Neste início de ano letivo, numa altura em que o número de alunos sem professor a pelo menos uma disciplina continua na ordem das centenas de milhar, Missão Escola Pública lança inquérito às Escolas de modo a aferir o impacto das medidas implementadas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, bem como para perceber o clima afetivo das escolas e as condições de trabalho dos docentes.
São disponibilizados dois inquéritos, um destinado a Diretores Escolares e outro a Docentes exclusivamente. O preenchimento dos formulários pelo maior número de participantes possível garantirá um maior rigor na análise dos dados recolhidos, pelo que se pede a colaboração de todos.
Inquérito Diretores: https://forms.gle/X6RsTw3LQUS8tUiF6
Inquérito Docentes: https://forms.gle/2vykpgGKqAAw2son7
6 comentários
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Feito.
O que interfere ,negativamente, na minha felicidade, enquanto docente: 1.º a forma como os docentes são avaliados; 2.º gestão das escolas; 3.º estar longe da minha área de residência.
Pq é que não é anónimo?
Neste momento no meu agrupamento estão 5 educadoras de atestado médico. Ainda nenhuma foi substituída e uma já desde quase o início das aulas. Porque será. Parece que não estão a aceitar o lugar.
É preciso um inquérito para saber o óbvio.
1.º Quótas para aceder a escalões;
2.º Ser ultrapassado;
3.º Anos e anos para chegar a um escalão;
4.º Ditadores nas escolas (e não são só os diretores. Os coordenadeiros de departamento e delegados são iguais;
5.º Estar longe de casa (mais de 1 hora para chegar a casa de transportes públicos).
Já respondi, mas, como sempre, o inquérito é simplista e não permite solucionar nada.
Querem respostas?
Aqui vão.
– Acabem com a porcaria das quótas de acesso a escalões.
– Acabem com a porcaria das ultrapassagens. É inaceitável que alguém que tenha andado a ser congelado, a penar amargamente estes anos com todas as tropelias na Educação, agora se veja ultrapassado por quem chega e é automaticamente posicionado no 2.º escalão. Aliás, nem sei para que serve haver um 1.º se eles vão já para o segundo, e nem precisam de curso profissionalizante (os poucos cursos que ainda há também são “dados”, por isso não há muita diferença);
– Acabem com o tempo necessário para passar de escalões. 4 anos? E ainda se vai para uma lista de espera?
– Para que precisamos de tantas horas de formação para passar de escalão? Querem andar a substituir a falta de qualificações que agora existe para acesso à carreira por formações de 25 e 50 horas, é? Sejam sérios.
– Acabem com os ditadorzinhos nas escolas. Gentalha ligada ao diretor, gentalha dos horários, gentalha dos coordenadores de departamento e delegados de grupo, que pensam que mandam na vida pessoal dos outros.
– Respeitem os professores. Em particular, os professores que se respeitem uns aos outros. A falta de decência é inacreditável. Há bullying laboral entre os próprios professores.
Se fizessem isto, tudo iria mudar para melhor. Mas já sabemos que não vão fazer.