Desvalorizados, maltratados e muito mais…

Para ganharem mil e tal euros, ficam perto de casa e fazem outra coisa”, referiu, num seminário de abertura do ano letivo em Barcelos, distrito de Braga

Carreira de professor foi “desvalorizada durante muitos anos”

Fernando Alexandre referiu-se, concretamente, a “milhares de professores” que nos últimos anos deixaram o ensino e enveredaram pela mediação imobiliária.

“O que o país fez aos professores é um bocadinho inexplicável, a carreira foi mesmo desvalorizada. Temos hoje uma carreira que não faz sentido nenhum”, sublinhou.

O resultado é que, ao contrário do que aconteceu durante muitos anos, hoje as pessoas já não querem ser professores, lamentou.

Para inverter essa situação, o Governo vai começar, em outubro, a rever a carreira de professor.

Na sua intervenção, Fernando Alexandre disse ainda que Portugal continua a ter “falhas graves” na universalização do acesso à educação, um problema que o Governo quer corrigir.

O ministro sublinhou ainda a necessidade de as escolas saberem acolher e incluir os alunos imigrantes.

Lembrou que o número de alunos em Portugal está a aumentar por causa dos imigrantes e que isso é um fator positivo.

“A Europa toda precisa dos imigrantes e é bom que a sociedade portuguesa perceba isso”, referiu.

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14 comentários

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    • Alerta!!! on 7 de Setembro de 2024 at 10:01
    • Responder

    Cuidado, toda a atenção é pouca!

    Da última vez que refizeram a carreira passei do 4º escalão (antiga carreira) para o 2º (nova carreira), como consequência agora com 26 anos de serviço estou no 4º escalão.

    ESPERO NÃO VOLTAR A SER ROUBADO!

    Ps. Não vai muito tempo que filho de professor queria ser professor, agora, não conheço nenhum caso que assim seja.

      • Luís on 7 de Setembro de 2024 at 10:52
      • Responder

      Quem tiver um filho que pense sequer em
      ser professor, deve repensar as suas competências enquanto pai ou mãe.

      • Carmo on 7 de Setembro de 2024 at 13:23
      • Responder

      Teve sorte! Eu passei para o 2º estava no 5º quase a passar para o 6º

    • 😡 on 7 de Setembro de 2024 at 10:41
    • Responder

    …e ele a preparar-se para AGRAVAR a situação, piorando as condições de trabalho, Estatuto, e mantendo, ad eterno, uma gestão, persecutória e antidemocrática, de kapos.
    Fujam se puderem, a situação vai piorar.

      • Carmo on 7 de Setembro de 2024 at 13:24
      • Responder

      Teve sorte! Eu passei para o 2º estava no 5º quase a passar para o 6º

    • chulexjonh on 7 de Setembro de 2024 at 11:04
    • Responder

    Mantendo os “governadores de escola” fascistas, manipuladores presos a uma hierarquia partidária , jamais haverá escravos para o ensino!
    Os bufos são maus colegas e lidam mal com a diferença! Os bufos à boa maneira maquiavélica, não olham a meios para atingir os seus fins, são pessoas deploráveis que “não dão ponto, sem nó” e, por isso, não merecem a minha consideração! Os bufos querem dar um ar de seres perfeitos no meio da sua própria imperfeição de ser bufo! Não estou a falar de mau feitio que é tolerável, estou a falar de mau caráter! O bufo idolatra o chefe chegando ao cúmulo de proferir frases ditas pelo mesmo, o chefe que é, maioritariamente, tão ou mais medíocre quanto ele. O Endireitador que não sabe ser líder, tantas vezes, injusto, sem educação e de péssimo relacionamento com aqueles que lhe dão o sustento, na verdade, são, maioritariamente, seres insuportáveis! O líder está à frente e dá a cara pelos seus, o chefe está em cima para poder espezinhar aqueles que ousam pensar diferente de si. Os bufos preocupam-se em saber da vida dos outros, mas não suportam que se fale da sua. Lidar com um bufo ou, e sem qualquer outro sentido, bufa é do pior que a vida nos pode oferecer, e como dizia o outro, “eles andam aí” por todo o lado!

      • Rui on 7 de Setembro de 2024 at 11:32
      • Responder

      “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.”
      Simone de Beauvoir

        • chulexjonh on 7 de Setembro de 2024 at 11:40
        • Responder

        E os demais bajuladores …

    • 🤔 on 7 de Setembro de 2024 at 11:49
    • Responder

    A muit@a garante subidas verdadeiramente “verticais”…

    • Maria on 7 de Setembro de 2024 at 15:33
    • Responder

    Eu estava no sétimo escalão e tombei para o quarto… Agora, com 35 anos completos de serviço, estou no sétimo…

    • Princesa2 on 7 de Setembro de 2024 at 16:38
    • Responder

    Tudo está errado nesta profissão. Se não vejamos as seguintes situações:
    1.ª – Está escrito em algum lado que o professor é obrigado a ter carro para trabalhar? NÃO. Então porque é que tem de usar o seu próprio carro, que muitos sacrifícios fez para o adquirir, em prol das benditas itinerâncias? E ainda pior do que isso são as ajudas de custos que são dados aos professores. Se não vejamos: se o professor lecionar em duas escolas diferentes no mesmo dia E se distarem 20 kms uma da outra recebe ajudas de custo, se isto não ocorrer, o professor paga do seu bolso os kms que faz a mais. Onde está aqui as dúvidas sobre isto? Para um ex primeiro ministro que tinha 11 chauffeures, acho que as escolas também deviam estar munidos de meios próprios para ser possível os professores se deslocarem de um sítio para o outro?! Não sei, digo eu… e pior do que isso, é se, em situação de acidente, a escola não tem seguro para isso, é o seguro do professor que entra ao barulho.
    2.ª Na classe há 2 tipos de professores. Os que descontam para Caixa Geral de Aposentações e os que descontam para a Segurança Social, com tudo o que de mal acarreta estes últimos desgraçados. Em situação de baixa médica para uns e atestado médico para outros, há muitas diferenças no pagamento do subsídio de doença. Em ambas as situações descontam 3 dias que ninguém paga, vão para o teto em prol de não sei o quê. Depois descontam o subsídio de refeição porque não trabalham. E finalmente e mais grave é o que descontam depois. Os professores que descontam para a CGA descontam 10% do vencimento, ou seja, recebem 90% do vencimento, o qual eu concordo, porque as pessoas não têm culpa de ficarem doentes e gastam muito dinheiro em exames, médicos e medicamentos. Os desgraçados que fazem descontos para a Segurança Social, descontam 45% do seu vencimento, ou seja, recebem apenas 55% do seu vencimento no primeiro mês, depois 60% do seu vencimento do 31 a 90 dias; a seguir de 91 a 365 dias recebem a 70% do seu vencimento e mais de um ano a 75% do seu vencimento. O cálculo que se faz para atribuição do montante diário a receber, também é um filme. (É consultar a DECO que eles explicam direitinho). Agora eu pergunto, mas os descontos são os mesmos para ambos? Sim, são os mesmos!!!! Então não se percebe porque é que uns recebem tão pouco quando estão doentes. Por estas e por outras situações que muitas vezes vemos colegas a trabalhar mesmo doentes.
    3.ª Se descontamos para o sistema de saúde, seja ele qual for, 14 meses não acham que deveriam contar também para a reforma? Estamos a DAR 2 meses em cada ano ao governo. E quem fala nestes descontos também se aplica à ADSE. Nós não vivemos mais do que 12 meses por ano, porque é que temos de pagar 2 meses a mais à ADSE? Não se entende. Para além disso, foi-nos vendido que os descontos da ADSE passaria de 1,5% para 3,5% temporariamente, no período da TROIKA, mas esse período está a ficar demasiado extenso, eu atrevo-me a dizer tornou-se DEFINITIVO.
    Por estes motivos e mais outros tantos é que esta profissão não interessa a ninguém.

      • Joaquim Teixeira on 7 de Setembro de 2024 at 22:20
      • Responder

      Focou-se em questões concretas muito importantes com as quais concordo em absoluto!!!

    • abreosolhos on 7 de Setembro de 2024 at 20:38
    • Responder

    Por isso é que ninguém quer ser professor para aturar lixo, escumalha e ser mal pagos, estes politicos devem pensar que são todos parvos!!!

    • AA on 9 de Setembro de 2024 at 12:45
    • Responder

    Não esquecer que este governo aumentou em cerca de 7% o apoio aos colégios privados, passando o privado a receber 86.176,25 euros por turma e por ano escolar.
    O Ensino Público não precisa de um forte apoio?

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