

Sobre o processo de mobilidade, Nuno Crato afirmou que a tutela não tem “indicações nenhumas” sobre essa matéria, avançando com algumas medidas no sentido de combater essa situação.

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19 comentários

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    • Adriana Costa on 10 de Maio de 2013 at 11:05
    • Responder

    talvez umas vagas positivas no concurso interno ajudassem na “mobilidade”…

  1. Todas as medidas que estão a ser executadas pelo MEC, que atiram para o desemprego milhares de professores, essas medidas, parece-me, são tb medidas que vão ao encontro do Partido Socialista, pois o PS ainda não criticou uma única medida executada/proposta pelo MEC… É triste, ninguém defende a Educação…

      • Balofo on 10 de Maio de 2013 at 12:46
      • Responder

      Parece que em tempos…
      Mas outros interesses mais importantes se “alevantaram”…
      Compreende… não compreende…

    • Prof.ª (Des)empregada on 10 de Maio de 2013 at 11:27
    • Responder

    Acho que a todas as horas teria que assinar um compromisso de honra e com mtas cópias a distribuir por várias entidades para que estas não desaparecem, repentinamente…

  2. subscrevo totalmente que lhe dêem um compromisso de honra mas também assinado pelo 1º ministro, pelo Gaspar e Presidente da República!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    • Manuel Carvalho. Trofa. on 10 de Maio de 2013 at 12:23
    • Responder

    Sob compromisso de honra, digo: O que hoje este senhor diz, amanhã é mentira!

    • Maria on 10 de Maio de 2013 at 13:03
    • Responder

    Ora desculpem colegas, o que o Crato diz tem razão de ser: maior mobilidade permite mais colocações, isso é indiscutível. Acabaram os concursos de quadros feitos de propósito para ficar em horário zero, como aconteceu nos últimos quatro anos. Saiu-nos o tiro pela culatra. Ser professor implica exercer onde há necessidade e não onde queremos ou à porta de casa. E quem não estiver disposto a aceitar isso é melhor pensar em mudar de profissão porque esta rentabilização veio para ficar.

      • Margarida on 10 de Maio de 2013 at 17:20
      • Responder

      “exercer onde há necessidade e não onde queremos ou à porta de casa” devia ser, talvez, aplicado à maioria das profissões. No entanto, penso que tem que haver limites razoáveis para todos, incluindo os professores. Não vejo por que um professor não possa aspirar, em algum momento da sua vida, a uma maior estabilidade em termos da localização geográfica do seu local de trabalho. Não vejo por que um professor tenha que ser um nómada toda a sua vida com tudo o que isso possa implicar. Ou não será também o professor um ser humano?

        • Maria on 10 de Maio de 2013 at 18:37
        • Responder

        Margarida, certamente que o professor é um ser humano e pode ter aspirações… Mas como nós somos centenas de milhares, uns a exercer e muitos outros dispostos a fazê-lo em condições cada vez mais precárias, a única alternativa para quem não aceita as regras do jogo é deixar o ensino. O seu patrão não quer saber se tem família ou não. Quer trabalhar? Então vai para onde a mandarem ir. Não quer, siga, venha o próximo. Infelizmente este é o estado de coisas que não vai mudar tão cedo.

    • João Pestana on 10 de Maio de 2013 at 14:24
    • Responder

    Caríssima Maria.
    A dimensão Distrital parece-me ser uma dimensão mais do que razoável para os Quadros.
    O que não me parexe razoável é… UMA DIMENSÃO SUPRA DISTRITAL!

    • João Pestana on 10 de Maio de 2013 at 14:27
    • Responder

    E ACRESCENTO AINDA…
    se foi esse o acordo firmado… como se altera sem qualquer consentimento das partes o ACORDO?
    Somos bem parvos de facto…
    O nosso mal é que durante décadas fomos trabalhando sempre mais horas do que as que nos pagam…
    Resultado…
    Há que dizer que nós trabalhamos poucas horas…

      • Maria on 10 de Maio de 2013 at 18:45
      • Responder

      Caríssimo João,
      O seu patrão contratualizou consigo um vínculo e alargar os quadros, obrigando as pessoas a alargar o seu leque de opções, é uma maneira de ele conseguir cumprir o contrato. Por seu turno, e porque o fundamento do alargamento dos quadros é esse, o senhor pode optar por não ir e denunciar o contrato. Isto acontece no sector privado. Se uma empresa for deslocalizada os trabalhadores podem acompanhar a empresa para a nova sede ou rescindir. Tem sempre opção.

    • Joao pestana on 10 de Maio de 2013 at 19:34
    • Responder

    Caríssima Maria…
    O problema deste patrão é que se habituou a que o funcionário trabalhe mais do que 50 horas por semana sem uma só hora extraordinária. Mesmo sabendo dessa realidade diz mal do funcionário e aumenta sem acordo ou discussão as horas de trabalho…

      • Maria on 10 de Maio de 2013 at 19:57
      • Responder

      Caríssimo João,
      Certo, contudo tanto podemos trabalhar as 50 como as letivas só, depende do volume de trabalho que, nesta profissão, tem picos. Mas o nosso vencimento não tem picos, somos sempre pagos pela totalidade, independentemente de trabalharmos ou não as 35 horas, portanto, também aí não lhe posso dar razão.
      E outra coisa de que se está a esquecer: este patrão tem dezenas de milhares de pessoas em lista de espera para trabalharem para ele, sabe Deus às vezes em que condições. Não adianta lamentarmo-nos. Não podemos culpar o patrão por nos termos dedicado a esta causa e as coisas não estarem a corresponder às nossas expectativas. Então se abrisse um negócio e não lhe corresse bem, como era? Quem culparia?

    • Joao pestana on 10 de Maio de 2013 at 20:55
    • Responder

    Cara Maria.
    Compreendo que pela sua afirmação não pode ser professora. Não conheço semana em que não ultrapasse as 40 horas de trabalho efetivo e acredito que não sou o único. Os picos de que fala atiram as horas bem para cima desse valor.

      • Maria on 10 de Maio de 2013 at 21:33
      • Responder

      João, não só posso como sou há 16 anos, de QZP, em vias de pegar nas malas e ir para cascos de rolha. Ainda assim, não venho aqui queixar-me. Acho que temos que ser adultos e intelectualmente honestos em vez de estarmos sempre a culpar o patrão. Já trabalhei bem mais horas do que as 50, mas também já trabalhei bem menos, portanto uma mão lava a outra.

  3. Tché!
    Anda tudo tão abananado que nem deram ainda por ela da gralha do título. eheh

    1. Só agora vi. 😀

    • Alberto on 11 de Maio de 2013 at 19:57
    • Responder

    Desculpem lá uma pergunta, que agradeço resposta a quem souber.

    Sou quadro de agrupamento. Se ficar em horário zero, para que porra me interessa o alargamento dos quadros de zona para poder ter trabalho. Nem os deputados da comissão parlamentar perguntam isto? Que adianta alargar quadros se no caso de EVT não há lugares em sítio nenhum??

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