Inicia este domingo processo de recuperação do tempo de serviço dos professores
A recuperação do tempo de serviço congelado dos professores, que vai prolongar-se por quatro anos, começa hoje com cerca de cinco mil professores com dados confirmados, menos de 10% dos que já acederam à plataforma para reconhecimento desse tempo.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) confirmou na sexta-feira que os efeitos da recuperação integral do tempo de serviço vão começar a chegar aos professores dos ensinos básico e secundário “já em setembro, cumprindo com o compromisso assumido pelo Governo”.
Segundo a tutela, até ao momento, “7.154 professores já validaram os seus dados, dos quais 5.327 têm os dados confirmados pelas escolas e estão em condições de receber o respetivo acerto salarial em setembro”.
Os restantes 1.827 processos também já foram validados pelos docentes, mas ainda estão “a aguardar a confirmação pelo diretor da escola”, segundo informações do gabinete de imprensa.
O prazo para a conclusão de cada processo, com vista ao pagamento dos acertos salariais em setembro, foi alargado até ao final do dia de hoje.
A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de trabalho que ficou congelado durante o período de Troika foi uma das principais bandeiras da luta dos docentes nos últimos anos, levando milhares de professores para a rua e a marcação de muitas greves.
A atual equipa do ministério da Educação chegou a acordo com os sindicatos em maio, num modelo que prevê uma recuperação faseada ao longo de quatro anos.
7 comentários
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A grande maioria de nós tem no Igefe uma verdadeira trapalhada e, erradamente, nenhum tempo de serviço a recuperar.
Verdade, uma grande trapalhada mesmo!
têm de pedir via email á vossa Direção que querem recuperar a anterior avaliação
so metendo isso na plataforma é que a coisa pode ser validada por voces e pela Direção
Não percebo porque nao há prazos para obrigar secretárias, direções e afins para fazerem o que lhes compete. Até ao momento nem eu nem os meus colegas sabemos a nossa avaliação e no IEGFE está tudo incompleto. Se os professores têm prazos porque não têm as direções?
Non Sense,
por acaso pensou que quem definiu a tarefa, as condições para a realizar, os prazos que instituiu foi irrealista e irresponsável?
O pessoal das direções não é docente e não tem de gozar as férias também em agosto? Eventualmente com exceção da/o diretor/a.
E “as senhoras” da secretaria não estarão igualmente de férias? E os trabalhos de alunos, manuais, ase, não têm que estar prontos agora?
Se eu der um mês ao meu bobi para aprender a ler, não sei se vai conseguir.
Quem estabeleceu os prazos foi o IGEFE.
Já deviam estar todos os dados na plataforma e não apenas dos que recuperam.