Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/o-me-so-tera-um-secretario-de-estado/
Mar 23 2022
Ontem, a TVI, apontou alguns nomes ministeriáveis…
Mas um engenheiro que percebe muito do comportamento físico dos fluidos e das leis que regem este comportamento, não quero acreditar que cheguemos a esse ponto…
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/de-cientista-a-engenheiro/
Mar 23 2022
Desta vez, João Costa aparece com possível Ministro da Educação. Mas ainda se trata de especulação, logo se verá…
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/os-nomes-ministeriaveis-comecam-a-surgir/
Mar 22 2022
A TVI acaba de passar uma previsão dos novos ministros para o atual governo e garante que o Ministério da Educação não irá incluir o Ensino Superior.
Foram apontados nomes para todos os ministérios, menos para o Ministério da Educação.
Na reportagem foi referido que deverá haver 17 ministérios e que João Sobrinho Teixeira é um dos nomes apontados para um dos Ministérios (da Educação ou do Ensino Superior). Tendo em conta este nome, é quase certo que é o Ministério da Educação que ainda não tem rosto nesta altura.
Alguém suspeita quem será o próximo Ministro da Educação?
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/ainda-sem-nome-para-ministro-da-educacao/
Mar 22 2022
O Tribunal de Montalegre condenou o ex-diretor do Agrupamento de Escolas Doutor Bento da Cruz a uma pena de multa de 1.700 euros pelo abuso de poder. Tendo sido acusado, em 2015, por três professoras.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/ex-diretor-do-agrupamento-de-escolas-de-montalegre-condenado-por-abuso-de-poder/
Mar 22 2022
Aumento dos preços dos combustíveis poderá levar mais professores a recusar lugares disponíveis nas escolas por não conseguirem suportar custos das deslocações, alerta Fenprof.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/numero-de-professores-em-falta-volta-a-subir-crise-dos-combustiveis-afecta-docentes-deslocados-de-casa/
Mar 22 2022
Está aberto concurso para preenchimento de vagas a docentes para prestarem serviço no Colégio Militar ao abrigo do nº 2, alínea c) do Artigo 67º do ECD, em conjugação com o disposto no nº 3, do Artigo 92º da LTFP, aprovada pela Lei nº 35/2014, de 20 de junho.
Os candidatos interessados deverão apresentar Curriculum Vitae no Gabinete de Atendimento Geral do Colégio Militar ou através dos endereços de email seguintes: cm@colegiomilitar.pt ou coordpedagógico@colegiomilitar.pt até 02ABR22.
Os docentes serão selecionados para o desempenho de funções docentes em regime de mobilidade estatutária, pelo que é necessário pertencerem aos quadros do Ministério de Educação (QZP, QE, QAE).
QUADRO DE NECESSIDADES
Grupos de Recrutamento Disciplinas
110 1º Ciclo do EB
120 Inglês
200 Português/História
240 EVT/Ed Visual
250 Música
500 Matemática
520 Biologia
550 Informática
600 Artes Visuais
620 Educação Física
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/quadro-de-necessidade-de-docentes-colegio-militar/
Mar 21 2022
O Paulo Guinote apresenta uma proposta do Vítor Duarte Teodoro com algumas “Ideias” para a Formação e a Carreira Profissional de Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
É importante que se faça um debate sério entre os professores sobre as mudanças necessárias para um novo Estatuto da Carreira Docente, quando já existe falta de professores e candidatos a professores por falta de atratividade da profissão.
Já em 2019 iniciei um estudo, com base em dados da altura, onde propunha algumas mudanças na carreira docente. Agora que a grande maioria dos docentes encontram-se abaixo do 4.º escalão (ao contrário do que acontecia em 2005) é urgente e necessário rever as condições da carreira para motivar quem ainda cá está e promover uma carreira mais atrativa para os alunos optarem pela via ensino e assim inverter o baixo número de alunos que querem ser “Professor”.
