10 de Março de 2022 archive

O que diz diploma do Governo sobre os exames

 

Comissão de Acesso concorda com manutenção das regras de candidatura ao ensino superior

Exames do ensino secundário devem ser feitos apenas às disciplinas específicas para o ingresso, tal como aconteceu nos últimos dois anos e propõe o Governo. Decisão final apenas na próxima semana, pois ainda decorre o prazo legal para a auscultação dos perceiros.

A Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) concorda com a manutenção das regras do ingresso nas universidades e politécnicos que vigoraram nos últimos dois anos, devido à pandemia. Os estudantes do ensino secundário devem apenas realizar os exames nacionais específicos para concorrerem às universidades e politécnicos, entende aquele organismo, concordando com a proposta do Governo que foi dada a conhecer esta semana aos parceiros do sector.

Tendo em conta “a experiência positiva verificada no ano anterior, num idêntico cenário de pandemia”, a CNAES considera “essencial manter as condições determinadas para o passado ano lectivo, de forma a garantir a necessária estabilidade no acesso ao ensino superior”.

O ensino ficou, no ano lectivo de 2021/2022 “ainda marcado pela continuação de perturbações no funcionamento dos estabelecimentos de ensino, que determinam a adopção e manutenção de medidas excepcionais e temporárias no âmbito do ensino secundário e do acesso ao ensino superior”, justifica o organismo consultivo do Governo, num parecer a que o PÚBLICO teve acesso.

O documento é muito semelhante ao que foi emitido pela CNAES nos últimos dois anos, prevendo que, para efeitos de acesso ao ensino superior, os alunos devem realizar apenas os exames nacionais das disciplinas exigidas como provas de ingresso. É também defendida a possibilidade de utilização dessas provas para efeitos de melhoria de nota.

Provas de aptidão realizadas à distância

O parecer prevê ainda que as provas de aptidão profissional, avaliação final, aptidão artística e aptidão tecnológica – que permitem a certificação dos cursos profissionais ou artísticos – possam ser realizados à distância, tal como aconteceu nos dois anos anteriores.

A posição da CNAES vai ao encontro da proposta do Governo que esta semana foi apresentada aos parceiros do sector. O executivo reconhece que, ao longo de 2021/2022 não foi “ainda possível alcançar a tão desejada normalidade do decurso do ano lectivo”, para justificar esta decisão. Os exames do ensino secundário começam também a 17 de Junho, mas prolongam-se até 6 de Julho.

O diploma do Governo ainda não foi aprovado no Conselho de Ministros desta quinta-feira. Decorre ainda o prazo legal de auscultação das entidades oficiais que têm que pronunciar-se no processo, nomeadamente as Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas. A versão final deverá ser discutida na próxima reunião do Executivo.

A mesma proposta de decreto-lei prevê também o regresso das finais de ciclo no 9.º ano, tal como acontecia antes da pandemia. Os resultados não vão, porém, contar para as suas notas. A recuperação das provas finais do 3.º ciclo permite “sublinhar a importância que a avaliação de âmbito nacional configura para os processos de monitorização da qualidade do sistema educativo”, lê-se no diploma. Além disso, a informação gerada pelos exames do 9.º ano será importante para avaliar os impactos da pandemia nas aprendizagens “contribuindo para uma implementação ainda mais sustentada” do Plano de Recuperação de Aprendizagens apresentado no final do ano lectivo passado e que tem dois anos de vigência previstos, lê-se no preâmbulo do diploma.

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Professores, a 4.ª profissão em que os portugueses mais confiam

 

O clima de dúvida e de ansiedade de 2020 não se desvaneceu em 2021. Ao contrário, novas preocupações surgiram no contexto pandémico que se desejava já ultrapassado, mas que se acentuou com novas frentes de batalha, às quais todos os nossos Profissionais de saúde continuaram a dar o seu melhor.

 

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DGAE partilha conhecimento – 2.º Ciclo formativo: Apresentações das sessões formativas

 

A procura da melhoria contínua tem vindo a constituir uma preocupação cada vez mais marcada na Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), sem a qual dificilmente se alcançam níveis de qualidade.

A DGAE, tendo por missão garantir a concretização das políticas de gestão estratégica e de desenvolvimento dos Recursos Humanos da Educação, afetos às escolas públicas no território continental nacional e às escolas nacionais situadas no estrangeiro, aposta fortemente na formação, não só abrangente e transversal, como também através da partilha, com os seus principais interlocutores, do conhecimento que detém sobre matérias de grande importância para a atividade da gestão de Recursos Humanos nas escolas.

Deste modo, foi promovido o “2.º Ciclo – A DGAE partilha conhecimento”, na modalidade Conferência, que decorreu entre 23 e 25 de fevereiro, com temas variados, nomeadamente: Líderes para uma nova Governança das Escolas, Impactes do Bem-estar Docente nas Organizações Escolares e Abordagem para uma nova Escola.

Poderá aceder às apresentações, para consulta de toda a informação, clicando em:

Desafios da descentralização na educação: da teoria à prática

Paradoxos, tensões e desafios nas organizações escolares

Liderança para a inovação e melhoria de escola

Lideranças para a Renovação das Aprendizagens

O bem-estar do professor como essência de uma escola saudável e sustentável

Indicadores de uma boa escola – contributos para a bondade da organização escolar

Escolas de aprendizagem, participação e bem-estar: um caminho através do planeamento

A educação intercultural como instrumento de construção da Paz: reflexões sobre o papel da escola

 

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Municipalização à força

Os municípios têm de assumir até ao final do mês as competências nas áreas da Saúde e da Educação e, apesar da fraca adesão, o Governo diz ao ECO que não está previsto um novo adiamento desse prazo.

Governo não quer adiar descentralização na Educação e na Saúde, apesar da fraca adesão

 

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