Será Caso Único?

Leccionou Matemática sem ter curso durante décadas. Estado exige-lhe 350 mil euros

 

Professora é autora de múltiplos manuais da disciplina. Foi expulsa do ensino depois de se perceber que não tinha sequer bacharelato. Pais elogiam o seu desempenho.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/sera-caso-unico/

27 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • A.silva on 22 de Setembro de 2024 at 10:28
    • Responder

    E, provavelmente, também uma excelente professora de cidadania e desenvolvimento!

      • hahaha on 22 de Setembro de 2024 at 11:15
      • Responder

      LoooooooooooL.

    • Maria on 22 de Setembro de 2024 at 10:30
    • Responder

    Autodidata. A prova de que o canudo ,por vezes, para nada serve. Ridículo, penalizá- la, o estado é que falhou.

      • Lurdes Falcão on 22 de Setembro de 2024 at 11:02
      • Responder

      O Estado falhou? Na escola privada ha molhares de professores no Externato Marista de Lisboa e no Externato Seneca e nos Salesianos a lecionar sem terem o Curso na area. No privado ha muita Corrupcao. A pergunta que coloco é, esta professora lecionava no público ou no privado? Como descobriram que ela nao tinha o Curso?

        • Anónimo on 22 de Setembro de 2024 at 11:19
        • Responder

        Mas agora vai ser mato no público.
        Já há muitos que lecionam as disciplinas de Informática e são de Artes, Ciências, Inglês, Matemática ou Educação Tecnologica.
        Vale tudo. Qualquer um serve. Nem precisa de ter curso na área ou ser profissionalizado.
        É o regabofe total e geral.
        É o que dá permitirem às escolas contratarem diretamente. Os diretores abusam e as inspeções olham para o lado.
        Vejam em Lisboa e arredores, Porto e arredores, Setúbal, Aveiro e noutras zonas do país.
        E vai piorar, porque os diretores acham que podem fazer tudo, e quem abrir o bico leva.

          • Tui on 22 de Setembro de 2024 at 12:39

          O que afirmas, além de imbecil, é falso. Existem exigências mínimas de formação, que se não observadas, são incumprimento da lei.

          • Anónimo on 22 de Setembro de 2024 at 14:44

          Caro(a) Tui,
          O único imbecil aqui é aquele que prefere enterrar a cabeça na areia e não ver o que se passa à volta.
          Não, não é falso. É absolutamente verdadeiro.
          Há várias escolas onde referi em que a disciplina de TIC, lecionada prlo grupo de Informática, é lecionada quase inteiramente ou mesmo inteiramente por colegas de diversos grupos, que tiveram uma cadeirinha de word ou powerpoint na faculdade. Outros que têm uma pós-graduação em qualquer coisa digital, e pronto. Já podem lecionar aqueles conteúdos. Exigências mínimas de formação? Quais são elas? Cadeiras avulsas? Ou nem sequer isso?
          Alguns chegam mesmo a lecionar disciplinas dos cursos profissionais, com o que isso significa de prejuízo para os alunos.
          Mas vale tudo para se dizer que não há falta de professores.
          O mesmo acontece nalgumas outras disciplinas. Em Área de Integração, em História, em Geografia, etc.
          Se não vê, veja. Conheço várias. Não pense que lhe vou dizer nomes. Não sou parva. Mas quem está nestas situações sabe que é assim.
          Claro que estes colegas além de prejudicarem os alunos, de modo geral, ainda tiram vagas aos colegas dos próprios grupos disciplinares.
          Mas isto não interessa nada, não é?
          O que importa é dizer que está tudo bem.

    • Pedro António on 22 de Setembro de 2024 at 11:38
    • Responder

    Lecionou como profissionalizada? Recebeu como profissionalizada? Claro que terá de devolver! Nem é motivo para notícia.

    • Carlos Silva on 22 de Setembro de 2024 at 11:39
    • Responder

    Lecionou como profissionalizada? Recebeu como profissionalizada? Claro que terá de devolver! Nem é motivo para notícia.

      • A.silva on 22 de Setembro de 2024 at 12:04
      • Responder

      É motivo para notícia pois o jornal em causa tem publicado nos últimos dias notícias polémicas sobre o estado da educação. E sempre notícias negativas.

      E não é o CM.

        • LP on 22 de Setembro de 2024 at 14:45
        • Responder

        Se calhar é porque as há para dar.
        E se as há, então é para serem conhecidas.
        Acho bem.

    • genial on 22 de Setembro de 2024 at 12:33
    • Responder

    Deveria haver um programa de regularização de qualificações profissionais . Se fazemos sempre este tipo de coisa com por exemplo imigrantes ilegais e casas clandestinas poderíamos igualmente atribuir a licenciatura e mestrado a titulo excepcional.

      • LP on 22 de Setembro de 2024 at 14:46
      • Responder

      Atribuir a título excecional?
      Explique melhor isso, por favor.
      Então alguém não tem licenciatura para o efeito.
      Não faz mal, dá-se já uma para ficar tudo bem. Ou então o colega faz uma ou duas cadeiras e fica já pronto para tudo.
      Se não é isto o que queria dizer, explique. Senão é mais uma brincadeira parva.