Fica aqui o meu “estudo da altura” que deverá já ter números diferentes, mas não muito.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/parece-que-um-novo-debate-surge-agora-sobre-o-ecd/
Mar 21 2022
Há crianças difíceis e há crianças muito difíceis.
Lembro-me de alguns casos que me passaram pela sala de aula. Um aluno autista que passava o dia a cantar e começava a correr à volta da sala sem razão aparente. Um aluno com síndrome de West, em cadeira de rodas, que não falava, não interagia com ninguém e com um olhar vago. Uma aluna, nunca soube ao certo qual o seu problema de saúde, que permanecia sem reação absolutamente nenhuma com o mundo que a rodeava, sentada na sua cadeira de rodas ao lado de um ou uma colega de turma. Um aluno que ria quando alguém se dirigia a ele, mas não tinha outra reação, esta criança tinha tido sarampo em tenra idade e aprendeu a andar, sempre com apoio de um adulto, aos 9 anos. De todos estes exemplos o que há a destacar é a aceitação que os colegas de turma tiveram perante estas crianças, o contacto e o respeito que aprenderam a ter pelas diferenças que todos temos.
Há crianças que por mais que a escola se diga inclusiva nunca vai conseguir incluir, tal como se deseja, há muitos exemplos por esse país a fora. Fica aqui o link para mais um relato de muito pouca inclusão…
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/a-inclusao-de-uns-exclui-outros-as-diferencas-nao-podem-ser-tratadas-todas-da-mesma-forma/
Mar 21 2022
Antes do mais, um mundo melhor seria obviamente sem guerras nem pandemias e com uma democracia consolidada que contrariasse a ganância. E, como se sabe, a escola dá um importante contributo, em duas ou três gerações, para a afirmação da democracia ou para a sua fragilização.
Aliás, comprova-se, por muito difíceis que sejam os estudos empíricos, a relação directa e proporcional entre a qualidade democrática das escolas, a ambição escolar dos alunos e a confiança nos professores. E se a ambição escolar é tão determinante como as condições sócio-económicas, a confiança nos professores é um requisito relacional precioso.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/a-escola-e-um-mundo-melhor-paulo-prudencio/
Mar 21 2022
… e são várias as autarquias que ainda resistem a esta mudança que o governo não quer adiar.
Para além do Porto e Lisboa existem mais concelhos que se recusam a receber essas competências já no dia 1 de abril.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/faltam-10-dias-para-a-transferencia-de-competencias/
Mar 21 2022
A normalidade começa a voltar às escolas, mas os primeiros meses ainda foram afetados pela pandemia, dificultando a recuperação das aprendizagens como deverão mostrar as provas de aferição, antecipam diretores.
A ideia do “Plano 21 | 23 Escola +” era que durante dois anos letivos se apostasse em recuperar desses prejuízos, diversificando também as estratégias de ensino e investindo no bem-estar social e emocional. Mas setembro chegou, as aulas começaram e a pandemia não tinha desaparecido.
“As circunstâncias em que decorreu o primeiro semestre das atividades letivas foram muito semelhantes à dos anos anteriores. Foi um vaivém constante de alunos e professores a irem para casa”, recordou o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), explicando que essa instabilidade dificultou o trabalho.
É que além de consolidarem as matérias dos anos anteriores, os alunos tinham de aprender os conteúdos do novo ano e, apesar do esforço das escolas, a pandemia teimava em não tornar a tarefa fácil ao obrigar por vezes turmas inteiras a voltarem para casa.
Ainda assim, o Ministério da Educação decidiu retomar as provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º anos, que nos últimos dois anos foram suspensas, bem como as provas finais do 9.º ano, que não vão contar para a nota final.
“Num tempo de recuperação, não darão os resultados que nós gostaríamos”, antecipou Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares (ANDE), admitindo, por outro lado, que possam servir para “perceber exatamente como estão os nossos alunos”.
Também Filinto Lima, da ANDAEP, apontou essa vantagem do regresso das provas de aferição, sobretudo para repensar o tal plano de recuperação que chega ao fim no final do próximo ano letivo.
Sobre esse tema, a professora de Matemática Sónia Soares Lopes recordou também os primeiros meses de aulas e o diagnóstico que fez às turmas no início do ano para justificar as dúvidas de que a recuperação esteja concluída até 2023 que, sublinha, “está já aí”.
Sónia Soares Lopes mudou este ano de escola e quando recebeu as turmas novas percebeu que das matérias anteriores “ficou alguma coisa, mas muito pela rama” e seria preciso consolidar tudo. Mas, como outros colegas, teve por diversas vezes a sala incompleta, com alunos em casa a cumprir isolamento.
“O facto de, volta e meia, estarem alunos em casa diminuiu muito o ritmo de trabalho”, explicou, apontando que apesar do esforço dos professores para assegurarem o acesso às aulas `online` e das iniciativas da escola para dar apoio adicional, foi desafiante e “muitos alunos perderam muita coisa”.
Para já, numa fase em que a preocupação ainda é recuperar do tempo perdido, a professora disse que se abre uma janela para os docentes repensarem a forma como lecionam e adotarem estratégias diferentes, que valorizem a participação e interação com e entre os alunos.
“Eu acredito que o aluno aprende melhor quando trabalha com o seu par. Foi uma das coisas que nós tivemos de parar durante muito tempo, o trabalho de grupo em sala de aula, e eu tenho plena certeza que eles aprendem muito quando trabalham juntos”, exemplificou.
Já o diretor Manuel Pereira, que desvaloriza o aproximar do prazo do plano de recuperação, vê a melhor solução na confiança: “As escolas são todas diferentes e é preciso que, no âmbito da sua autonomia, definam planos de acordo com a sua realidade e que o Ministério aceite e respeite essa autonomia e dê recursos de acordo com as necessidades”.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/diretores-antecipam-que-provas-de-afericao-reflitam-a-dificuldade-em-recuperar-aprendizagens/
Mar 21 2022
A conjuntura de guerra a partir da invasão da Ucrânia pelas tropas do Kremlin justifica, desde logo, a união dos povos não oprimidos.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/e-me-indiferente-nao-me-importo-taras-shevchenko/
Mar 20 2022
Há escolas onde alguns parecem guiar a sua acção pelo lema: “todos são livres para expressar as suas opiniões, desde que eu concorde”…
Essa forma de reduzir e de amputar a Liberdade de Expressão não pode deixar de ser interpretada como uma manifestação de cariz ditatorial, por ostensivamente revelar a vontade de reprimir uma liberdade universal e subjugá-la a um direito relativo, unilateral, somente aplicável mediante determinadas condições ou de uso exclusivo para algumas pessoas…
Mas ainda vivemos num Estado de Direito, que encerra em si a prerrogativa do Direito de Opinião, por muito que isso desagrade aos que ainda teimam em querer jugular a Liberdade de Expressão, pretendendo submetê-la aos seus próprios interesses…
A esse propósito, e só para relembrar, a Constituição da República Portuguesa refere no seu Artigo 37º, nº1 e nº2, expressamente o seguinte:
“Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.”
O “delito de opinião” não está sequer previsto na Constituição Portuguesa, o que também parece, por vezes, contrariar e desgostar alguns “líderes”, sobretudo aqueles que recorrentemente confundem a imposição da autoridade e do respeito com a conquista dessas valorações pessoais junto dos seus pares…
No mais íntimo de si, é muito provável que alguns “líderes” de Agrupamentos gostassem de poder realizar “julgamentos sumaríssimos”, onde obviamente eles próprios seriam os Juízes, e na sequência de tais arbítrios, poderem deliberar certas sentenças, leia-se aplicar sanções ou punições, como o pagamento de multas e indemnizações ou, mesmo até, que pudessem decretar a prisão, a todos os “infractores” que ousassem confrontar, censurar ou desaprovar as suas decisões…
Nas mentes de alguns, provocar “agitação”, que pudesse ser considerada por si como uma forma de “tumulto” ou de “rebelião,” ou dizer publicamente o que se pensa, sobretudo se for para expressar discordância, também poderia configurar-se como um crime grave, de desobediência, ofensa ou calúnia…
Algumas acções praticadas por certos “líderes” em determinados Agrupamentos, traduzem-se, às vezes, pelo decreto de medidas injustas, discricionárias, absurdas e perversas, muitas vezes indesmentíveis e irrefutáveis, por estarem registadas, explicitadas e consumadas sob a forma de comunicações internas escritas ou de ordens de serviço…
Por vezes, essas acções, acabam por se tornar do domínio público e inevitavelmente gerar alguma polémica e contestação, por ser muito difícil não considerar tais práticas como inadmissíveis num contexto onde supostamente se deveria ensinar (e praticar) os Valores democráticos…
Obviamente que tais acções também não podem deixar de ser vistas como provas inequívocas de que a Ditadura se instalou definitivamente nessas escolas e de que o Poder é exercido de forma autocrática, prepotente e arbitrária…
E porque “contra factos, não há argumentos”, torna-se difícil para esses “líderes” contornar, negar ou eliminar as evidências que eles próprios criaram…
Nessas circunstâncias, a atitude mais habitual é focalizarem a sua atenção e dirigirem a sua cólera para os eventuais “delatores”, aqueles que divulgaram publicamente tais provas, arremessando-lhes ameaças, mais ou menos veladas…
Quem ouse denunciar a situação costuma ser o alvo preferencial dessas ameaças, mas também todos aqueles que possam ter a veleidade de reprovar ou censurar tais atitudes…
O Direito de Defesa e de Resposta assiste a todos os cidadãos, incluindo esses “líderes”, mas confundir essa liberdade e garantia com a tentativa de intimidação por meio de avisos ou advertências, velados ou explícitos, não parece ser a forma mais adequada, inteligente ou sensata de exercer tal prerrogativa…
Até porque quando o fazem, acabam, quase sempre, por reforçar o juízo anterior, que já tinha sido feito acerca da sua acção…
E como se todas as vicissitudes inerentes ao trabalho dos profissionais de Educação não fossem já suficientemente difíceis de suportar, alguns ainda têm que se confrontar com certas atitudes dos seus superiores hierárquicos, compagináveis com Assédio Moral…
Relativamente a esse assédio, o Código do Trabalho (Lei Nº 73/2017, de 16 de Agosto, Artigo 29º) não deixa margem para dúvidas:
” 1- É proibida a prática de assédio.
2- Entende-se por assédio o comportamento indesejado, nomeadamente o baseado em fator de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador.”
E dispensa-se a alegação de que as acções de alguns “líderes” são apenas o reflexo de um escrupuloso cumprimento da Lei e de que os opositores e críticos ao seu desempenho pretendem fazer a distinção entre as Leis que se cumprem e as que se devem ignorar…
Porque nem tudo o que é legal é justo: o injusto continuará a sê-lo, mesmo que a Lei diga que é legal…
Aproveitar a Lei, procurando abrigo nela, para inventar, de forma muito criativa, medidas injustas, desrazoáveis e desproporcionais parece inclusive desrespeitar o próprio Código do Procedimento Administrativo (Decreto-Lei Nº 4/2015, de 7 de Janeiro), nomeadamente o seu Artigo 7º (Princípio da proporcionalidade) e o seu Artigo 8º (Princípios da justiça e da razoabilidade)…
“Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir” (Afirmação atribuída a George Orwell).
Mesmo que, por vezes, isso desagrade a alguns…
(Matilde)
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/todos-sao-livres-para-expressar-as-suas-opinioes-desde-que-eu-concorde/
Mar 19 2022
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/lista-colorida-rr26-6/