    • altamente on 22 de Setembro de 2024 at 12:42
    • Responder

    É o caos e a bandalheira total! O Estado nem isto consegue fiscalizar direito… só ao fim de 30 (TRINTAAAAAA) anos. A que ponto chegou a educação e não só! Mas era como ouvia dizer outro dia: o que é isto comparado à lesao de um qualquer jogador da bola que não vai conseguir fazer os próximos 2 jogos!?!?!?

    • Conduzir bem mas sem habilitação on 22 de Setembro de 2024 at 12:47
    • Responder

    Sócrates, o ingenhocas, também incorreu num expediente e chegou a primeiro ministro.

      • Anónimo on 22 de Setembro de 2024 at 14:47
      • Responder

      E o resultado foi o que se viu.

    • Carlos Moreira on 22 de Setembro de 2024 at 15:24
    • Responder

    Mas agora até dá jeito!! Não a podem penalizar!

    • Olha a pescadinha! on 22 de Setembro de 2024 at 18:24
    • Responder

    Hummm…
    Se lecionou sem habilitação, como podem os seus alunos estarem certificados como detendo a habilitação para a qual a professora desabilitada certificou? Uma vez que se provou que a professor não tinha habilitação, podem os alunos manter a certificação? Será que neste momento não há milhares de alunos falsamente certificados? Mas se o Estado continua a considerar as certificações desses alunos como válidas, como pode declarar que a professora não podia certificar e pedir indemnização?
    😉

    • Lao Zé on 22 de Setembro de 2024 at 23:31
    • Responder

    No final dos anos 80, inícios dos anos 90, foram aos milhares a entrar com habilitações falsificadas. Qualquer diretor punha a mulher, a filha e a empregada a dar aulas. Estes “professores” arruinaram várias gerações de alunos. Alguns deles são hoje diretores de agrupamentos de escolas. E estes burlões estão preocupados com o novo sangue que está a entrar agora, mil vezes mais bem preparados do que eles!
    E isto não sucedeu só no Ensino – sucedeu também com os médicos no Sistema Nacional de Saúde, e de vez em quando lá se vem a descobrir o “médico” que durante 30 anos deu consultas sem ter habilitações para isso.
    Este é um grande problema da sociedade portuguesa do pós 25 de Abril que nunca foi abordado. Uma grande percentagem da sociedade viveu – alguns ainda vivem – do faz de conta.

    • Concursos da treta on 23 de Setembro de 2024 at 1:10
    • Responder

    Pior e quando é o próprio estado que cria ultrapassagens e vincula professores à socapa?! Não há listas!!!
    O ME vinculou este ano em QE docentes com graduações inferiores em escolas para onde outros docentes com graduações superiores concorreram. Escolas onde esses “sortudos” nunca teriam hipóteses de ser QE!!!
    Não havendo listas para provar a ultrapassagem, como é que se reclama disto??!!

    • anonimo on 23 de Setembro de 2024 at 15:18
    • Responder

    Não seria caso único.
    relembrem-se de quando o estado atribuiu a equivalência a bacharel a professores que tinham o 5º ano dos liceus.

    • Marques P. on 23 de Setembro de 2024 at 16:28
    • Responder

    Portanto: mais vale morrer nas mãos de um médico diplomado do que ser curado por um auto-didacta.

    • antifacho on 23 de Setembro de 2024 at 22:58
    • Responder

    O que não falta no ensino é gente monomaníaca que se considera acima da lei, por exemplo, gente que concorre ao concurso de Diretor sem reunir as condições legais. No AECO de Coimbra, uma gaja chamada Esmeralda (ex DC do curso profissional GPSI) fez isso mesmo mas “deu com a tromba na porta”. Gente perigosa.

    • Joselia Freitas on 24 de Setembro de 2024 at 7:06
    • Responder

    De norte a sul existem montes assim, não é caso único, nem sei qual o problema. O estado só mexe no que lhe cheira a dinheiro.
    Coitada da colega, então peço o favor de invalidarem os estudos de todos os alunos que passaram por ela! Quero ver se fazem isso.

    • concurso da treta on 24 de Setembro de 2024 at 14:04
    • Responder

    Pior e quando é o próprio estado que cria ultrapassagens e vincula professores à socapa?! Não há listas!!!
    O ME vinculou este ano em QE docentes com graduações inferiores em escolas para onde outros docentes com graduações superiores concorreram. Escolas onde esses “sortudos” nunca teriam hipóteses de ser QE!!!
    Não havendo listas para provar a ultrapassagem, como é que se reclama disto??!!

    • FSharp on 24 de Setembro de 2024 at 23:46
    • Responder

    Tanto disparate quando falam de diretores (não sou). Fazem lá ideia… Realmente, a ignorância é atrevida! Entretenham-se.

    • Vítor on 25 de Setembro de 2024 at 22:39
    • Responder

    Certamente esses alunos não a tiveram apenas a ela como professora até obterem as suas habilitações….

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: